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DIREITO ADMINISTRATIVO
estatuto dos Funcionários Públicos Civis do estado de são Paulo (Lei estadual nº 10.261/1968)
vunesp/tJM‑sP/Juiz de Direito/2016 - 1. O cargo público é utilizado como instrumento de organização da estrutura administrativa e sujeita‑se a regime jurídico de direito público peculiar, a respeito do qual é correto afirmar:
a) a discricionariedade quanto à investidura do sujeito atribui à autoridade superior uma competência incondicionada para prover e exonerar os cargos em comissão.
b) a Constituição permite a criação de cargos em comissão com atribuições que apresentem um cunho de confiança diferenciado, os quais poderão ser adotados apenas para funções de direção, chefia e assessoramento.
c) o provimento de cargo público efetivo é condicionado ao preenchimento de requisitos objetivos, usualmente avaliados mediante concurso público, cujo prazo de validade será de dois anos, descabida a prorrogação.
d) o nepotismo e o compadrio são práticas violadoras dos mais comezinhos fundamentos do Estado Democrático de Direito e, por isso mesmo, vedadas não só ao Executivo e ao Legislativo, mas também ao Judiciário em relação aos cargos em comissão ou em caráter efetivo.
e) compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qual‑ quer titulo, inclusive a nomeação para cargo em comissão.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2015- 2. Escrivão Diretor da 1 a Vara Cível da Comarca X determina que Escrevente Técnico Judiciário, a ele subordinado, destrua um documento, colocando‑o em uma fragmentadora de papel. O Escrevente Técnico Judiciário percebe que o documento é uma petição assinada e devidamente protocolada, que deveria ser encartada em um processo que tramitava naquela Vara e que ainda não havia sido sentenciado. O Escrevente Técnico Judiciário deverá, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo,
a) cumprir a ordem, pois é dever do servidor público cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho.
b) utilizar‑se do documento como papel de rascunho para seu trabalho, considerando que é dever do servidor público zelar pela economia do material do Estado.
c) representar ao Juiz da Vara, já que é dever do servidor público representar contra ordens manifestamente ilegais.
d) desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido, destruindo o documento.
e) proceder conforme ordenado pelo Escrivão Diretor, nada dizendo sobre o assunto, pois é dever do servidor público guardar sigilo sobre os assuntos da repartição.
3. Acerca das penalidades previstas pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é correto afirmar que
a) a pena de repreensão será aplicada verbalmente, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres
b) praticar ato definido como crime contra a administração pública enseja a aplicação da demissão a bem do serviço público.
c) a pena de suspensão, que não excederá 30 (trinta) dias, será aplicada em caso de falta grave ou de reincidência
d) a autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá converter essa penalidade em multa, na base de 75% (setenta e cinco por cento) por dia de remuneração.
e) em restando configurado o abandono de cargo, caberá a aplicação da pena de suspensão.
4. João, Escrevente Técnico Judiciário lotado em uma Vara Criminal, praticou ato de insubordinação grave, em 20 de janeiro de 2012. Iniciou‑se a apuração preliminar dos fatos de imediato, logo no dia 22 de janeiro de 2012. Mas esta somente veio a ser concluída em dezembro de 2014, concluindo pela prática da infração disciplinar consistente na insubordinação grave, com a ressalva de que João sempre foi um servidor exemplar sem nunca ter sofrido qualquer penalidade disciplinar anteriormente. Nesse caso, a conduta a ser adotada pela autoridade competente, na data de hoje, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é a
a) declaração da extinção da punibilidade pela prescrição, que, neste caso, em razão da natureza menos grave da insubordinação, ocorreu em dois anos.
b) decisão do processo pela aplicação da pena de demissão a bem do serviço público, face à natureza grave do ato de insubordinação.
c) aplicação imediata da pena de suspensão a João, pois esta é a penalidade cabível para ato de insubordinação
d) instauração do processo administrativo disciplinar, assegurados o contraditório e a ampla defesa, para que se decida acerca da penalidade aplicável.
e) aplicação imediata da pena de repreensão a João, pois esta é a penalidade cabível para ato de insubordinação.
5. Em relação aos Procedimentos Disciplinares, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é correto afirmar que
a) a contagem do prazo será efetuada computando se o dia inicial, antecipando‑ se o vencimento, que incidir em sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro dia útil anterior.
b) o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples comprovação do trânsito em julgado de decisão que o absolveu por falta de provas, será reintegrado ao serviço público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e vantagens devidas.
c) o pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, poderá ser deduzido diante de decisão tomada por Secretário do Estado em única instância, no prazo de 15 (quinze) dias.
d) o prazo para recorrer da decisão em sindicância é de 10 (dez) dias, contados da publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do Estado ou da intimação pessoal do servidor, quando for o caso.
e) o processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do recebimento da determinação, e concluído no de 90 (noventa) dias da citação do acusado.
6. Nos termos do que dispõe a Lei no 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), deter‑ minada a instauração de sindicância ou processo administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, ordenar, dentre outras, a seguinte providência:
a) designação do servidor acusado para o exercício de atividades exclusivamente burocráticas até decisão final do procedimento.
b) prisão preventiva do servidor acusado até que os fatos apurados sejam devidamente esclarecidos.
c) suspensão dos vencimentos do servidor acusado pelo prazo máximo de cento e oitenta dias, devidamente autorizado pela autoridade máxima do órgão onde o servidor estiver lotado.
d) decretração, pelo Ministério Público, da prisão temporária do servidor acusado por até trinta dias, se houver fundada suspeita de que o acusado pode coagir testemunhas.
e) recolhimento do passaporte do servidor acusado, se houver indícios concretos de que o acusado pode estar planejando sair do país.
7. Nos termos do que expressamente estabelece a Lei n° 10.261/68, é dever do funcionário público
a) cumprir as ordens superiores, mesmo quando forem manifestamente ilegais.
b) residir no local onde exerce o cargo ou onde autorizado.
c) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição, exceto sobre despachos, decisões ou providências.
d) manter sigilo sobre as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções, deixando eventual investigação para as autoridades competentes.
e) providenciar para que estejam sempre em ordem todas as mesas de trabalho da repartição onde exerce suas funções.
vunesp/tJ‑sP/estatistico/2015 - 8. A Lei nº 10.261/68 dispõe que ao funcionário público é proibido
a) fazer parte dos quadros sociais de qualquer tipo de sociedade comercial.
b) deixar de comparecer ao serviço, mesmo que por causa justificada.
c) participar da gerência de sociedades comerciais, mesmo daquelas que não mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado.
d) exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em qualquer tipo de empresa.
e) empregar material do serviço públicoem serviço particular.
9. Sobre a responsabilidade dos funcionários públicos, é correto afirmar, nos moldes da Lei nº 10.261/68, que
a) o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda Estadual, independen‑ temente de dolo ou culpa, devidamente apurados.
b) a responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil.
c) a responsabilidade administrativa do funcionário depende da criminal e da civil.
d) o funcionário que for absolvido pela justiça em processo criminal, por qualquer motivo, não responderá civil e administrativamente pelo mesmo fato.
e) o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicial por despacho motivado da au‑ toridade competente para aplicar a pena.
10. A ineficiência no serviço sujeita o funcionário público, nos moldes da Lei nº 10.261/68, à pena de
a) demissão. b) repreensão por escrito. c) advertência. d) suspensão.
e) demissão a bem do serviço público.
