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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO para prova segundo período

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO PARA A PROVA DE IED II - NOTURNO
Relacionar os 3 principais significados da palavra “direito”.
O termo direito pode ser utilizados para significar o justo, o conjunto de normas jurídicas ou a prerrogativa que tem a pessoa de fazer valer determinada posição jurídica, isto é:
1º regra de conduta obrigatória (objetivo)
2º sistemas de conhecimentos jurídicos (ciência do direito)
3º faculdade ou poderes que tem ou pode ter uma pessoa, ou seja, o que pode uma pessoa exigir de outra (subjetivo) 
O que se entende por direito consuetudinário? È utilizado no direito brasileiro?
	 Os costumes são a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. A partir da repetição, constituem regras que, embora não escritas como as leis, tornam-se observáveis pela própria constituição de fato da vida social. O direito costumeiro é dividido de dois modos fundamentais: -
Quanto à natureza: que se subdivide em costume popular e costume erudito
 Quanto ao conteúdo: podendo ser:
a) praeter legem: Modalidade que disciplina uma relação jurídica não prevista pelo legislador. Não pode definir infrações penais em face do princípio da reserva legal.
 b) secundum legem: Costume conforme a lei penal; exerce papel de influência na interpretação da mesma.
 c) contra legem: Modalidade que disciplina uma relação jurídica não prevista pelo legislador. Não pode definir infrações penais em face do princípio da reserva legal.
O Direito consuetudinário não passa por um processo de criação de leis como no Brasil onde o legislativo cria leis, emendas constitucionais, medidas provisórias etc. nele as leis não precisam necessariamente estar num papel ou serem sancionadas ou promulgadas, mas é uma fonte de direito infraestatal. Os costumes transformam-se nas leis quando são vistos pela sociedade de maneira útil, algumas não necessita esta codificada para que possa ser obedecida, por exemplo, respeitar os mais velhos, higiene pessoal, falar corretamente são hábitos que nossos pais nos ensinaram quando éramos pequeninos, e até hoje não tem em nenhum lugar codificado, a não serem os assentos dos idosos em metros e ônibus, que foi codificada para que todos pudessem obedecer, pois no mundo de hoje, tem muitos jovens que não sabe o verdadeiro significado da palavra educação.
Qual a forma de fazer-se a distinção entre Direito Público e Direito Privado?
Na teoria jurídica, uma das dicotomias mais antigas e polêmicas é a direito público/direito privado. Ao longo da história das ideias jurídicas, inúmeros autores buscaram diferenciar as duas figuras e há, até mesmo, quem negue a utilidade nessa classificação. Em verdade, essa distinção não perdeu a sua importância, tampouco sua utilidade. A concepção entre direito público e direito privado é relevante por implicar a aplicação de regimes jurídicos diferentes (o de direito público e o de direito privado). Como consequência, o próprio raciocínio do jurista poderá ser diferente, a depender da realidade jurídica (se de direito público ou de direito privado) com a qual se depare. Isso porque as premissas para a resolução dos casos que se apresentam são diferentes.
A teoria mais aceita para a distinção do direito é a teoria dualista, especificamente a Teoria da natureza da relação jurídica que faz parte da teoria formalista. Aceita por Fleiner, Legaz y Lacambra, García Máynez, entre outros juristas, a teoria da natureza da relação jurídica é, atualmente, a mais em voga. Segundo esta concepção, quando a relação jurídica for de coordenação, isto é, quando o vínculo se der entre particulares num mesmo plano de igualdade, a norma reguladora será de Direito Privado. Quando o poder público participa da relação jurídica, investido de seu imperium, impondo a sua vontade, a relação jurídica será de subordinação e, em consequência, a norma disciplinadora será de Direito Público. Quando houver predominância de relações de coordenação, o ramo deverá ser considerado de Direito Privado e, de igual modo, quando houver o predomínio das relações de subordinação o ramo será de Direito Público. Saliente-se, finalmente, que o Estado pode participar de uma relação jurídica de coordenação, hipótese em que não se investe de seu poder soberano, submetendo-se às normas de Direito Privado em igualdade de condições com os particulares. Ao fundamentar uma de suas decisões, o Superior Tribunal de Justiça declarou: “Nos contratos de compromisso de compra e venda celebrados entre a Administração e o particular, aquela não participa com supremacia de poder, devendo a dita relação jurídica reger-se pelas regras do Direito Privado”.A presente teoria, além de não se aplicar às normas de Direito Internacional Público, oferece, muitas vezes, a dificuldade de se concluir se o Estado participa da relação investido ou não do seu poder soberano.
Critérios da divisão:
. quanto ao conteúdo: 
Direito Público: interesse geral
Direito Privado: interesse particular
.quanto a forma da relação:
Direito Público: subordinação (superioridade do poder publico sobre os particulares)
Direito Privado: coordenação (posição de igualdade formal entre as partes)
Como se classificam as fontes do direito?
Fonte do direito é a origem dele, divide em histórica, formal e material.
