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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA Pró-Reitoria de Graduação - Coordenação de Ensino de Graduação DEAAD – Diretoria de Educação Aberta e a Distância Disciplina: Leitura e Produção de Texto Docente: Cláudia Ramos Carioca Discente: Cleistiane Cardozo de Oliveira Data: 23/02/2018 Atividade 01. Definir linguagem, língua e preconceito linguístico através de pesquisa na internet e responder todas as atividades relacionadas à lição 34 do livro da disciplina (FIORIN; SAVIOLI, 2007). Linguagem: A linguagem pode ser definida como sendo um sistema de comunicação no qual o homem comunica-se. Seja através da fala, escrita ou outros meios convencionais. Na linguagem do cotidiano, o homem faz uso da linguagem verbal e não-verbal para se comunicar. A linguagem verbal integra a fala e a escrita (diálogo, informações no rádio, televisão ou imprensa, etc.). Todos os outros recursos de comunicação como imagens, desenhos, símbolos, músicas, gestos, tom de voz, etc., fazem parte da linguagem não-verbal. Dentro dessa categoria existe a linguagem gestual, um sistema de gestos e movimentos cujo significado se fixa por convenção, e é usada na comunicação de pessoas com deficiências na fala e/ou audição. Linguagem mista é o uso da linguagem verbal e não-verbal ao mesmo tempo. Por exemplo, uma história em quadrinhos integra, simultaneamente, imagens, símbolos e diálogos. Dependendo do contexto social em que a linguagem é produzida, o falante pode usar a linguagem formal (produzida em situações que exigem o uso da linguagem padrão, por exemplo, salas de aula ou reuniões de trabalho) ou informal (usada quando existe intimidade entre os falantes, recorrendo a expressões coloquiais). As linguagens artificiais (que são criadas para servirem a um fim específico, por exemplo, a lógica matemática ou a informática) também são designadas por linguagens formais. A linguagem de programação de computadores é uma linguagem formal que consiste na criação de códigos e regras específicas que processam instruções para computadores. Língua: As línguas podem se manifestar de forma oral ou gestual, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Denomina-se língua ao sistema linguístico empregado por uma determinada comunidade para a comunicação entre seus membros. Os membros desta comunidade conhecem as regras e os elementos que formam o sistema anteriormente mencionado, e mediante estes recursos finitos que possuem, é possível criar uma vastíssima (por não dizer infinita) quantidade de mensagens. Uma determinada língua é um fenômeno em constante evolução que pode ser descrito desde vários pontos de vista. Um é aquele que se desembocam as gramáticas, que partem das regras que conformam desta língua tomadas em um instante determinado; assim, por exemplo, é possível fazer uma descrição do português tal qual se conhece na atualidade. A outra perspectiva de estudo é a que toma em conta a evolução histórica, isto é, como os elementos e regras de um determinado idioma variam com o tempo; neste tema cabe destacar que uma determinada língua é um fenômeno. Preconceito Linguístico: O Preconceito Linguístico é gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma. De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo. É um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da exclusão social pois qualquer forma de julgamento depreciativo contra o modo como alguém fala, principalmente pelo fato desta ter características regionais, históricas, culturais ou sociais que influenciam na sua estruturação. Fonte: https://www.significados.com.br/preconceito-linguistico/ Questão 1- Como se nota, esse texto discute um tema abstrato e genérico e não um fato concreto e individual. Trata-se, portanto, de um texto dissertativo. Qual é basicamente o seu tema? O texto aborda basicamente a relação entre a loucura e a razão evidenciando que a relação entre normalidade e a loucura está mais associado a cultura do que com a ciência. Questão 2 -Levando em conta o esquema argumentativo do texto, tente responder qual a razão básica por que a sociedade exclui o louco. A sociedade exclui o louco porque desvia-se da regra geral, dos padrões pré- estabelecidos, ou seja; qualquer coisa que foge do protótipo ou que sugere uma mudança profunda tende a ser visto defensivamente. O que a sociedade não conhece, tende ao medo e a exclusão. Para finalizar a sanidade mental é um padrão social imposto pela sociedade e todo comportamento que se desvia deste padrão é visto com maus olhos. Questão 3 - Se a loucura é considerada uma patologia e uma anormalidade, em que consiste a saúde e a normalidade para os padrões da sociedade? Definir normalidade e anormalidade é uma tarefa