Buscar

TRABALHO DE DIREITO PENAL - FEMINICÍDIO - PROFESSOR MARCELO DALA DEA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �1�
� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
INTRODUÇÃO
A lei Lei nº 13.104, que prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, foi ratificada no Brasil em 09 de março de 2015 pela Presidente da República Dilma Rousseff, na qual altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e também inclui o feminicídio no rol dos crimes hediondos alterando o art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, demonstrando importância na luta pela igualdade de gêneros e a intolerância para crimes baseados em sexo.
 Desta forma a lei prevê o assassinato de mulher por razões de gênero que envolvem a violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher, sendo assim passa a ser incluído entre os tipos de homicídio qualificado e a punição para esse tipo de crime depois de incluída no rol de crimes hediondo passa a ser inafiançável e imprescritível, e de reclusão de 12 a 30 anos. Prevê também o aumento da pena em um terço ou metade se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto ou se for contra idosas, adolescentes ou pessoa com deficiência. 
1 DIREITO DAS MULHERES
O progresso de internacionalização dos direitos da mulher se inicia com o progresso de internacionalização dos direitos humanos, onde se percebeu logo após a Segunda Guerra Mundial a necessidade de criar mecanismos para protege-los, devido aos grandes abusos cometidos durante o nazismo, época em que a vida era descartada com facilidade e existia uma certa insenbilidade em relação ao ser humano. 
“As mulheres, ao longo dos séculos, têm sido privadas do exercício pleno de direitos humanos e têm sido submetidas a abusos e violências, tanto em situações de guerra, como no espaço da vida familiar e doméstica, elas têm tido um papel de grande relevância na ampliação do alcance dos direitos humanos. Questões que sempre fizeram parte da sua agenda, como a violência doméstica, os direitos sexuais e reprodutivos, direitos sociais específicos à mulher, a violação de sua integridade física, entre outros temas, vêm sendo colocadas por esses movimentos nas pautas de discussões das Nações Unidas e no âmbito nacional. As mulheres têm sido protagonistas nessa trajetória, seguindo dois caminhos complementares, um na esfera nacional e outro na arena internacional.”�
Com sua ampliação surgiu a ampliação em relação a violação de vários outros direitos entre esses, a discriminação da mulher. Os sistemas normativos de proteção podem ser divididos em um sistema geral endereçado a qualquer pessoa e em sistemas especiais voltados a proteção de determinados grupos que necessitam de uma proteção particular, como por exemplo, o caso das mulheres.
Outra característica do femicídio refere-se a ele não ser um evento isolado na vida de certas mulheres. A violência contra as mulheres é definida como universal e estrutural e fundamenta-se no sistema de dominação patriarcal presente em praticamente todas as sociedades do mundo ocidental. Como visto anteriormente, a morte de uma mulher é considerada como a forma mais extrema de um continuum de atos de violência, definido como consequência de um padrão cultural que é aprendido e transmitido ao longo de gerações. Como parte desse sistema de dominação patriarcal, o femicídio e todas as formas de violência que a ele estão relacionadas são apresentados como resultado das diferenças de poder entre homens e mulheres, sendo também condição para a manutenção dessas diferenças.�
Neste ponto entende-se que a segurança necessária exigida pelo direito, e em especial no direito penal, deve ter o critério denominado jurídico. Definido isto, somente aquele que for portador de um registro oficial, no Brasil a certidão de nascimento ou documento de identidade, que expressamente declara o sexo feminino, e este poderá ser considerado sujeito passivo do feminicídio.
Entende-se que o feminicidio cria um clima de terror que gera a perseguição e morte da mulher a partir de agressões físicas e psicológicas dos mais variados tipos, como abuso físico e verbal, estupro, tortura, escravidão sexual, espancamentos, assédio sexual, mutilação genital e cirurgias ginecológicas desnecessárias, proibição do aborto e da contracepção, cirurgias cosméticas, negação da alimentação, maternidade, heterossexualidade e esterilização forçadas.� Constitui uma categoria sociológica claramente distinguível e que tem adquirido especificidade normativa a partir da Convenção de Belém do Pará, a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, adotada pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 09 de junho de 1994 e ratificada pelo Brasil em 27 de novembro de 1995.
