Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TINTAS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I PROF. : RENATO SCHUMANN 2013.1 INTEGRANTES: - ARY RIBEIRO - CAROLINA ALVES - DANIEL MOREIRA - JOÃO PEDRO DE OLIVEIRA - NICOLLE SENRA - PAULA TAVARES - RAQUEL KLATT - ROBERTA DE PAULA - THAIS ZUCHELLI INTRODUÇÃO: As tintas e os vernizes tem por finalidade proteger e embelezar as superfícies. São utilizadas também para sinalizar, transmitir ideias, refletir e absorver calor. Uma casa, um automóvel ou uma grande estrutura metálica corretamente pintados agradarão muito mais. Além disso, a função da pintura não é somente decorativa, mas econômica, pois estas superfícies pintadas estarão protegidas da ação destruidora dos agentes do meio ambiente. DEFINIÇÃO: Tinta é um composto na forma líquida, aquosa ou em gel, que quando aplicado sobre uma superfície, forma um filme transparente ou opaco, aderente ao substrato e flexível, com finalidade de proteger e decorar a superfície FUNÇÕES DA PINTURA: • A proteção da base • Proteção do interior de Edificações • Estética • Higiene COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: As tintas basicamente são compostas por: COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: RESINA É a principal matéria prima da tinta É responsável por fornecer •RESISTÊNCIA •BRILHO •ADERÊNCIA •APLICABILIDADE •SECAGEM As mais usuais são: - Alquídicas - Epóxi - Acrílicas - Poliéster - Vinílicas - Nitrocelulose COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: SOLVENTES São responsáveis pelo aspecto líquido da tinta com uma determinada viscosidade. A escolha de um solvente em uma tinta deve ser feita de acordo com a solubilidade das resinas respectivas da tinta, viscosidade e da forma de aplicação. COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: ADITIVOS São compostos, que quando incorporados às tintas, melhoram ou conferem à película qualidades desejadas COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: PIGMENTOS São sólidos quase totalmente insolúveis, dispersos no veículo. Divididos em: - Pigmentos de cobertura - Pigmentos funcionais - Pigmentos anticorrosivos COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: PIGMENTOS DE COBERTURA - Conferem à tinta cor, poder de cobertura e resistência ao intemperismo - Orgânicos: têm cores mais limpas e fortes, com alto poder de tingimento e baixo poder de cobertura - Inorgânicos: com baixo poder de tingimento e alto poder de cobertura, porém com pequena gama de tonalidades COMPOSIÇÃO DAS TINTAS: PIGMENTOS FUNCIONAIS: - Dureza - Resistência à abrasão - Facilidade de lixamento - Poder de selagem - Brilho PIGMENTOS ANTICORROSIVOS Sua finalidade é inibir a corrosão em superfícies metálicas TIPOS DE TINTAS CLASSIFICAÇÕES: • - Quanto ao solvente: • Base de água: • Base de Solvente – Aromático ou Alifático • - Quanto a resina: • Base de Básica: cal, cimentícios; • Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA; • Base de Acrilatos: acrílicos puros ou associados; • Base de ácidos: epóxideos, poliuretanos, alquídeos; CLASSIFICAÇÕES: - Quanto a Nomeclatura Comercial: • Alquídeos: PVA, acrílicos puros ou associados ; • Vernizes: poliuretanos, copal; • Epóxi: tintas epóxi; • Especiais: borracha clorada ou lacas; • Fundos: antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou corretivos químicos e físicos. SUPERFÍCIES: o Argamassa de cimento ou cal e alvenaria de tijolos cerâmicos: Principais propriedades químicas: • Variação volumétrica; • Porosidade; • Permeabilidade de meio propício à formação de fungos. SUPERFÍCIES: o Madeira: Principais propriedades: • Presença de resinas higroscópicas; • Porosidade; • variação volumétrica; • Permeabilidade; • meio sujeito a ataque de microorganismo e insetos; SUPERFÍCIES: o Materiais Ferrosos: Principais propriedades: • Variação Volumétrica; • Corrosão; o Materiais Não Ferrosos: Principais propriedades: • Variação Volumétrica; • Corrosão; • Dificuldade de aderência de revestimentos a base de tinta; POSIÇÃO DA TINTA NO SISTEMA DE PINTURA: - Tinta FUNDO: • Aplicada