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PROCESSO DE ENFERMAGEM: ENTREVISTA DE ENFERMGEM SEMIOLOGIA PROFA. THAMY BRAGA Semiologia Trata basicamente da primeira etapa do Processo de Enfermagem, o levantamento de dados, com foco principal no exame físico e uma correta avaliação dos sistemas do corpo. Ao final o aluno será capaz de apresentar uma avaliação do quadro clínico do paciente. 2 COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA O PROCESSO DE ENFERMAGEM Ter conhecimento adequado de: Fisiologia Fisiopatologia Psicologia VANTAGENS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Documentado (todas as pessoas envolvidas no tratamento tem acesso). Facilita a continuidade da assistência. O paciente participa do planejamento e da assistência. A assistência de enfermagem é individualizada. PROCESSO DE ENFERMAGEM É uma atividade intelectual deliberada, por meio da qual a prática da enfermagem é abordada de uma maneira ordenada e sistematizada. (COREN –SP) É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados, formular um plano de cuidados, implementa-lo e avalia-lo quanto a sua afetividade. (NANDA, 2001). OBJETIVO PRINCIPAL DO PROCESSO DE ENFERMAGEM : Guiar as ações de enfermagem com o propósito de auxiliar o cliente a satisfazer suas necessidades individuais. PROPRIEDADES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Intencionalidade Sistematização Dinâmico Interativo Flexível Fundamentação teórica DIFICULDADES Falta de conhecimento em disciplinas básicas e especificas. Falta de conhecimento para realizar: Exame físico Entrevista dirigida Raciocínio diagnostico Prescrição COMPONENTES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 1 – Coleta de dados – histórico 2 – Diagnostico de enfermagem 3 – Planejamento da assistência – prescrição de enfermagem 4 – Implementação 5 – Avaliação – evolução 1 – COLETA DE DADOS (HISTÓRICO DE ENFERMAGEM) É um processo sistematizado de colher dados significativos do paciente que torna possível a identificação das necessidades, problemas, preocupações ou respostas humanas. COLETA DE DADOS – INTERAÇÃO ENFERMEIRO-CLIENTE Fatores que influenciam a interação enfermeiro-cliente: O propósito da interação enfermeiro-cliente As pessoas envolvidas O conhecimento que o enfermeiro tem sobre a situação do cliente As interações verbais e não-verbais Coleta de dados: Dados demográficos Motivo da busca de cuidado de saúde Expectativas do cliente sobre a doença atual História pregressa de saúde Historia familiar Historia ambiental Historia psicossocial Saúde espiritual Exame físico (informações objetivas) Dados diagnósticos e laboratoriais. FONTES DE INFORMAÇÃO Cliente (fonte direta ou primaria) Família Pessoas significativas Membros da equipe de saúde Exame físico Resultados dos exames laboratoriais e diagnósticos médicos Literatura de enfermagem e médica. COLETA DE DADOS Recursos utilizados: Entrevista; Exame físico; Consulta de prontuário Lembrando que a coleta de dados é um processo continuo, inicia-se na admissão do paciente e continua a cada encontro até o momento da alta. ENTREVISTA Saber ouvir e observar é fundamental para a obtenção de dados significativos e para o bom relacionamento entre enfermeiro e cliente. OBJETIVOS DA ENTREVISTA Estabelecer um relacionamento terapêutico; Estabelecer um sentimento de cuidado; Apresentar ao cliente a instituição de uma maneira que não o assuste. Obter dados sobre os interesses do cliente; Determinar as expectativas do cliente relativas aos profissionais e ao sistema de prestação do cuidado de saúde; Obter pistas sobre os dados que precisam de uma investigação mais detalhada; REGRAS PARA A ENTREVISTA Planejar a entrevista (ter roteiro para registrar dados importantes e de referencia); Determinar um tempo (máximo 30 minutos); Assegurar um ambiente adequado (para que a pessoa tenha resguardado sua privacidade e sinta-se à vontade) Concentrar-se na pessoa que você está conhecendo (identifique e chame a pessoa pelo nome) Não ter pressa (ouça as palavras ditas e não ditas, e as que refletem as emoções). ESTRATÉGIAS PARA UMA COMUNICAÇÃO EFETIVA Silêncio Ouvir atentamente Transmitir aceitação Utilizar linguagem do contexto sócio-cultural do cliente O