Para a consolidação da Democracia, torna imprescindível a construção de um novo sistema político-econômico, que seja capaz de assegurar um desenvolvimento sustentável, mais igualitário e democrático, nos planos local, regional e global. A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher “ Convenção de Belém do Pará” de 1º de agosto de 1996 reconhece em seu preambulo que “o respeito irrestrito aos direitos humanos foi consagrado na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e na Declaração Universal dos Direitos Humanos e reafirmando em outros instrumentos internacionais e regionais” e afirmou que “a violência contra a mulher constitui violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais e limita todas ou parcialmente a observância, gozo e exercício de tais direitos e liberdades”
Sendo assim a principal preocupação é que “a violência contra a mulher constitui ofensa contra a dignidade humana e é manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre mulheres e homens”.� O artigo 1º da Convenção define violência da seguinte forma:
Para os efeitos desta Convenção deve-se entender por violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado.�
No tocante à mulher internacionalmente se apresentam as diferenças de gênero e a hierarquia social, produzidas ao longo dos séculos em meio a grandes distinções regionais e tradições culturais diversificadas, corroborando para a violência de gêneros e discriminação do sexo feminino. Sendo assim tratado internacional, entre os Estados Partes, de proteção dos direitos humanos adota a violência contra a mulher como um fenômeno geral, alcançando, sem diferença de religião, classe, raça, idade ou qualquer outra circunstância, uma grande quantidade de mulheres em todo o mundo.
2 FEMINICÍDIO
Definido também pelo Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a Violência contra a Mulher (CPMI) do Congresso Nacional:
O feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante.�
A promulgação da Lei do Feminicídio nº. 13.104/2015 dispõe que matar uma mulher por razões do sexo feminino deve ser enquadrado como homicídio qualificado. Assim, a pena é maior que a do homicídio simples e o caso infere hediondez, conduzindo-se ao júri popular.
Feminicídio, como o próprio legislador informa, é matar uma mulher por razões da condição de sexo feminino,  quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou motivado pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher.�
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. (...)
§ 2° Se o homicídio é cometido:(...)
I - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. (...)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      
I - violência doméstica e familiar;  
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (...)
Os homicídios decorrentes de conflitos do gênero feminino têm sido denominados femicídios, termo de carater político e legal para se referir ao assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. São crimes que ocorrem geralmente na intimidade dos relacionamentos e com frequencia caracterizam-se por formas extremas de violência e barbárie. São crimes cometidos por homens contra as mulheres, suas motivações são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda da propriedade sobre elas.�
O feminicídio é precedido por abusos físicos e psicológicos, que tentam submeter as mulheres a certa de dominação masculina e a um padrão cultural que subordina a mulher e  que foi  aprendido ao longo de gerações.
 Esse tipo de crime pode ocorrer em diversas situações, incluindo mortes perpetradas por parceiro íntimo com ou sem violência sexual, crimes seriais, violência sexual seguida de morte, femicídios associados ou relacionados à morte ou extermínio de outra pessoa.
O femicídio é descrito como um crime cometido por homens contra mulheres, seja individualmente seja em grupos. Possui características misóginas, de repulsa contra as mulheres. Algumas autoras defendem, inclusive, o uso da expressão generocídio, evidenciando um caráter de extermínio de pessoas de um grupo de gênero pelo outro, como no genocídio.�
De modo geral, o feminicídio pode ser considerado uma forma extrema de misoginia, ou seja, repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres. Esta forma de aversão mórbida e patológica ao sexo feminino está diretamente relacionada com a violência que é praticada contra a mulher.�
A misoginia é a principal responsável por grande parte dos assassinatos de mulheres, também conhecido por feminicídio, que configura-se como formas de agressões físicas e psicológicas, mutilações, abusos sexuais, torturas, perseguições, entre outras violências relacionadas direta ou indiretamente com o gênero feminino. 
