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AULA 1. CIência Metodologia Científica e Tipos de Pesquisa.

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AULA 1: Ciência e Metodologia Científica
A busca pelo conhecimento faz parte dos primórdios da história humana. Conhecer significa procurar possíveis respostas para questões relativas a problemas do seu dia-a-dia. 
Algumas destas respostas eram, muitas vezes, explicadas de forma mística. Entretanto, em certo momento dessa história o ser humano passou a questionar estas respostas e a buscar explicações mais aceitáveis, por meio da razão, excluindo suas emoções e suas crenças religiosas.
O ser humano passou-se a buscar respostas mais realistas para os fenômenos que observava, utilizando assim a razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência. Em Ciência, quando se fala em método busca-se explicitar quais são os motivos que levam o pesquisador a escolher determinados caminhos e não outros. 
Deve-se destacar que não há para aquisição de conhecimento somente o método científico, também temos o método filosófico e algorítmico, por exemplo:
O método filosófico socrático é uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo, que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. Desde seu princípio na antiguidade o método socrático foi utilizado e desenvolvido por diversos filósofos até a atualidade.
O método algoritmo se reduz a uma apresentação dos passos de uma pesquisa. Consistindo apenas a descrição dos procedimentos, dos caminhos traçados pelo pesquisador para a obtenção de determinados resultados.
Entretanto, o método científico configura-se não a melhor forma, mas a menos pior para a aquisição de conhecimento.
O que é Ciência?
Etimologicamente a palavra ciência vem do latim (scientia) e significa conhecimento, sabedoria. 
A ciência tem como base um corpo de princípios, de teorias organizadas metódica e sistematicamente, construindo uma área do saber humano, relativas a um fenômeno ou objeto de estudo.
Em Platão, a Ciência é o conhecimento no qual a verdade corresponde a realidade. Se eu penso em algo, e esse algo tem seu correspondente no mundo real, então o meu pensamento é válido.
René Descartes, diz que a Ciência requer o uso de método, o qual ele denominou de evidência lógica, isso é, quando o meu pensamento é manifesto de modo tão assertivo, claro, que eu não possa duvidar dele estou diante de uma verdade, ou seja, próximo de fazer ciência.
Para se atingir o conhecimento científico é necessário a utilização de uma metodologia científica, ou seja, basicamente realizar a escolha de um método científico capaz de garantir os melhores resultados e conclusões para a nossa pesquisa.
Metodologia científica.
Metodologia científica refere-se ao estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra, por exemplo, da área de exatas para a área de humanas – diferenciadas por seus distintos objetos de estudo, consegue-se determinar alguns elementos padrões que diferenciam o método científico de outros métodos (filosófico e algoritmo). Ao relatar os seus resultados, o cientista deve também contar como chegou a eles, qual caminho seguiu para alcançá-los. Trata-se, pois, da apresentação do que se chama de método científico.
De acordo com Demo (1987), a metodologia é uma preocupação instrumental, que trata do caminho para a ciência tratar a realidade teórica e prática e centra-se, geralmente, no esforço de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos voltados para questões da causalidade, dos princípios formais da identidade, da dedução e da indução, da objetividade, etc.
Dio (1979) salienta que, se a verdade é uma só – ainda que, por vezes, vista de ângulos diferentes –, os caminhos que conduzem os pesquisadores a ela podem ser diversos. E a diversidade de métodos, mais do que um inconveniente, é uma vantagem. Sendo assim, quando, por técnicas ou processos diferentes, se chega à mesma conclusão, há maior razão para aceitá-la. Daí por que não devem ser impostos ou cultivados métodos havidos por privilegiados. Para a escolha do método, esse autor, ao pesquisar diferentes abordagens, concluiu não haver um padrão desenvolvido e pronto que forneça, por si só, todas as respostas à pergunta problema.
Método Dialético.
Dialética é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias". Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão. Também conhecida como a arte da palavra.
Aristóteles considerava Zenão de Eleia (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 a.C). No período medieval, o estudo da dialética (ou lógica) era obrigatório e, parte integrante do Trivium que, junto com o Quadrivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.