Estatal= lei (fonte primária)
Supraestatal= tratados internacionais 
Infraestatal= jurisprudência, costumes, direito alienigena, contrato coletivo de trabalho, doutrina
Fonte formal
 Fonte material: fatos
Quais são as razões que justificam o princípio que diz que “ninguém pode alegar em sua defesa ignorância ou desconhecimento da lei”?
 A presunção do conhecimento obrigatório da lei foi uma construção legislativa com base na: 
a) Teoria da Presunção legal – presume que a lei, uma vez publicada, torna-se conhecida de todos.
b) Teoria da Ficção – fictício, irreal, pressupõe que a lei torna-se conhecida de todos, o que é uma inverdade.
 c)Teoria da Necessidade Social – a mais aceita. Sustenta que a lei é obrigatória e deve ser cumprida por todos, não por motivo de um conhecimento presumido ou ficto, mas por elevadas razões de interesse público, para que seja possível a convivência social.
Estabeleça o conceito dos seguintes termos:
Interpretação sistemática
Procura extrair o conteúdo da norma jurídica por meio da análise sistemática do ordenamento jurídico. Uma vez que este não é lógico. Quem irá colocar lógica no sistema é o interprete ou o cientista do Direito. Parte-se sempre da interpretação gramatical, analisando-se os vários dispositivos legais até se chegar a uma conclusão interpretativa.
Interpretação jurisdicional
É aquela realizada pelos juízes ou Tribunais (órgãos do Poder Judiciário) em que aplicam a lei no caso concreto. Oportuno anotar que as decisões reiteradas formam a jurisprudência e, por conseguinte, atraves do efeito vinculativo, formam as Súmulas.
Interpretação lógica
Esta interpretação leva em consideração a finalidade da norma jurídica. Ela é subdividida em critério subjetivo e objetivo. No primeiro caso, leva em consideração qual foi a intenção de o legislador ao elaborar a norma jurídica, analisando principalmente o processo legislativo da sua criação. Já o segundo leva em consideração a finalidade da lei.
A interpretação lógica também é conhecida por interpretação Teleológica.
Interpretação gramatical
a interpretação gramatical é aquela que tem como ponto de partida o exame do significado e alcance de cada uma das palavras do preceito legal, ou seja, o próprio significado das palavras. Contudo, importante dizer que em casos de dúvida entre os vários significados de uma frase ou palavra, o intérprete gramatical deve aceitar o significado comum, salvo se puder demonstrar um uso linguístico especial. Se os significados variam, é decisivo aquele dominante ao tempo da elaboração da lei, alerta Fenech.
Os autores, ainda acrescentam que a interpretação gramatical, atualmente, é insuficiente para conduzir o intérprete a um resultado conclusivo, pois, pode haver textos ambíguos, anfibiológicosou até mesmo a imprecisão do legislador ao elaborar o texto da lei, por isso, é necessário que os elementos por ela fornecidos sejam articulados com os demais, propiciados pelas outras espécies de interpretação.
Por fim, insta dizer que a interpretação gramatical também é conhecida por interpretação literal ou interpretação filológica.
O que se entende por lacuna na lei ou no direito? 
A lacuna da lei é um vazio existente no ordenamento legislativo, caracterizando-se assim, a inexistência de uma norma jurídica aplicada in concreto.
Afirma KARL ENGISH que a lacuna é uma incompletude insatisfatória no seio do todo jurídico(23).
Para LUIZ REGIS PRADO, a lacuna caracteriza-se quando a lei é omissa ou falha em relação a determinado caso. Em uma palavra, há uma incompleição do sistema normativo.
O que é analogia? Quando é aplicada e onde não é aplicada?
“A analogia é um recurso técnico que consiste em se aplicar, a uma hipótese não prevista pelo legislador, a solução por ele apresentada para uma outra hipótese fundamentalmente semelhante à não prevista”. Para que possa ser utilizada a analogia, entre o caso concreto e a lei a ser utilizada, deve existir semelhanças essenciais e fundamentais e apresentarem os mesmos motivos. A aplicação da analogia legal decorre necessariamente da existência de lacunas da lei.
Em alguns casos, a analogia não é aplicável, como no direito penal (a não ser no caso in bonam partem); na fiança; em leis fiscais; em negócios jurídicos (e na renúncia).
Estabeleça diferenças entre os métodos de auto integrarão e hetero-integração.
Não havendo uma lei que trate do caso (e constatada a lacuna), deve recorrer a mecanismos de preenchimento da lacuna como mecanismo de integração e julgar conforme a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.Podemos diferenciar os mecanismos de integração do direito em mecanismos de autointegração e de heterointegração.
 Haverá uma autointegração (auto=o mesmo) se o juiz recorrer a um procedimento que preserva a fonte dominante, ou seja, que adota a mesma fonte usual (a legislação). Dentre os mecanismos elencados acima, a analogia é um meio de autointegração, pois fornece um critério para a solução do conflito recorrendo-se à análise das leis.
Os demais mecanismos (costumes e princípios gerais do direito) podem ser apontados como de heterointegração (hetero=o outro), pois constituem outras fontes de normas jurídicas em relação à dominante. Também podemos acrescentar outro mecanismo, não mencionado nos artigos acima, a equidade.

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