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Centro Universitário de Várzea Grande
Curso de Biomedicina
Urinálise e Líquidos Corporais
Atlas Urinalise
Várzea Grande
2018
 
Centro Universitário de Várzea Grande
Curso de Biomedicina
Urinálise e Líquidos Corporais
Várzea Grande
2018
Sumário
41.	Introdução	�
42.	Objetivo Geral	�
42.2	Objetivo específico	�
43.	Assepsia para coleta do exame	�
53.1 Assepsia da Mulher	�
53.2 Assepsia do Homem	�
64.	Procedimento	�
64.1	Exame Físico da Urina	�
74.2	Exame Químico (Fita reatora)	�
84.3 Sedimentoscopia	�
125.	Referências	�
�
Introdução
 Urina tipo 1 - Elementos Anormais e Sedimentos (EAS) - Consiste na coleta de uma amostra de urina de jato médio para avaliação laboratorial, utilizando um recipiente específico não-estéril.
Finalidade
Realizar diagnósticos clínicos;
Avaliar função metabólica essencial do corpo;
Detectar presença de infecção, sangue e outras células.
Indicação: Diagnóstico e monitoramento.
Doenças renais e do trato urinário;
Doenças sistêmicas ou metabólicas;
Doenças hepáticas e biliares;
Desordens hemolíticas.
Contraindicação: pacientes anúricos
Objetivo Geral
Aprofundar o conhecimento sobre o EAS.
Objetivo específico
● Apresentar o modo de fazer a assepsia corretamente.
● Apresentar todo o conjunto de elementos presentes no EAS.
● Orientar e identificar na sedimentoscopia corretamente.
 Assepsia para coleta do exame
 É muito importante colher a urina em recipiente limpo e seco. Se no pedido do médico constar urocultura, que é a cultura de urina, o material biológico deverá ser coletado em frasco estéril. Colocar uma etiqueta no frasco (não na tampa) com o nome do paciente, data e hora da coleta. Levar ao laboratório o mais rápido possível, e não congelar a amostra.
3.1 Assepsia da Mulher
3.2 Assepsia do Homem
Procedimento
Homogeneizar bem a urina no próprio coletor com movimentos rotatórios;
Colocar em torno de 10ml de urina em um tubo cônicos;
Mergulhar a fita reatora e tirar imediatamente do tubo cônico;
Passar as costas da fita em um papel para retirar o excesso de urina;
Fazer a leitura com ajuda do rotulo da fita reatora;
Após a leitura da fita levar o tubo para centrifugar;
Centrifugar por 3 minutos a 2500 rpm;
Retire 9 ml urina do tubo cônico e descarte, deixando apenas 1 ml, agite o tubo;
Usar 20 microlitros para colocar sobre a lamina e depois colocar a lamínula;
Também pode ser feito na Câmara de Neubauer
Agora a leitura deve ser feita em microscópio;
Exame Físico da Urina
Cor:
Incolor (Diabetes, diurese)
Amarelo pálido
AMARELO CLARO
AMARELO CITRINO
AMARELO OURO
AMARELO ÂMBAR
Amarelo esverdeado
Marrom (amarelado ou esverdeado): bilirrubina
Laranja (avermelhado a marrom): urobilina
Laranja brilhante (fenazopiridina)
Vermelho (límpida): hemoglobina
Vermelho (turva): hemácias
vermelho escuro/púrpura: porfirinas
Preto pardacento: melanina, envenenamento por fenol
Verde/azul: drogas, medicamentos e alimentos
Branco-Leitosa: fosfatúria, piúria
Odor:
SUI GENERIS (Referencia)
Amoniacal (bactérias)
Fétido ou pútrico (Infecção do Trato Urinário)
Adocicado ou frutado (corpos cetônicos)
Aspecto:
Substâncias que provocam turvação: cristais, leucócitos, hemácias, bactérias, sêmen,linfa, lipídios, células epiteliais, muco, e contaminantes externos ( talcos, medicamentos).
Depósito
AUSENTE
ESCASSO
Moderado
Abundante
Densidade
1,015 a 1,025 (Referência)
Exame Químico (Fita reatora)
PH: de 5 a 7 (referência).
