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TINTAS 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 
PROF. : RENATO SCHUMANN 
2013.1 
 
INTEGRANTES: 
- ARY RIBEIRO 
- CAROLINA ALVES 
- DANIEL MOREIRA 
- JOÃO PEDRO DE OLIVEIRA 
- NICOLLE SENRA 
- PAULA TAVARES 
- RAQUEL KLATT 
- ROBERTA DE PAULA 
- THAIS ZUCHELLI 
INTRODUÇÃO: 
 As tintas e os vernizes tem por finalidade proteger e 
embelezar as superfícies. São utilizadas também para 
sinalizar, transmitir ideias, refletir e absorver calor. 
 Uma casa, um automóvel ou uma grande estrutura 
metálica corretamente pintados agradarão muito mais. 
Além disso, a função da pintura não é somente decorativa, 
mas econômica, pois estas superfícies pintadas estarão 
protegidas da ação destruidora dos agentes do meio 
ambiente. 
 
DEFINIÇÃO: 
 Tinta é um composto na forma líquida, aquosa ou em gel, 
que quando aplicado sobre uma superfície, forma um filme 
transparente ou opaco, aderente ao substrato e flexível, 
com finalidade de proteger e decorar a superfície 
 
FUNÇÕES DA PINTURA: 
 
• A proteção da base 
 
• Proteção do interior de Edificações 
 
• Estética 
 
• Higiene 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
As tintas basicamente são compostas por: 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
RESINA 
É a principal matéria prima da tinta 
 
É responsável por fornecer 
•RESISTÊNCIA 
•BRILHO 
•ADERÊNCIA 
•APLICABILIDADE 
•SECAGEM 
 
 
 
 
 
As mais usuais são: 
- Alquídicas 
- Epóxi 
- Acrílicas 
- Poliéster 
- Vinílicas 
- Nitrocelulose 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
SOLVENTES 
 
 São responsáveis pelo aspecto líquido da tinta com uma 
determinada viscosidade. 
 A escolha de um solvente em uma tinta deve ser feita 
de acordo com a solubilidade 
das resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de 
aplicação. 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
ADITIVOS 
 São compostos, que quando incorporados às tintas, melhoram 
ou conferem à película qualidades desejadas 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
PIGMENTOS 
 
 São sólidos quase totalmente insolúveis, dispersos no 
veículo. 
 Divididos em: 
 - Pigmentos de cobertura 
 - Pigmentos funcionais 
 - Pigmentos anticorrosivos 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
PIGMENTOS DE COBERTURA 
 
 - Conferem à tinta cor, poder de cobertura e resistência ao 
intemperismo 
 - Orgânicos: têm cores mais limpas e fortes, com alto poder 
de tingimento e baixo poder de cobertura 
 - Inorgânicos: com baixo poder de tingimento e alto poder 
de cobertura, porém com pequena gama de tonalidades 
 
COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: 
 
PIGMENTOS FUNCIONAIS: 
 - Dureza 
 - Resistência à abrasão 
 - Facilidade de lixamento 
 - Poder de selagem 
 - Brilho 
 
PIGMENTOS ANTICORROSIVOS 
 Sua finalidade é inibir a corrosão em superfícies 
metálicas 
 
 
 
TIPOS DE TINTAS 
CLASSIFICAÇÕES: 
 
• - Quanto ao solvente: 
• Base de água: 
• Base de Solvente – Aromático ou Alifático 
 
• - Quanto a resina: 
• Base de Básica: cal, cimentícios; 
• Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA; 
• Base de Acrilatos: acrílicos puros ou associados; 
• Base de ácidos: epóxideos, poliuretanos, alquídeos; 
 
 
 
CLASSIFICAÇÕES: 
- Quanto a Nomeclatura Comercial: 
 
• Alquídeos: PVA, acrílicos puros ou associados ; 
• Vernizes: poliuretanos, copal; 
• Epóxi: tintas epóxi; 
• Especiais: borracha clorada ou lacas; 
• Fundos: antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou 
corretivos químicos e físicos. 
 
SUPERFÍCIES: 
 
o Argamassa de cimento ou cal e alvenaria de tijolos 
cerâmicos: 
 
 Principais propriedades químicas: 
• Variação volumétrica; 
• Porosidade; 
• Permeabilidade de meio propício à formação de 
fungos. 
 
