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DIREITO TRIBUTÁRIO Unidade 2 prof bruno neves 2018 1

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16/03/2018
Prof. Bruno Neves - Dir. Tributário -
Contábeis Bl. 5 - FMN Parnaíba -2018.1 1
DIREITO TRIBUTÁRIO 
Unidade II
Tributos
Conceitos e Espécies
Prof. Esp. Bruno Carvalho Neves
Bacharelado em Ciências Contábeis
5º Período – 2018.1
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
Grupo Ser Educacional 
Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
UNIDADE 2 – TRIBUTOS
• CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DE TRIBUTOS
• IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
• CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS E EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
Grupo Ser Educacional 
Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional
• A definição de tributo é dada pelo próprio CTN:
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
• Detalhando: O tributo ..... 
• é Prestação pecuniária;
• é Compulsório;
• é Instituído por meio de lei;
• não é Multa;
• é Cobrada mediante lançamento;
Definição de Tributo
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
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• Prestação pecuniária:
– Obrigação de prestar dinheiro ao Estado;
– O dispositivo objetivou evitar o tributo in natura (em bens) ou o
tributo in labore (em trabalho, em serviços);
– Formas de Pagamento: previstas no art. 162 do CTN;
– O caráter pecuniário é requisito inafastável para configuração do
fenômeno tributário (regra);
– A Dação em pagamento, art. 156, XI do CTN, inserida pela LC nº
104/01, abrandou a natureza do tributo como prestação
exclusivamente pecuniária (exceção);
Definição de Tributo
gente criando o futuro
Uma instituição do grupo
Grupo Ser Educacional 
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• Prestação Compulsória
– O contribuinte é obrigado a pagar o tributo, em virtude da relação
de império que o Estado estabelece sobre a sociedade no
exercício de sua soberania;
– Logo, o tributo é prestação não contratual, não voluntária ou não
facultativa;
– Não prevalece a autonomia de vontade;
– Podemos dizer que a compulsoriedade deriva da legalidade
prevista no art. 5º, caput, da CF e 150, I, da CF;
Definição de Tributo
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• Prestação diversa de sanção
– O tributo não é multa, e a multa não é tributo;
– A multa é a resposta do Direito ao comportamento devido que não
tenha sido realizado;
– É uma penalidade cobrada pelo descumprimento de uma
obrigação tributária, possuindo nítido caráter punitivo ou de
sanção; (art. 113, §1º a 3º do CTN);
– O art. 157 do CTN dispõe sobre a distinção conceitual e estrutural
entre tributo e multa;
Definição de Tributo
16/03/2018
Prof. Bruno Neves - Dir. Tributário -
Contábeis Bl. 5 - FMN Parnaíba -2018.1 2
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• Prestação instituída por lei
– O tributo é prestação instituída por meio de lei, sendo, portanto,
obrigação ex lege;
– Princípio da Legalidade (art. 150, I, da CF) – o tributo depende de
lei (ordinária ou complementar) para ser criado no plano concreto
� regra;
– Alguns tributos podem ter suas alíquotas alteradas por ato do
Poder Executivo (II, IE, IPI, IOF, CIDE-Combustível e ICMS-
Combustível);
Definição de Tributo
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• Prestação cobrada por lançamento (atividade vinculada)
– É aquela exercida pela autoridade administrativa em observância
estrita à lei. A autoridade tem o poder e o dever de exigir tributo;
– Lançamento – art. 142 do CTN – é o procedimento de
exigibilidade do tributo;
– Diferencia-se da atividade discricionária, por meio da qual o
agente decide pela conveniência e pela oportunidade da
realização do ato;
– O Profissional da Contabilidade possui uma intensa relação com
atividades de lançamento tributário em suas diversas
modalidades.