em primeiro lugar; • tem contato direto e afinidade com o substrato metálico. • Deve conter pigmentos anticorrosivos; • Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; - Tinta INTERMEDIÁRIA: • FINALIDADE: aumentar a espessura do sistema; • Não necessita de pigmentos inibidores de corrosão = MENOR CUSTO; • Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; POSIÇÃO DA TINTA NO SISTEMA DE PINTURA: - Tinta de ACABAMENTO: • FINALIDADE: Dar acabamentos ao sistema; • Deve resistir ao meio ambiente; • Deve ser compatível com as outras tintas do sistema; • Deve ter a mesma qualidade das demais tintas do sistema; PRINCIPAIS TINTAS: • Tinta são preço acessível e facilidade de manuseio. • Solúvel em água, dispensa o preparo de pincéis e rolos com outros produtos e, caso algum revestimento seja acidentalmente atingido durante a aplicação, basta lavar; • Possui grande rendimento e durabilidade = garantia de ótimo desempenho nas repinturas; • Pinturas externas e internas sobre superfícies de reboco, massa corrida, massa acrílica, texturas, gesso, madeiras; • Secagem rápida e odor suave; EX: • Selador PVA; • Massa PVA; • Tinta PVA; LATÉX PVA: PRINCIPAIS TINTAS: • natureza mais elástica que lhe permite expandir e contrair com facilidade, conservando-se melhor sob a ação de intempéries e mudanças de temperatura = Usada em exteriores e áreas molhadas. Usada em exteriores e áreas molhadas principalmente • Não tem predisposição a eflorescências, manchas, descascamento do filme da tinta, bolhas ou dificuldades de aderência quando aplicada corretamente. • Possui acabamentos como semibrilho e fosco; • É possível produzir texturas atrávez de rolos, vassouras, espátulas, etc; EX: • Massa acrílica • Tintura Acrílica 100% • Verniz acrílico/solvente água • Tinta texturizada ACRÍLICA: EFEITOS: PRINCIPAIS TINTAS: ESMALTES/ÓLEO: • Para uso interno e externo; • Acabamento brilhante, acetinado ou fosco; VERNIZES: • Ambientes externos e internos de MADEIRA; • Acabamentos: brilhante, fosco e padrões Mogno, Imbuia, Cedro, Cerejeira e alguns possuem filtro solar; EX: • Verniz sintético plástico: para madeiras resinosas; • Preservativos e fungicidas; FUNDOS: - Uniformizam a absorção e aumentam a coesão das superfícies porosas externas e internas como: • Reboco fraco; • Concreto novo; • Pinturas descascadas; • Paredes caiadas; • Gesso; • Cimento amianto; PRINCIPAIS TINTAS: PRINCIPAIS TINTAS: - Fundo Aderente: • promovem a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado sobre ele. • As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização destes fundos. • fundos para galvanizados (alquídico), metal primer (alquídico modificado), shop primer e wash primer (vinílicos). - Fundo anticorrosivo: • inibema ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. • zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer (alquídico modificado). FUNDOS – TIPOS: PRINCIPAIS TINTAS: FUNDOS – TIPOS: - Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco: • promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato; - Fundo para correção química: • equilibra quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de alcalinidade. - Fundo preservativo: madeiras em geral, sendo indicado para conservação contra ataques de bactérias, fungos, cupins e traças; TINTAS ESPECIAIS OU DIFERENCIADAS: • Pintura impermeabilizante; • Tinta de silicone; • Pintura de piso; • Tinta acrílica lisa. • Tinta acrílica rugosa • Tinta epóxi dispersa em água • Tinta epóxi dispersa em solvente • Tinta epóxi com adição de sílica • Tinta poliuretano alifático alto desempenhoo • Tinta para demarcação de tráfego de base alquídica • Pintura para metais e madeira TINTAS ESPECIAIS OU DIFERENCIADAS: Algumas tintas permitem seu uso como fundo e acabamento, simultaneamente, tais como: • Tinta grafite / alquídico; • Tinta betuminosa; • Tinta alquídica com pigmentos anticorrossivos. • Tinta alumínica a base de óleo resinoso. • Pintura para alvenarias e argamassas • Tinta epóxi base solvente • Tinta epóxi base d’água • Pintura antipichação • Verniz de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações PROCESSO DE FABRICAÇÃO DAS TINTAS PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 1. Controle de qualidade da matéria-prima. 