11. Na hipótese de ocorrência de uma infração que não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria, a Lei nº 10.261/68 estabelece que a autoridade competente
a) deve instaurar a sindicância administrativa.
b) não poderá tomar qualquer providência.
c) realizará apuração preliminar, de natureza simplesmente investigativa.
d) deve instaurar de imediato o competente processo administrativo.
e) deverá representar ao Ministério Público a abertura de processo judicial investigativo.
12. Conforme dispõe a Lei nº 10.261/68, os procedimentos disciplinares punitivos serão presididos
a) pela chefia imediata do funcionário que cometeu a infração.
b) pela autoridade máxima da repartição onde o funcionário exerce suas funções.
c) pelo Governador do Estado, pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou pelo Presidente da Assembleia Legislativa, dependendo de onde o funcionário exerce suas funções.
d) por Procurador do Estado confirmado na carreira.
e) por Promotor de Justiça devidamente designado para exercer essa função.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2014 - 13. O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo prevê, a respeito do direito de petição, que
a) somente a pessoa física poderá peticionar contra ilegalidade ou abuso de poder e ser isenta do pagamento de taxas.
b) o servidor não poderá recusar‑se a protocolar, encaminhar ou apreciar a petição, sob pena de responsabilidade.
c) qualquer pessoa poderá se utilizar do direito de petição para comunicar ilegalidade ou abuso de poder, ou ainda defender o patrimônio público, desde que recolha a taxa devida.
d) não é assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir reconsideração e recorrer de decisões, mesmo diante de manifesta ilegalidade.
e) a pessoa que queira reclamar sobre abuso, erro, omissão ou conduta incompativel no serviço público deverá com‑ provar seu interesse legítimo na questão, sob pena de indeferimento da petição.
14. A respeito das penas disciplinares e de sua aplicação, é correto afirmar, à luz do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, que
a) a autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá converter essa penalidade em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, sendo o funcionário, nesse caso, obrigado a permanecer em serviço.
b) a pena de suspensão, que não excederá 120 (cento e vinte) dias, será aplicada em caso de falta grave ou de reincidência.
c) a pena de demissão por ineficiência no serviço será aplicada independentemente de verificação sobre a impossibilidade de readaptação do funcionário público.
d) a pena de repreensão poderá ser aplicada verbalmente ou por escrito, a critério da autoridade competente, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres.
e) praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcionários ou particulares, salvo se em legítima defesa, sujeita o funcionário público à pena de suspensão ou de demissão.
vunesp/tJ‑sP/Advogado/2013 - 15. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, o reingresso no serviço público do fun‑ cionário em disponibilidade denomina‑se.
a) aproveitamento. b) acesso. c) readmissão. d) readaptação e) reversão.
16. Dentre as penas disciplinares previstas na Lei nº 10.261/68 do Estado de São Paulo, ao funcionário público que exercer advocacia administrativa será aplicada a pena de.
a) repreensão. b) demissão a bem do serviço público. c) suspensão.
d) advertência. e) multa de 5 salários‑mínimos
17. Acerca da sindicância, conforme disciplinada pela legislação do Estado de São Paulo, é correto afirmar que:
a) deve estar concluída no prazo de 60 (sessenta) dias.
b) os Diretores de Departamento e Divisão não têm competência para determinar sua instauração.
c) substituirá o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar a pena de demissão a bem do serviço público.
d) os Chefes de Gabinete não têm competência para determinar sua instauração.
e) a autoridade sindicante e cada acusado poderão arrolar até 5 (cinco) testemunhas.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2013 - 18. Com relação ao processo por Abandono do Cargo ou Função e por Inassiduidade, pode‑se afirmar que
a) será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função, mesmo se o servidor tiver pedido exoneração.
b) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar a inassiduidade, se o indiciado pedir exoneração até a data designada para o interrogatório.
c) não será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função se o servidor tiver pedido exoneração.
d) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar abandono de cargo ou função, se o indiciado pedir exoneração até a data designada para o interrogatório, ou por ocasião deste.
e) será instaurado processo para apurar a inassiduidade, mesmo se o servidor tiver pedido exoneração.
19. No tocante às penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é correto afirmar que
a) será aplicada a pena de suspensão nos casos de abandono de cargo.
b) a pena de repreensão será aplicada por escrito ou verbalmente, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres.
c) a pena de demissão, por ineficiência no serviço, será aplicada mesmo quando verificada a possibilidade de readaptação.
d) será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo aceitou ilegalmente cargo ou função pública.
e) o funcionário suspenso não perderá as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo.
20. No Processo Administrativo,
a) havendo denunciante, este deverá prestar declarações, após o interrogatório e na presença do acusado e de seu defensor.
b) não comparecendo o acusado, será decretada a suspensão do feito, sendo apenas autorizada a realização das diligências urgentes.
c) a citação do acusado será feita por edital, no mínimo 6 (seis) meses antes do interrogatório.
d) comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, inicia‑se o prazo de 3 (três) dias para requerer a produção de provas, ou apresentá‑las.
e) em razão da aplicação do princípio da publicidade, a imprensa deverá ter livre acesso ao processo.
vunesp/tJM‑sP/escrevente técnico Judiciário/2011 - 21. Das responsabilidades dos funcionários públicos, pode‑se afirmar que
I – a responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil que no caso couber;
II – nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de forma parcelada, a importância do prejuízo causado em virtude do desfalque;
III – o funcionário que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e regulamentares será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, podendo‑se proceder ao desconto no seu vencimento ou remuneração;
IV – o processo administrativo só poderá ser sobrestado para aguardar decisão judicialpor despacho motivado da
autoridade competente para aplicar a pena.
Está correto o contido em
a) I e II b) III e IV c) I, II e III d) II, III e IV e) I, II, III e IV.
22. São penas disciplinares:
a) advertência, suspensão e multa.
b) expulsão, multa e advertência.
c) suspensão, demissão e prisão administrativa.
d) demissão, repreensão e suspensão.
e) expulsão, multa e demissão.
23. No que tange à apuração de infração cometida pelo funcionário público, é correto afirmar que
a) a apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
b) é vedada a apuração preliminar, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida a autoria.
c) a apuração das infrações será feita mediante inquérito administrativo regular, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
d) os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados pelo Ministério Público e presididos por Procurador de Justiça.
e) será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de repreensão, suspensão ou multa.
24. No que se refere à extinção da punibilidade pela prescrição prevista no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é correto afirmar que
a) não corre enquanto o funcionário estiver revel no processo administrativo.
b) começa a correr no 1º dia útil após a data em que o funcionário for declarado ausente.
c) se interrompe com a efetiva apresentação do funcionário ausente.
d) começa a correr no 1º dia útil após cessar a declaração de abandono do funcionário.
e) não corre enquanto insubsistente o vinculo funcional que venha a ser restabelecido.
vunesp/tJM‑sP/oficial de Justiça/2011
25. Nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, o processo instaurado exclusivamente para apurar o abandono do cargo ou função será extinto
a) na hipótese de o funcionário faltar novamente ao serviço, após a sua apresentação legal, passando à condição de contumaz.
b) quando o funcionário pedir exoneração, até a data da solução final do processo.
c) apenas na hipótese de morte do funcionário.
d) se o indiciado pedir exoneração até a data designada para o interrogatório, ou por ocasião deste.
e) quando a revelia do funcionário for declarada administrativamente e publicada.
26. Nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é proibido ao funcionário público
I – participar na gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de sociedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Governo do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
II – entreter‑se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço;
III – referir‑se depreciativamente, em informação, parecer ou despacho, ou pela imprensa, ou qualquer meio de di‑ vulgação, às autoridades constituídas;
IV – exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado.