3 SUJEITOS DO CRIME FEMINICÍDIO
Por se tratar de um crime comum, tanto o homem quanto a mulher pode ser autor, neste caso o sujeito ativo. A legislação impõe que seja mulher o sujeito passivo, pela condição biológica e por razões da condição do sexo feminino.�
Em relação às demais orientações sexuais, como por exemplo ao homossexual, não se aplicará a qualificadora, pois a lei claramente especifica a mulher como vitíma, assim, por analogia não podemos aplicar a lei penal contra o réu, quando a vítima é um homem, ainda que de orientação sexual distinta da sua qualidade masculina. Bem como se a vítima for travesti ou transexual, pois no primeito caso os sujeitos possuem identidade de gênero diverso do sexo biológico, não se adequará ao tipo feminicídio, pois o sexo biológico é masculino, e no segundo caso da vítima transsexual, o sujeito passivo já passou por cirurgia de transgenitalização e alterou o registro civil, existem algumas controversias entre o perfil genético que definie que o sujeito continuará sendo do sexo masculino, o que impossibilita a tipificação do feminicídio e também a questão do crítério jurídico que dispõe que o registro oficial, certidão de nascimento ou documento de identidade, configuram o sexo feminino.� 
Sobre esta controversia Rogerio Gecco dispõe:
Com todo respeito às posições em contrário, entendemos que o único critério que nos traduz, com a segurança necessária exigida pelo direito, e em especial o direito penal, é o critério que podemos denominar de jurídico. Assim, somente aquele que for portador de um registro oficial (certidão de nascimento, documento de identidade) onde figure, expressamente, o seu sexo feminino, é que poderá ser considerado sujeito passivo do feminicídio.
Aqui, pode ocorrer que a vítima tenha nascido com o sexo masculino, sendo tal fato constado expressamente de seu registro de nascimento. No entanto, posteriormente, ingressando com uma ação judicial, vê sua pretensão de mudança de sexo atendida, razão pela qual, por conta de uma determinação do Poder Judiciário, seu registro original vem a ser modificado, passando a constar, agora, como pessoa do sexo feminino. Somente a partir desse momento é que poderá, segundo nossa posição, ser considerada como sujeito passivo do feminicídio.
Assim, concluindo, das três posições possiveis, isto é, entre os critérios psicológico, biológico e jurídico, somente este último nos traz a segurança necessária para efeitos de reconhecimento do conceito de mulher.�
Da mesma forma discorre Marcos Alves da Silva e Silvana Beline Tavares no XXV Congesso Do CONPEDI – Curitiba sobre Gênero, sexualidades e direito:
[...] caberá a aplicação da qualificadora de feminicídio nos casos em que a vítima for mulher transexual na acepção legal, ou seja, aquela que após ingressar com ação judicial, obteve autorização e realizou a alteração do seu registro civil, tendo sido também submetida à cirurgia de mudança de sexo. Não há que se falar de jurisprudência pacificada sobre a questão, pois por ser ainda um tema recente não existem decisões nesse sentido. [...] Nada impede, no plano da realidade, que a transexual seja submetida tanto a situação de violência doméstica quanto a situação de menosprezo ou discriminação, descabendo à lei estipular requisitos para que se tornem acessíveis direitos que são inerentes à pessoa. Inteiramente justificável que a proteção penal destinada à mulher, enquanto tratamos de violência de gênero, seja destinada também às mulheres transexuais.�
Disto isto, entende-se ser possível o transexual figurar como vítima do feminicídio, desde que suas características sejam alteradas mediante cirurgia de mudança de sexo e sua identidade civil seja formalmente alterada como sendo do sexo feminino.
4 LEI DO FEMINICIDIO
Para tentar impedir os crimes contra as pessoas do sexo feminino, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 13.104, em 9 de março de 2015, conhecida como a Lei do Feminicídio que ltera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.�
O Projeto foi originado a partir da Comissão parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da violência contra a mulher, que teve seu trabalho concluído em junho de 2013. Ao justificar a proposta, a CPMI da violência contra a mulher ressaltou o assassinato de 43, 7 mil mulheres no país entre 2000 e 2010, 41% delas mortas em suas próprias casa, várias por seus companheiros ou ex companheiros. O aumento de 2,3 para 4,6 assassinatos por 100 mil mulheres entre 1980 e 2010 colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinato de mulheres.�
A lei é resultante do Projeto de Lei do Senado nº 8305/2014, levado a sanção em 03/03/2015, terça-feira, definindo-o como sendo aquele praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino, considerando que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.
Antes da Lei n.° 13.104/2015, não havia nenhuma punição especial pelo fato de o homicídio ser praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. A punição era feita de forma genérica, como sendo homicídio conforme art. 121 do Código Penal Brasileiro.
