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* * Síndrome coronariana * * Conteúdo Introdução Etiologia Fisiopatologia Clínica Exames complementares Metodologia Ativa – Revisão de anatomia e fisiologia cardíaca. * * Revisão CARDIOLOGIA * * HEMODINÂMICA DÉBITO CARDÍACO FRAÇÃO DE EJEÇÃO RETORNO VENOSO PRÉ-CARGA PÓS –CARGA RESISTÊNCIA VASCULAR PERIF. * * DÉBITO CARDÍACO QUANTIDADE DE SANGUE QUE PASSA PELO VENTRÍCULO E., EM 1’. EM REPOUSO A QUANTIDADE É DE +/- 5L. AUMENTAR QUANTO DIMINUIR. * * FRAÇÃO DE EJEÇÃO QUANTIDADE DE SANGUE QUE SAI DO VENTRÍCULO E. EM UMA CONTRAÇÃO. PODE ESTAR AUMENTADA OU DIMINUIDA DEPENDENDO DA FORÇA DE CONTRAÇÃO E FREQUÊNCIA CARDIACA * * RETORNO VENOSO QUANTIDADE DE SANGUE QUE CHEGA AO ÁTRIO DIREITO. AUMENTADO OU DIMINUIDO. * * EXERCÍCIO D.C MANTER – AUMENTAR FORÇA DE CONTRAÇÃO E F.C. DIMINUIÇÃO É PATOLÓGICA R.V AUMENTA CONTRAÇÃO MUSCULAR MEMBRO SUPERIOR CAMINHADA X ESTEIRA DETERMINA O MECANISMO DE COMPENSAÇÃO. * * PERGUNTA 1 TODO AUMENTO DO RV REPRESENTA UM AUMENTO DO D.C NÃO A IMPOSSIBILIDADE DE UM DOS VENTRÍCULOS EM MANTER O AUMENTO DO RV VAI PROVOCAR CONGESTIONAMENTO E RETENÇÃO DE SANGUE. I.C.C * * PRÉ - CARGA ESTA RELACIONADO COM O AUMENTO DO RV , QUE VAI PROVOCAR UM AUMENTO NA QUANTIDADE DE SANGUE DENTRO DO ÁTRIO/VENTRÍCULO DIREITO, PROVOCANDO UM ESTIRAMENTO DAS FIBRAS CARDÍACAS. * * PRÉ - CARGA SOBRECARGA NO ÁTRIO E VENTRÍCULO DIREITO. AUMENTO DA MASSA MUSCULAR HIPERTROFIA * * PÓS CARGA DIFICULDADE QUE O VENTRÍCULO D. e E VAI TER PARA JOGAR O SANGUE PARA FORA DO CORAÇÃO. * * PÓS - CARGA FATORES RELACIONADOS COM A PÓS CARGA ESTÃO DE FORA DO CORAÇÃO: R.V.P VALVULOPATIAS HIPERTENSÃO ARTERIOSCLEROSE * * PÓS - CARGA A PÓS CARGA NO VENTRÍCULO DIREITO PROVOCADA PELO AUMENTO DA PRESSÃO PULMONAR, É CHAMADO DE COR PULMONALE * * RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA DIFICULDADE QUE O SANGUE ENCONTRA PARA TRANSITAR PELOS VASOS. COM DESTAQUE ESPECIAL PARA AS ARTÉRIAS. * * * * Clínica em Cardiologia * * Insuficiência Coronariana Pode ser definida como uma situação clínica patológica, na qual o sistema arterial coronariano não tem a capacidade fisiológica de suprir adequadamente, aguda ou cronicamente, as necessidades miocárdicas de demanda de O2 e metabólitos. É um desequilíbrio entre oferta e consumo de O2 * * Estrutura da Artéria TRILAMINAL ÍNTIMA - Células endoteliais – camada única capaz de manter o sangue em estado líquido por tempo prolongado por ter expressão de moléculas com sulfato de heparan – co fator da antitrombina III, que permite inativar a trombina. Contém trombomodulina que se une às moléculas de trombina e desempenham função antitrombótica, pela ativação das proteínas C e S. Encontram-se ainda ativadores do plasminogênio tecidual * * Estrutura da Artéria MÉDIA Constituída por células musculares lisas, intercaladas com matriz extracelular rica em elastina ADVENTÍCIA Fibrilas de colágeno de forma mais livre. Tem papel na hemostasia * * * * Endotélio Em 1980 Furchgott e Zawadski demonstraram que a célula endotelial regula o tônus vascular Regula ativamente a coagulação, trombólise, remodelação vascular e a resposta inflamatória e imune * * Endotélio Em qualquer situação de perda de contato, as células se organizam e procuram, refazer a conexão É capaz de detectar a mínima alteração na pressão arterial, fluxo sangüíneo, balanço oxidativo, coagulação, sinal de inflamação e ativação do sistema imune * * I. Doença Coronariana Aterosclerótica Obstrutiva Doença Cororaniana não-Aterosclerótica Espasmo