Está correto o contido em
a) I, II e IV b) III e IV. c) I, II e III d) I e III e) I, II, III e IV.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2011
27. De acordo com o que dispõe a Lei nº 10.261/68, é proibido ao funcionário público
a) fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como representante de outrem.
b) requerer ou promover a concessão de privilégios de invenção própria.
c) constituir‑se procurador ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse de cônjuge.
d) trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até segundo grau, nas funções de confiança e livre escolha.
e) cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais.
28. No tocante à extinção da punibilidade pela prescrição e conforme o disposto na Lei nº 10.261/68, pode‑se afirmar que
a) a prescrição começa a correr após dois dias corridos ao dia em que a falta foi cometida.
b) se interrompe a prescrição com a citação do acusado no processo administrativo.
c) o lapso prescricional não corresponde, na hipótese de atenuação ou mitigação, ao da pena em tese cabível.
d) a prescrição corre enquanto insubsistente o vínculo funcional que venha a ser restabelecido.
e) extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor.
29. Assinale a alternativa que está em consonância com o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo.
a) Será obrigatório o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de repreensão, suspensão e multa.
b) São competentes para determinar a instauração do processo administrativo os Secretários de Estado e os Superintendentes de Autarquias, dentre outros.
c) O processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, no prazo improrrogável de quinze dias do recebimento da denúncia, e concluído no de noventa dias do interrogatório do acusado.
d) Da portaria de instauração do processo administrativo deverão constar, obrigatoriamente, a indicação das normas infringidas e a penalidade mínima em tese cabível ao acusado.
e) Comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, inicia‑se o prazo de cinco dias para requerer a produção de provas e arrolar até o máximo de três testemunhas.
30. Assinale a alternativa correta, no que diz respeito à revisão de punição disciplinar.
a) A simples alegação de injustiça da decisão de punição disciplinar da qual não caiba mais recurso constitui fundamento para o pedido de revisão processual.
b) Será admitida a reiteração do pedido de revisão processual pelo mesmo fundamento, por duas vezes.
c) O pedido de revisão processual será instruído com as provas que o requerente possuir ou com indicação daquelas que pretenda produzir.
d) O ônus da prova cabe ao requerente, e a pena imposta, conforme o caso, poderá ser agravada pela revisão.
e) Deferido o processamento da revisão, será este realizado pelo mesmo Procurador de Estado que tenha funcionado no procedimento disciplinar de que resultou a punição do requerente.
31. Nos termos da Lei nº 10.261/68, é correto afirmar que
a) é assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que recolhida a respectiva taxa, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos.
b) é dever do agente público recusar‑se a protocolar ou encaminhar petições que contenham pedidos manifestamente ilegais.
c) é dever do funcionário proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública.
d) ao funcionário é proibido empregar material particular no serviço público.
e) ao funcionário é proibido tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes.
32. A responsabilidade administrativa do funcionário público
a) exime a sua responsabilidade civil.
b) exime a sua responsabilidade criminal.
c) exime o pagamento de indenização por parte do funcionário.
d) depende da responsabilidade criminal.
e) é independente da civil e da criminal.
33. Sobre a pena de suspensão prevista na Lei nº 10.261/68, é correto afirmar que
a) não excederá noventa dias.
b) não acarretará a perda dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo do funcionário suspenso.
c) não admite a sua conversão em multa.
d) será aplicada no caso de ineficiência no serviço.
e) será aplicada ao funcionário que revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares.
vunesp/tJ‑sP/Agente de Fiscalização Judiciária/2010 - 34. Conforme o disposto na Lei nº 10.261/68, o funcionário público que, comprovadamente, causou prejuízo em razão de erro de cálculo contraa Fazenda Estadual, mas não agiu de má‑fé e não é reincidente,
a) ficará sujeito à pena de repreensão.
b) não deverá ser responsabilizado administrativamente.
c) estará sujeito à pena de exoneração do serviço público.
d) deverá ser demitido a bem do serviço público.
e) deverá ser suspenso das suas funções pelo prazo de 30 dias.
vunesp/tJ‑sP/oficial de Justiça/2009 - 35. Considerando‑se o disposto na Lei nº 10.261/68, se um funcionário público solicitar presentes a alguém, ainda que fora de suas funções mas em razão delas, ficará sujeito à pena de
a) suspensão simples. b) demissão simples. c) exoneração. d) demissão a bem do serviço público. e) suspensão, com perda dos direitos e vantagens do cargo.
36. Nos termos da Lei nº 10.261/1968, no que se refere à falta do funcionário público sujeita à cassação de aposentadoria, a sua punibilidade prescreverá no prazo de
a) 1 ano. b) 2 anos. c) 5 anos. d) 8 anos. e) 10 anos.
vunesp/tJ‑sP/técnico Judiciário/2007 37. Ao servidor é assegurado o direito de requerer ou representar, bem como pedir reconsideração e recorrer de decisões, salvo previsão legal específica, no prazo de
a) 5 dias. b) 10 dias. c) 15 dias d) 30 dias. e) 45 dias.
38. No processo administrativo,
a) são competentes para a instauração do processo administrativo os Diretores de Departamento e Divisão.
b) a instauração é válida por portaria, no prazo máximo improrrogável de 60 (sessenta) dias do recebimento da determinação.
c) o mandado de citação deverá conter informação de que o acusado poderá arrolar testemunhas e requerer provas, no prazo de 3 (três) dias, após a data designada para seu interrogatório.
d) o acusado poderá assistir a inquirição do denunciante.
e) não comparecendo o acusado no interrogatório, ficará suspenso o prazo para requerer a produção de provas.
39. A Administração Estadual descobre e comprova, observado o devido processo legal, que um funcionário público apo‑ sentado havia aplicado, indevidamente, dinheiro público, quando ainda estava em atividade, tendo causado prejuízo ao Erário. Nesse caso, o inativo
a) não mais poderá ser apenado, pois a Administração deveria ter tomado as devidas providências legais antes da aposentadoria do funcionário.
b) não mais poderá sofrer pena administrativa, mas somente poderá responder civil e criminalmente pelo seu ato.
c) poderá ser submetido a processo administrativo, mas não poderá ser apenado, uma vez que se operou a prescrição da pena com a concessão da aposentadoria pela Administração.
d) deverá responder somente perante o Poder Judiciário, podendo vir a perder a sua aposentadoria, caso o fato em questão venha a ser devidamente comprovado em Juízo.
e) estará sujeito à pena de cassação de sua aposentadoria pela Administração, desde que não extrapolado o prazo prescricional.
40. Um funcionário público causa prejuízo pecuniário à Fazenda Estadual em razão de erro de cálculo no exercício de suas funções. Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, o funcionário em questão
a) tem responsabilidade objetiva pelos prejuízos devidamente apurados, podendo responder criminalmente se agiu de má‑fé.
b) deverá restituir ao Estado a quantia do prejuízo causado, mas a Lei nº 10.261/68 não permite que tal importância seja descontada do seu vencimento ou remuneração.
c) estará sujeito à pena de repreensão, mas, se for reincidente, deverá ser demitido a bem do serviço público.
d) somente poderá ser responsabilizado administrativamente após decisão judicial, que deverá decidir se houve má‑fé do funcionário.
e) estará sujeito, se não agiu de má‑fé, à pena de repreensão e, na reincidência, à de suspensão.