No caso concreto, antes de o feminicio ter esse nome e ter sua propria lei, poderia ser enquadrado como sendo homicídio qualificado por motivo torpe conforme o inciso I do § 2º do art. 121 ou fútil conforme inciso II desse mesm artigo ou, ainda, em virtude de dificuldade da vítima de se defender poderia se enquandrar no inciso IV. No entanto o fato de o crimeser cometido contra a mulher por razões de gênero não previa uma pena maior, sendo assim, a Lei n.° 13.104/2015 veio alterar esse panorama e previu, expressamente, que o feminicídio, deve agora ser punido como homicídio qualificado.
A lesão Corporal e a Ameaça costumam estar presentes na violência doméstica, e encontram-se previstas nos artigos 129 e 147 do Código Penal brasileiro. O § 2º-A foi acrescentado para esclarecer quando a morte da mulher deve ser considerada em razão da condição do sexo feminino: I - violência doméstica e familiar; II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.�
Matar uma mulher na unidade doméstica e familiar ou em qualquer ambiente ou relação, sem menosprezo ou discriminação à condição de mulher é feminicio. Para que seja feminicio é imprescindível que a conduta do agente seja motivada pelo menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
4.1 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
Na Lei 11.340/06 a violência doméstica se caracteriza pelo mero convívio doméstico continuo, não necessariamente familiar, alcançando inclusive pessoas esporadicamente agregadas, no projeto era exigido o parentesco ou a relação intima de afeto no presente ou no passado, como por exemplo: o namoro, o casamento, o noivado, a união estável, ficam ainda abrangidos os ex-namorados, ex-cônjuges etc. No que diz respeito ao parentesco este pode ser consanguíneo como por exemple irmãos, pais, avós, netos etc, ou por afinidade, sogros, cunhados e etc. 
A sociedade vem mudando, se desenvolvendo e se tornando mais aberta quanto a participação efetiva da mulher em diversas áreas de atividades. Porém a violência doméstica contra a mulher ainda é frequente em nossa sociedade, e isso carateriza um grande retrocesso.
Para fins de reconhecimento das hipóteses de violência doméstica e familiar deverá ser utilizado como referência o art. 5º, da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que declara em se art. 5º:
Para os efeitos desta lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. �
Ainda que a violência aconteça no ambiente doméstico ou familiar e mesmo que tenha a mulher como vítima, não haverá feminicídio se não existir, no caso concreto, uma motivação baseada no gênero, ou seja, que as razões sejam por causa da condição de sexo feminino. 
4.2 MENOSPREZO OU A DISCRIMINAÇÃO À CONDIÇÃO DE MULHER
Dentro feminicídio o menosprezo pode ser compreendido como desprezo, aversão, repulsa ou repugnância à uma pessoa do sexo feminino, sendo assim a discriminação tem o sentido de tratar de forma diferente e desigual apenas pela razão da condição de mulher da vítima.�
Podemos afirmar que o motivo aqui é claramente subjetivo conforme declara Alice Bianchini sobre situações de menosprezo e discriminação à condição de mulher:
São situações que, exemplificativamente, configuram a discriminação: matar mulher por entender que ela não pode estudar, por entender que ela não pode dirigir, por entender que ela não pode ser diretora de uma empresa, por entender que ela não pode pilotar um avião etc.�
Sendo assim, o feminicídio ocorre com a morte, ou sua tentativa, da mulher por ela ser mulher, pois se trata de um atentado contra a vida da mulher causada por possuir uma condição inferior simplesmente por pertencer ao gênero feminino.
5 FEMINICÍDIO COMO CRIME HEDIONDO
O crime praticado nessas condições agora é considerado homicídio qualificado, acrescentando-se o inciso VI, do § 2º, do artigo 121 do Código Penal, com previsão de pena de 12 a 30 anos de reclusão.
Estabelece no § 7º, causa de aumento de pena,  de 1/3( um terço) até a metade,  se o crime for praticado durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, assim, por exemplo, se o agente deu início ao atos de execução do crime de feminicídio, agredindo a vítima, e essa vem a falecer somente uma semana após as agressões, para efeito de contagem do prazo de 3 (três) meses será levado em consideração o dia em que desferiu os golpes, conforme determina o art. 4º do Código Penal, que diz que se considera praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
Contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 conforme a certidão de nascimento, expedida pelo registro civil ou documento que lhe substitua, a exemplo da carteira de identidade, conforme determina o parágrafo único do art. 155 do Código de Processo Penal, de acordo com a redação que lhe foi conferida pela Lei nº 11.690, de 9 de junho de 1990, que diz que somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. Contra pessoa com deficiência, que pode ser tanto a física ou mental, devendo ser comprovada através de um laudo pericial, ou por outros meios capazes de afastar a dúvida. 