Definição de Tributo
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• A natureza jurídica é a posição que a espécie tributária ocupa
no ordenamento: se imposto, taxa, contribuição, etc.;
• É o fato gerador da obrigação que determina a natureza
específica do tributo que sobre ele incide (art. 4º do CTN);
• No ordenamento jurídico brasileiro existem 2(duas) teorias
para as espécies tributárias;
– Tripartida � CTN – só o Fato gerador;
– Quinquipartida ou Pentapartida � mais aceita – art. 217 do CTN –
Base de cálculo e Fato Gerador;
Natureza Jurídica do Tributo
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• O estudo das espécies tributárias nunca deriva de sua
denominação em si, mas sim, e tão somente, do seu fato
gerador;
• O estudo com base no Fato Gerador é importante, pois
consiste em impedir a instituição de vários tributos sobre uma
mesma situação;
• A exemplo das taxas, cuja instituição é “aberta”, impedindo o
legislador instituir diversas exações incidentes sobre o mesmo
fato gerador, apenas criando nomes diferentes.
– Exemplo: “taxa de limpeza urbana”, “taxa de varrição de ruas” e “taxa
de limpeza de logradouros”;
Denominação
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• A doutrinaconsente que é relevante a destinação legal do
produto da arrecadação dos tributos para qualificar sua
natureza jurídica também, pois alguns tipos tributários
definidos na Constituição, mas não no CTN, como é o caso
das contribuições sociais, tem como nota distintiva a
vinculação dos recursos gerados;
• A vinculação das receitas é uma tendência moderna diante de
preceitos como a transparência fiscal.
Destinação
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• Caracterizam o tributo, quanto à sua finalidade, a:
a) Fiscalidade: não há finalidade específica, apenas a de carrear
disponibilidades financeiras para os cofres públicos. É a regra geral
dos impostos.
b) Extrafiscalidade: a finalidade não é meramente arrecadatória e
contém traços regulatórios de certos comportamentos econômicos,
sociais, etc.
c) Parafiscalidade: Ocorre quando o sujeito competente para instituir
determinado tributo, que só pode ser um ente federativo, delega a
outra pessoa jurídica de direito público, que passa a denominar-se
de entidade paraestatal, atribuindo-lhe, também, o produto da
arrecadação. Ex: Contribuições de interesse das categorias
profissionais;
Características do Tributo 
quanto a sua finalidade
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Contábeis Bl. 5 - FMN Parnaíba -2018.1 3
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�Tributo vinculado: o fato gerador relaciona-se com alguma
contraprestação por parte do Estado. Ex: taxas e contribuições de
melhoria;
�Tributo não-vinculado: o fato gerador não se vincula a nenhuma
contraprestação específica por parte do Estado. Ex: impostos;
�Tributo de arrecadação vinculada: a arrecadação deve,
necessariamente, ser utilizada no fim que justificou sua criação. Ex:
empréstimos compulsórios e contribuições especiais;
�Tributo real: graduado unicamente em função do aspecto econômico
da operação. Real, nesse caso, deriva do latim res, que significa coisa.
Incide sobre a coisa. Ex: IPTU e IPVA.
�Tributo pessoal: graduado em função da condição pessoal do
contribuinte. Ex: IR;
Classificações importantes
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• Algumas correntes doutrinárias estabelecem classificações sobre
tributos:
a) Clássica ou Bipartida (Vinculados e Não vinculados - Geraldo Ataliba e Pontes de Miranda)
b) Tripartite ou Tripartida;
c) Pentapartida ou Quinquipartida;
d) Hexapartida;
• O art. 145 da CF e o art. 5º do CTN somente indicam a existência de
03 (três) espécies tributárias: impostos, taxas e contribuições de
melhoria � Teoria Tripartida;
• No entanto, a doutrina é predominante e considera a existência de
05(cinco) tributos no atual sistema tributário constitucional brasileiro.
� Teoria Pentapartida;
�
Espécies de Tributos
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• Teoria Pentapartida ou Quinquipartida;
– Nas décadas de 80 e 90 sobrevieram os empréstimos compulsórios e
as contribuições;
– Foi necessário interpretar tais espécies com o art. 3º do CTN,
concluindo-se que se tratava de nítidas prestações pecuniárias,
compulsórias, diversas de multa, instituídas por meio de lei e
cobradas por meio de lançamento. Portando, tributos eram;
– Predomina na doutrina e no STF (RE 177.137 e RE 146.733);
– A denominação e a destinação são destacadas pela própria CF para
definir os empréstimos compulsórios e as contribuições (tributos
finalísticos) � não se aplica o art. 4º, I e II do CTN;
Teoria Pentapartida
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• Fundamento: art. 16 do CTN e art. 145, I da CF;
• Imposto é um tributo que:
– Não é vinculado a uma atividade estatal;
– Refere-se à vida do contribuinte, à sua atividade ou a seu patrimônio;
– Para seu pagamento basta a realização, pelo particular, do fato
gerador;
– É Unilateral;
– Não tem causa;
– É gravame não contraprestacional;
– É exação não vinculada e gravame de arrecadação não afetada (art.
