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Resumo - Unidade I - Direito Individual do Trabalho

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Direito Individual do Trabalho 
 
História 
 
Bíblia: trabalho = castigo (por Adão ter comido o fruto proibido) 
Etimologia: tripalium = instrumento de tortura ou uma canga que pesava sobre os animais 
1ª forma de trabalho: escravidão -> o escravo = uma coisa ≠ sujeito de direitos 
 Grécia: Platão e Aristóteles = trabalho/sentido pejorativo 
Os escravos trabalhavam e os demais tinha como negócio o uso da palavra (oratória). 
Outras atividades (diferentes de trabalho), como política, ficavam para os nobres. 
Hesíodo, Protágoras e os sofistas: valor social e religioso do trabalho. 
Gregos: trabalho manual = indigno 
 Roma: Lex Aquilia 
Escravo = coisa 
Locatio conductio 
 rei: arrendamento de uma coisa 
 operarum: eram locados serviços mediante pagamento 
 operis: empreitada (entrega de uma obra mediante pagamento) 
 
2ª forma de trabalho: servidão 
 proteção militar e política 
 
......................................
> 
 Feudalismo: senhores feudais servos 
<
.......................................
 
prestação de serviços na terra do senhor 
 
trabalho = castigo 
nobres não trabalhavam 
 
3ª forma de trabalho: corporações de ofício 
 Mestres: proprietários das oficinas 
 Companheiros: trabalhadores 
...
> salário 
...
> mestres 
 Aprendizes
1
: menores 
...
> mestres 
...
> ensino de ofício ou profissão 
Características: 
a. estrutura hierárquica 
b. capacidade produtiva 
c. técnica de produção 
 
1
 de 12 a 14 anos; podiam ser castigados pelos mestres com castigos corporais; os mestres recebiam 
dinheiro para ensinar-lhes ofício 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 Aprendizes 
 | superar as dificuldades da profissão 
 v 
 Companheiros 
 | ser aprovado no exame obra-mestra + taxas para o exame / casasse com a filha ou viúva do mestre / ou fosse filho do mestre 
 v 
 Mestre 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Jornada de trabalho: até 18 horas 
Depois da invenção do lampião a gás (William Murdock - 1792): 12 a 14 horas 
...
> período noturno 
 
4ª forma de trabalho: Revolução Francesa (1789-1791) 
...
> corporações de ofício 
 Revolução Francesa (1848) e sua Constituição: direito ao trabalho 
 
 Estado alheio à área econômica 
 Liberalismo do século XVIII laissez faire, laissez passer, laissez aller: "deixai fazer, deixai ir, deixai passar" 
 Estado árbitro nas disputas sociais 
 Revolução Industrial (1760): trabalho 
...
> emprego salário 
 Direito do Trabalho e o contrato do trabalho 
 Máquinas: a vapor, tear mecânico, fiar. 
 Desemprego – aumento ...> trabalho assalariado 
 Surgimento da causa jurídica Estado 
...
> intervencionista 
 Irregularizações: condições insalubres, acidentes de trabalho, doenças que surgiam com o trabalho, 
quantidade excessiva de horas (> 8h), contratos verbais vitalícios, trabalhadores eram comprados e vendidos 
com seus filhos, multas que suprimiam seu salário etc. 
 Decretos parlamentares de 1774 e 1779 foram regularizadas estas situações. 
 Galart Folch: deve-se assegurar superioridade jurídica em razão da sua inferioridade econômica. 
 Lei de Peel (Inglaterra - 1802): aprendizes paroquianos 
 12 horas de trabalho, excluindo-se os intervalos para refeição 
 Início: > 6 horas; e término: < 21 
 Ilegal: menores de 9 anos 
 Trabalho = mercadoria 
 > oferta, < procura 
 1º de maio de 1886: Chicago, EUA 
...
> greves e manifestações 
 Labor’s day Redução da jornada de 13 para 8 horas 
 