2. Pesagem das matérias primas 3. Pré-mistura 4. Moagem 5. Complementação 6. Tingimento 7. Controle de Qualidade do produto final 8. Enlatamento PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 1. CONTROLE DE QUALIDADE DA MATERIA-PRIMA Certificar-se de que a matéria prima utilizada esta de acordo com as normas de qualidade e o propósito que se quer realizar PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 2. PESAGEM DAS MATÉRIAS PRIMAS Reunir a quantidade necessária de matéria-prima para fabricar a quantidade desejada de tinta de acordo com determinada formulação PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 3. PRÉ-MISTURA Junção dos pigmentos, aditivos e resinas em dispersores de alta rotação. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 4.MOAGEM A pasta obtida na pré-mistura passa pelo equipamento (moinho) para ser dispersa, uniformemente, em películas finamente divididas. Existem vários tipos de moinho, o uso de cada um é específico pela característica do produto em fabricação. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 4.1 . TIPOS DE MOINHO - Moinhos de bolas – Utilizam bolas como meio moedor 4. MOAGEM PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 4. MOAGEM 4.1 . TIPOS DE MOINHO -Moinhos de rolos - Utilizam rolos compressores (únicos ou duplos) como meios moedores. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: 4. MOAGEM 4.1 . TIPOS DE MOINHO - Moinhos à areia (os mais utilizados) – Esse tipo de moinho consegue uma moagem fina por agitação contínua no fundo de um agitador médio com remos, utilizando grãos de areia. Esses grãos moem e dispersam os pigmentos na câmara intermediaria de moagem, no fim, sendo retidos numa peneira PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 5. COMPLEMENTAÇÃO: O produto obtido na moagem, ainda com alto grau de concentração, é levado para tanques providos de agitadores onde se completa a formulação, através da adição de solventes, resinas e demais matérias-primas decorrentes da formulação. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 6. TINGIMENTO É a etapa onde se acerta a cor da tinta para o padrão estabelecido. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 7. CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Nesta etapa os produtos são submetidos a rigorosas análises para observação a cerca de: viscosidade, brilho, cobertura, cor e secagem. Após aprovação, é liberado para enlatamento. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TINTAS: ETAPAS DE PRODUÇÃO: 8.Enlatamento Os produtos são colocados nas várias embalagens e enviados à expedição. PATOLOGIAS PATOLOGIAS O que é patologia? Entende-se como patologia o estudo das doenças em geral sobre aspectos determinados. No caso das tintas a patologia refere-se aos problemas que podem aparecer na pintura. PATOLOGIAS Patologia nas tintas: Segundo as empresas de pinturas e laboratórios especializados há duas famílias de problemas: Os causados pela interface do filme com o substrato de aplicação e os causados pela própria superfície da pintura. PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PATOLOGIAS PREPARO DE SUPERFÍCIES PREPARO DE SUPERFÍCIES A preparação da superfície é realizada com dois grandes objetivos: - Remover materiais que possam impedir o contato da tinta com a superfície. - Criar um adequado perfil de rugosidade capaz de permitir a aderência da primeira demão da tinta. Esta etapa é de grande importância por prevenir patologias futuras. PREPARO DE SUPERFÍCIES Cada tipo de superfície necessita de alguns cuidados específicos. CONCRETO -Deve-se aguardar pelo menos 30 (trinta) dias para cura total,afim de evitar saponificação, calcinação, eflorescência, embolhamento e descascamento. - Quando estas superfícies tiverem absorções diferenciadas deverá ser aplicado o selador para uniformizar a absorção. - O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes. PREPARO