Na presença de descendente ou ascendente da vítima, ou seja, quando o agente pratica a ação frente as pessoas que se encontravam presentes essas eram descendentes ou ascendentes da vítima. A prova do parentesco deve constar nos autos, produzida através dos documentos necessários como certidão de nascimento, documento de identidade etc., conforme preconiza o parágrafo único, do art. 155 do Código de Processo Penal referido anteriormente.�
O feminicídio, por se tratar de crime contra a vida praticado de maneira dolosa, tem sua competência constitucional julgada pelo Tribunal do Júri. No entanto, nada impede que sua primeira fase, até a pronúncia, que seja feita em Vara de Violência Doméstica, cabendo à lei de organização judiciária prever tal hipótese. �
A Lei nº 13.104/2015 também inclui o feminicídio no rol dos crimes  hediondos, com a consequente modificação do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990, assim definido:
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e o homicídio qualificado ( art. 121, § 2º, I, II, III, IV, V e VI );�
Assim, sendo classificado como crime hediondo, segundo o descrito no artigo 5º, inciso XLIII, da Constituição da República de 1988, a lei proíbe a concessão de fiança, graça ou indulto, além de outras restrições legais. 
Dessa forma, as mudanças reais e concretas para o autor de um feminicídio será que ele terá que cumprir 2/3 da pena para ter o livramento condicional, 2/5 ou 3/5 para progressão de regime, se primário ou reincidente, 30 dias de prisão temporária, dentre outros.
Vale destacar que anteriormente à lei 13.104/15 os crimes, em sua maioria, eram qualificados por motivo fútil, torpe ou até mesmo por ter sido praticado de maneira que dificulte a defesa da vítima, passando a ser hediondo.
Tratando-se da classificação do feminicídio Jeferson Botelho Pereira discorre:
Constitui-se crime material que exige resultado naturalístico, crime de forma livre, aquele que pode praticado por qualquer meio eleito pelo autor. É crime comissivo, porque demanda uma ação, e excepcionalmente comissivo por omissão. É crime instantâneo, que ocorre com o resultado morte. É crime de dano, porque consuma apenas com uma efetiva lesão. É considerado crime unissubjetivo, porque pode ser praticado por uma só pessoa. Admite-se tentativa.�
Desta forma quanto à classificação do feminicídio, pode-se afirmar que trata-se de crime doloso, pois o agente pratica o delito de forma livree consciente. É crime plurissubsistente, ou seja, pode ser praticado por atos concomitantes.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os princípios de respeito aos direitos humanos das mulheres são resultado das lutas e conquistas politicas relacionados a ampliação dos Direitos Humanos Fundamentais assegurados em legislações nacionais e internacionais, que com o passar do tempo estão sendo incorporados e expandidos.
Desta forma conclui-se que o feminicídio é uma forma de violência contra a mulher, incluída no art. 121 paragráfo 2º, inciso VI, do Código Penal pela Lei 13.104/2015, a qual anteriormente não havia sido não englobada pela Lei Maria da Penha, portanto foi inserida como qualificadora do tipo penal de homicídio no Código Penal, com a finalidade de coibir a violência contra mulheres por serem mulheres, cabendo aos seus juízes naturrais, neste caso, o Tribunal do Juri verificar a presença das hipóteses dos incisos I e IIdo § 2º-A do art. 121 do CP
O feminicidio também é rotulado como crime hediondo pelo art. 1º, inciso I, da Lei 8.072/1990, que prevê ainda o aumento da pena em 1/3 se o crime ocorrer em três hispóteses, durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, contra menor de 14 anos, maior de 60 ou pessoa com deficiência ou na presença de descendente ou ascendente da vítima. Sendo assim quem é condenado por crime hediondo deve de cumprir um período maior da pena no regime fechado para que então possa pedir a progressão a outro regime de cumprimento de pena, semi-aberto ou aberto. Exige-se ainda o cumprimento de, no mínimo, 2/5 do total da pena aplicada se o apenado for primário e de 3/5, se for reincidente.