SUPERFÍCIES: 
o Madeira: 
 
 Principais propriedades: 
• Presença de resinas higroscópicas; 
• Porosidade; 
• variação volumétrica; 
• Permeabilidade; 
• meio sujeito a ataque de microorganismo e insetos; 
 
 
 
SUPERFÍCIES: 
o Materiais Ferrosos: 
 
 Principais propriedades: 
• Variação Volumétrica; 
• Corrosão; 
 
o Materiais Não Ferrosos: 
 
 Principais propriedades: 
• Variação Volumétrica; 
• Corrosão; 
• Dificuldade de aderência de revestimentos a base de 
tinta; 
 
 
 
POSIÇÃO DA TINTA NO SISTEMA DE 
PINTURA: 
- Tinta FUNDO: 
• Aplicada em primeiro lugar; 
• tem contato direto e afinidade com o substrato metálico. 
• Deve conter pigmentos anticorrosivos; 
• Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; 
 
- Tinta INTERMEDIÁRIA: 
• FINALIDADE: aumentar a espessura do sistema; 
• Não necessita de pigmentos inibidores de corrosão = MENOR CUSTO; 
• Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; 
POSIÇÃO DA TINTA NO SISTEMA DE 
PINTURA: 
 
- Tinta de ACABAMENTO: 
• FINALIDADE: Dar acabamentos ao sistema; 
• Deve resistir ao meio ambiente; 
• Deve ser compatível com as outras tintas do sistema; 
• Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; 
 
 
PRINCIPAIS TINTAS: 
• Tinta são preço acessível e facilidade de manuseio. 
• Solúvel em água, dispensa o preparo de pincéis e rolos com outros 
produtos e, caso algum revestimento seja acidentalmente atingido 
durante a aplicação, basta lavar; 
• Possui grande rendimento e durabilidade = garantia de ótimo 
desempenho nas repinturas; 
• Pinturas externas e internas sobre superfícies de reboco, massa corrida, 
massa acrílica, texturas, gesso, madeiras; 
• Secagem rápida e odor suave; 
 
EX: 
• Selador PVA; 
• Massa PVA; 
• Tinta PVA; 
 
 
 
 
LATÉX PVA: 
PRINCIPAIS TINTAS: 
• natureza mais elástica que lhe permite expandir e contrair com facilidade, 
conservando-se melhor sob a ação de intempéries e mudanças de temperatura = 
Usada em exteriores e áreas molhadas. 
 
 
Usada em exteriores e áreas molhadas principalmente 
 
• Não tem predisposição a eflorescências, manchas, descascamento do filme da tinta, 
bolhas ou dificuldades de aderência quando aplicada corretamente. 
• Possui acabamentos como semibrilho e fosco; 
• É possível produzir texturas atrávez de rolos, vassouras, espátulas, etc; 
 
EX: 
• Massa acrílica 
• Tintura Acrílica 100% 
• Verniz acrílico/solvente água 
• Tinta texturizada 
 
ACRÍLICA: 
EFEITOS: 
PRINCIPAIS TINTAS: 
 
 
ESMALTES/ÓLEO: 
• Para uso interno e externo; 
• Acabamento brilhante, acetinado ou fosco; 
 
 
VERNIZES: 
• Ambientes externos e internos de MADEIRA; 
• Acabamentos: brilhante, fosco e padrões Mogno, Imbuia, Cedro, Cerejeira e 
alguns possuem filtro solar; 
EX: 
• Verniz sintético plástico: para madeiras resinosas; 
• Preservativos e fungicidas; 
 
 
FUNDOS: 
- Uniformizam a absorção e aumentam a coesão das superfícies porosas 
externas e internas como: 
 
• Reboco fraco; 
• Concreto novo; 
• Pinturas descascadas; 
• Paredes caiadas; 
• Gesso; 
• Cimento amianto; 
PRINCIPAIS TINTAS: 
PRINCIPAIS TINTAS: 
- Fundo Aderente: 
• promovem a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado 
sobre ele. 
• As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização 
destes fundos. 
• fundos para galvanizados (alquídico), metal primer (alquídico modificado), 
shop primer e wash primer (vinílicos). 
 
- Fundo anticorrosivo: 
• inibema ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. 
• zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer 
(alquídico modificado). 
 
 
FUNDOS – TIPOS: 
PRINCIPAIS TINTAS: 
FUNDOS – TIPOS: 
- Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco: 
• promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato; 
 
- Fundo para correção química: 
• equilibra quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de 
alcalinidade. 
 