DE SUPERFÍCIES CIMENTO AMIANTO - Por ser uma superfície altamente alcalina é necessário a aplicação de um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície. PREPARO DE SUPERFÍCIES MADEIRA: -A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleo, graxas, sujeiras ou outros contaminantes - Nós ou madeiras resinosas devem primeiramente ser seladas PREPARO DE SUPERFÍCIES AÇO: - Remover todos os contaminantes que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem PREPARO DE SUPERFÍCIES METAL GALVANIZADO - As superfícies galvanizadas devem ser limpas, secas e livre de contaminantes - Um primer específico para esse tipo de superfície, também denominado primer de aderência, deve ser aplicado inicialmente PREPARO DE SUPERFÍCIES ALUMÍNIO - Sua preparação deve constar de uma limpeza com solventes para eliminar o óleo, gordura, graxas ou outros corpos estranhos - Aplicar inicialmente um primer de ancoragem para permitir uma perfeita aderência de sistema de pintura. PREPARO DE SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES MOFADAS - Deverão ser cuidadosamente limpas, com total destruição dessas colônias de mofo - As superfícies deverão ser escovadas e lavadas com uma solução de água sanitária diluída 1:1 com água potável.PREPARO DE SUPERFÍCIES SUPERFÍCIES JÁ PINTADAS - Quando a pintura estiver m boas condições, será suficiente limpá-las bem após um lixamento, e aplicar as tintas de acabamento escolhidas. - Quando estiverem em más condições, a tinta deverá ser completamente removida e a seguir proceder-se como se fosse superfície nova. IMPERMEABILIZAÇÃO As infiltrações de água são as causas mais frequentes da deterioração das pinturas, causando na maioria das vezes descascamentos, desplacamentos, bolhas e outros inconvenientes. Antes de iniciar qualquer pintura, deve-se eliminar completamente todos os focos de umidade. Dentre os locais críticos sujeitos à infiltrações citamos as áreas próximas do rodapé, muros, tetos em geral, telhados e tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas e próximo a esquadrias de janelas e portas. SISTEMAS DE PINTURA SISTEMAS DE PINTURA • O sistema de pintura é o conjunto de ações interdependentes que visam garantir um processo técnico eficiente e uma qualidade e durabilidade no revestimento final de tintas. SISTEMAS DE PINTURA Principais sistemas: • Alvenaria concreto e argamassa curada • Superfícies de madeira com acabamento • Acabamento com envernizamento • Acabamento com enceramento • Superfícies de ferro e aço • Superfícies de concreto aparente, pedras, alvenaria aparente, cerâmica • Superfícies de gesso. • Superfícies de cimento amianto: • Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos SISTEMAS DE PINTURA Superfícies de madeira com acabamento: Ambiente interno Procedimento Ambiente externo Procedimento Preparo de superfície 1. Fundo: Branco; 2. Intermediário: Massa; 3. Acabamento: Esmalte alquídico alto-brilho, esmalte alquídico acetinado ou tinta óleo. Preparo de superfície 1. Fundo: Branco; 2. Intermediário: Massa; 3. Acabamento: Tinta esmalte alquídico alto brilho. SISTEMAS DE PINTURA Superfícies de pisos - quadras, pátios e estacionamentos: Ambiente interno Procedimento Ambiente externo Procedimento Preparo de superfície 1. Fundo: Conforme o preparo de superfície; 2. Acabamento: Látex acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos. Preparo de superfície 1. Fundo: Fundo preparador de parede; 2. Acabamento: Látex acrílico para pisos 2 (duas) a 3 (três) demãos. SISTEMAS DE PINTURA Observações Importantes: Os serviços de pintura em ambientes externos deverão ser realizados de acordo com as seguintes observações: • Evitar aplicações em dias de chuvosos; • Evitar aplicação em substratos quentes, recomenda-se a temperatura entre 10º e 40ºC, com a umidade relativa do ar inferior a 85%. MÉTODOS DE ENSAIO MÉTODOS DE ENSAIO ESTABILIDADE DE ARMAZENAGEM: • É a resistência que o material oferece a qualquer modificação em suas propriedades quando embalado. • Mudanças podem ocorrer na cor, viscosidade, tempo de secagem, brilho