Esse crime é característico pelo fato de ocorrer, na maioria das vezes, em ambiente doméstico e ser cometido por pessoas que tiveram um relacionamento com as vítimas. Sendo assim, o que se espera é que a eficácia da inclusão do feminicídio como crime qualificado seja resposta ao índices de violência contra as mulheres do Brasil, e transcenda da sua pena rígida, deixando evidendente a existencias de crimes em razão de gênero, e também que possibilitando a criação de políticas públicas de prevenção e combate para que a incidência desse tipo de crime venha a diminuir.
O crime de feminícidio é válido, portanto, quando ocorre a violência contra a mulher pelo simples fato dela ser muher, neste caso, entende o agressor que estas devem se comportar de uma determinada maneira, portanto, vale ressaltar novamente que em boa parte dos casos, os criminosos são pessoas afetivamente próximas das vítimas, que as impõe, por meio da violência, condutas que acredita ser as mais adequadas, por conseguinte, aquelas que não aceitam seguir esse controle, são punidas com a morte.
Podemos afirmar também existem algumas contradições doutrinárias referente ao emprego do feminicídio às vítimas transexuais, porém entende-se que o critério mais bem visto pela doutrina é que, o feminicídio é aplicável para as mulheres transexuais mortas em razão da condição do sexo feminino se efetuaram a alteração do registro para o sexo feminino. Entenden-se que o conceito de mulher frente a compreensão da identidade de gênero é baseada na construção social e individual, pois apesar da condição biológica, socialmente os transexuais se identificam como mulheres, transformando o objetivo da qualificadora combatente da criminalização em razão do gênero feminino, desta forma compreende-se que não há motivos para restringir sua aplicação aos transexuais se for juridicamente reconhecido como mulher.
7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
PASINATO, Wânia. “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Campinas-SP: 16 fev. 2011. Texto postado no site Scielo, no hiperlik Artigos. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332011000200008. Acesso em: 25 set. 2017.
SEMIRAMIS, Cynthia. Femicídio: a morte de mulheres em razão do gênero. Juiz de Fora-MG.. 29 ago. 2011. Texto postado no site UFJF, no hiperlink Artigos. Disponível em: < http://www.ufjf.br/ladem/2011/08/29/feminicidio-a-morte-de-mulheres-em-razao-de-genero/>. Acesso em : 25 set. 2017.
BRASIL. Senado federal. Observatório da Mulher contra a violência. Comissão parlamentar mista de inquérito: Com a finalidade de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão por parte do poder público com relação à aplicação de instrumentos instituídos em lei para proteger as mulheres em situação de violência. Brasilia, junho de 2013. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/relatorio-final-da-comissao-parlamentar-mista-de-inquerito-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres>. Acesso em: 25 set. 2017.
BRASIL. Decreto  Nº 1.973, de 1 de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 9 de junho de 1994. Disponível em: <http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=122009>. Acesso em 25 set. 2017.
BRASIL. Senado federal. Observatório da Mulher contra a violência. Comissão parlamentar mista de inquérito: Com a finalidade de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão por parte do poder público com relação à aplicação de instrumentos instituídos em lei para proteger as mulheres em situação de violência. Brasilia, junho de 2013. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/relatorio-final-da-comissao-parlamentar-mista-de-inquerito-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres>. Acesso em: 25 set. 2017.
BANDEIRA, Lourdes. Feminicídio: a última etapa do ciclo da violência contra a mulher.. 11 out. 2013. Texto postado no site Compromisso e atitude, no hiperlik Artigos. Disponivel em: <http://www.compromissoeatitude.org.br/feminicidio-a-ultima-etapa-do-ciclo-da-violencia-contra-a-mulher-por-lourdes-bandeira/>. Acesso em 25 set. 2017.
SIGNIFICADO de feminicídio. Informação postada no site Significados, no hiperlink Geral. Disponível em: <https://www.significados.com.br/feminicidio/>. Acesso em 25 set. 2017.
PEREIRA, Jeferson Botelho. Breves apontamentos sobre a Lei nº 13.104/2015, que cria de crime feminicídio no Ordenamento jurídico brasileiro. 01 mar. 2015. Texto postado no site Jus, no hiperlink Artigos. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro>. Acesso em 25 set. 2017.
PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
XXV Congresso do CONPEDI. 2016. Curitiba. Gênero, sexualidades e direito I. Curitiba, PR Disponível em: <https://www.conpedi.org.br/publicacoes/02q8agmu/t17s4zk6/ZWH6RiIj6Ru6Q3rq.pdf > Acesso em: 22 set. 2017.