parafraseamento (validar as informações) A explicação A focalização As observações declaratórias – feedback O oferecimento de informações A sumarização FASES DA ENTREVISTA Fase de orientação - Introdução Fase de trabalho - Desenvolvimento Fase de finalização - Fechamento HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: Guia sistematizado utilizado para conhecer os problemas de enfermagem de um indivíduo e direcionar a assistência. RELAÇÃO EFETIVA ENTRE ENFERMEIRO - PACIENTE Respeito às crenças, valores, conhecimentos e limitações do paciente Considerar os aspectos individuais, familiares e comunitários Estado físico, mental e emocional do paciente, além do ambiente cultural, social e filosófico Interesses, preocupações, preconceitos Significado do evento Experiências passadas relacionadas com a situação presente Conhecimento e familiaridade com a situação HISTÓRICO DE ENERMAGEM: Guia sistematizado utilizado para conhecer os problemas de enfermagem de um indivíduo e direcionar a assistência. DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA E DO EXAME FÍSICO Iniciar a abordagem apresentando-se e situando a sua função dentro da instituição Solicitar a colaboração do paciente, esclarecendo o seu propósito Adequar o vocaulário à compreensão do paciente Utilizar um ambiente privativo para esse fim, ou biomo, em caso de enfermaria Dar explicações sobre os procedimentos realizados respeitando o conhecimento e o desejo do paciente Registrar os dados de maneira clara, objetiva e clara utilizando suas informações como parâmetros de comparação para avaliações subseqüentes 1 2 3 4 5 6 HISTÓRICO DE ENERMAGEM: Guia sistematizado utilizado para conhecer os problemas de enfermagem de um indivíduo e direcionar a assistência. POSTURA DO ENFERMEIRO FRENTE AO PACIENTE Postura que demonstre interesse, receptividade, atenção, compreensão, habilidades, disponibilidade, percepção e atenção para com as expectativas do paciente. Captar a comunicação não-verbal: tiques faciais, de membros ou de ombros, tremores, aumento da sudorese, respiração rápida e superficial, suspiros, tosses, pulso acelerado, rubor ou palidez de face, silêncios constantes, aparecimento de manchas no corpo, choro, movimentos oculares rápidos, não olhar para a enfermeira enquanto fala. Aceitar o paciente como ele é Estimular para que expresse os seus medos e ansiedades Registrar as informações de forma a não alterar o ritmo da entrevista Ouvir com sensibilidade para compreender toda forma de comunicação: queixas, pedidos, perguntas, recusas, comentários, sentimentos, problemas, o que sabe sobre a doença e o que espera da equipe HISTÓRICO DE ENERMAGEM: Guia sistematizado utilizado para conhecer os problemas de enfermagem de um indivíduo e direcionar a assistência. FINALIDADES DO HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Identificar problemas, percepções e expectativas que demandem ações de enfermagem Conhecer hábitos individuais que facilitem a sua adaptação á unidade e ao tratamento Estabelecer uma relação interpessoal Tentar abranger a totalidade do paciente nos seus aspectos biopsciossocioespirituais Individualizar a assistência de enfermagem Fornecer subsídios para a tomada de decisão quanto às condutas de enfermagem Avaliar a evolução do paciente para detectar alterações ou tendências na situação saúde-doença Esclarecer as dúvidas ou falhas no entendimento, reforçando as informações já prestadas Aumentar o grau de satisfação profissional do enfermeiro por meio desse contato direto Reduzir o nível de ansiedade do paciente Resumo da aula Para o próximo encontro: EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO Pode ser realizado concomitante a entrevista, já que se complementam. REGRAS PARA O EXAME FÍSICO Escolha um método de avaliação física, Verifique exames complementares de diagnostico para conhecer o funcionamento orgânico de seu cliente; Registre dados objetivos (observados) usando termos específicos e mensuráveis; Registre os dados subjetivos (relatados) ANÁLISE DE PRONTUÁRIO Resultados de exames Diagnósticos médicos Outras informações BONS ESTUDOS! "GRANDES BATALHAS SÓ SÃO DADAS A GRANDES GUERREIROS" Mahatma Ghandhi
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