da película aplicada, entre outros. • É geralmente determinada abrindo-se as latas estocadas e comparando-se com as do produto de fabricação recente. • No caso de haver mudanças indesejáveis é necessário reformular o produto, a fim de corrigir tais deficiências. MÉTODOS DE ENSAIO O ENSAIO: Ensaio para tintas de demarcação viária. Fonte: DNER- ME 038/94 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE ADERÊNCIA: • A medição de aderência dos revestimentos por pintura pelo método de tração (pull-off), segundo as normas ASTM D 4541 ou ISO 4624, trata-se de um método que, além de medir a tensão de ruptura, permite identificar a natureza da falha de aderência. MÉTODOS DE ENSAIO O ENSAIO: Ensaio para tintas de demarcaç ão viária. Fonte: DNER-ME 139/94, adaptado. MÉTODOS DE ENSAIO MÉTODOS DE ENSAIO DUREZA: • Um dos testes empregados é a “Dureza de Lápis”, onde uma série de lápis com durezas diferentes (de 6B a 6H) penetram a película, partindo do mais duro. O primeiro a se desagregar em vez de penetrar indica a dureza. MÉTODOS DE ENSAIO MÉTODOS DE ENSAIO PODER DE COBERTURA: • O poder de cobertura de tintas é medido usando-se o criptômetro Pfund. • Com uma pequena amostra de 3-5 ml de tinta líquida, o rendimento (em m2/L) e a camada úmida (em µm) mínima necessária para cobrir completamente o substrato podem ser determinados. MÉTODOS DE ENSAIO O criptômetro opera ao formar um filme de tinta entre duas placas – uma placa-base opaca graduada em milímetros (mm) e uma placa transparente contendo dois pequenos espaçadores para separá-las a um determinado ângulo de inclinação. Quando a placa transparente é movida para frente e para trás, uma linha demarcatória de contraste na placa-base alternadamente aparece e desaparece quando o filme úmido de tinta tem espessura suficiente para ocultar completamente a placa-base. A leitura L (mm) neste ponto da placa-base é convertida em camada E (mm) e rendimento R (m2/L). MÉTODOS DE ENSAIO O ENSAIO: MÉTODOS DE ENSAIO MÉTODOS DE ENSAIO Cálculos: • Espessura: Com o valor da leitura L da cobertura úmida em mm calculamos a espessura E de filme úmido em micra (µm) da seguinte forma: E = L * K * 1000, onde k = tga , isto é, a tangente do ângulo a de inclinação da placa. • Rendimento: O número de metros quadrados de cobertos por litro de tinta pode ser obtido, em obtermos (m2/l), dividindo 1000 pela espessura em micra, da seguinte forma: R = 1000 / E MÉTODOS DE ENSAIO RESISTÊNCIA À ABRASÃO: • A resistência ao desgaste por abrasão, ou seja, por atrito, em tintas pode ser medida de duas formas: com o método de abrasão com lixa e o método de rebolo abrasivo. • A abrasão com lixa usa um aparelho Gardner que lava a superfície a ser ensaiada, aplicando na superfície com a tinta curada uma lixa à prova d’água, sob uma pressão determinada. A placa de teste é pesada antes e depois, sendo que a lixa é trocada a cada 250 ciclos (o teste engloba 1 mil ciclos). Mede-se a perda de massa, a área de desgaste e a massa específica da película seca. Este ensaio é realizado em tintas de alta resistência à abrasão. MÉTODOS DE ENSAIO • O teste de abrasão com rebolo abrasivo (com aparelho Taber) consiste na medição do desgaste aplicado em um disco rotativo por rebolos abrasivos também rotativos submetidos a diversos pesos. Há rebolos específicos para termoplásticos e outros para tinta, laminados, revestimentos de nylon, etc. O resultado da abrasão é expresso por desgaste em g/ciclos. O ensaio segue as normas existentes ASTM D 1300 e FTMS 141, método 6192. MÉTODOS DE ENSAIO ESTABILIDADE À AERAÇÃO: • Os materiais de revestimentos líquidos ficam em contato com grandes quantidades de ar, assim como os objetos recobertos. A aeração pode causar problemas como perda de fluidez e diminuição da solubilidade em solventes, devido à oxidação. • Não há ensaios padronizados para medir a estabilidade à aeração. Os testes não-oficiais submetem o revestimento aplicado em camadas finas a grandes quantidades de ar sob condições controladas. MÉTODOS DE ENSAIO ADESIVIDADE: • Um dos métodos para medir a Adesividade consiste em