167, IV da CF);
“Imposto: Eu ajo; Eu pago”.
Impostos
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• A Constituição prevê de modo taxativo as listas de impostos
federais, estaduais e municipais:
FEDERAIS (Art. 153 da CF): Competência da União
1. Imposto de Importação (Inciso I) 6. ITR (Inciso VI)
2. Imposto de Exportação (Inciso II) 7. Imposto s/ grandes fortunas (inciso VII)
3. Imposto de Renda (Inciso III) 8. Impostos residuais (art. 154, I)
4. IPI (Inciso IV) 9. IEG (art. 154, II)
5. IOF (Inciso V)
ESTADUAIS (Art. 155 da CF): Competência dos Estados e do DF
1. ITCMD (Inciso I) 2. ICMS (Inciso II) 3. IPVA (Inciso III)
MUNICIPAIS (Art. 156 da CF): Competência dos Municípios e do DF
1. IPTU (Inciso I) 2. ITBI (Inciso II) 3. ISSQN(Inciso III)
Impostos
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• Fundamento: art. 77 do CTN e art. 145, II da CF;
• Taxa é um tributo que:
– É imediatamente vinculado à ação estatal;
– Atrela-se à atividade pública, e não à ação do particular;
– Não poderão ter base de cálculo própria de impostos;
– Tem como hipótese de incidência uma atividade da Adm. Pública;
– Refere-se a uma ação imediata e diretamente prestada ao
contribuinte;
– Somente deverá ser exigida por entidades impositoras (União,
Estados, DF e Municípios), não se admitindo a exigência em face de
atuação de empresa privada;
– É exação bilateral, contraprestacional e sinalagmática;
“Taxa: O Estado age; Eu pago”.
Taxas
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BJ Colégio e Curso | BJ Bureau Jurídico | BJ Feiras e Congressos | Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau | Instituto Ser Educacional• O Fato Gerador da taxa é:
I. Exercício regular do poder de polícia ou;
II. A utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e 
divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (ver 
art. 79, I, II e III, do CTN);
• Dois tipos de taxa no Brasil:
1. Taxa de Polícia ou de Fiscalização (art. 78 do CTN);
• Exemplos: Taxa Alvará e Taxa CVM (Lei 7940/89);
2. Taxa de Serviço ou de Utilização (art. 79 do CTN):
Taxas
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• Fundamento: art. 145, III da CF, art. 81 e 82 do CTN e DL nº 
195/1967;
• A Contribuição de melhoria é um tributo:
– Democrático e Participativo;
– Vinculado a uma ação estatal específica;
– Devido em decorrência de obra pública com efetiva valorização de 
bem imóvel;
– Dependente de lei ordinária;
– De competência comum da União, Estados, Municípios e DF, isto é, 
do ente que realiza a obra;
– Que tem como contribuinte o proprietário do imóvel que foi 
beneficiado pela realização da obra pública;
•
Contribuição de Melhoria
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• Fundamento: art. 148, I e II da CF;
• O Empréstimo compulsório sempre esteve em nosso
ordenamento constitucional (art. 4º da CF/46);
• Eram adicionais passageiros, incidentes ora sobre a renda, ora
sobre o consumo. � Empréstimo Compulsório da Eletrobrás
(Lei nº 4.156/62);
• Existiam duas teorias sobre a natureza tributária do
Empréstimo Compulsório:
– A Primeira sustentava que não era tributo, mas um simples
empréstimo público;
– A Segunda sustentava que era sim um tributo;
Empréstimos Compulsórios
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• A segunda corrente contava com o apoio do STF, que editou a então 
súmula nº 418, já superada;
• Atualmente, a jurisprudência e a doutrina, consideram o empréstimo
compulsório como tributo, pois:
1. Adapta-se ao conceito de tributo (art. 3º do CTN);
2. A localização dos dispositivos legais na CF (Capítulo I, Título VI);
3. É regulado pelo CTN (art. 15 do CTN)
• Assim, o empréstimo compulsório é tributo:
– Autônomo;
– Com necessária previsão legal da sua restituibilidade;
– Federal (União);
– Instituído por lei complementar;
– De arrecadação vinculada (Art. 148 da CF);
•
Empréstimos Compulsórios
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• A CF submete as contribuições ao regime jurídico dos tributos,
impondo-lhes limitações constitucionais e regramentos gerais
estipulados em lei complementar, o que denota sua natureza
tributária;
• Pode caracterizar as Contribuições especiais pela sua destinação,
pois são ingressos necessariamente direcionados a financiar a
atuação do Poder Público nas situações especificadas na CF;
• Podem ter base de cálculo e fato gerador idênticos aos de
impostos.