Muscular, Anomalias Congênitas Doença Coronariana Adquirida Embolia, Dissecção, Compressão Extrínseca, Vasculites, Sífilis, Trauma IV. Doenças Hereditárias IV.Homocistinúria “Funcional” Síndrome X, Cardiopatia Hipertrófica, Ponte Miocárdica, Valvulopatia Aórtica Etiologia * * Síndrome X um conjunto de distúrbios do metabolismo que inclui: resistência à insulina aumento dos triglicerídeos e do mau colesterol no sangue tendência à hipertensão, ao infarto, à trombose e ao diabetes. A Síndrome X é responsável pela maioria das doenças cardiovasculares – as que mais matam no Brasil (33% do número de mortes) * * Fatores de Risco MODIFICÁVEIS NÃO MODIFICÁVEIS Dislipidemia História familiar Sedentarismo Sexo Tabagismo Idade Hipertensão Estresse Álcool Diabetes Obesidade * * Aterosclerose É um processo crônico e contínuo caracterizado por uma resposta inflamatória e fibroproliferativa da parede arterial mediada por lesões da superfície arterial O processo em si, é caracterizado por acumulo de lípideos e elementos fibróticos * * * * Aterosclerose A lesão arterial inicial ocorre na superfície endotelial, ocasionando disfunção endotelial Tal disfunção desencadeia interações com monócitos, plaquetas, células musculares lisas e, eventualmente, linfócitos, dando início a formação da placa de ateroma * * Visão clássica * * Visão Complementar * * Aula de Hoje * * Aterosclerose * * Aterosclerose * * Aterosclerose Os monócitos chegam à superfície endotelial, transmigram para a camada íntima e fagocitam partículas de LDL colesterol, originando as células espumosas e as estrias gordurosas – substrato anatômico inicial da doença aterosclerótica * * Células espumosas * * Aterosclerose - Evolução Os macrófagos e as células espumosas, dispõem-se preferencialmente nas margens da placa, onde o recrutamento de monócitos é máximo e por onde a placa cresce Nesta região observa-se neo vascularização, com a presença de pequenos capilares de paredes finas suscetíveis a rotura podendo causar hemorragia transmural e rotura da placa * * Placa Aterosclerótica e Infecção * * Placa Aterosclerótica e Infecção AGENTE INFECCIOSO * * Placa Aterosclerótica Aterosclerose Reação Inflamatória Trombose Isquemia Necrose Disfunção endotelial Ativação de lipídeos Fatores tóxicos Reação auto-imune Infecção Fatores teciduais Trombina Plaquetas Acidose intracelular Sobrecarga de cálcio Injúria de reperfusão FISIOPATOLOGIA * * Placa Aterosclerótica Tipicamente a placa aterosclerótica consiste de um núcleo rico em lipídeos, na porção central. No lado do lúmen do núcleo lipídico, fica a capa fibrótica, constituída principalmente por tecido conectivo * * Placa Aterosclerótica Essa capa fibrótica é a única barreira que separa o sangue circulante do forte sistema de coagulação gerador de trombos do núcleo lipídico, que, por sua vez, é rico em fator tecidual, um dos mais potentes pró coagulantes conhecidos * * Placa Vulnerável Tamanho e consistência do núcleo aterosclerótico Espessura da capa fibrótica que reveste o núcleo Inflamação e reparo dentro da placa aterosclerótica * * Mecanismos de Oclusão Trombo não oclusivo sobre placa pré existente Obstrução dinâmica (espasmo coronariano ou vasoconstrição) Obstrução mecânica progressiva Inflamação ou infecção Angina secundária Rotura da placa aterosclerótica * * Fisiopatologia * * Fisiopatologia Consumo miocárdico de O2: A. Freqüência cardíaca B. Contratilidade C. Estresse na parede ventricular 1. pressão intraventricular 2. volume ventricular 3. espessura da parede