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SINAIS VITAIS: PULSO Profª Thamy Braga Rodrigues Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 1 1 Pulso O ritmo de pulsação é uma medida indireta do débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração durante um minuto). Umapulsação lenta, rápida ou irregular pode estar indicando a incapacidade do coração em promover débito cardíaco eficaz. O pulso é a contração e a expansão alternada de uma artéria. 2 As veias servem para levar o oxigênio dos órgãos de volta aos átrios do coração. As artérias são vasos que carregam sangue dos ventrículos para todas as partes do corpo. 3 Características do Pulso Estado da parede arterial: em condições normais percebe-se uma parede lisa, sem tortuosidades e facilmente deprimível. Em condições anormais percebe-se uma parede vascular endurecida, irregular e tortuosa (hipertensão arterial). Frequência: número de pulsações por minuto. Normal 60 a 100 bpm, em repouso. Ritmo: regularidade com o qual acontece o pulso. Pode ser classificado em regular ou rítmico/ irregular ou arrítmico. Volume ou Amplitude: força da pulsação (amplo, mediano e pequeno). Tensão ou Dureza: compressão progressiva da artéria (pulso duro, pulso de tensão mediana e pulso mole). 4 Frequência do Pulso É necessário contar sempre o número de pulsações durante um minuto inteiro. Valores normais: Recém-nascidos (120 a 140 mrpm), crianças (80 a 100), adulto (60 a 100). Termos técnicos utilizados: - Taquisfigmia (acima de 100 pulsações/minuto). Ex: exercício, emoções, gravidez. - Bradisfigmia (menos de 60 pulsações/minuto). Ex: febre, insuficiência cardíaca; 5 Ritmo do Pulso É dado pela sequência das pulsações. Pulso regular/rítmico: As pulsações ocorrem em intervalos iguais. Pulso irregular/arrítmico: Se os intervalos são variáveis – ora mais longos, ora mais curtos. A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco (arritmia) 6 Volume ou Amplitude do Pulso Esta característica é avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole. Pulso amplo: Quando se exerce pressão sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a artéria. Também denominado pulso cheio (Ex: insuficiência aórtica). Pulso mediano: Encontrado em pessoas sadias, quando se exerce pressão mediana sobre a artéria. Pulso pequeno: A artéria é fácil de ser obliterada. Também denominado pulso fino ou filiforme (Ex: hipotensão arterial). 7 Tensão ou Dureza do Pulso Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela compressão progressiva da artéria. Pulso mole: A pressão necessária para interromper as pulsações é pequena (Ex: hipotensão arterial). Pulso duro: A interrupção da onda sanguínea exige forte pressão (Ex: hipertensão arterial) . Pulso de tensão mediana: Situação intermediária. 8 Tipos de Onda Onda de pulso normal Pulso célere ou em martelo d`água Pulso parvus tardus Pulso filiforme Pulso alternante Pulso dicrótico 9 Tipos de Onda Onda de pulso normal: as características serão observadas no exame de pacientes normais; Pulso célere ou em martelo d`água: sua característica fundamental é que aparece e some com rapidez., lembrando a sensação tátil provocada pelo martelo d`água. Pulso parvus tardus: a tensão do pulso apresenta-se diminuída e o pulso parece fraco e pequeno, o contrário do pulso célere. A ascensão da onda de pulso é lenta e o pico prolongado. 10 Tipos de Onda Pulso filiforme: é um tipo de pulso ao mesmo tempo de pequena amplitude e mole; Pulso alternante: percebe-se de modo sucessivo uma onda ampla seguida de uma outra mais fraca. A compressão da artéria deve ser calculada para a percepção da onda mais débil. Pulso dicrótico: quando se percebe uma dupla onda em cada pulsação. 11 12 Fatores que afetam a Frequência do Pulso Idade: RN é maior Medicamentos: aumentam a FC (diuréticos, atropina), diminuem a FC (digoxina, propanolol). Exercícios, emoções, calor, dor: aumentam a FC Horário do dia: De manhã diminui e ao final do dia aumenta. Composição física: Pessoas mais altas, geralmente apresentam frequência mais lenta. 13 Locais de verificação do Pulso Temporal – Palpar a artéria temporal sobre o osso temporal do crânio. Sua pulsação é mais facilmente palpada exatamente na frente da parte superior do ouvido. 14 Locais de verificação do Pulso Carotídeo – Palpar ao longo da borda medial do músculo esternocleidomastóideo na metade inferior do pescoço. 15 Locais de verificação do Pulso Radial – Palpar a artéria radial na face interna do punho. Abaixo do polegar, localizar a proeminência óssea do rádio. 16 Locais de verificação do Pulso Braquial – Palpar a artéria braquial na face interna do braço que deve estar repousado com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. 17 Locais de verificação do Pulso Femoral – Palpar a artéria femoral na face anterior, medial da coxa. Pode ser necessário a palpação profunda. 18 Locais de verificação do Pulso Poplíteo – Palpar o pulso atrás do joelho com o paciente em decúbito dorsal ou ventral. 19 Locais de verificação do Pulso Pedioso – Palpar o pulso dorsal do pé na face dorsal do pé. Pode ser de difícil localização em algumas pessoas. 20 Locais de verificação do Pulso Tibial Posterior – Palpar o pulso atrás do maléolo (protuberância óssea arredondada) da face interna do tornozelo. 21 22
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