 A determinação do pH urinário é importante por ajudar a detectar possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória, também pode indicar algum distúrbio resultante da incapacidade renal de produzir ou reabsorver ácidos ou bases.O conhecimento do pH urinário é importante também na identificação dos cristais observados durante o exame microscópico do sedimento urinário.
Urinas ácidas: dieta rica em proteína, acidose metabólica ou respiratória, alguns medicamentos.
Urinas alcalinas: dieta rica em frutas e verduras, ingestão de medicamentos com caráter alcalino, após vômitos repetitivos, alcalose metabólica ou respiratória.
Proteínas:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
PROTEINÚRIA: Lesão da membrana glomerular (complexos imunes, agentes tóxicos), distúrbios que afetam a reabsorção tubular das proteínas filtradas, mieloma múltiplo, proteinúria ortostática, hemorragia, febre, fase aguda de várias doenças.
Pessoas saudáveis podem apresentar proteinúria após exercício extenuante ou em caso de desidratação. Mulheres grávidas, podem apresentar proteinúria, nos últimos meses, podendo indicar uma pré – eclampsia.
Hemoglobina:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3). O exame microscópico do sedimento urinário, mostrará a presença de hemácias íntegras, mas não de hemoglobina, portanto, a análise química é o método mais preciso para determinar a presença de sangue na urina.
HEMOGLOBINÚRIA: lise das hemácias no trato urinário, hemólise intravascular
(Transfusões, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções).
Glicose:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
GLICOSÚRIA: Um paciente com diabetes mellitus apresenta uma hiperglicemia, que pode acarretar uma glicosúria quando o limiar renal para a glicose é excedido.
Corpos Cetônicos:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
Bilirrubina:
Resultado em cruzes (+1, +2, +3)
A bilirrubina eliminada pela urina é a Conjugada ou Direta e seu aparecimento ocorre nos casos de obstrução pós-hepática e hepática.
Urobilinogênio:
Inferior a 1 mg/dL (Referência)
Pode se elevar na urina nos surtos hemolíticos.
Nitrito:
Resultado (positivo ou negativo)
Aparecem nas infecções urinárias por enterobactérias, devido a conversão do nitrato urinário em nitrito.
Esterase de Leucócitos:
Resultado em cruzes (Traços, +1, +2, +3)
A esterase é uma enzima liberada pelos leucócitos granulócitos.
4.3 Sedimentoscopia
Contagem no exame microscópico:
- Se for contado um quadrante: multiplicar o valor de hemácias e leucócitos por 1.000(/mL)
- Se for contado os 4 quadrantes da câmara, multiplicar o valor encontrado por 250 (/mL)
- Cilindros: multiplicar o valor encontrado em toda Câmara de Neubauer por 110 (/mL)
Leucócitos:
 A observação de leucocitúria no exame microscópico do sedimento urinário constitui em indicação de ocorrência de patologia inflamatória do trato urinário.
 Nos processos infecciosos do trato urinário alto (pielonefrite) a leucocitúria observada é geralmente mais intensa que nas infecções do trato urinário baixo (cistite). Essa diferença é decorrente, pelo menos em parte, pelo fato de os rins serem órgãos, extremamente, mais vascularizados que a bexiga, pois a migração dos leucócitos para o espaço tubular ou para a bexiga ocorre por diapedese.
 O exame de urina permite diferenciar as pielonefrites das cistites. As pielonefrites são caracterizadas por se verificar, geralmente, além de leucocitúria, proteinúria, bacteriúria e cilindrúria (cilindros granulosos, hialinos e leucocitários). Nas cistites, por sua vez, se verifica apenas leucocitúria variável e bacteriúria.
Hemácias:
HEMATÚRIA: cálculos renais, glomerulonefrite, tumores, traumatismos, pielonefrite, exposição a drogas. Seu aparecimento tem relação com lesões na membrana glomerular, ou nos vasos do sistema urogenital. Uma grande quantidade de hemáceas costuma decorrer de glomerulonefrite, mas também é observada em casos de infecção aguda, reações tóxicas e imunológicas, neoplasias e distúrbios circulatórios que rompem a integridade doscapilares renais.
Cilindros Hialinos:
 Os cilindros são as únicas estruturas observadas no exame microscópico do sedimento urinário cuja origem é exclusivamente renal, e sua observação tem, importante, significado clínico. Eles são formados, principalmente, na luz dos túbulos contorcidos distais e dos ductos coletores a partir solidificação (coagulação ou precipitação) de proteínas que aí se encontram durante o período de concentração da urina, ou êxtase ou ainda, quando o pH da urina esta ácido.