traçar, com uma ponta de diamante, riscos paralelos na película, diminuindo gradualmente a distância entre eles. A distância em que a película começar a se desprender indica a adesividade. MÉTODOS DE ENSAIO TEMPO DESECAGEM: • O teste de tempo de secagem à temperatura ambiente geralmente é determinado ao toque. Devem ser observados alguns estágios, como: A. Quando o dedo não retira tinta ao tocar ligeiramente a superfície da película. B. Quando uma pequena pressão com o dedo não deixa marca. C. Quando uma pressão considerável do dedo, juntamente com um movimento de rotação, são aplicados à película sem distorcê-la. D. Ponto no qual a película torna-se difícil de ser removida com o auxílio da unha. E. Tempo necessário para secar a tal ponto que uma segunda camada possa ser aplicada sem mudar a adesividade da primeira, ou desenvolver qualquer irregularidade. OBSERVAÇÕES INFORMAÇÕES CONTIDAS NA EMBALAGEM: Deverão acompanhar o produto informações impressas na embalagem, indicando quantidade, composição básica, técnica de aplicação, armazenagem, transportes e cuidados com o manuseio. INFORMAÇÕES CONTIDAS NA EMBALAGEM: Figura: Exemplo de informações que devem conter na embalagem Todas as embalagens deverão se apresentar íntegras, fechadas, não violadas, etiquetadas com informações preservadas e de fácil leitura. PRAZO DE VALIDADE: Tinta à base de água: 2 anos a partir da data de fabricação; Tinta à base de solvente: 3 anos a partir da data de fabricação. Os produtos poderão ter estes prazos modificados pelos fabricantes. Neste caso o prazo deverá ser indicado de forma clara e objetiva. Todos os produtos deverão ser identificados, com código, lote e prazo de validade. ESTABILIDADE DAS TINTAS: Na abertura inicial de uma embalagem de tinta não poderá ser identificado: - Excesso de sedimentação; - Coagulação; - Empedramento; - Separação de pigmento; - Genéreses ou formação de nata (filme), que não possa tornar-se homogênea através de simples agitação manual. A tinta não pode apresentar odor pútrido, e nem exalar vapores tóxicos. Tempo de secagem O intervalo entre demãos e o tempo de secagem de um filme de tinta deverá estar expresso em sua embalagem e ser observado pelo aplicador. EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE PINTURA: Equipamentos de proteção individual (EPI) necessários e/ou utilizados: Máscara de proteção nas atividades de lixamento de massa corrida; Luva de látex nas atividades de lixamento de massa corrida, nas atividades de pintura. Cinto de segurança com trava-quedas (para trabalhos em altura) Cadeira suspensa com cabo de segurança para a cadeira e para o trabalhador Capacete Calçado de segurança Óculos de Segurança EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE PINTURA: Equipamentos de proteção de áreas móveis e utensílios: Fita crepe com remoção sem resíduos; Sistema de dispensador manual; Filme plástico; Papel de proteção; Panos para limpeza; Lona para forração de piso (conforme especificação do fabricante). EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE PINTURA: Equipamentos de aplicação: Escova de aço Lixas: d’água, para argamassa, para madeira, para ferro, etc. Rolos: de lã, de espuma, de textura, etc Esponja abrasiva Pincéis Trincha Desempenadeira Bandeja Pistola de pintura Dentre outros. EQUIPAMENTOS PARA O SERVIÇO DE PINTURA: Equipamentos de aplicação: CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS E A QUALIDADE: A análise das características fundamentais permite ao consumidor avaliar a qualidade de tintas, vernizes e complementos. A seguir estão descritas as principais características: - Estabilidade - Cobertura - Rendimento - Aplicabilidade/pintabilidade - Nivelamento/alastramento - Secagem - Lavabilidade - Durabilidade PRINCIPAIS NORMAS QUE REGEM A PINTURA NA CONST. CIVIL: - NBR 14.942 – Tintas para Construção Civil - Método para avaliação de tintas para edificações não industriais - Poder de cobertura da Tinta seca - NBR 14.943 – Tintas para Construção Civil - Método para avaliação de tintas para edificações não industriais - Poder de cobertura