ventricular Perfusão miocárdica (oferta de O2): A. Pressão de perfusão (Pressão diastólica) B. Resistência arterial C. Resistência extravascular D. Pressão diastólica do VE E. Pressão no seio venoso coronariano * * Fisiopatologia Fluxo Sangüíneo A redução do fluxo ocorre quando 75% da secção da área transversa da luz arterialestá comprometida A auto regulação diminui a medida que a estenose proximal aumenta A estenose proximal eleva a resistência proximal, com prejuízo da pressão de perfusão distal É sensível a hipotensão e a taquicardia * * Novos Conceitos * * Novos Conceitos Marcadores sorológicos Lipoproteínas anormais Marcadores não específicos de inflamação Marcadores de síndrome metabólica Marcadores de ativação imune (anti LDL) Marcadores de peroxidação lipídica Homocisteína Marcadores de apoptose * * Novos Conceitos Marcadores sangüíneos – hipercoagulabilidade Marcadores de hipercoagulabilidade Aumento da ativação e agregação plaquetária Aumento dos fatores de coagulação Diminuição dos fatores anticoagulantes Diminuição da atividade de fibrinolíse endógena Mutação de protrombina Aumento da viscosidade Hipercaogulabilidade transitória – tabagismo, cocaína * * Novos Conceitos Marcadores miocárdicos Anormalidades no eletrocardiograma Distúrbios da perfusão Anormalidades de parede Isquemia sem aterosclerose Naghavi et al Circulation; October 14, 2003 * * IAM com Supra de ST * * Angina * * Apresentações Clínicas Angina estável Angina instável Angina de repouso Angina de início recente Angina em crescendo Infarto do miocárdio * * Angina Estável Síndrome caracterizada por sensação de dor ou desconforto precordial ou torácico, ou menos freqüentemente, localizado na mandíbula ou membro superior esquerdo. Em geral ocorre em pacientes com doença aterosclerótica obstrutiva (> 70% da luz do vaso), desencadeada ou agravada por esforço físico e emoções e aliviada com repouso e nitrato sub lingual * * Angina Estável * * Angina Estável O Início pode ser súbito ou desencadeado por esforço ou ainda emoção, sendo o tipo mais descrito – aperto, peso, pressão ou queimação A localização habitual é retroesternal ou precordial abrange todo o precórdio Intensidade variável Irradiação para mandíbula, pescoço e face interna do MSE * * Angina Estável É desencadeada ou agravada por situações de sobrecarga física ou emoção intensa Dura de 2 a 10 minutos Alivia com o repouso ou uso de nitratos Com freqüência é acompanhada de sintomas decorrentes do estimulo do SNA – correlaciona-se com maior gravidade do quadro * * Angina Estável O Exame físico habitualmente é normal, mas deve ser minucioso para afastar outras doenças O exame realizado na hora da dor pode mostrar alguns sinais como; 4ª bulha, ritmo de galope, sopro de Insuficiência mitral e congestão pulmonar * * Angina Estável Classe I – Atividade física ordinária não causa desconforto Classe II – Discreta limitação da atividade ordinária Classe III – Acentuada limitação da atividade ordinária Classe IV – Incapacidade para realizar qualquer atividade física sem desconforto Sociedade Canadense de Cardiologia * * Angina Instável Ocupa espaço importante entre angina estável e infarto agudo do miocárdio Pode ocorrer por diminuição da luz do vaso decorrente: FISSURA DA PLACA, TROMBO OU ALTERAÇÕES DA VOSOMOTRICIDADE * * Angina Instável * * Angina Instável * * Angina Instável Exame físico Normal Pode no momento da dor mostrar alterações de bulhas (3ª e 4ª), sopro holossistólico mitral Sinais de baixo débito (hipotensão, hipofonese de