Constituições e Leis Brasileiras 
 Constituição de 1891: art. 72, § 8.º 
...
> liberdade de associação; trabalho de menores. 
 Primeira Guerra Mundial 
...
> OIT (1919) 
 Normas trabalhistas: Getúlio Vargas (1930) 
 1903: organização de sindicatos rurais 
 1907: organização de sindicatos urbanos 
 Férias; 
 1930: Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio 
 - trabalho das mulheres - salário-mínimo - Justiça do Trabalho 
 Constituição de 1934: primeira a tratar mais especificamente do trabalho 
 - garantia de liberdade sindical - isonomia salarial 
 - salário-mínimo - jornada diária de 8 horas 
 - proteção do trabalho das mulheres e menores - repouso semanal 
 -férias anuais remuneradas 
 Constituição de 1937: fase intervencionista do Estado (golpe do Estado) 
 - vedação de greve e lockout (art. 139) 
 Por causa das muitas normas esparsas de cunho trabalhista foi criado o decreto-lei nº 5452/43 (CLT) 
 Com|tituição de 1946: norma democrática. 
 - participação dos trabalhadores nos lucros - repouso semanal remunerado 
 - estabilidade - direito de greve 
 - 13º salário (4090/62) - salário-família (4266/63) 
 Constituição de 1967: manteve 
 - empregado doméstico - trabalhador rural - trabalhador temporário - nova redação sobre féria na CLT 
 Constituição de 1988 (atual): Arts. 7º ao 11 
 Direitos sociais (Capítulo II) 
 Direitos e Garantias Fundamentais (TítuloII) 
 Art. 7º | Art. 8º | Art. 9º | Art. 10 | Art. 11 | 
 individuais | sindicato e | greve | colegiados | repres. dos trabalhadores | 
 e tutelares | relações | | | (empresa c/mais de 200) | 
 
Relação de trabalho X Relação de emprego 
 | | 
 gênero espécie 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 - verdades fundantes 
 Princípio da proteção: compensação pela superioridade do empregador. 
o In dubio pro operário: “na dúvida, para o operário”. Exceção: Direito Processual do Trabalho. 
o Aplicação da norma mais favorável ao trabalhador: a elaboração, a escolha ou a interpretação 
de uma norma deve ser feita em função do trabalhador. 
o Aplicação da condição mais benéfica ao trabalhador: vantagens já conquistadas pelo trabalhador 
não podem ser mudadas para pior. 
 Princípio da irrenunciabilidade: os direitos trabalhistas são indisponíveis (absoluta ou relativamente). 
 Princípio da continuidade da relação de emprego: contrato - por tempo indeterminado. Exceção: 
contrato por prazo determinado = 2 anos; não podendo ser prorrogado por mais de uma vez. 
 Princípio da primazia da realidade: a situação fática é superior às provas documentais. 
 
Teorias 
 
 Teoria do Direito Público 
- Miguel Reale: por serem normas imperativas, de proteção, com natureza administrativa; e 
irrenunciáveis. 
 Teoria do Direito Privado 
- Maioria doutrinária (inclusive Sérgio Pinto): sujeitos do trabalho = empregado e empregador 
(particulares). As normas públicas são minoria. 
 Teoria do Direito Social 
- Cesariano Jr. defende que é um direito em prol dos “hipossuficientes”. Mas e os demais direitos? Não 
seriam sociais também? 
 Teoria do Direito Misto 
- Alfredo Montoya Melgar: híbrido | público + privado = público e privado. 
 Teoria do Direito Unitário 
- Evaristo de Moraes Filho: nova composição | público + privado = unitário. 
 
Fontes 
 Etimologia | latim: fons | “nascente” 
 Fontes formais: formas de exteriorização do direito. Ex: costumes, leis etc. 
 Fontes materiais: fatores que fizeram surgir as normas. 
 Classificação quanto à origem 
a. Estatais: Constituição, leis e sentença normativa. 
b. Extraestatais: regulamento de empresa, costume, convenção, acordo coletivo,contrato de trabalho. 
c. Profissionais: convenção e acordo coletivo de trabalho. 
 Classificação quanto à vontade das partes 
a. Voluntárias: contrato de trabalho, convenção e acordo coletivo, regulamento de empresa (quando 
bilateral). 
b. Imperativas: Constituição, leis e sentença normativa. 
 
 Constituição: a primeira que tratou Direito do Trabalho foi a de 1934. Somente a União poderá legislar 
sobre Direito do Trabalho 
 Leis: 5452/43 (1º de maio de 1943 - CLT), 605/49 (repouso semanal remunerado) etc. 
 Decretos: aprovam tratados e convenções internacionais. 
 Atos do poder executivo: medidas provisórias (força de lei por 60 dias), decretos e regulamentos; e 
portarias. 
 Convenções Coletivas: sindicato + sindicato 
 Acordos Coletivos: empresa(s) + sindicato 
 Regulamento da empresa: condições de trabalho (unilateral) 
 Contratos de trabalho: condições de trabalho (bilateral) 
 Usos e costumes: Ex. Contrato verbal. 
 Normas internacionais: tratados e convenções da OIT (lei federal) 
o Teoria monista: unidade dos sistemas interno e internacional. 
o Teoria dualista: duas ordens distintas. 
 
Classificação das normas 
 Públicas absolutas: não podem ser derrogadas em função de convenções entre as partes. 
 Públicas relativas: há interesse relativo do Estado. 
 Dispositivas: a legislação estabelece um mínimo a ser complementado pelas partes. 
 Autônomas: as partes é que estabelecem as regras.

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