 A base dos cilindros é a proteína de Tamm Horsfall, uma glicoproteína, que é secretada pelas células do ramo descendente da alça de Henle, mas, também proteínas plasmáticas podem constituir a matriz proteica.
 Em microscopia de campo claro, se recomenda reduzir intensidade da iluminação. A presença de cilindros hialinos não está necessariamente associada à ocorrência de proteinúria.
Outros Cilindros:
 A presença de proteínas plasmáticas no filtrado presente nos túbulos renais aumenta a possibilidade de formação de cilindros. A observação de cilindros no sedimento urinário está associada com a ocorrência de proteinúria.
 Os cilindros, além das proteínas, podem conter, ainda células renais, hemácias, leucócitos, grânulos, bactérias, gotículas de gordura e outras estruturas presentes no filtrado no momento de sua formação e se constituem em um retrato das condições do néfron. Assim eles podem ser denominados de: hialinos, epiteliais, granulosos, hemáticos ou eritrocitários, céreos, leucocitários, bacterianos, adiposos e de cristais (identificar o tipo).
Células Epiteliais
Resultado: RARAS ≤ 3 /campo; Moderadas 4 – 8 /campo; Abundantes ≥ 9 /campo.
Três tipos de células são encontrados no trato urinário:
Células escamosas, pavimentosas ou planas que cobrem a vagina, a uretra e o trígono vesical. Caracterizam-se pelo grande tamanho, núcleo pequeno e citoplasma com pequenos grânulos. Sua presença não tem maior significado, podendo indicar contaminação vaginal da amostra.
Células de transição cobrem a pelve renal, ureter e bexiga. Sua presença, em grande número, pode indicar inflamação da via urinária descendente, se associada a leucocitúria. Frequentemente são redondas, com núcleo também redondo e relativamente grande. É difícil sua separação do epitélio renal.
Células tubulares renais, são células oriundas do epitélio tubular que aparecem ocasionalmente no sedimento urinário normal. São um pouco maiores do que os leucócitos e apresentam um núcleo grande, geralmente excêntrico, muitas vezes com membrana nuclear espessada e com inclusões citoplasmáticas. Como representa esfoliação renal, a presença de mais do que uma dessas células por campo de grande aumento (400x) sugere dano tubular renal.
 
Bactérias: Resultado em AUSENTE, Raras, Moderadas e Abundantes.
A presença de bactérias pode ou não ser significativa, dependendo do método de coleta urinária e quanto tempo se passou entre a coleta e a realização do exame. Bactérias com forma de bastonetes são as mais comuns observadas, em virtude de os microrganismos entéricos serem os mais frequentemente encontrados nas infecções do trato urinário.
Muco: Resultado em AUSENTE, Raras, Moderadas e Abundantes.
 O muco é um material proteico (mucina ou fibrina), produzido por glândulas e células epiteliais do trato urogenital. Na microscopia, aparecem estruturas filamentosas com baixo índice de refração, exigindo observação em luz de baixa intensidade. Não é considerado clinicamente significativo.
Leveduras: As leveduras, geralmente Candida albicans, podem ser observadas na urina de pacientes com diabetes melitus e de mulheres com candidíase vaginal. São facilmente confundidas com hemácias e por isso deve-se observar atentamente se há brotamentos.
Muco: O muco é um material proteico produzido por glândulas e células epiteliais do sistema urogenital. Não é considerado clinicamente significativo e sua quantidade é maior quando há contaminação vaginal. Microscopicamente, é visto como estruturas filamentosas com baixo índice de refração, o que exige observação em luz de baixa intensidade.
Referências
Procedimento Operacional Padrão de Enfermagem; Acesso em 06/04/2018.
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%20047.COLETA%20DE%20URINA%20PARA%20EAS.pdf
Exame de urina, tipos e coleta da amostra; Acesso em 06/04/2018.
https://www.plugbr.net/exame-de-urina-tipos-e-coleta-da-amostra/
Interpretação de Exames Laboratoriais. Acesso em 06/04/2018.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA29cAF/interpretacao-exames-laboratoriais?part=2

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