41. A respeito do processo administrativo, consoante o disposto na Lei Estadual nº 10.261/68, é correto afirmar que
a) não sendo encontrado para receber a citação, o processo será suspenso até que o acusado venha a ser encontrado para ser citado pessoalmente, não correndo a prescrição nesse caso.
b) é obrigação do acusado tomar ciência e assistir aos atos e termos do processo, devendo ser notificado de tais atos processuais.
c) mesmo que o acusado não compareça ao interrogatório, inicia‑se o prazo de 3 (três) dias para requerer a produção de provas, ou apresentá‑las.
d) as testemunhas arroladas pelo acusado serão obrigatoriamente intimadas a comparecer à audiência designada.
e) a demissão do funcionário a bem do serviço público acarreta a incompatibilidade para nova investidura em cargo público, pelo prazo de 8 (oito) anos.
vunesp/tJ‑sP/técnico Judiciário/2006 - 42. Determina o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo que será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que
a) praticar ato definido como crime ou contravenção.
b) durante o serviço, ainda que por ato de legítima defesa, ofender fisicamente outros funcionários.
c) pedir ou receber empréstimo de instituição financeira oficial.
d) exercer a advocacia administrativa.
e) participar de manifestações públicas.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2004 - 43. De acordo com a Lei nº 10.261/68 e suas alterações, incluídas as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 942/2003, é assegurado a qualquer pessoa física ou jurídica, independentemente de pagamento, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos, sendo correto afirmar que
a) a Administração pode, em determinadas hipóteses fixadas nessa Lei, recusar‑se a protocolar, encaminhar ou apreciar essa petição.
b) a Administração pode, em virtude do seu poder discricionário, recusar‑se a protocolar, encaminhar ou apreciar essa petição.
c) em nenhuma hipótese, a Administração pode recusar‑se a protocolar, encaminhar ou apreciar essa petição, sob pena de responsabilidade do agente.
d) em uma única hipótese, prevista na Lei nº 10.261/68 e suas alterações, pode a Administração recusar‑se a protocolar essa petição.
e) não há dispositivo expresso nessa Lei a respeito da possibilidade de a Administração recusar‑se a protocolar essa petição, sendo essa matéria disciplinada pela Constituição Federal.
44. O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei nº 10.261/68 e suas alterações) estabelece que o funcionário que sofrer pena de suspensão, aplicada em caso de falta grave ou de reincidência,
a) perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do exercício do seu cargo.
b) perderá apenas as vantagens pessoais decorrentes do exercício do cargo.
c) perderá somente o número de dias referentes aos da sua suspensão, se eles excederem noventa dias.
d) perderá somente o número de dias referentes aos da sua suspensão.
e) não perderá nenhuma vantagem ou direito decorrente do exercício do cargo.
63. Nos termos da Lei nº 10.261/68 e suas alterações, o funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qua‑ lidade, causar à Fazenda Estadual,
a) só por dolo, devidamente apurado.
b) só por culpa, devidamente apurada.
c) independentemente de dolo ou culpa, mas com averiguação preliminar para indicar o causador do dano.
d) por dolo ou culpa, devidamente apurados.
e) por mera culpa levíssima, independentemente de prévia apuração.
64. O pedido de reconsideração, interposto de decisão tomada pelo Governador do Estado em única instância, segundo a Lei nº 10.261/68 e suas alterações,
a) tem efeito suspensivo, sempre.
b) não tem efeito suspensivo.
c) tem efeito suspensivo somente se o Governador conceder esse efeito em despacho fundamentado.
d) pode ter efeito suspensivo, desde que obedecidas as exigências dessa Lei.
e) tem efeito suspensivo por 30 dias apenas.
65. É proibido ao funcionário público estadual, nos termos da Lei nº 10.261/68 e suas alterações,
a) deixar de comparecer ao serviço com causa justificada.
b) entreter‑se, durante as horas de trabalho, com leituras inerentes ao serviço.
c) ingerir bebidas alcoólicas fora do período de trabalho.
d) requerer privilégio de invenção própria.
e) praticar atos de sabotagem contra o serviço público.Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/1992)
vunesp/MPe‑sP/oficial de Promotoria/Nível Médio/2016 - 66. O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo prevê, entre outras, como penas disciplinares:
a) readmissão e transferência.
b) reversão ao serviço ativo e transferência.
c) multa e reversão ao serviço ativo.
d) repreensão e multa.
e) reintegração e demissão.
vunesp/PC‑sP/Auxiliar de Necrópsia/2014 - 67. Com relação às penalidades e sua aplicação, a Lei nº 10.261/68 estabelece que, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres, sem reincidência, a pena a ser aplicada é a
a) jubilação. b) demissão. c) demissão a bem do serviço público. d) repreensão escrita. 
e) detenção.
vunesp/Desenvolvesp/Analista/2014 - 68. Processo administrativo verifica que José acumula irregularmente três cargos efetivos, dois de médico e um de pro‑ fessor, no âmbito da Administração Pública Estadual. Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, a autoridade responsável deverá
a) demitir José do cargo de professor, não havendo dever de restituir valores se houver cumprido regularmente suas funções.
b) determinar que José opte, em 5 (cinco) dias, por dois dos vínculos, anulando‑se o terceiro.
c) demitir José do cargo ou função que exercer há mais tempo, perdendo o tempo de serviço para fins de aposentadoria.
d) escolher um dos vínculos, do qual José deverá ser demitido, incorporando‑se as vantagens daquele cargo a um dos outros dois restantes.
e) demitir José de todos os cargos e funções e determinar que ele restitua o que indevidamente houver recebido.
vunesp/PC‑sP/Delegado de Polícia/2014 - 69. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei nº 10.261/68), será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao funcionário que
a) for ineficiente no serviço.
b) receber presentes de qualquer espécie, por intermédio de outrem, em razão de suas funções.
c) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos.
d) se ausentar do serviço, sem causa justificável, por mais de 45 dias, interpoladamente, em 01 ano.
e) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos públicos.
70. Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei nº 10.261/68), será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que:
a) cometer falta grave
b) praticou, na inatividade, a usura em qualquer de suas formas.
c) deixar de comparecer ao serviço por mais de vinte dias consecutivos.
d) praticar, em serviço, ofensas físicas contra funcionários ou particulares, salvo se em legítima defesa.
e) faltar com o cumprimento dos seus deveres.
71. Disciplina o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei nº 10.261/68) que aos cargos públicos serão atribuídos valores determinados por referências numéricas, seguidas de letras em ordem alfabética, indicadoras de graus. O conjunto de referência e grau constitui, relativamente ao cargo,
a) a classificação. b) a ordem. c) o padrão. d) o sistema. e) a importância.
vunesp/sAP‑sP/executivo Público/2014 - 72. Assinale a alternativa que contém os requisitos para a posse em cargo público, conforme Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo.
a) Ser brasileiro ou naturalizado; ter completado 16 (dezesseis) anos de idade; não possuir antecedentes criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
b) Ser brasileiro ou naturalizado; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso e possuir experiência profissional comprovada.
c) Ser brasileiro; ter completado 18 (dezoito) anos de idade; ter boa conduta e possuir aptidão para o exercício do cargo.
d) Ser brasileiro; ter completado 21 (vinte e um) anos de idade; não possuir antecedentes criminais e possuir aptidão para o exercício do cargo.
e) Ser brasileiro; estar no gozo dos direitos políticos; ser aprovado em concurso e, nos cargos de confiança, aprovado pelo gestor imediato.
vunesp/PC‑sP/oficial Administrativo/2014 - 73. Medeia Florentina, funcionária pública estadual, foi considerada ineficiente no serviço público e não conseguiu ser readaptada em outra função. Nesse caso, a pena prevista para Medeia pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo é a de:
a) demissão. b) exoneração. c) jubilação. d) detenção. e) multa.