• Podem ser instituídas por lei ordinária, salvo as contribuições para
o financiamento da seguridade social incidentes sobre novas
fontes de custeio (Lei Complementar);
•
Contribuições Especiais
Conceitos
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� As contribuições são tributos destinados ao financiamento de gastos
específicos, sobrevindo no contexto de intervenção do Estado no
campo social e econômico, sempre no cumprimento dos ditames da
política de governo;
� Conforme o art. 149 da CF, destacam-se, no plano competencial:
a) Contribuições federais, de competência exclusiva da União (art.
149, caput, CF);
b) Contribuições estaduais e municipais, de competência dos
Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 149, §1º, CF);
c) Contribuições municipais, de competência dos Municípios e
Distrito Federal (art. 149-A, CF).
Contribuições Especiais
Conceitos
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� A Contribuição Parafiscal é o tributo devido a entidade
paraestatais, em razão de atividades especiais por elas
desempenhadas.
� Atribui-se a titularidade das contribuições parafiscais a tais
entidades, diversas daqueles entes que detêm o poder de
as instituir, com o fim de as arrecadar em benefício próprio;
� Surge quando motivadas por:
� Intervenções no domínio econômico;
�No interesse das categorias profissionais;
�No plano da seguridade social;
Contribuições Parafiscais
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• O poder administrativo de arrecadação e fiscalização da contribuição
parafiscal recebe o nome de capacidade tributária ativa (art. 7º do
CTN).
• O art. 149 da CF define 3(três) espécies de contribuições:
1. Contribuições sociais;
2. Contribuições de intervenção no domínio
econômico;
3. Contribuições de interesse das categorias
profissionais ou econômicas;
Contribuições Parafiscais
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� As contribuições de interesse das categorias profissionais (dos
trabalhadores) ou econômicas (dos empregadores), também
são chamadas de contribuições profissionais ou corporativas;
� Competência exclusiva da União (tributos federais);
� Obedecem aos princípios constitucionais tributários;
� Exemplos:
� Contribuição-anuidade;
� Contribuição Sindical;
Contribuições de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas
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1. Contribuição-Anuidade
• Visa prover recursos (anuidades) a órgãos controladores e
fiscalizadores das profissões, isto é, os Conselhos Regionais de
Fiscalização (CREA, CRM, CRC, entre outros), cujas atividades
são legalmente reputadas como de interesse público. Tais
órgãos se colocam como sujeitos ativos (art. 119 do CTN) (ver lei
12.514/2011 – arts. 3º e seguintes);
2. Contribuição Sindical
• Sujeita-se às normas de direito tributário, tornando-se obrigatória a
todos trabalhadores celetistas (art. 578 a 580 da CLT, c/c art. 8º,
IV da CF), integrantes da categoria, sindicalizados ou não, que
devem pagá-la (582 NOVA CLT) anualmente ao sindicato, no
montante equivalente a um dia de trabalho;
Contribuições de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas
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� Também chamadas de contribuições interventivas, ou de CIDE´s;
� Competência da União (Tributos federais);
� Há atividades econômicas que devem sofrer intervenção do Estado
Federal, a fim de que sobre elas se promova ora um controle
fiscalizatório, regulando seu fluxo produtivo, ora uma atividade de
fomento, tendente à melhoria do setor beneficiado, escolhido com
pontualidade;
� Tem um propósito de desenvolvimento;
� A intervenção é feita, geralmente, por pessoas jurídicas de direito
privado, que se responsabilizam, como ente parafiscais, pela