difícil, porém do ponto de vista social o que vem separar são os padrões pré-estabelecidos ao longo da história que fazem parte da construção da psique humana. Loucos são aqueles que fogem dos padrões que carregam consigo aspectos diferentes dos demais. Segundo Michel Foucault, em sua obra História da Loucura (2006), o louco era qualquer indivíduo da sociedade, alguns com uma loucura em um grau a mais que o outro, alguns sendo nomeados loucos pelo meio social em que viviam. A loucura para Foucault se torna algo natural, algo que nasce com o ser humano, e as instituições (estado, igreja, família e escola) são quem nomeia um mais louco que o outro, ou até que ponto sua loucura é considera normal. Questão 4 - O texto faz alusão à "ordem racional-científica", afirmando que ela se baseia no princípio da "equivalência abstrata". Em que consiste esse princípio? Para responder releia as linhas de 1 a 4. Questão 5 - O texto dissertativo de caráter científico apresenta vários procedimentos específicos de criação de efeitos de sentido, estudados na introdução desta lição. Muitos deles estão presentes no texto que estamos analisando. Assinale a alternativa que contenha um desses procedimentos não presente no fragmento que acabamos de ler. (a) Afirmação de verdades genéricas e abstratas. (b) Omissão de verbos de dizer, que indicam opinião do produtor do texto. (c) Esquema argumentativo baseado em relações lógicas entre os enunciados. (d) Utilização de citação para reforçar os pontos de vista aí defendidos. (e) Comprovação das afirmações gerais por meio de dados concretos da experiência quotidiana. Questão 6 Lendo o texto, podemos concluir que: (a)loucura não é uma patologia nem uma anormalidade, segundo a visão da sociedade ocidental. b) não há sociedades que não considerem a loucura como fato anormal. c) a loucura, na sociedade em que vivemos, é inadmissível porque esse tipo de sociedade não consegue conviver com seres diferenciados. (d) a loucura não tem inconveniente algum. (e) a história da loucura mostra que os loucos não colocam em risco os indivíduos que com eles convivem. PROPOSTA DE REDAÇÃO Procure rever as características de um texto dissertativo de cunho científico e elaborar uma dissertação desse tipo, procurando expor seus argumentos sobre o seguinte tema: Todo tipo de sociedade, para sobreviver, precisa regular as reações dos indivíduos e exigir que eles cumpram suas leis. Por outro lado, indivíduos muito submissossão pouco criativos e contribuem pouco para o progresso da sociedade. Para que possamos falar em sociedade é necessário lembrar que sociedade é um conjunto de indivíduos que convivem de forma organizada. Partindo desse princípio logo se vê a necessidade de que haja leis a serem cumpridas; as leis são fundamentais para que haja organização entre os indivíduos. As leis conscientizam, educam os cidadãos para que possam conviver em harmonia, porém muitas vezes as leis são descumpridas e a transgressão das mesmas acarreta transtornos a sociedade. Uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas denominada índice de percepção do cumprimento das Leis, avaliou o compromisso dos brasileiros com as leis. Segundo os entrevistados, as infrações as regras são cometidas e motivadas pelas falhas nas leis e pelo mau exemplo de autoridades. Pesquisadores entrevistaram 3.300 pessoas de oito Estados brasileiros no primeiro semestre de 2015. Segundo o levantamento, em uma escala de 0 a 10, os participantes com mais de 60 anos possuem mais comprometimento com o cumprimento das normas (7,4%), enquanto os mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos, apresentam o menor índice (6,6%). Ainda de acordo com a pesquisa, 80% reconhecem que é fácil desobedecer às leis no País e 81% concordam que o cidadão sempre apela para o “jeitinho brasileiro”. Por outro lado, o excesso de leis traz certas dificuldades em várias áreas revertendo- se em baixa efetividade social, os cidadãos precisam ser moldados desde o nascimento para que aprendam a conviver em sociedade e ás vezes o excesso de rigor dos pais, familiares e escolas não permite que a criança desenvolva a criatividade e este comportamento levado até a fase adulta onde encontra excessos de leis e punições acarreta em indivíduos submissos e de baixa criatividade no que acaba estancando o progresso social como um todo. Sem que haja indivíduos idealistas não há progresso, pessoas que enxergam além e se atrevem ir adiante, o progresso necessita de uma nação com mais liberdade sem tantas punições. Diretoria de Educação Aberta e a Distância - DEAAD - UNILAB - Campus da Liberdade, Av. Abolição nº 3 – Redenção, Ceará, CEP: 62.790-000, CNPJ: 12.397. 930/0001-00.
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