histeria Metabolismo

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FILME: FREUD ALÉM DA ALMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2018 
 
Carmem Esther Gomes Farias 
 
 
 
 
 
 
 
FILME: FREUD ALÉM DA ALMA 
 
 
Trabalho solicitado no curso de 
Psicologia, matéria de Fundamento da 
Psicanálise. No Centro universitário 
UNINASSAU, para obtenção de nota 
parcial do 3º semestre. 
 
Prof.ª Estephânia de lima 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2018 
FILME: FREUD ALÉM DA ALMA 
Durante o filme “Freud além da alma” retrata os estudos psíquico de Sigmund 
Freud, médico formado pela cidade de Viena, logo depois tornando-se conhecido 
após suas teorias, como o pai da psicanalise. Ao decorrer de suas observações, 
estudos e novas formas propostas para tratar a histeria e neurose, com novos 
conceitos, formas de pensar e buscar respostas. 
Alguns pontos observados na contextualização do filme juntamente com o 
conteúdo teórico. 
Histeria – Na antiguidade era relacionada pelo grego como doença atribuída ao 
útero. Para a medicina na época no século 19. histeria era vista como uma 
doença direcionada somente as mulheres, uma forma por assim dizer 
preconceituosa. No início do filme mostra Sigmund Freud internando uma 
pessoa histeria sem que outros médicos concordassem com sua atitude. Na 
época (1885) Era vista como um problema de ordem fisiológica ou até mesmo 
invenção para fugir de responsabilidades e realidades Charcot no século XIX, 
classificava a Histeria como transtorno fisiopático do sistema nervoso. Charcot 
investigava a Histeria através da hipnose. Durante esse período Freud juntou-se 
a Charcot, foi durante as aulas de Charcot que Freud ficou intrigado, durante o 
filme charcot faz o teste com dois histérico, onde ele mostra através da hipnose, 
faz com que os histéricos eliminem seus problemas causado por traumas e 
depois faz eles terem outros problemas com a histeria com o fato de que a 
Histeria, embora não demonstrasse nenhuma perturbação neurológica orgânica, 
não se caracterizava como fingimento e ainda o fato da Histeria não se 
apresentar somente em mulheres. Com a ajuda de Breuer, Freud descobre que 
essa neurose é causada por lembranças reprimidas de grande intensidade 
emocional que geralmente causavam esses sintomas físicos. 
Hipnose- o surgimento deu-se uma nova forma para se trabalhar e tratar a 
histeria,foi quando Freud viaja até Paris e procura por Charcot que já estudava 
e trabalhava com a hipnose como forma terapêutica para tal distúrbio da histeria, 
essa era uma forma (técnica) de ajudar aos pacientes a facilitar lembranças de 
eventos que os perturbavam e que causavam tantos transtornos ao indivíduo. 
Freud volta sua cidade e começa a utilizar esta técnica, tempos depois a 
dificuldade em utilizar o método em todos os pacientes, rememora fatos 
importantes de suas vidas devido ao esquecimento causadas pelas ordens de 
sugestivas que procuram oculta as lembranças traumáticas sobre a hipnose 
acaba a deixando. 
Inconsciente- Em uma de suas palestras na Sociedade Médica, Freud mostrou-
se todo conhecimento adquirido até então e é aí que traz em questão o 
inconsciente. Ele afirmava que nosso comportamento também era governado 
por o inconsciente e não só por a consciência. Nele temos as pulsões ou instintos 
que são as forças que nos ajudam a liberar energias para atividade humana. 
Temos assim a pulsão de vida que seriam nossos instintos de sobrevivência e 
prazer e a pulsão de morte que seria nossos instintos mais agressivos e 
destrutivos, nosso inconsciente seria formado então por pulsões e o recalque 
nosso material mais escondido, reprimido e censurado. No inconsciente somos 
capazes de guardar desejos, sonhos, traumas, enfim. Mas a princípio essa sua 
teoria não foi aceita. 
Método catártico- os Estudos sobre a histeria, chamam de método catártico o 
procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos 
patogênicos e então reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a que 
eles estão ligados. Termo introduzido por Sigmund Freud e Josef Breuer em 
1893, para definir um processo de descarga emocional que, liberando o afeto 
ligado à lembrança de um trauma, anula seus efeitos patogênicos. 
(ROUDINESCO; PLON, 1998, p.3) 
Complexo de Édipo- é um termo foi usado por Sigmund Freud em sua teoria de 