- Fundo preservativo: madeiras em geral, sendo indicado para conservação 
contra ataques de bactérias, fungos, cupins e traças; 
 
TINTAS ESPECIAIS OU DIFERENCIADAS: 
• Pintura impermeabilizante; 
• Tinta de silicone; 
• Pintura de piso; 
• Tinta acrílica lisa. 
• Tinta acrílica rugosa 
• Tinta epóxi dispersa em água 
• Tinta epóxi dispersa em solvente 
• Tinta epóxi com adição de sílica 
• Tinta poliuretano alifático alto desempenhoo 
• Tinta para demarcação de tráfego de base alquídica 
• Pintura para metais e madeira 
TINTAS ESPECIAIS OU DIFERENCIADAS: 
 Algumas tintas permitem seu uso como fundo e acabamento, 
simultaneamente, tais como: 
 
• Tinta grafite / alquídico; 
• Tinta betuminosa; 
• Tinta alquídica com pigmentos anticorrossivos. 
• Tinta alumínica a base de óleo resinoso. 
• Pintura para alvenarias e argamassas 
• Tinta epóxi base solvente 
• Tinta epóxi base d’água 
• Pintura antipichação 
• Verniz de alto desempenho para proteção de superfícies 
contra pichações 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DAS TINTAS 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 1. Controle de qualidade da matéria-prima. 
 2. Pesagem das matérias primas 
 3. Pré-mistura 
 4. Moagem 
 5. Complementação 
 6. Tingimento 
 7. Controle de Qualidade do produto final 
 8. Enlatamento 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
1. CONTROLE DE QUALIDADE DA MATERIA-PRIMA 
 
 Certificar-se de que a matéria prima utilizada esta de 
acordo com as normas de qualidade e o propósito que se 
quer realizar 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
2. PESAGEM DAS MATÉRIAS PRIMAS 
 
Reunir a quantidade necessária de matéria-prima para 
fabricar a quantidade desejada de tinta de acordo com 
determinada formulação 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
3. PRÉ-MISTURA 
 
 Junção dos pigmentos, aditivos e resinas em 
dispersores de alta rotação. 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
4.MOAGEM 
 
 A pasta obtida na pré-mistura passa pelo equipamento 
(moinho) para ser dispersa, uniformemente, em películas 
finamente divididas. Existem vários tipos de moinho, o uso 
de cada um é específico pela característica do produto em 
fabricação. 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
 
 
 
4.1 . TIPOS DE MOINHO 
 
 - Moinhos de bolas – Utilizam bolas como meio 
moedor 
 
 
4. MOAGEM 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
4. MOAGEM 
4.1 . TIPOS DE MOINHO 
 
 -Moinhos de rolos - Utilizam rolos compressores 
(únicos ou duplos) como meios moedores. 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
4. MOAGEM 
4.1 . TIPOS DE MOINHO 
 
 - Moinhos à areia (os mais utilizados) – Esse tipo de 
moinho consegue uma moagem fina por agitação contínua 
no fundo de um agitador médio com remos, utilizando grãos 
de areia. Esses grãos moem e dispersam os pigmentos na 
câmara intermediaria de moagem, no fim, sendo retidos 
numa peneira 
 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
 5. COMPLEMENTAÇÃO: 
 
 O produto obtido na moagem, ainda com alto grau de 
concentração, é levado para tanques providos de agitadores 
onde se completa a formulação, através da adição de 
solventes, resinas e demais matérias-primas decorrentes da 
formulação. 
 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
6. TINGIMENTO 
 
É a etapa onde se acerta a cor da tinta para o padrão 
estabelecido. 
 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
 7. CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO FINAL 
 
 Nesta etapa os produtos são submetidos a rigorosas análises 
para observação a cerca de: viscosidade, brilho, cobertura, cor 
e secagem. Após aprovação, é liberado para enlatamento. 
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 
 
ETAPAS DE PRODUÇÃO: 
 
 
8.Enlatamento 
 
Os produtos são colocados nas várias embalagens e enviados à 
expedição. 
 
 
PATOLOGIAS 
PATOLOGIAS 
 
O que é patologia? 
 
Entende-se como patologia o estudo das doenças em geral 
sobre aspectos determinados. No caso das tintas a patologia 
refere-se aos problemas que podem aparecer na pintura. 
 
PATOLOGIAS 
 
Patologia nas tintas: 
 
 Segundo as empresas de pinturas e laboratórios 
especializados há duas famílias de problemas: Os causados 
pela interface do filme com o substrato de aplicação e os 
causados pela própria superfície da pintura. 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PATOLOGIAS 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
 A preparação da superfície é realizada com dois 
grandes objetivos: 
 
 - Remover materiais que possam impedir o contato da 
tinta com a superfície. 
 - Criar um adequado perfil de rugosidade capaz de 
permitir a aderência da primeira demão da tinta. 
 
 Esta etapa é de grande importância por prevenir 
patologias futuras. 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
Cada tipo de superfície necessita de alguns cuidados específicos. 
 
