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Aula III Impostos Federais IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ESTRANGEIROS
Prof. Mauro Miranda Brito
Aula III
Fevereiro/agosto – 2018.1
Rio de Janeiro - Brasil
Professor: Mauro Miranda Brito
Unidade: Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro e Jacarepaguá.
Código: GES A29
Turma:
Créditos: 03
Carga Horária: 60 h
Disciplina: Legislação Tributária
Unidade III – Competência I
3.1. União – Impostos Federais
 	A competência tributária da União vem relacionada nos art. 153 e 154 da Constituição Federal de 1988 e consiste em instituir impostos sobre:
 
“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I – Importação de produtos estrangeiros;
II – Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III – Renda e proventos de qualquer natureza;
IV – Produtos industrializados;
V – Operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI – Propriedade territorial rural;
VII – Grandes fortunas”.
3.2. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II
PREVISÃO LEGAL
 	Constituição Federal de 88, artigo 153 – CTN, artigo 19 – 3244/57 – Decreto-Lei 37/1966 – Decreto 6759/2009 (Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior).
3.2.1. FIXAÇÃO CONSTITUCIONAL
 	Está na Constituição Federal de 88, artigo 153, a previsão do II, e no artigo 19 do CTN a sua previsão com destaque a sua competência e fato gerador, da seguinte forma:
“O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional”.
3.2.2. TERRITÓRIO ADUANEIRO – DECRETO 6759/2009
 	O território aduaneiro compreende todo o território nacional. 
 	E é a partir do artigo 69 do Decreto 6759/2009 que encontramos a definição e os pontos cruciais desse imposto. 
 
	Trata-se de imposto que objetiva bem mais a regulação do comércio exterior do que propriamente uma arrecadação para a União. 
 	
 	É o chamado “imposto regulatório”, que todos os países possuem. 
Nota: O Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros, utilizado desde as mais remotas eras, tem, inegavelmente, um caráter internacional, na medida em que os acordos firmados entre as nações procuram uniformizá-lo. 
Exemplo: os acordos tarifários internacionais da OMC – Organização Mundial do Comércio. 
O IMPOSTO INCIDE:
O fato gerador do imposto de importação é à entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. 
No caso de mercadorias estrangeiras, a base de cálculo é o valor aduaneiro e a alíquota está indicada na Tarifa Externa Comum (TEC). 
No caso da bagagem, a base de cálculo é o valor dos bens que ultrapassem a cota de isenção e a alíquota é de cinquenta por cento.
O Imposto leva em consideração o TEC – Tabela da Tarifa Externa Comum
O Decreto 4088/2002 Revogou os Decretos de alteração da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC).
 A TEC -Tarifa Externa Comum foi aprovada pelo Grupo Mercado Comum – Resolução 05/11.
No Brasil a Resolução 05/11 é o CAMEX 94, de 08/12/2011, que incorporou as modificações da NCM e da TEC decididas no âmbito do Mercosul pelas Resoluções GMC 33/10, 13/11, 17/11 e 32/11.
ISENÇÕES E COTA DE ISENÇÃO DE BAGAGEM ACOMPANHADA – LIMITES QUANTITATIVOS – ISENÇÕES VINCULADAS À QUALIDADE DO VIAJANTE E DUTY FREE OU DUTY FREE SHOP
LEGISLAÇÃO ASSOCIADA
Decreto nº 6.759, de 2009�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=27812" \t "_blank" ��
Portaria do MF nº 440, de 2010�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=23267" \t "_blank" ��
Portaria do MF nº 112, de 2008�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15819" \t "_blank" ��
IN RFB nº 863, de 2008�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=16026" \t "_blank" ��
IN RFB n° 1.059, de 2010�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=44862" \t "_blank" ��
IN RFB n° 1.385, de 2013�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59644" \t "_blank" ��
IN RFB  n° 1.533, de 2014�� HYPERLINK "http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=70298" \t "_blank" ��
IN RFB nº 1.601, de 2015
FATO GERADOR DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
 
 	O seu fato gerador está na entrada de mercadoria estrangeira no País (território aduaneiro) e não a passagem de mercadorias no País.
A formalização se dá no desembaraço aduaneiro (DL 37/66, artigos 23 e 44).
CÁLCULO DO IMPOSTO
 	Considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da Declaração de Importação de Mercadoria despachada para consumo ou, nos casos previstos em lei, no dia do lançamento do correspondente crédito tributário. 
Do pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu território, desde que satisfeitas às exigências que regulam a atividade pesqueira.
E ainda, fato gerador incide em mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que descumprido o regime.
TAXA DE CÂMBIO DO II
 	A taxa de câmbio utilizada para a conversão do valor da mercadoria expresso em moeda estrangeira para a moeda nacional (para efeito de cálculo dos tributos incidentes na importação) é aquela vigente na data em que se considerar ocorrido o fato gerador.
Esta taxa é diariamente disponibilizada no Siscomex, e é fixada com base no fechamento do dia anterior da cotação de venda da respectiva moeda.
ALÍQUOTA
 	A legislação brasileira prevê a utilização de alíquota: Específica (imposto x por quilo, por metro, por dúzia, etc.) ou ad valorem (valor do bem) ou a conjugação de ambas. 
A alíquota específica é um valor fixo aplicado por unidade de medida da mercadoria. Ad valorem é aplicada ao valor total que a mercadoria alcança.
CORREIOS
 	Pelo serviço Importa Fácil dos Correios, a alíquota do II é de 60% do valor aduaneiro da remessa (Regime de Tributação Simplificada). As alíquotas do Imposto de Importação constam da TEC/NCM. Atualmente, prevalece a utilização da alíquota ad valorem, não existindo determinação de aplicação de alíquotas específicas na TEC.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, ou seja, o valor sobre o qual é aplicada a alíquota visando determinar o valor do imposto é:
Quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida indicada na tarifa;
Quando a alíquota for “ad valorem”, o valor aduaneiro apurado segundo normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT).
Contribuintes e Responsáveis – Decreto-Lei 37/11/1966
Contribuinte
Art.31 - É contribuinte do imposto: 
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional; 
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; 
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
Responsável
Art . 32. É responsável pelo imposto: 
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob o controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; 
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob o controle aduaneiro.
É responsável solidário: 
I - o adquirente ou cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto; 
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro; 
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.c) o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; 
d) o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora.
LEI 3.244, DE 14 DE AGOSTO DE 1957.
 	A referida lei dispõe sobre a reforma da tarifa das alfândegas, e dá outras providências.
Da Incidência
 