estágios psicossexuais do desenvolvimento, para descrever os sentimentos de 
um menino: desejo pela mãe e ciúme e raiva em relação a seu pai. Freud 
conhece um novo paciente, Carl, onde o método hipnótico é utilizado, é o 
começo para estudar e descobrir o Complexo de Édipo, ao qual o próprio Freud 
se encontra inserido, ele também tinha o complexo. Na época acreditava-se que 
a sexualidade se desenvolvia na adolescência, mas Freud descobre através de 
algumas analises que a sexualidade começa a desenvolver-se na infância e se 
não bem resolvida gera algumas neuroses na fase adulta, este complexo é um 
desejo nutrido pôr a mãe e raiva do pai. 
Teoria da sexualidade- Sua teoria da sexualidade infantil lhe custou muitos 
desavença com seus colegas médicos. Durante suas terapias com Anna O, 
chegou à conclusão que a criança também tem seus instintos sexuais desde 
quando nasce, suprindo suas necessidades alimentares com o leite materno e 
satisfação de sua sexualidade em sugar o seio da "mãe". Sua mãe ou quem 
cumpre essa função, é seu primeiro objeto de desejo. desenvolve essa teoria. 
E quando Freud descreve quatro fases ou estágios distintos, pelas quais a 
criança passa em seu desenvolvimento psicossexual. Sendo que, em cada uma 
dessas fases há uma determinada definição. A qual se dá de acordo com a 
região do corpo em que as pulsões se direcionam. Essas pulsões ou foco estão 
relacionadas à satisfação da criança. Em cada fase surgem novas necessidades 
que exigem satisfação. O modo como a criança se relaciona consigo mesma e 
com os outros, em seu desenvolvimento, está diretamente ligado à maneira 
como as suas necessidades são satisfeitas. 
Sonhos- Através de Dr. Breuer, Freud conhece Ana O, senhorita submetida por 
Dr. Breuer a hipnose a qual o mesmo julgava teria a curado, mas não ela sempre 
apresenta novos sintomas, em um dado momento Freud passa a trata-la sozinho 
e começa seu interesse por os sonhos. Este interesse fica mais forte após o 
falecimento de seu pai, onde no cemitério ela passa mal e é levado para casa, 
após um sonho ele fala para Dr. Breuer que os sonhos tem uma significado, que 
a um sentido para quem sonha, que poderia ser uma mistura do consciente 
nossa realidade com o inconsciente que seriam nossos desejos reprimidos, 
censurados ou reprováveis aos olhos da sociedade, que poderia haver uma 
ligação, surge assim a Interpretação dos Sonhos, que seria uma dos grandes 
descobertas por Freud. 
Transferência- é designada pela psicanálise como um processo através do qual 
os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos, num certo 
tipo de relação estabelecida, eminentemente, no quadro da relação analítica. 
(portal educa, 2012) No filme Ana O, passa a pensar está apaixonada primeira 
por Dr. Breuer, depois por Freud, ela transferia para eles o desejo não 
correspondido por seu pai, Freud observa isto após notar que o pai de Ana O 
usava sempre em seu paletó um cravo branco mesma flor que ela enviava ele. 
Contratransferência- Na contratransferência ela emerge do entrevistador 
reações que se originam do campo psicológico em que se estrutura a entrevista. 
Porém, se constitui, quando bem conduzida, num indício de grande significação 
e valor para orientar o entrevistador no estudo que realiza. Seu manejo requer 
preparação,experiência e um alto grau de equilíbrio mental, para que possa ser 
utilizada com validade e eficiência. Foi quando o Dr. Breuer pede para continuar 
a tratar de Ana O, pois percebe o interesse dela por ele, e sente que ele começa 
a se envolver emocionalmente, a corresponder este sentimento, Freud então 
continua a trata-la sozinho, mas consegue não envolver se emocionalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Referencias 
FREUD S. estudos sobre a histeria. In. Edição standard brasileira das obras completas 
de sigmind freud. Rio de janeiro: imago, 1996, vol.II,pp. 82-133. 
GARCIA-ROZA, LA. Freud e o inconsciente. Rio de janeiro: Jorge zahar, 2005. 
ROUZINESCO, E; PLON, M. Dicionário da psicanalise. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 
1998. 
O psicanalismo. Rio de Janeiro, Graal. COSTA-ROSA, Abílio da. (2000) “O Modo 
Psicossocial: Um Paradigma das. 
SITES: http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/freud-e-teoria-da-sexualidade/ 
https://www.periodicos.unifra.br/index.php/disciplinarumS/article/view/911