BASTOS, Douglas. Feminicídio e a proteção dos Direitos Humanos na perspectiva de gênero: Entre a Tutela de bens Jurídicos Fundamentais e o Simbolismo Penal. 28 set. 2015. Texto postado no site Jusbrasil, no hiperlink Artigos. Disponivel em :< https://douglasbastos.jusbrasil.com.br/artigos/220541070/feminicidio-e-a-protecao-dos-direitos-humanos-na-perspectiva-de-genero>. Acesso em 26 set. 2017.
BRASIL. Lei nº 7.209, de 11 de julho de 1984. Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art1>. Acesso em 26 set. 2017.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminaçãode Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 26 de agosto de 2017. 
BRASIL. Lei n. 13.104, de 09 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 10 mar. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2015/Lei/L13104.htm#art1>. Acesso em: 22 agosto de 2017.
DICIONÁRIO universal: língua portuguesa. Disponível em: https://www.dicio.com.br/menosprezo/. Acesso em: 28 de setembro de 2017.
BIANCHINI, Aline. A Qualificadora do Feminicídio é de Natureza Objetiva ou Subjetiva?. Rio de Janeiro. mar. 2016. Disponível em: <https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/100621/qualificadora_feminicidio_natureza_bianchini.pdf.> Acesso em: 26 de set. de 2017.
� PITANGUY, Jacqueline. Os direitos humanos das mulheres. São Paulo, SP. Disponível em: � HYPERLINK "http://www.fundodireitoshumanos.org.br/downloads/artigo_mulheres_jacpit.pdf" �http://www.fundodireitoshumanos.org.br/downloads/artigo_mulheres_jacpit.pdf�>. Acesso em 22 ago. 2017.
� PASINATO, Wânia. “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Campinas-SP: 16 fev. 2011. Texto postado no site Scielo, no hiperlik Artigos. Disponivel em:
< � HYPERLINK "http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332011000200008" �http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332011000200008�>. Acesso em : 25 set. 2017.
� SEMIRAMIS, Cynthia. Femicídio: a morte de mulheres em razão do gênero. Juiz de Fora-MG.. 29 ago. 2011. Texto postado no site UFJF, no hiperlink Artigos. Disponível em:
< � HYPERLINK "http://www.ufjf.br/ladem/2011/08/29/feminicidio-a-morte-de-mulheres-em-razao-de-genero/" �http://www.ufjf.br/ladem/2011/08/29/feminicidio-a-morte-de-mulheres-em-razao-de-genero/�>. Acesso em : 25 set. 2017.
� BRASIL. Senado federal. Observatório da Mulher contra a violência. Comissão parlamentar mista de inquérito: Com a finalidade de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão por parte do poder público com relação à aplicação de instrumentos instituídos em lei para proteger as mulheres em situação de violência. Brasilia, junho de 2013. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/relatorio-final-da-comissao-parlamentar-mista-de-inquerito-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres>. Acesso em: 25 set. 2017.
� BRASIL. Decreto  Nº 1.973, de 1 de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 9 de junho de 1994. Disponível em:
<� HYPERLINK "http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=122009" �http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=122009�>. Acesso em 25 set. 2017.
� BRASIL. Senado federal. Observatório da Mulher contra a violência. Comissão parlamentar mista de inquérito: Com a finalidade de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão por parte do poder público com relação à aplicação de instrumentos instituídos em lei para proteger as mulheres em situação de violência. Brasilia, junho de 2013. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/relatorio-final-da-comissao-parlamentar-mista-de-inquerito-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres>. Acesso em: 25 set. 2017.
� PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
� BANDEIRA, Lourdes. � HYPERLINK "http://www.compromissoeatitude.org.br/feminicidio-a-ultima-etapa-do-ciclo-da-violencia-contra-a-mulher-por-lourdes-bandeira/" \o "Feminicídio: a última etapa do ciclo da violência contra a mulher, por Lourdes Bandeira" �Feminicídio: a última etapa do ciclo da violência contra a mulher�.. 11 out. 2013. Texto postado no site Compromisso e atitude, no hiperlik Artigos. Disponivel em:
<� HYPERLINK "http://www.compromissoeatitude.org.br/feminicidio-a-ultima-etapa-do-ciclo-da-violencia-contra-a-mulher-por-lourdes-bandeira/" �http://www.compromissoeatitude.org.br/feminicidio-a-ultima-etapa-do-ciclo-da-violencia-contra-a-mulher-por-lourdes-bandeira/�>. Acesso em 25 set. 2017.
