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2ª ou 3ª aulas Histórico da Prfissão Supervisão O. Pedagógico

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O processo histórico de construção da profissão do Supervisor/Orientador Pedagógico
Professora : Danielle Rangel
VÍDEO: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SUPERVISÃO EDUCACIONAL
ProFª Eloiza da Silva Gomes de Oliveira 
Doutora em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1997. Atualmente é professora adjunta da faculdade de educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordena o Laboratório de 
Estudos da Aprendizagem Humana (LEAH) e o curso de pedagogia a distância da UERJ.
ARTIGO:
 A FUNÇÃO SUPERVISORA NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Raquel Mara*
Muitas indagações são feitas a respeito do surgimento e das transformações ocorridas na função supervisora a partir do momento que esta começou a existir. Qual a sua origem e sua trajetória na história da educação? Não se sabe ao certo, quando foi utilizado pela primeira vez esse termo e se antes de se chamar supervisor, esse profissional já exercia sua função e quais seriam suas atribuições. 
 Com a intenção de levantar dados na história acerca dessas indagações, o presente artigo se fundamentou em pesquisa bibliográfica com o objetivo de resgatar e investigar no contexto da história da educação fatos relacionados à origem, à trajetória e as transformações ocorridas ao longo dos tempos na função supervisora e a valorização de supervisores escolares nos dias atuais.
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DA FUNÇÃO SUPERVISORA
Leitura coletiva do artigo. 
Perspectiva histórica da Supervisão/Orientação Pedagógica ver capítulo 1 do livro Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação a ação
Naura Syria Carapeto Ferreira (Org)
A SUPERVISÃO/COORDENAÇÃO:
Nas sociedades primitivas;
Na Antiguidade;
Na Idade Média;
A SUPERVISÃO/COORDENAÇÃO NO BRASIL:
Com os Jesuítas;
No Império;
Na República Velha;
Nas décadas de 1920 à 1950
Nas décadas de 1960 à 1980
Na atualidade.
Perspectiva histórica da Supervisão/Orientação Pedagógica ver capítuloa 1 do livro Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação a ação
Atividade
 Construção da linha do tempo
Trabalho em dupla/grupos – resumo das etapas;
Apresentação dos grupos
Construção da linha do tempo
Próxima aula: 
Perspectiva histórica da Supervisão/Orientação Pedagógica
Vamos buscar com Saviani (2008), vestígios da Supervisão pedagógica desde as comunidades primitivas. Lá a educação coincidia com a vida, os adultos educavam de forma indireta, por meio de uma vigilância discreta, protegendo e orientando as crianças pelos exemplo e, algumas vezes, com palavras, em resumo, supervisionando-as.
A época Moderna, com suas transformações, inclusive com a incorporação da ciência ao processo produtivo, passa a ter necessidade de generalização da escola. A cultura não é mais produzida de modo espontâneo e sim de forma liberada e sistemática.
Com o processo de institucionalização da educação, já começa a se esboçar a ideia de supervisão pedagógica que se evidencia na organização da instrução pública (séculos XVI e XVII).
Construção histórica da profissão do Supervisor pedagógico no Brasil
Os jesuítas chegaram aqui em 1549 e somente após a morte do Padre Manoel de Nóbrega (1570) passam a adotar um plano de estudos chamado Ratio Studiorum.
Regra nº 1 – Estabelece que é dever do Prefeito, organizar os estudos, orientar e dirigir as aulas;
 Regra nº 5 – Que o Prefeito se incumba de lembrar aos professores que devem explicar toda a matéria de modo a esgotar toda a programação;
Regra nº 17 – Se refere à função do Prefeito de Estudos em ouvir e observar os professores e, de vez em quando, assistir suas aulas e também ler os apontamentos dos alunos.
A Reforma Pombalina expulsou os jesuítas do Brasil e extinguiu seu sistema de ensino. Dessa forma, diluiu-se o caráter orgânico da função supervisora.
O Alvará de 28 de junho de 1759, que expulsou os jesuítas, previa a criação do cargo de Diretor Geral dos Estudos, assim como a designação de comissários, em cada local, para fazer o levantamento do estado das escolas. Nesse sentido, a ideia de supervisão englobava os aspectos políticos--administrativos na figura do Diretor Geral e a direção, fiscalização, coordenação e orientação do ensino aos comissários ou Comissão de Diretores de Estudos sob a orientação do Diretor Geral.
Com a Independência do Brasil, a Lei Geral de 1827 instituiu as escolas de primeiras letras. O artigo 5º da lei determinava o estudo a partir do “Método de Ensino Mútuo”. Nesse método o professor absorve a função de docência e também de supervisão, pois instruía e supervisionava os instrutores nas atividades do ensino.
Em 1834, o Ato Adicional faz a descentralização da educação, pois cada província passa a ser responsável por sua própria educação. Naquele momento o ministro do Império reclamava a necessidade da criação do cargo de Inspetor de Estudos. 
Em seu relatório fica declarada a situação deplorável das escolas e ele mesmo adverte: “(...) um desses remédios teria sido o estabelecimento de uma supervisão permanente.” (SAVIANI, 2008, p. 23).

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