 	Art.1º - Está sujeita ao imposto de importação a mercadoria estrangeira que entrar em território nacional.
 
§ 1º - Não se aplicará o disposto neste artigo à mercadoria estrangeira destinada a outro país, em trânsito regular pelo território nacional, trafegando por via usual ao comércio internacional.
 
§ 2º - Considerar-se-á igualmente entrada no território nacional, para os efeitos deste artigo, a mercadoria manifestada, cuja falta for apurada no ato de descarga ou de conferência do manifesto, sem prejuízo das sanções cabíveis.
Da Alíquota
 	Art.2º - O Imposto sobre a Importação será cobrado na forma estabelecida por esta Lei e pela Tarifa Aduaneira do Brasil, por meio de alíquota "ad valorem" ou específica, ou pela conjugação de ambas. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.434, de 19/05/1988).
 
 	Parágrafo único. A alíquota específica poderá ser determinada em moeda nacional ou estrangeira, podendo ser alterada de acordo com o disposto no Art.3º, modificado pelo Art.5º do Decreto-Lei nº 63, de 21 de novembro de 1966, e pelo Art.1º do Decreto-Lei nº 2.162, de 19 de setembro de 1984. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.434, de 19/05/1988).
 	Art.3º - Poderá ser alterada dentro dos limites máximo e mínimo do respectivo capítulo, a alíquota relativa a produto:
a) cujo nível tarifário venha a se revelar insuficiente ou excessivo ao adequado cumprimento dos objetivos da Tarifa;
b) cuja produção interna for de interesse fundamental estimular;
c) que haja obtido registro de similar;
d) de país que dificultar a exportação brasileira para seu mercado, ouvido previamente o Ministério das Relações Exteriores;
e) de país que desvalorizar sua moeda ou conceder subsídio à exportação, de forma a frustrar os objetivos da Tarifa.
 	Art.4º - Quando não houver produção nacional de matéria-prima e de qualquer produto de base, ou a produção nacional desses bens for insuficiente para atender ao consumo interno, poderá ser concedida isenção ou redução do imposto para a importação total ou complementar, conforme o caso. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 63, de 21/11/1966).
 	§ 1º - A isenção ou redução do imposto, conforme as características de produção e de comercialização, e a critério do Conselho de Política Aduaneira, será concedida: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 63, de 21/11/1966).
 
a) mediante comprovação da inexistência de produção nacional, e, havendo produção, mediante prova, anterior ao desembaraço aduaneiro, de aquisição de quota determinada do produto nacional na respectiva fonte, ou comprovação de recusa, incapacidade ou impossibilidade de fornecimento em prazo e a preço normal; (Incluído pelo Decreto-Lei nº 63, de 21/11/1966).
b) por meio de estabelecimento de quotas tarifárias globais e/ou por período determinado, que não ultrapasse um ano, ou quotas percentuais em relação ao consumo nacional. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 63, de 21/11/1966).
CUMULAÇÃO DO IMPOSTO
 	Na importação incidem 04 impostos. O II, o IPI, o ICMS, o PIS e o Cofins (Lei 10.865/2004).
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIADOS - IPI
 	O IPI é calculado pela lógica ad valorem — expressão latina que significa “conforme o valor”.
 	É ônus tributário que se aplica ao valor do objeto e não ao seu peso, seu volume ou sua quantidade, com a exceção de alguns produtos específicos (como os da indústria cervejeira) cujo cálculo é estipulado pelo valor fixo por unidade.
IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS
 	As alíquotas impostas pelo ICMS oscilam entre 7% e 25%, a depender da unidade federativa de destino da mercadoria. No Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota é de 20%, com exceção dos casos de produtos contemplados por leis próprias.
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS de importação)
 	A alíquota destinada ao PIS de importação é de 1,65% para praticamente todo os produtos importados.
Contribuição para o Financiamento da Segurança Social (Cofins de importação)
 	Outra alíquota imposta nas importações é a de Cofins de importação, que tem o valor de 7,6% — valor que é aplicado à maioria dos produtos.
ISENÇÕES
 	Determinadas mercadorias possuem exceção para o pagamento do imposto de importação.
 	Esse é o caso de medicamentos, softwares, livros e jornais — desde que haja receita, no caso dos medicamentos, e que a isenção seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
LEGISLAÇÃO APLICADA AO II
 	Legislação: art. 153, I, da CF; arts. 19 a 22 do CTN; L 3.244/57; DL 37/66; DL 2.472/88, atos administrativos normativos.
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