CONCRETO 
 
 -Deve-se aguardar pelo menos 30 (trinta) dias para cura 
total,afim de evitar saponificação, calcinação, eflorescência, 
embolhamento e descascamento. 
 - Quando estas superfícies tiverem absorções diferenciadas 
deverá ser aplicado o selador para uniformizar a absorção. 
 - O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e 
agentes desmoldantes. 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
CIMENTO AMIANTO 
 
- Por ser uma superfície altamente alcalina é necessário a 
aplicação de um fundo resistente à alcalinidade para selar a 
superfície. 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
MADEIRA: 
 
 -A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleo, 
graxas, sujeiras ou outros contaminantes 
 - Nós ou madeiras resinosas devem primeiramente ser seladas 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
AÇO: 
 
 - Remover todos os contaminantes que possam interferir 
na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
METAL GALVANIZADO 
 
 - As superfícies galvanizadas devem ser limpas, secas e livre 
de contaminantes 
 - Um primer específico para esse tipo de superfície, também 
denominado primer de aderência, deve ser aplicado 
inicialmente 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
ALUMÍNIO 
 
 - Sua preparação deve constar de uma limpeza com solventes 
para eliminar o óleo, gordura, graxas ou outros corpos 
estranhos 
 - Aplicar inicialmente um primer de ancoragem para permitir 
uma perfeita aderência de sistema de pintura. 
 
 
 
PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
SUPERFÍCIES MOFADAS 
 
 - Deverão ser cuidadosamente limpas, com total destruição 
dessas colônias de mofo 
 - As superfícies deverão ser escovadas e lavadas com uma 
solução de água sanitária diluída 1:1 com água potável.PREPARO DE SUPERFÍCIES 
 
SUPERFÍCIES JÁ PINTADAS 
 
 - Quando a pintura estiver m boas condições, será 
suficiente limpá-las bem após um lixamento, e aplicar as 
tintas de acabamento escolhidas. 
 - Quando estiverem em más condições, a tinta deverá ser 
completamente removida e a seguir proceder-se como se 
fosse superfície nova. 
 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
 As infiltrações de água são as causas mais frequentes da 
deterioração das pinturas, causando na maioria das vezes 
descascamentos, desplacamentos, bolhas e outros 
inconvenientes. 
 Antes de iniciar qualquer pintura, deve-se eliminar 
completamente todos os focos de umidade. 
 Dentre os locais críticos sujeitos à infiltrações citamos as 
áreas próximas do rodapé, muros, tetos em geral, telhados e 
tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas e 
próximo a esquadrias de janelas e portas. 
 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
• O sistema de pintura é o conjunto de ações 
interdependentes que visam garantir um processo 
técnico eficiente e uma qualidade e durabilidade no 
revestimento final de tintas. 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
Principais sistemas: 
• Alvenaria concreto e argamassa curada 
• Superfícies de madeira com acabamento 
• Acabamento com envernizamento 
• Acabamento com enceramento 
• Superfícies de ferro e aço 
• Superfícies de concreto aparente, pedras, alvenaria 
aparente, cerâmica 
• Superfícies de gesso. 
• Superfícies de cimento amianto: 
• Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
Superfícies de madeira com acabamento: 
 
Ambiente interno 
 
Procedimento 
Ambiente externo 
 
Procedimento 
 
Preparo de superfície 
 
1. Fundo: Branco; 
 
2. Intermediário: Massa; 
 
3. Acabamento: Esmalte 
alquídico alto-brilho, 
esmalte alquídico 
acetinado ou tinta óleo. 
 
Preparo de superfície 
 
1. Fundo: Branco; 
 
2. Intermediário: Massa; 
 
3. Acabamento: Tinta 
esmalte alquídico alto 
brilho. 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos: 
 
Ambiente interno 
 
Procedimento 
Ambiente externo 
 
Procedimento 
 
Preparo de superfície 
 
1. Fundo: Conforme o 
preparo de superfície; 
 
2. Acabamento: Látex 
acrílico para pisos 2 (duas) 
a 3 (três) demãos. 
 
Preparo de superfície 
 
1. Fundo: Fundo 
preparador de parede; 
 
2. Acabamento: Látex 
acrílico para pisos 2 (duas) 
a 3 (três) demãos. 
SISTEMAS DE PINTURA 
 
Observações Importantes: 
 Os serviços de pintura em ambientes externos deverão 
ser realizados de acordo com as seguintes observações: 
 