74. Nos moldes do que dispõe o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, os procedimentos dis‑ ciplinares punitivos serão realizados pelo (a)
a) Governador do Estado. b) Procuradoria Geral do Estado. c) Poder Judiciário.
d) Ministério Público. e) Tribunal de Contas.
vunesp/Detran‑sP/Agente de trânsito/2013 - 75. José é servidor público estadual e, em decorrência de um acidente de trabalho, teve sua capacidade de trabalho re‑ duzida. Diante dessa situação, José
a) será colocado em disponibilidade, para prestar serviços leves quando solicitado pela Administração Pública.
b) será aposentado compulsoriamente pela Administração Pública.
c) terá garantida a sua transferência para locais ou atividades compativeis com a sua situação.
d) não poderá ter garantida a sua transferência para outros locais de trabalho.
e) deverá permanecer no mesmo local de trabalho, recebendo ajuda de custo para o seu tratamento médico.
vunesp/sefaz‑sP/Analista de Planejamento e orçamento/2013 - 76. Juno, funcionário público estadual estatutário, havia sido demitido do serviço público, mas obteve judicialmente a anulação da sua demissão, com ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento, sendo que essa decisão tran‑ sitou em julgado. Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, o reingresso de Juno no serviço público se efetivará por meio da(o)
a) readmissão. b) reaproveitamento. c) reversão. d) reintegração. e) provimento reflexo.
77. A empresa ABC Ltda. comparece ao setor de protocolo de uma repartição pública estadual com o objetivo de protocolar petição pedindo providências contra uma ilegalidade de que foi vítima no serviço público. Considerando o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é correto afirmar, nessa situação, que o funcionário do setor de protocolo
a) poderá receber a petição, desde que a empresa ABC pague os emolumentos devidos para esse tipo de requerimento, conforme estabelecem as normas do respectivo órgão público.
b) deverá receber a petição, já que a empresa ABC tem esse direito legalmente garantido, independentemente do pagamento de taxas, sob pena de responsabilidade do servidor se este se recusar a recebê‑la.
c) não deve receber a petição, posto que esse direito não é conferido pela lei às pessoas jurídicas, mas somente às pessoas físicas.
d) não poderá receber a petição, porque, embora esse direito seja garantido às pessoas físicas e jurídicas de forma geral, o objetivo buscado pela empresa ABC, com o requerimento, não tem previsão legal.
e) não deve receber a petição, uma vez que esse tipo de pedido não pode ser feito diretamente à Administração Pública, mas deve ser dirigido ao Poder Judiciário.
78. Minerva, funcionária pública estadual, comovida com a situação de uma amiga que está passando por sérios problemas financeiros e de saúde, resolve ajudá‑la promovendo uma lista de donativos dentro da sua repartição, pedindo um pequena contribuição de cada colega de trabalho em benefício da referida amiga. Segundo o disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, essa conduta de Minerva
a) é proibida por lei.
b) pode ser adotada, desde que devidamente autorizada pelo chefe da repartição e que não atrapalhe o bom anda‑ mento do serviço público.
c) se constitui em uma das exceções permitidas por lei que autoriza Minerva a adotá‑la, tendo em vista o pequeno valor por ela solicitado e o nobre objetivo de seu ato.
d) é legalmente permitida.
e) não é disciplinada por lei e, portanto, nada impede Minerva de assim agir.
79. A AdministraçãoPública Estadual estabeleceu que todo servidor público do Estado está obrigado a efetuar o seu recadastramento anual, fornecendo alguns dados pessoais ao setor competente do Estado. Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, essa determinação
a) tem previsão legal e seu descumprimento pelo servidor acarreta a sua demissão a bem do serviço público.
b) não tem previsão legal e, portanto, não pode ser exigida pela Administração.
c) é ilegal, uma vez que o servidor não pode ser obrigado a fornecer seus dados pessoais.
d) poderá acarretar a suspensão dos vencimentos, caso o servidor, sem justa causa, não a atenda no prazo estabelecido
e) é legalmente permitida, mas se não for atendida pelo servidor, não poderá gerar suspensão de pagamentos ou remuneração.
80. Durante a instrução de processo administrativo disciplinar, regido pela Lei nº 10.261/68, constatou‑se a existência de uma nulidade processual. No entanto, esse processo já conta com a respectiva decisão de mérito. Considerando esses fatos, bem como o que dispõe a referida lei, pode‑se afirmar que
a) a nulidade não poderá ser declarada, tendo em vista que o processo já conta com decisão proferida, restando superada a questão de eventuais nulidades processuais.
b) não será declarada a nulidade do ato processual se esse não houver influído na apuração da verdade substancial ou diretamente na decisão.
c) a declaração de nulidade deve, obrigatoriamente, ser efetivada de ofício pela autoridade competente.
d) a nulidade será declarada, independentemente dos efeitos produzidos, apenas se houver requerimento de uma das partes.
e) será obrigatória, em qualquer caso, a declaração de nulidade do ato processual, independentemente dos seus efeitos.
vunesp/sAP‑sP/Analista Administrativo/2011 - 81. Assinale a alternativa que está em conformidade com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo.
a) Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.
b) É permitido atribuir ao funcionário serviços diversos dos inerentes ao seu cargo, exceto as funções de chefia e direção e as comissões legais.
c) É vedada a nomeação de cargos públicos em caráter vitalício.
d) O funcionário não poderá ser transferido de um para outro cargo de provimento efetivo.
e) Reversão é o ato pelo qual o servidor demitido reingressa no serviço público a pedido ou ex‑officio.
82. Segundo o que reza o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, após a posse, o funcionário deverá entrar no exercício do cargo dentro do prazo de
a) dez dias, improrrogáveis.
b) quinze dias, prorrogáveis por mais quinze dias.
c) vinte dias, improrrogáveis.
d) vinte dias, prorrogáveis por igual período.
e) trinta dias, prorrogáveis por mais trinta dias.
83. De acordo com a Lei nº 10.261/68, ao funcionário público é permitido
a) tratar de interesses particulares na repartição.
b) aceitar representação de Estado estrangeiro, com autorização do Presidente da República.
c) promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar‑se solidário com elas.
d) empregar material do serviço público em serviço particular.
e) fazer contratos de natureza comercial com o Governo, por si, ou como representante de outrem.
84. Assinale a alternativa correta sobre as responsabilidades do funcionário público.
a) O funcionário é responsável por todos os prejuízos que causar à Fazenda Estadual, quando agir na qualidade de cidadão, exclusivamente na hipótese de dolo, devidamente apurado.
b) O funcionário que adquirir materiais em desacordo com as disposições legais e regulamentares será responsabilizado pelo respectivo custo, com prejuízo das penalidades cabíveis e descontos no seu vencimento.
c) Não será responsabilizado o funcionário que, fora dos casos expressamente previstos nas leis, atribuir a pessoas estranhas às repartições, o desempenho de seus trabalhos ou de trabalhos de seus subordinados.
d) A responsabilidade administrativa exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal, bem como ao paga‑ mento da indenização a que ficar obrigado.
e) Caracteriza‑se especialmente a responsabilidade pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e outros documentos da receita, ou que tenham com eles relação.
vunesp/tJM‑sP/escrevente técnico Judiciário/2017
85. É ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:
a) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.
b) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência
ou declaração a que esteja obrigado.
c) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.
d) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
e) conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
vunesp/tJM‑sP/Juiz de Direito/2016
86. A Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, prescreve como ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da Administração Pública, qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, lealdade às instituições e, notadamente:
a) produzir bens ou explorar matéria‑prima pertencentes à União sem autorização legal.
b) adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei.
c) deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
d) omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias.
e) divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira.
vunesp/tJ‑sP/titular de serviços de Notas e de Registros/2016
87. Nos termos da Lei nº 8.429/92, pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa
a) não apenas o agente público, mas também o particular ou o terceiro beneficiado pelo ato.
b) o representante da pessoa jurídica que receba subvenção, benefício ou incentivo de órgão público, se o instrumento formalizado entre as partes contiver previsão expressa de responsabilidade.
c) apenas o agente público enriquecido ilicitamente no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública.
d) o agente público, objetivamente, e seus prepostos de qualquer nível ou hierarquia, culposamente.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2015
88. Em apuração preliminar, verifica‑se que servidor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, responsável por super‑ visionar as obras do Fórum da Comarca X, utilizou – em obra particular de construção de sua residência de veraneio – máquinas, equipamentos e materiais que se encontravam à disposição para a construção do Fórum. Nos termos da Lei Federal nº 8.429/92, o servidor praticou
a) ato de improbidade administrativa previsto expressamente na lei como ato que importa enriquecimento ilícito.
b) ato de improbidade administrativa previsto expressamente na lei como ato que atenta contra os princípios da Administração Pública.
c) ato ilegal, mas que não pode ser qualificado como ato de improbidade administrativa
d) ato de improbidade administrativa previsto expressamente na lei como ato que causa prejuízo ao erário.
e) ato de improbidade administrativa que não se encontra previsto expressamente na lei.
89. O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens exigida pela Lei Federal nº 8.429/92, dentro do prazo determinado,
a) estará sujeito à penalidade de multa de até 25% (vinte e cinco por cento) de seus vencimentos anuais.
b) será punido com a pena de demissão a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
c) estará sujeito à suspensão dos vencimentos até que apresente a declaração devida.
d) poderá ser punidocom a pena de repreensão.
e) pagará multa por dia de atraso equivalente a 10% (dez por cento) do correspondente ao valor da remuneração que percebe por dia de trabalho.
90. A respeito da ação de improbidade administrativa, considerando o previsto na Lei Federal nº 8.429/92, é correto afir‑ mar que
a) na ação principal, será seguido o rito sumário, sendo cabível a realização de transação, acordo ou conciliação.
b) em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o processo com julgamento do mérito, não podendo ser a ação novamente intentada.
c) a sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento em favor do Fundo Nacional de Interesses Difusos.
d) a ação principal poderá ser proposta pela pessoa jurídica interessada, atuando nesse caso, obrigatoriamente, o Ministério Público como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
e) estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá‑la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito no prazo de 10 (dez) dias.
vunesp/tJ‑sP/Contador/2015
91. Perante a Constituição brasileira, bem como a ética e boas práticas administrativas, o enriquecimento ilícito auferindo qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou ativi‑ dade nas entidades públicas será classificado como
a) Probidade Administrativa. b) Improbidade Administrativa.
c) Discricionariedade. d) Indiscricionariedade. e) Fraude.
vunesp/tJ‑sP/estatistico/2015
92. Assinale a alternativa correta a respeito da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92).
a) A Lei de Improbidade não se aplica àquele que não é agente público.
b) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações dessa Lei até o limite do valor da herança.
c) Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d) Ocorrendo lesão ao patrimônio público, independentemente de dolo ou culpa do agente, este deverá ressarcir integralmente o dano ao erário.
e) A Lei de Improbidade estabelece a pena de prisão ao agente público que cometer ato que redunde em prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2014
93. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92) prevê, acerca dos sujeitos ativo e passivo do ato de improbidade, que
a) os atos praticados contra entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual não poderão ser considerados atos de improbidade administrativa.
b) se sujeitam à Lei de Improbidade os empregados e dirigentes de concessionários e permissionários de serviços públicos, pois prestam serviço público por delegação e auferem dos usuários o preço pelo uso do serviço.
c) os atos praticados contra entidades para cuja criação ou custeio o erário haja contribuído ou contribua com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual, como os serviços sociais autônomos, podem ser considerados atos de improbidade administrativa.
d) os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como das entidades beneficiadas por auxílio ou subvenção estatal, não se qualificam tecnicamente como agentes públicos, mas como empregados privados, então, portanto, não poderá ser‑lhes atribuída a autoria de condutas de improbidade.
e) se sujeitam à Lei de Improbidade os Chefes do Executivo, Ministros e Secretários; os integrantes das Casas Legislati‑ vas; os magistrados e membros do Ministério Público; excluindo‑se, portanto, da incidência da Lei de Improbidade Administrativa, os servidores públicos de qualquer regime (estatutário, trabalhista e especial).
94. Com relação aos atos de improbidade previstos na Lei Federal nº 8.429/92, é correto afirmar que
a) a conduta ímproba somente será considerada caracterizada se comprovados o enriquecimento ilícito do agente
público, o dano ao erário e a prática de ato atentatório aos princípios da Administração Pública.
b) a fim de que uma conduta seja considera ímproba, é necessário que seja praticada por agente público em sentido
estrito, e que importe em violação a princípio da Administração Pública, dano ao erário e enriquecimento ilícito.
c) a conduta de improbidade na espécie enriquecimento ilícito pressupõe a percepção da vantagem patrimonial ilícita obtida pelo exercício da função pública em geral, podendo haver ou não, concomitantemente, dano ao erário.
d) o pressuposto exigível para os atos de improbidade por violação a princípios é a vulneração em si dos princípios administrativos, cumulada com o enriquecimento ilícito ou com o dano ao erário.
e) os atos de improbidade que causam dano ao erário são caracterizados pela ocorrência de dano ao patrimônio de pessoas como a União, Estados e Municípios, e, concomitantemente, enriquecimento ilícito de agente público, já que não há dano ao erário sem que alguém se locuplete indevidamente.
95. As sanções previstas pela Lei de Improbidade Administrativa são:
a) ressarcimento integral do dano; perda da função pública; perda dos direitos políticos; pagamento de multa civil; proibição de contratar com o Poder Público; proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios; pena de reclusão de 1 (um) a 6 (seis) anos.
b) pagamento de multa civil e multa penal, nos casos de culpa; proibição de contratar com o Poder Público; proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios; perda dos direitos políticos.
c) perda dos direitos políticos; perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; pagamento de multas civil e penal; proibição de contratar com o Poder Público; proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios.
d) perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos; perda dos direitos políticos; ressarcimento integral do dano; proibição de contratar com o Poder Público.
e) perda de bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; ressarcimento integral do dano; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil; proibição de contratar com o Poder Público; proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios.