bulhas) * * Isquemia Silenciosa Peter Cohn – Situação onde ocorrem alterações da perfusão, função ou atividade elétrica do miocárdio, na ausência de dor precordial ou dos equivalentes isquêmicos Em cerca de 80% dos pacientes, antes da isquemia, ocorre aumento da freqüência cardíaca * * Isquemia Silenciosa TIPOS TIPO 1 – Indivíduos assintomáticos, considerados saudáveis sem história prévia de angina ou infarto do miocárdio. Ocorre naqueles com fatores de risco – 3 a 4% TIPO 2 – Assintomáticos após o Infarto – 30 a 40% TIPO 3 – Angina clássica – 40 a 70% * * Diagnóstico Complementar Eletrocardiograma Teste Ergométrico Ecocardiograma Ecocardiograma de stress Cintilografia Miocárdica Tomografia (Escore de cálcio) Ressonância Nuclear Magnética Hemodinâmica * * Eletrocardiograma O eletrocardiograma é o método diagnóstico mais utilizado na avaliação inicial das dores precordiais O registro eletrocardiográfico não somente pode estabelecer a relação entre sintoma clínico e diagnóstico das síndromes coronárias agudas, como também prover informações relevantes para a melhor opção terapêutica e a estratificação prognostica * * Eletrocardiograma ONDA T Embora as alterações da onda sugiram a presença de anormalidade, seu registro é relativamente freqüente mesmo na ausência de doença Por está razão, suas mudanças devem ser interpretadas com cautela e correlacionadas com variáveis clínicas e laboratoriais * * Eletrocardiograma ISQUEMIA SUB EPICÁRDICA O registro gráfico resulta em uma onda T contrária ao sentido do vetor de ativação ventricular na região que sofreu isquemia ISQUEMIA SUB ENDOCÁRDICA A onda T tem o seu vetor com a mesma direção e o mesmo sentido do complexo QRS * * Eletrocardiograma SEGMENTO ST NA ISQUEMIA Para uma análise adequada da magnitude da depressão do segmento ST, considera-se o grau de infradesnivelamento a 80 mseg do ponto J. Este representa o ponto de transição entre o final do complexo QRS e o início do segmento ST-T. Infradesníveis maiores do que 0,5 mm são considerados anormais * * Eletrocardiograma CORRENTE DE LESÃO É representada por um vetor que se dirige para a zona lesada Lesão subendocárdica – infradesnível Lesão subepicárdica - supradesnível * * Tratamento medicamentoso * * Farmacologia Beta bloqueador Vasodilatadores Nitrato sublingual Bloqueador dos canais de Ca+ IECA * * ACTP (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea) * * Cateterismo * * * * * * Angioplastia Stent * * * * ACTP (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea) Orientar quanto ao procedimento: Duração de aprox. 90 min Punção geralmente inguinal Desconforto causado pelo contraste Tricotomia inguinal s/n * * Cuidados pós ACTP (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea) Monitorização do ritmo cardíaco Observação do pulso, local de punção, PA e FC : a cada 15 min (8 vezes) a cada 30 min (4 vezes) a cada 1h (4 vezes) a cada 4h ( por 24h) * * Cuidados pós ACTP (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea) Presença de hematoma local ou abaulamento (avisar o médico) Orientar não fletir membro puncionado por 6hs após a retirada do introdutor Restringir o membro Estimular a ingesta hídrica Verificar Pulso Periférico * * Complicações pós ACTP (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea) Angina Refechamento súbito da artéria dilatada Dissecção da artéria coronariana Reestenose Arritmias Trombose arterial Sangramento (hematoma) Pseudo-aneurisma Laceração arterial * *
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