• Evitar aplicações em dias de chuvosos; 
• Evitar aplicação em substratos quentes, recomenda-se a 
temperatura entre 10º e 40ºC, com a umidade relativa do ar 
inferior a 85%. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
ESTABILIDADE DE ARMAZENAGEM: 
 • É a resistência que o material oferece a qualquer modificação 
em suas propriedades quando embalado. 
• Mudanças podem ocorrer na cor, viscosidade, tempo de 
secagem, brilho da película aplicada, entre outros. 
• É geralmente determinada abrindo-se as latas estocadas e 
comparando-se com as do produto de fabricação recente. 
• No caso de haver mudanças indesejáveis é necessário 
reformular o produto, a fim de corrigir tais deficiências. 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
O ENSAIO: 
 
Ensaio para 
tintas de 
demarcação 
viária. 
Fonte: DNER-
ME 038/94 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
ENSAIO DE ADERÊNCIA: 
 • A medição de aderência dos revestimentos por 
pintura pelo método de tração (pull-off), segundo as 
normas ASTM D 4541 ou ISO 4624, trata-se de um 
método que, além de medir a tensão de ruptura, 
permite identificar a natureza da falha de aderência. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
O ENSAIO: 
 
Ensaio 
para 
tintas de 
demarcaç
ão viária. 
Fonte: 
DNER-ME 
139/94, 
adaptado. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
DUREZA: 
• Um dos testes empregados é a “Dureza de 
Lápis”, onde uma série de lápis com durezas 
diferentes (de 6B a 6H) penetram a película, 
partindo do mais duro. O primeiro a se 
desagregar em vez de penetrar indica a 
dureza. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
PODER DE COBERTURA: 
 • O poder de cobertura de tintas é medido 
usando-se o criptômetro Pfund. 
• Com uma pequena amostra de 3-5 ml de tinta 
líquida, o rendimento (em m2/L) e a camada 
úmida (em µm) mínima necessária para cobrir 
completamente o substrato podem ser 
determinados. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
O criptômetro opera ao formar um filme de tinta entre duas 
placas – uma placa-base opaca graduada em milímetros (mm) e 
uma placa transparente contendo dois pequenos espaçadores 
para separá-las a um determinado ângulo de inclinação. Quando 
a placa transparente é movida para frente e para trás, uma linha 
demarcatória de contraste na placa-base alternadamente 
aparece e desaparece quando o filme úmido de tinta tem 
espessura suficiente para ocultar completamente a placa-base. A 
leitura L (mm) neste ponto da placa-base é convertida em 
camada E (mm) e rendimento R (m2/L). 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
O ENSAIO: 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
Cálculos: 
 
• Espessura: Com o valor da leitura L da cobertura úmida em mm calculamos a espessura 
E de filme úmido em micra (µm) da seguinte forma: E = L * K * 1000, onde k = tga , isto 
é, a tangente do ângulo a de inclinação da placa. 
 
• Rendimento: O número de metros quadrados de cobertos por litro de tinta pode ser 
obtido, em obtermos (m2/l), dividindo 1000 pela espessura em micra, da seguinte forma: 
R = 1000 / E 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
RESISTÊNCIA À ABRASÃO: 
• A resistência ao desgaste por abrasão, ou seja, por atrito, em 
tintas pode ser medida de duas formas: com o método de 
abrasão com lixa e o método de rebolo abrasivo. 
 • A abrasão com lixa usa um aparelho Gardner que lava a 
superfície a ser ensaiada, aplicando na superfície com a tinta 
curada uma lixa à prova d’água, sob uma pressão 
determinada. A placa de teste é pesada antes e depois, sendo 
que a lixa é trocada a cada 250 ciclos (o teste engloba 1 mil 
ciclos). Mede-se a perda de massa, a área de desgaste e a 
massa específica da película seca. Este ensaio é realizado em 
tintas de alta resistência à abrasão. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
• O teste de abrasão com 
rebolo abrasivo (com 
aparelho Taber) consiste na 
medição do desgaste aplicado 
em um disco rotativo por 
rebolos abrasivos também 
rotativos submetidos a 
diversos pesos. Há rebolos 
específicos para 
termoplásticos e outros para 
tinta, laminados, 
revestimentos de nylon, etc. 
O resultado da abrasão é 
expresso por desgaste em 
g/ciclos. O ensaio segue as 
normas existentes ASTM D 
1300 e FTMS 141, método 
6192. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
ESTABILIDADE À AERAÇÃO: 
• Os materiais de revestimentos líquidos ficam em contato com 
grandes quantidades de ar, assim como os objetos recobertos. 
A aeração pode causar problemas como perda de fluidez e 
diminuição da solubilidade em solventes, devido à oxidação. 
• Não há ensaios padronizados para medir a estabilidade à 
aeração. Os testes não-oficiais submetem o revestimento 
aplicado em camadas finas a grandes quantidades de ar sob 
condições controladas. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
ADESIVIDADE: 
• Um dos métodos para medir a Adesividade consiste em traçar, 
com uma ponta de diamante, riscos paralelos na película, 
diminuindo gradualmente a distância entre eles. A distância 
em que a película começar a se desprender indica a 
adesividade. 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
TEMPO DESECAGEM: 
• O teste de tempo de secagem à temperatura ambiente 
geralmente é determinado ao toque. Devem ser observados 
alguns estágios, como: 
A. Quando o dedo não retira tinta ao tocar ligeiramente a 
superfície da película. 
B. Quando uma pequena pressão com o dedo não deixa marca. 
C. Quando uma pressão considerável do dedo, juntamente com 
um movimento de rotação, são aplicados à película sem 
distorcê-la. 
D. Ponto no qual a película torna-se difícil de ser removida com 
o auxílio da unha. 
E. Tempo necessário para secar a tal ponto que uma segunda 
camada possa ser aplicada sem mudar a adesividade da 
primeira, ou desenvolver qualquer irregularidade. 
 
