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Aula 9 - Pul

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SINAIS VITAIS: PULSO
Profª Thamy Braga Rodrigues
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Pulso
O ritmo de pulsação é uma medida indireta do débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração durante um minuto).
Umapulsação lenta, rápida ou irregular pode estar indicando a incapacidade do coração em promover débito cardíaco eficaz.
 O pulso é a contração e a expansão alternada de uma artéria.
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As veias servem para levar o oxigênio dos órgãos de volta aos átrios do coração. 
As artérias são vasos que carregam sangue dos ventrículos para todas as partes do corpo. 
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Características do Pulso
Estado da parede arterial: em condições normais percebe-se uma parede lisa, sem tortuosidades e facilmente deprimível. Em condições anormais percebe-se uma parede vascular endurecida, irregular e tortuosa (hipertensão arterial).
Frequência: número de pulsações por minuto. Normal 60 a 100 bpm, em repouso.
Ritmo: regularidade com o qual acontece o pulso. Pode ser classificado em regular ou rítmico/ irregular ou arrítmico.
Volume ou Amplitude: força da pulsação (amplo, mediano e pequeno).
Tensão ou Dureza: compressão progressiva da artéria (pulso duro, pulso de tensão mediana e pulso mole).
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Frequência do Pulso
É necessário contar sempre o número de pulsações durante um minuto inteiro.
Valores normais: Recém-nascidos (120 a 140 mrpm), crianças (80 a 100), adulto (60 a 100).
Termos técnicos utilizados:
- Taquisfigmia (acima de 100 pulsações/minuto). Ex: exercício, emoções, gravidez.
- Bradisfigmia (menos de 60 pulsações/minuto). Ex: febre, insuficiência cardíaca;
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Ritmo do Pulso
É dado pela sequência das pulsações.
Pulso regular/rítmico: As pulsações ocorrem em intervalos iguais.
Pulso irregular/arrítmico: Se os intervalos são variáveis – ora mais longos, ora mais curtos.
A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco (arritmia)
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Volume ou Amplitude do Pulso
Esta característica é avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole.
Pulso amplo: Quando se exerce pressão sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a artéria. Também denominado pulso cheio (Ex: insuficiência aórtica).
Pulso mediano: Encontrado em pessoas sadias, quando se exerce pressão mediana sobre a artéria.
Pulso pequeno: A artéria é fácil de ser obliterada. Também denominado pulso fino ou filiforme (Ex: hipotensão arterial).
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Tensão ou Dureza do Pulso
Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela compressão progressiva da artéria.
Pulso mole: A pressão necessária para interromper as pulsações é pequena (Ex: hipotensão arterial).
Pulso duro: A interrupção da onda sanguínea exige forte pressão (Ex: hipertensão arterial) .
Pulso de tensão mediana: Situação intermediária.
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Tipos de Onda
Onda de pulso normal
Pulso célere ou em martelo d`água
Pulso parvus tardus
Pulso filiforme
Pulso alternante
Pulso dicrótico
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Tipos de Onda
Onda de pulso normal: as características serão observadas no exame de pacientes normais; 
Pulso célere ou em martelo d`água: sua característica fundamental é que aparece e some com rapidez., lembrando a sensação tátil provocada pelo martelo d`água.
Pulso parvus tardus: a tensão do pulso apresenta-se diminuída e o pulso parece fraco e pequeno, o contrário do pulso célere. A ascensão da onda de pulso é lenta e o pico prolongado.
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Tipos de Onda
Pulso filiforme: é um tipo de pulso ao mesmo tempo de pequena amplitude e mole; 
Pulso alternante: percebe-se de modo sucessivo uma onda ampla seguida de uma outra mais fraca. A compressão da artéria deve ser calculada para a percepção da onda mais débil.
Pulso dicrótico: quando se percebe uma dupla onda em cada pulsação.
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Fatores que afetam a Frequência do Pulso
Idade: RN é maior 
Medicamentos: aumentam a FC (diuréticos, atropina), diminuem a FC (digoxina, propanolol).
Exercícios, emoções, calor, dor: aumentam a FC
Horário do dia: De manhã diminui e ao final do dia aumenta.
Composição física: Pessoas mais altas, geralmente apresentam frequência mais lenta.
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Locais de verificação do Pulso
Temporal – Palpar a artéria temporal sobre o osso temporal do crânio. Sua pulsação é mais facilmente palpada exatamente na frente da parte superior do ouvido. 
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Locais de verificação do Pulso
Carotídeo – Palpar ao longo da borda medial do músculo esternocleidomastóideo na metade inferior do pescoço.
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Locais de verificação do Pulso
Radial – Palpar a artéria radial na face interna do punho. Abaixo do polegar, localizar a proeminência óssea do rádio.
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Locais de verificação do Pulso
Braquial – Palpar a artéria braquial na face interna do braço que deve estar repousado com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. 
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Locais de verificação do Pulso
Femoral – Palpar a artéria femoral na face anterior, medial da coxa. Pode ser necessário a palpação profunda. 
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Locais de verificação do Pulso
Poplíteo – Palpar o pulso atrás do joelho com o paciente em decúbito dorsal ou ventral.
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Locais de verificação do Pulso
Pedioso – Palpar o pulso dorsal do pé na face dorsal do pé. Pode ser de difícil localização em algumas pessoas.
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Locais de verificação do Pulso
Tibial Posterior – Palpar o pulso atrás do maléolo (protuberância óssea arredondada) da face interna do tornozelo. 
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