96. João é escrevente técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e, estando sujeito à apresentação da declaração de bens prevista na Lei Federal nº 8.429/92, apresentou a declaração devida em maio de 2014. No en‑ tanto, posteriormente, verifica‑se que João afirmou na declaração não possuir bens imóveis, o que, no entanto, não é verdade, já que João é proprietário de apartamento na cidade de São Paulo, onde reside e trabalha, desde 2010. É constatado também que o imóvel é de valor modesto, de aquisição compativel com os rendimentos de João e sua esposa. Neste caso, em relação à conduta de João, é correto afirmar que a Lei de Improbidade Administrativa
a) comina a sanção de suspensão para a conduta de João, que embora não tenha enriquecido ilicitamente, deixou de apresentar os dados corretos na declaração.
b) prevê sanção de multa a João, por não haver prestado a declaração de bens de forma correta ao Tribunal de Justiça.
c) considera que João está sujeito a penas disciplinares nas quais serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público.
d) considera João sujeito à pena de demissão a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, por haver prestado declaração de bens falsa.
e) não impõe qualquer sanção pela conduta de João, já que seu patrimônio, em si, é lícito, o que é o cerne da Lei de Improbidade Administrativa.
vunesp/tJ‑sP/ titular de serviços de Notas e de Registros/2014
97. Sobre a teoria geralda improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.
a) A culpa é considerada possível à caracterização tanto do tipo infracional de prejuízo ao erário quanto ao de violação dos princípios da Administração Pública.
b) A prática de um ato, que simultaneamente tipifique improbidade administrativa e crime, implica em suspender a ação de improbidade até o julgamento definitivo da ação penal.
c) Existe uma relação de subsunção entre os tipos de improbidade administrativa previstos como enriquecimento ilícito (art. 9.º da Lei nº 8.429/92), prejuízo ao erário (art. 10) e violação aos princípios da Administração Pública (art. 11), portanto, praticado um ato que abstratamente considerado qualifica os três tipos, deve‑se imputar apenas o mais grave, o enriquecimento ilícito.
d) Improbidade administrativa é sinônimo de imoralidade administrativa.
98. Sobre a teoria geral da improbidade administrativa, é correto afirmar:
a) consiste numa instância de responsabilidade pública destinada à imputação de sanções por prática de ilícitos co‑ metidos por agentes públicos, desde que lotados em cargos públicos, com estabilidade ou em comissão, empregos públicos e, ainda, particulares em colaboração com o Estado, mas desta esfera são afastados os particulares que devem responder em ação própria de reparação por eventuais prejuízos causados.
b) cuida‑se de instituto processual por meio do qual se apura a violação da moralidade administrativa, o enriquecimento ilícito, o prejuízo ao erário, além do descumprimento doloso de outros princípios do regime jurídico administrativo.
c) alinha‑se direta e primordialmente ao princípio republicano, o que significa que, nesta instância de responsabilidade, a improbidade administrativa relaciona‑se imediatamente com os deveres de transparência, prestação de contas e responsabilidade no exercício da função pública.
d) trata‑se de responsabilidade jurídica de natureza penal na qual são atos tipicos de improbidade administrativa o enriquecimento ilícito, o prejuízo ao erário e a violação aos princípios da Administração Pública.
vunesp/tJ‑sP/Advogado/2013
99. Nos termos da Lei nº 8.429/92, Lei de Improbidade, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições e, notadamente.
a) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
b) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
c) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.133
d) usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial de órgãos da Admi‑ nistração Pública Direta.
e) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2013
100. É ato de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), que causa prejuízo ao erário:
a) permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes dos Estados, por preço inferior ao de mercado.
b) utilizar, em obra ou serviço particular, trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados pela administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes dos Estados.
c) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
d) utilizar, em obra ou serviço particular, veículos e máquinas da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes dos Estados.
e) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.
101. No tocante à Declaração de Bens, prevista na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), é correto afirmar que
a) não supre a exigência contida na Lei de Improbidade Administrativa a entrega, em substituição à Declaração de Bens, da cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal.
b) a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
c) a declaração de bens será quinquenalmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato.
d) somente será punido com a pena de demissão a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que prestar falsa declaração de bens.
e) será punido com a pena de repreensão escrita o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens.
102. No tocante à Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), é correto afirmar que
a) as ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nessa Lei podem ser propostas até 20 (vinte) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.
b) a aplicação das sanções previstas nessa Lei depende da aprovação ou rejeição das contas pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
c) as disposições dessa Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade.
d) a autoridade judicial competente somente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo após o trânsito em julgado da sentença condenatória.
e) a aplicação das sanções previstas nessa Lei depende da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno.
vunesp/tJ‑sP/escrevente técnico Judiciário/2012
103. A Lei nº 8.429/92 estabelece as penas para quem comete atos de Improbidade Administrativa. Nesse sentido, con‑ siderando‑se o disposto, expressamente, no referido diploma legal, assinale a alternativa correta.
a) Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa, responsável pelo inquérito, decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b) Dependendo da gravidade do ato, as penas que podem ser impostas ao infrator são, entre outras, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública e cassação dos direitos políticos.
c) As cominações previstas na Lei são personalíssimas, não podendo atingir os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente.
d) As penas previstas na Lei de Improbidade não são aplicáveis a quem não é agente público, mesmo que tenha concorrido para a prática do ato de improbidade.
e) O agente público que se recusar a prestar declaração de bens do seu patrimônio, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
vunesp/tJ‑sP/Juiz de Direito/2011
104. Manezinho Araújo, amigo do Prefeito de Bocaina do Sul, agindo com identidade de propósitos, recebia do alcaide cár‑ tulas emitidas pela municipalidade para pagamento de supostos serviços prestados. Ao depois, depositava as quantias respectivas na conta de Expedita Brancaleone, mulher do chefe do executivo local.
É correto afirmar que:
a) somente o prefeito municipal pode ser condenado por improbidade administrativa.
b) Manezinho Araújo pode ser condenado pela prática de improbidade administrativa.
c) tanto o alcaide quanto Manezinho somente podem ser responsabilizados na esfera penal.
d) somente Manezinho pode ser responsabilizado por ato de improbidade.
e) somente Expedita Brancaleone pode ser condenada pela prática de ato de improbidade administrativa.
105. Considerando o disposto na Lei nº 8.429/92,analise as seguintes afirmativas.
I – Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patri‑
mônio público, constituem atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.
II – Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê‑lo constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
III – Praticar ato, visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.
IV – Negar publicidade aos atos oficiais, bem como frustrar a licitude de concurso público, constituem atos de impro‑ bidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública.
Está correto apenas o contido nas afirmativas
a) I e II. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
106. Na hipótese de ato de improbidade administrativa que importe em prejuízo ao erário, o agente público está sujeito, dentre outras penalidades, à suspensão dos direitos políticos de
a) um a dois anos. b) dois a três anos. c) dois a quatro anos.
d) cinco a seis anos. e) cinco a oito anos.
107. Em relação ao procedimento administrativo e ao processo judicial previstos na Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa correta.
a) O cidadão brasileiro e eleitor não poderá representar à autoridade policial competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
b) A representação, que poderá ser escrita ou oral, deverá conter a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria, sendo desnecessária a apresentação de provas.
c) A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
d) É facultativa a transação, o acordo ou a conciliação nas ações de improbidade administrativa.
e) Recebida a petição inicial, o réu será notificado para apresentar contestação, e, da decisão que receber a petição inicial, não caberá recurso.
108. Sobre improbidade administrativa disciplinada na Lei nº 8.429/92, é incorreto afirmar:
a) o sucessor daquele que causou lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da referida lei, notadamente o ressarcimento ao erário, até os limites da herança.
b) o ressarcimento integral do erário não é exigido quando o agente tenha causado o prejuízo sem dolo.
c) não poderá haver conciliação, acordo ou transação na ação cautelar de sequestro de bens e na ação principal (de ressarcimento ou recuperação de bens para o erário).
d) constitui ato de improbidade administrativa facilitar ou concorrer de qualquer forma para a incorporação ao patri‑ mônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial do Estado ou de entidade pública.