OBSERVAÇÕES 
INFORMAÇÕES CONTIDAS NA 
EMBALAGEM: 
 
 Deverão acompanhar o produto informações impressas na 
embalagem, indicando quantidade, composição básica, 
técnica de aplicação, armazenagem, transportes e cuidados 
com o manuseio. 
 
INFORMAÇÕES CONTIDAS NA 
EMBALAGEM: 
 
Figura: Exemplo de informações que devem conter na embalagem 
Todas as embalagens 
deverão se apresentar 
íntegras, fechadas, não 
violadas, etiquetadas com 
informações preservadas e 
de fácil leitura. 
 
PRAZO DE VALIDADE: 
 
Tinta à base de água: 2 anos a partir da data de fabricação; 
Tinta à base de solvente: 3 anos a partir da data de fabricação. 
 
Os produtos poderão ter estes prazos modificados pelos 
fabricantes. 
Neste caso o prazo deverá ser indicado de forma clara e 
objetiva. 
 
Todos os produtos deverão ser identificados, com código, lote 
e prazo de validade. 
 
ESTABILIDADE DAS TINTAS: 
 
Na abertura inicial de uma embalagem de tinta não poderá ser 
identificado: 
 
- Excesso de sedimentação; 
- Coagulação; 
- Empedramento; 
- Separação de pigmento; 
- Genéreses ou formação de nata (filme), que não possa tornar-se 
homogênea através de simples agitação manual. A tinta não pode 
apresentar odor pútrido, e nem exalar vapores tóxicos. 
 
Tempo de secagem 
 
O intervalo entre demãos e o tempo de secagem de um filme de tinta 
deverá estar expresso em sua embalagem e ser observado pelo aplicador. 
 
EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE 
PINTURA: 
 
Equipamentos de proteção individual (EPI) necessários e/ou utilizados: 
 
Máscara de proteção nas atividades de lixamento de massa corrida; 
Luva de látex nas atividades de lixamento de massa corrida, nas 
atividades de pintura. 
Cinto de segurança com trava-quedas (para trabalhos em altura) 
Cadeira suspensa com cabo de segurança para a cadeira e para o 
trabalhador 
Capacete 
Calçado de segurança 
Óculos de Segurança 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE 
PINTURA: 
 
Equipamentos de proteção de áreas móveis e 
utensílios: 
Fita crepe com remoção sem resíduos; 
Sistema de dispensador manual; 
Filme plástico; 
Papel de proteção; 
Panos para limpeza; 
Lona para forração de piso (conforme 
especificação do fabricante). 
 
 
EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE 
PINTURA: 
 
Equipamentos de aplicação: 
Escova de aço 
Lixas: d’água, para argamassa, para 
madeira, para ferro, etc. 
Rolos: de lã, de espuma, de textura, etc 
Esponja abrasiva 
Pincéis 
Trincha 
Desempenadeira 
Bandeja 
Pistola de pintura 
Dentre outros. 
 
EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE 
PINTURA: 
 
Equipamentos de aplicação: 
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS E A 
QUALIDADE: 
 
A análise das características fundamentais permite ao consumidor 
avaliar a qualidade 
de tintas, vernizes e complementos. A seguir estão descritas as 
principais características: 
 
- Estabilidade 
- Cobertura 
- Rendimento 
- Aplicabilidade/pintabilidade 
- Nivelamento/alastramento 
- Secagem 
- Lavabilidade 
- Durabilidade 
 
PRINCIPAIS NORMAS QUE REGEM A 
PINTURA NA CONST. CIVIL: 
 
- NBR 14.942 – Tintas para Construção Civil - Método para 
avaliação de tintas para edificações não industriais - Poder de 
cobertura da Tinta seca 
- NBR 14.943 – Tintas para Construção Civil - Método para 
avaliação de tintas para edificações não industriais - Poder de 
cobertura da Tinta úmida 
- NBR 15.078 – Tintas para construção civil - Método para 
avaliação de desempenho de tintas para edificações não 
industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem 
pasta abrasiva 
- NBR 15.079 – Tintas para construção civil - Especificação dos 
requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não 
industriais - Tinta látex nas cores claras 
 
PRINCIPAIS FABRICANTES DE TINTAS 
PARA CONST. CIVIL: 
 
-Coral Tintas 
-Suvinil 
-Sherwin-Williams 
-Eucatex 
-Futura Tintas 
-Killing 
-Renner Sayerlack 
-Universo 
 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
 As tintas de parede convencionais costumam ser a parte 
mais poluente na construção ou na reforma de uma casa. 
 Várias contém toxinas, como metais pesados e COVs 
(compostos orgânicos voláteis), que são cancerígenos. Além 
disso, as tintas podem emitir vapores nocivos por pelo 
menos seis meses. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
- Ainda não há regras ou certificações no Brasil para 
estimular a fabricação de tintas mais sustentáveis. 
 Mas o mercado já sente a pressão por produtos 
menos poluentes e agressivos à saúde 
 
Principal exemplo: Tinta a base de água 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Os solventes são elementos químicos responsáveis pelo odor forte e marcante, 
característico das tintas em geral. Os VOCs (volatile organic compounds, em inglês, 
ou COVs compostos orgânicos voláteis, em português) são elementos químicos 
poluidores da atmosfera sendo também reconhecidos por seu potencial alergênico 
e 
cancerígeno, afetando diretamente a saúde das populações expostas a seus 
elementos. Além disso, contribuem para o efeito estufa, principal responsável pelos 
eventos climáticos extremos, impactando tanto os negócios da companhia como 
dos 
parceiros e a vida dos segurados e da sociedade em geral. 
A tinta à base d’água foi desenvolvida nos anos 90 e utiliza 90% menos solvente em 
sua composição do que as tintas comuns, diminuindo a emissão de COVs na 
atmosfera e tornando-se uma das tecnologias mais avançadas do mercado 
mundial. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Em toda a Comunidade Europeia, uma legislação específica, criada em 1999, 
obrigou a indústria de tintas a desenvolver novos produtos com baixo teor de COVs, 
a fim de fornecer à indústria automobilística e de reparação automotiva, uma 
opção 
para migrar seus processos de pintura à base de solventes para a tecnologia de 
tinta 
à base d’água. Desde novembro de 2006, não se utilizam mais tintas à base de 
solvente em toda Europa.2 Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia aprovou uma 
legislação específica limitando a quantidade máxima de emissões de COVs em 
tintas e vernizes, estabelecendo o prazo até julho de 2010 para a adequação da 
indústria de pintura automotiva. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Já no Brasil, a utilização de tintas à base d’água ainda é incipiente e algumas 
regulamentações foram aprovadas nos últimos 20 anos. Em 2010, o prefeito da 
cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, sancionou a lei municipal nº 15.121 que 
obriga as empresas que industrializam tintas, vernizes e solventes, de uso 
domiciliar 
ou industrial, a aceitarem os recipientes com as sobras desses materiais, para 
reciclagem ou reaproveitamento. A lei também rege que as empresas devem dar 
destinação final adequada, tendo como prioridade a preservação do meio 
ambiente, 
proibindo o descarte como lixo comum dos recipientes com sobras desses 
produtos. 
A Lei nº 4.735, de 2006, baseada no projeto de lei 633 de 1999, de autoria do então 
Deputado Carlos Minc e sancionada pelo governo de Rosinha Garotinho, estabelece 
medidas para evitar a intoxicação dos trabalhadores por substâncias químicas 
presentes em tintas e anticorrosivos,além de condicionar o uso de revestimento e 
pinturas anticorrosivas à comprovação de atoxidade à saúde do trabalhador e ao 
meio ambiente. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Em fevereiro de 2008, entrou em vigor a lei federal nº 11.762 que restringe o uso 
de 
chumbo em tintas imobiliárias para menos de 0,06% do peso do produto. Os 
fabricantes tiveram seis meses para se adaptar à norma e, hoje, nenhuma grande 
marca leva o metal em suas fórmulas. O próximo alvo, seguindo a tendência 
mundial, devem ser os COVs, substâncias tóxicas presentes, principalmente, em 
tintas à base de solvente. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
REDUÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS: 
Os impactos socioambientais da emissão de COVs atingem não somente o meio 
ambiente, mas também as pessoas envolvidas no processo de repintura. A 
utilização de tintas à base d’água traz benefícios para a qualidade de vida das 
pessoas e reduz os impactos ambientais que os resíduos podem gerar na 
contaminação do solo e da água (lençol freático). Podem-se listar alguns benefícios: 
 