regulação da atividade econômica a qual se atrelam;
Contribuições de intervenção no 
domínio econômico
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• Segundo o art. 149, §2º, I, II e III, CF, aplicam-se às CIDE´s as seguintes
regras:
1. Não incidirão sobre recitas decorrentes de exportação (art. 149, §2º, I da
CF);
2. Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou
serviços; (art. 149, §2º, II da CF);
3. Poderão ter aliquotas: (I) ad valorem – tendo por base o faturamento, a
receita bruta ou o valor da operação, (II) específica – tendo por base
unidade de medida adotada (art. 149, §2º, III);
4. Obedecerão a todos os princípios constitucionais tributários, ressalvado o
caso de CIDE- Combustível (art. 177, §4º, I, ”b”, CF – EC nº 33/01);
5. A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser
equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (art. 149, §3º)
6. Poderão incidir uma única vez, conforme a estipulação prevista em lei;
(art. 149, §4º, CF
Contribuições de intervenção no 
domínio econômico
16/03/2018
Prof. Bruno Neves - Dir. Tributário -
Contábeis Bl. 5 - FMN Parnaíba -2018.1 6
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• Exemplos:
(I) Cide-Royalties. (Lei 10168/2000);
(II) Contribuição ao Fundo de Universalização dos Serviços
de Telecomunicações (FUST) (Lei 9998/00);
(III) Contribuição ao Fundo para o Desenvolvimento
Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL) (Lei
10052/2000);
(IV) Cide-Combustível (Lei 10336/2001);
(V) Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria
Cinematográfica Nacional (CONDECINE) (Mp 2228-
1/2001 art. 32)
(VI) Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha
Mercante (AFRMM) (Lei 10.893/2004);
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• Segundo o STF (RE 138.284-8/CE), entende-se como “contribuições 
sociais” as:
I. Contribuições sociais gerais (aquelas não destinadas à 
seguridade);
II. Contribuições de seguridade social, e;
III. Outras contribuições sociais;
“Contribuições (parafiscais) Sociais” – terminologia adotada pelo STF
(I)Contribuições Sociais
Gerais
(salário-educação e 
Sistema “s”)
(II)Contribuições de
seguridade social
(As “contribuições
nominadas”, à luz do art. 
195, I ao IV da CF)
(III) Outras contribuições
Sociais
(As “contribuições 
Residuais”, à luz do art. 
195, §4º da CF)
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� Panorama das Contribuições:
“As Sociais Gerais”
Salário educação (art. 212, §5º da CF, art. 15 Lei n. 9424/96, Lei n. 9766/98 e Dec. 6003/06)
Sistema “S” (art. 240, CF) – “Contribuições de terceiros”: 1) SESI (DL n. 9403/46), 2) SENAI (DL 
n. 4048/42), 3) SESC (DL n. 9853/46), 4) SESCOOP(MP n. 2168-40/01), 5) SEST e SENAT(Lei 
n. 8706/93);
“As de Seguridade Social”
1ª fonte de custeio: Importador (art. 195, IV, CF)
2ª fonte de custeio: Receita de loterias (art. 195, III, CF)
3ª fonte de custeio: Trabalhador (art. 195, II da CF)
4ª fonte de custeio: Empregador e Empresa (art. 195, I da CF)
a) Contribuição social patronal sobre a folha de pagamentos;
b) Contribuição PIS/PASEP (LC 7 e 8 de1970);
c) Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) (lei n. 7689/88);
d) Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (COFINS) (LC 70/1991)
“Outras contribuições sociais”
As “contribuições Residuais”, à luz do art. 195, §4º da CF
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Fim da Unidade 2
Prof. Bruno C. Neves
Advogado e Contador
Esp. Direito Tributário e Processual Tributário
Esp. Direito Trabalho e Processual do Trabalho
brunocneves@gmail.com
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6771448413200533
(86) 3321-3232 / 9.9991-6357

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