109. Nos termos da Lei nº 8.429/92, pode‑se afirmar que
a) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à auto‑ ridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao juiz, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não ficará sujeito às co‑ minações da lei.
c) a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no Serviço de Pessoal competente.
d) a representação à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade é de competência exclusiva do Ministério Público.
e) não constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
110. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, as expressões suprimidas do texto do art. 5º da Lei nº 8.429/92. Ocor‑ rendo lesão ao patrimônio público por , , do , dar‑se‑á o integral ressarcimento do dano.
a) ordem ou ato ... descuidado ou imprudente ... responsável legal
b) ação ou omissão ... dolosa ou culposa ... agente ou de terceiro
c) qualquer conduta ... culposa ou dolosa ... funcionário público
d) conduta ou ato ... premeditado ou intencional ... particular
e) ato discricionário ... doloso ou culposo ... agente público
111. O art. 11 da Lei nº 8.429/92 normatiza que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. O mesmo dispositivo legal descreve algumas situações em que isso se verifica. Assinale a alterna‑ tiva que traz, apenas, as situações expressamente mencionadas no referido artigo de lei.
a) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; negar publicidade aos atos oficiais.
b) Frustrar a licitude de concurso público; nomear parente ou amigo próximo para cargo de confiança.
c) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê‑lo; utilizar‑se, em proveito próprio, de veículos automotores a serviço do ente público.
d) Revelar fato ou circunstância de que tenha ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; priorizar o atendimento público a conhecidos ou indicados por estes.
e) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência; estabelecer diferenciação entre os particulares em razão de raça ou gênero.
112. Nos termos do art. 14 da Lei nº 8.429/92, quem pode representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade?
a) Qualquer pessoa. b) Os agentes públicos, apenas. c) O Ministério Público, apenas.
d) O Delegado de Polícia, apenas. e) Somente aqueles que demonstrarem prejuízo advindo do ato.
113. Considere as seguintes assertivas no que concerne ao regra‑ mento que o art. 13 da Lei nº 8.429/92 dispensa à decla‑ ração dos bens e valores que compõem o patrimônio privado do agente público:
I – a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente;
II – a declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, titulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico e
III – será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
É correto o que se afirma em
a) I b) II c) I e II d) II e III e) I, II e III.
114. Assinale a alternativa que contém afirmativa em consonância com o disposto na Lei nº 8.429/92
a) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito determinar a indisponibilidade dos bens do indiciado, para garantir o ressarcimento do Erário.
b) Em virtude do princípio da individualização da pena, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não fica sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa quanto à pena cominada contra aquele a quem sucedeu.
c) Constitui crime, sujeito à pena de detenção de um a três anos, a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
d)Na ação de improbidade administrativa, a autoridade judicial ou administrativa competente poderá decretar a per‑ da da função pública do acusado, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
e) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na lei podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.
115. As penas, previstas na Lei nº 8.429/92, de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, são penalidades que podem ser impostas ao servidor público que
a) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
b) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
c) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá‑lo indevidamente.
d) agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público.
e) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
116. Considere a seguinte situação hipotética. Empresa privada X atua fraudulentamente e causa prejuízo a fundo de inves‑ timento pertencente à Administração Pública. O Ministério Público ajuíza ação de improbidade administrativa, com base da Lei Federal nº 8.429/92 em face da Empresa X e das pessoas físicas que dirigem a referida empresa, visando à condenação pelo ato de improbidade e o ressarcimento dos valores ao erário. Não é incluído nenhum agente público no polo passivo da demanda. Considerando os contornos dados à ação de improbidade administrativa no ordenamento jurídico pátrio, é correto afirmar que a hipotética ação de improbidade do caso em tela
a) não merece prosperar, pois não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em ação de improbidade administrativa.
b) merece prosperar, pois não é necessário comprovar que o particular tenha atuado em coautoria com o agente público, por exemplo, para induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito que caracterize o ato de improbidade.
c) não merece prosperar, pois a ação de improbidade administrativa somente pode ter no polo passivo agente público, considerado aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função.
d) merece prosperar, pois não é necessário comprovar que o particular tenha atuado em coautoria com o agente público, por exemplo, conjuntamente com o agente público para a prática do ato de improbidade.
e) não merece prosperar, pois a ação de improbidade administrativa pode ter no polo passivo agentes públicos e particulares na qualidade de pessoas físicas, não cabendo, portanto, constar pessoa jurídica do polo passivo da demanda.
117. Considere a seguinte situação hipotética.
Município de Mogi das Cruzes recebe de programa federal de assistência social 2000 quilos de feijão que devem ser distribuídos em ações voltadas para a melhoria das condições de vida da população em situação de extrema pobreza. A esposa do Prefeito Municipal é voluntária da rede assistencial local e ordena que a distribuição do alimento seja realizada somente em atos que possam contar a presença do alcaide. Em razão de tal limitação, houve demora na dis‑ tribuição e 400 quilos de feijão apodreceram em armazenamento, não chegando à população que deveria ser atendida. A conduta da esposa do Prefeito Municipal, em relação ao disposto na Lei Federal nº 8.429/92,
a) configura ato de improbidade administrativa, pois também é considerado agente público, para fins da referida lei, aquele que exerce atividade sem remuneração, por qualquer forma de vínculo.
b) não configura ato de improbidade administrativa, pois ela realizava serviço voluntário, sendo a onerosidade impres‑ cindível para que seja caracterizado vínculo com a Administração e ensejar responsabilização.
c) não configura ato de improbidade administrativa, pois ela não pode ser considerada agente público e a lei referida somente pune atos praticados por agentes públicos.
d) configura ato de improbidade administrativa, não em razão da prestação de serviços voluntária, mas em virtude de sua posição de esposa do Prefeito Municipal, que a equipara a agente público, independentemente de qualquer outra conduta.
e) não configura ato de improbidade administrativa, já que diante do princípio constitucional da impessoalidade, a conduta do Prefeito Municipal era lícita, sendo o apodrecimento do feijão consequência imprevista.
118. Nos termos da Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa que contempla uma das hipóteses previstas na legislação sobre ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito.
a) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
b) Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
c) Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d) Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá‑los indevidamente.
e) Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetivel de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.
119. Com base na Lei no 8.429/92, assinale a alternativa correta.
a) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei de improbidade administrativa até o limite do valor da herança.
b) Qualquer eleitor poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
c) A legitimidade ativa para ajuizamento de ação de improbidade administrativa é exclusiva do Ministério Público.
d) Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário frustrar a licitude de concurso público.
e) Será punido com a pena de suspensão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
120. Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre aspectos da improbidade administrativa.
a) Considerando que as pessoas jurídicas não podem ser beneficiadas por atos ímprobos, não sendo condenadas por sua prática, é de se concluir que, de forma correlata, que não podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, que deverá voltar‑se contra seus sócios.
b) Há que se reconhecer a ocorrência de bis in idem e, por consequência, de ilegitimidade passiva do ex‑vereador para responder pela prática de atos de improbidade administrativa, de forma a estear a extinção do processo sem julgamento do mérito, pois o julgamento de vereadores é exclusivamente político.
c) Na Lei de Improbidade consta previsão expressa de formação de litisconsórcio entre o suposto autor do ato de improbidade e eventuais beneficiários, assim, havendo relação jurídica entre as partes do polo passivo, é obrigado o magistrado a decidir de modo uniforme a demanda.
d) O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é que a indisponibilidade de bens em ação de improbidade admi‑ nistrativa é possível antes do recebimento da petição inicial, mas depende da comprovação de início de dilapidação patrimonial, tendo em vista que o periculum in mora está no desaparecimento de bens que poderiam ser utilizados para pagamento de futura indenização.
e) Não se pode confundir improbidade com simples

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