- Saúde e segurança do trabalho: A baixa emissão de poluentes na 
atmosfera contribui de forma decisiva para uma maior segurança no 
ambiente de trabalho, trazendo benefícios imediatos para a saúde dos 
profissionais que atuam dentro de uma oficina, reduzindo risco de 
doenças, absenteísmo e processos trabalhistas. Com efeito, evita que os 
profissionais da oficina e, principalmente, o pintor, tenham contato com o 
produto tóxico, melhorando sua saúde e qualidade de vida. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
- Qualidade de vida do entorno: As comunidades estabelecidas ao redor 
das oficinas também são beneficiadas, já que é comum receber 
reclamações de vizinhos incomodados com o cheiro dos solventes 
contidos nas tintas e removedores aplicados na limpeza dos equipamentos 
utilizados no processo de repintura dos veículos. 
- Gestão de resíduos: Outro ponto muito importante é que os resíduos das 
tintas utilizadas nas repinturas dos veículos não são descartados. Toda 
sobra do material (tinta) é colocada em um recipiente onde é adicionado 
um pó coagulante para o decantamento que separa o líquido do sólido. 
Consequentemente, a água 
pode ser reaproveitada para limpeza de produtos ou ambientes e a parte 
sólida deve ser enviada para a própria fabricante ou empresas de coleta 
para o reaproveitamento 
-Redução nas emissões de COV: As tintas à base d’água reduzem em 
até 90% a participação de solventes em sua composição, diminuindo 
assim a emissão de COVs no ambiente das oficinas e, consequentemente, 
na atmosfera. 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Outros exemplos de tintas sustentáveis: 
 
Tinta de caseína: é a mistura da caseína – uma proteína do leite – com pigmentos. 
O acabamento é uniforme e é utilizada para paredes internas e móveis. A mistura 
pode inclusive ser feita em casa. 
 
Tintas de cal: feitas com cal e pigmentos naturais, dão uma aparência leve e antiga 
nas paredes internas e externas. 
 
Tintas naturais ou orgânicas: são feitas com extratos vegetais e minerais 
misturados com óleos e resinas naturais. Podem ser feitas em casa com frutas ou 
verduras. Uma dos fabricantes do produto no Brasil é a empresa Ecocasas. 
 
TINTAS SUSTENTÁVEIS 
Tintas livres de COVs: quase idênticas às tintas comuns, ainda são mais caras que 
as tintas convencionais. Esses produtos podem ser encontrados na empresa 
Sherwin-Williams. 
 
Tinta de terra: as tintas que utilizam terra na composição deixam a parede respirar, 
garantindo um controle da umidade relativa no ar. Não desbotam e podem ser 
utilizadas em paredes internas e externas. No Brasil, é fabricada pela Tintas Solum. 
 
Tintas minerais: feitas de materias minerais, não contém substâncias tóxicas. Ela 
deve ser diluída em água antes do uso. Pode ser encontrada na Idhea. 
 
MUITO OBRIGADO! 
BIBLIOGRAFIA: 
http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf 
http://ipr.dnit.gov.br/ 
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0870-11642008000400003&script=sci_arttext 
http://tintasevernizes.wordpress.com/2009/08/31/cobertura-umida/ 
http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0188/Tintas_Ensai
os.pdf 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABavQAF/construcao-civil-abnt-pintura 
http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/MONOGRAFIA%20O%20USO%20DAS%20TINTAS%
20NA%20CONSTRU%C7%C3O%20CIVIL.htm 
http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf 
http://www.abrafati.com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf 
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_486696.shtml 
http://aeciablog.wordpress.com/2010/10/01/tintas-sustentaveis/ 
http://casaecologica9.blogspot.com.br/2011/04/tintas-ecologicas-ganham-espaco-no.html 
http://www.premioseguro2012.com.br/cases/Produtos_1o_Lugar_Tinta_a_base_dagua-
Kleber_Lopes_de_Almeida_Junior_e_Livia_Prata_Nascimento-SulAmerica.pdf

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