� PASINATO, Wânia. “Femicídios” e as mortes de mulheres no Brasil. Campinas-SP: 16 fev. 2011. Texto postado no site Scielo, no hiperlik Artigos. Disponivel em:
� SIGNIFICADO de feminicídio. Informação postada no site Significados, no hiperlink Geral. Disponível em: <https://www.significados.com.br/feminicidio/>. Acesso em 25 set. 2017.
� PEREIRA, Jeferson Botelho. Breves apontamentos sobre a Lei nº 13.104/2015, que cria de crime feminicídio no Ordenamento jurídico brasileiro. 01 mar. 2015. Texto postado no site Jus, no hiperlink Artigos. Disponível em:
<� HYPERLINK "https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro" �https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro�>. Acesso em 25 set. 2017.
� PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
� PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
� XXV Congresso do CONPEDI. 2016. Curitiba. Gênero, sexualidades e direito I. Curitiba, PR Disponível em: <https://www.conpedi.org.br/publicacoes/02q8agmu/t17s4zk6/ZWH6RiIj6Ru6Q3rq.pdf > Acesso em: 22 set. 2017.
� PEREIRA, Jeferson Botelho. Breves apontamentos sobre a Lei nº 13.104/2015, que cria de crime feminicídio no Ordenamento jurídico brasileiro. 01 mar. 2015. Texto postado no site Jus, no hiperlink Artigos. Disponível em:
<� HYPERLINK "https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro" �https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro�>. Acesso em 25 set. 2017. 
� BASTOS, Douglas. Feminicídio e a proteção dos Direitos Humanos na perspectiva de gênero: Entre a Tutela de bens Jurídicos Fundamentais e o Simbolismo Penal. 28 set. 2015. Texto postado no site Jusbrasil, no hiperlink Artigos. Disponivel em :
< � HYPERLINK "https://douglasbastos.jusbrasil.com.br/artigos/220541070/feminicidio-e-a-protecao-dos-direitos-humanos-na-perspectiva-de-genero" �https://douglasbastos.jusbrasil.com.br/artigos/220541070/feminicidio-e-a-protecao-dos-direitos-humanos-na-perspectiva-de-genero�>. Acesso em 26 set. 2017.
� BRASIL. Lei� HYPERLINK "http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%207.209-1984?OpenDocument" � nº 7.209, de 11 de julho de 1984.� Altera dispositivos do Decreto-Leinº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências. Disponível em:
< � HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art1" �http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art1�>. Acesso em 26 set. 2017.
� BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: 
<� HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm" �http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm�>. Acesso em: 26 de agosto de 2017. 
� DICIONÁRIO universal: língua portuguesa. Disponível em: � HYPERLINK "https://www.dicio.com.br/menosprezo/" �https://www.dicio.com.br/menosprezo/�. Acesso em: 28 de setembro de 2017.
� BIANCHINI, Aline. A Qualificadora do Feminicídio é de Natureza Objetiva ou Subjetiva?. Rio de Janeiro. mar. 2016. Disponível em: <https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/100621/qualificadora_feminicidio_natureza_bianchini.pdf.> Acesso em: 26 de set. de 2017.
� PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
� PIMENTEL, Felipe. Feminicídio: Comentários sobre a Lei n° 13.104, de 9 de março de 2015. Texto postado no site Ãmbito jurídico, no hiperlink Revistas. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16545&revista_caderno=3>. Acesso em 22 agosto de 2017.
� BRASIL. Lei n. 13.104, de 09 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 10 mar. 2015. Disponível em:
 < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2015/Lei/L13104.htm#art1>. Acesso em: 22 agosto de 2017.
� PEREIRA, Jeferson Botelho. Breves apontamentos sobre a Lei nº 13.104/2015, que cria de crime feminicídio no Ordenamento jurídico brasileiro. 01 mar. 2015. Texto postado no site Jus, no hiperlink Artigos. Disponível em: <� HYPERLINK "https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro" �https://jus.com.br/artigos/37061/breves-apontamentos-sobre-a-lei-n-13-104-2015-que-cria-de-crime-feminicidio-no-ordenamento-juridico-brasileiro�>. Acesso em 25 set. 2017.

Outros materiais