da Tinta úmida - NBR 15.078 – Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva - NBR 15.079 – Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras PRINCIPAIS FABRICANTES DE TINTAS PARA CONST. CIVIL: -Coral Tintas -Suvinil -Sherwin-Williams -Eucatex -Futura Tintas -Killing -Renner Sayerlack -Universo TINTAS SUSTENTÁVEIS TINTAS SUSTENTÁVEIS As tintas de parede convencionais costumam ser a parte mais poluente na construção ou na reforma de uma casa. Várias contém toxinas, como metais pesados e COVs (compostos orgânicos voláteis), que são cancerígenos. Além disso, as tintas podem emitir vapores nocivos por pelo menos seis meses. TINTAS SUSTENTÁVEIS - Ainda não há regras ou certificações no Brasil para estimular a fabricação de tintas mais sustentáveis. Mas o mercado já sente a pressão por produtos menos poluentes e agressivos à saúde Principal exemplo: Tinta a base de água TINTAS SUSTENTÁVEIS Os solventes são elementos químicos responsáveis pelo odor forte e marcante, característico das tintas em geral. Os VOCs (volatile organic compounds, em inglês, ou COVs compostos orgânicos voláteis, em português) são elementos químicos poluidores da atmosfera sendo também reconhecidos por seu potencial alergênico e cancerígeno, afetando diretamente a saúde das populações expostas a seus elementos. Além disso, contribuem para o efeito estufa, principal responsável pelos eventos climáticos extremos, impactando tanto os negócios da companhia como dos parceiros e a vida dos segurados e da sociedade em geral. A tinta à base d’água foi desenvolvida nos anos 90 e utiliza 90% menos solvente em sua composição do que as tintas comuns, diminuindo a emissão de COVs na atmosfera e tornando-se uma das tecnologias mais avançadas do mercado mundial. TINTAS SUSTENTÁVEIS Em toda a Comunidade Europeia, uma legislação específica, criada em 1999, obrigou a indústria de tintas a desenvolver novos produtos com baixo teor de COVs, a fim de fornecer à indústria automobilística e de reparação automotiva, uma opção para migrar seus processos de pintura à base de solventes para a tecnologia de tinta à base d’água. Desde novembro de 2006, não se utilizam mais tintas à base de solvente em toda Europa.2 Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia aprovou uma legislação específica limitando a quantidade máxima de emissões de COVs em tintas e vernizes, estabelecendo o prazo até julho de 2010 para a adequação da indústria de pintura automotiva. TINTAS SUSTENTÁVEIS Já no Brasil, a utilização de tintas à base d’água ainda é incipiente e algumas regulamentações foram aprovadas nos últimos 20 anos. Em 2010, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, sancionou a lei municipal nº 15.121 que obriga as empresas que industrializam tintas, vernizes e solventes, de uso domiciliar ou industrial, a aceitarem os recipientes com as sobras desses materiais, para reciclagem ou reaproveitamento. A lei também rege que as empresas devem dar destinação final adequada, tendo como prioridade a preservação do meio ambiente, proibindo o descarte como lixo comum dos recipientes com sobras desses produtos. A Lei nº 4.735, de 2006, baseada no projeto de lei 633 de 1999, de autoria do então Deputado Carlos Minc e sancionada pelo governo de Rosinha Garotinho, estabelece medidas para evitar a intoxicação dos trabalhadores por substâncias químicas presentes em tintas e anticorrosivos,além de condicionar o uso de revestimento e pinturas anticorrosivas à comprovação de atoxidade à saúde do trabalhador e ao meio ambiente. TINTAS SUSTENTÁVEIS Em fevereiro de 2008, entrou em vigor a lei federal nº 11.762 que restringe o uso de chumbo em tintas imobiliárias para menos de 0,06% do peso do produto. Os fabricantes tiveram seis meses para se adaptar à norma e, hoje, nenhuma grande marca leva o metal em suas fórmulas. O próximo alvo, seguindo a tendência mundial, devem ser os COVs, substâncias tóxicas presentes, principalmente, em tintas à base de solvente. TINTAS SUSTENTÁVEIS REDUÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS: Os impactos socioambientais da emissão de COVs atingem não somente o meio ambiente, mas também as pessoas envolvidas no processo de repintura. A utilização de tintas à base d’água traz benefícios para a qualidade de vida das pessoas e reduz os impactos ambientais que os resíduos podem gerar na contaminação do solo e da água (lençol freático). Podem-se listar alguns benefícios: - Saúde e segurança do trabalho: A baixa emissão de poluentes na atmosfera contribui de forma decisiva para uma maior segurança no ambiente de trabalho, trazendo benefícios imediatos para a saúde dos profissionais que atuam dentro de uma oficina, reduzindo risco de doenças, absenteísmo e processos trabalhistas. Com efeito, evita que os profissionais da oficina e, principalmente, o pintor, tenham contato com o produto tóxico, melhorando sua saúde e qualidade de vida. TINTAS SUSTENTÁVEIS - Qualidade de vida do entorno: As comunidades estabelecidas ao redor das oficinas também são beneficiadas, já que é comum receber reclamações de vizinhos incomodados com o cheiro dos solventes contidos nas tintas e removedores aplicados na limpeza dos equipamentos utilizados no processo de repintura dos veículos. - Gestão de resíduos: Outro ponto muito importante é que os resíduos das tintas utilizadas nas repinturas dos veículos não são descartados. Toda sobra do material (tinta) é colocada em um recipiente onde é adicionado um pó coagulante para o decantamento que separa o líquido do sólido. Consequentemente, a água pode ser reaproveitada para limpeza de produtos ou ambientes e a parte sólida deve ser enviada para a própria fabricante ou empresas de coleta para o reaproveitamento -Redução nas emissões de COV: As tintas à base d’água reduzem em até 90% a participação de solventes em sua composição, diminuindo assim a emissão de COVs no ambiente das oficinas e, consequentemente, na atmosfera. TINTAS SUSTENTÁVEIS Outros exemplos de tintas sustentáveis: Tinta de caseína: é a mistura da caseína – uma proteína do leite – com pigmentos. O acabamento é uniforme e é utilizada para paredes internas e móveis. A mistura pode inclusive ser feita em casa. Tintas de cal: feitas com cal e pigmentos naturais, dão uma aparência leve e antiga nas paredes internas e externas. Tintas naturais ou orgânicas: são feitas com extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Podem ser feitas em casa com frutas ou verduras. Uma dos fabricantes do produto no Brasil é a empresa Ecocasas. TINTAS SUSTENTÁVEIS Tintas livres de COVs: quase idênticas às tintas comuns, ainda são mais caras que as tintas convencionais. Esses produtos podem ser encontrados na empresa Sherwin-Williams. Tinta de terra: as tintas que utilizam terra na composição deixam a parede respirar, garantindo um controle da umidade relativa no ar. Não desbotam e podem ser utilizadas em paredes internas e externas. No Brasil, é fabricada pela Tintas Solum. Tintas minerais: feitas de materias minerais, não contém substâncias tóxicas. Ela deve ser diluída em água antes do uso. Pode ser encontrada na Idhea. MUITO OBRIGADO! BIBLIOGRAFIA: http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf http://ipr.dnit.gov.br/ http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0870-11642008000400003&script=sci_arttext http://tintasevernizes.wordpress.com/2009/08/31/cobertura-umida/ http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0188/Tintas_Ensai os.pdf http://www.ebah.com.br/content/ABAAABavQAF/construcao-civil-abnt-pintura http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/MONOGRAFIA%20O%20USO%20DAS%20TINTAS% 20NA%20CONSTRU%C7%C3O%20CIVIL.htm http://www.aguiaquimica.com/upload/tiny_mce/manual/manual_basico_sobre_tintas.pdf http://www.abrafati.com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_486696.shtml http://aeciablog.wordpress.com/2010/10/01/tintas-sustentaveis/ http://casaecologica9.blogspot.com.br/2011/04/tintas-ecologicas-ganham-espaco-no.html http://www.premioseguro2012.com.br/cases/Produtos_1o_Lugar_Tinta_a_base_dagua- Kleber_Lopes_de_Almeida_Junior_e_Livia_Prata_Nascimento-SulAmerica.pdf
Compartilhar