O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a marxista entre outras. Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: as radiações solares provocam a evaporação das águas, estas contribuem para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.
Karl Marx e Engels, sempre defendeu o caráter materialista da dialética. Ele resumiu a dialética em três leis. A primeira lei é sobre a passagem da quantidade à qualidade, mas que varia no ritmo/período. A segunda é a lei da interpenetração dos contrários, ou seja, a ideia de que tudo tem a ver com tudo, que os lados que se opõem são, na verdade, uma unidade, na qual um dos lados prevalece. A terceira lei é a negação da negação, na qual a negação e a afirmação são superadas. Porém, essas leis devem ser usadas com precaução, pois a dialética não se deixa reduzir a três leis apenas.
O Método Dedutivo.
O método dedutivo, o qual foi utilizado por Aristóteles (384 a.c. – 322 a.c.), deriva do universal ao fato particular e, neste caminho, estabelece princípios e determina novos axiomas. Liga-se ao raciocínio lógico e pressupõe a existência de proposições universais e pré-determinadas, as quais servem de premissas básicas para alcançar a verdade em casos específicos, particulares.
Essencialmente, os raciocínios dedutivos se caracterizam por apresentar conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras e se o raciocínio respeitar uma forma lógica válida.
Assim, ao partir de premissas gerais dadas como verdadeiras, o método chega a uma conclusão, e entre tais premissas e a conclusão existe um número de afirmações intermediárias que são questionadas até que sua aceitabilidade possa ser assegurada. 
Sua técnica mais desenvolvida é o silogismo, cuja a dedução é uma espécie de argumento no qual a forma lógica quando válida, garante a verdade da conclusão, pois as premissas estabelecidas são verdadeiras, por exemplo, temos duas premissas verdadeiras:
"P1: Todos os homens são mortais."
"P2: Sócrates é homem."
As duas premissas obedecem a uma forma lógica válida. Se a conclusão for "Logo, Sócrates é mortal, então temos uma dedução.
Eis uma forma lógica válida:
TODO x é y => Se z é x => Logo, z é y.
O Método Indutivo.
Esse método foi fortemente criticado pelo filósofo Francis Bacon (1561-1626):
O primeiro ponto da crítica de Bacon é o silogismo aristotélico. Bacon considerava que as inferências não serviam para ajudar a progredir no conhecimento: se há uma verdade, ela é demonstrada,mas não há uma descoberta, pois só se analisa a mente humana, e não a natureza das coisas. 
O segundo ponto de crítica de Bacon é que o silogismo baseia-se em palavras que muitas vezes são confusas, então não se pode inferir nada concreto a partir de um silogismo.
Diferentemente de Aristóteles, que acreditava na disposição humana inata para o conhecimento, Bacon pensava que era preciso preparar a mente do homem, eliminando os ídolos que poderiam comprometer seu entendimento. 
Outra diferença entre eles é o papel da experimentação: Aristóteles não realizava experimentos para comprovar suas afirmações, enquanto Bacon realizava experimentos falseadores, ou seja, experimentos pelos quais tentava refutar e comprovar suas teorias em um contínuo “interrogar a natureza”.
Bacon introduz o método indutivo para a Ciência, pois esse parte dos sentidos e do particular para estabelecer os axiomas e, depois, ascende de modo contínuo e gradual para chegar aos axiomas mais gerais. 
Só há e só pode haver duas vias para a investigação e para a descoberta da verdade. Uma, que consiste no saltar-se das sensações e das coisas particulares aos axiomas mais gerais e, a seguir, descobrirem-se os axiomas intermediários a partir desses princípios e de sua inamovível verdade. Esta é a que ora se segue. A outra, que recolhe os axiomas dos dados dos sentidos e particulares, ascendendo contínua e gradualmente até alcançar, em último lugar, os princípios de máxima generalidade. Este é o verdadeiro caminho, porém ainda não instaurado (FRANCIS BACON).
É por meio desta última via que particulares são descobertos através da observação e também o são determinados os princípios. Tal método preconiza que se parta de situações observáveis para, posteriormente, utilizar-se do raciocínio e formular afirmações e leis. Além disso, deve haver a verificação de situações específicas antes da realização do julgamento.
A Crítica ao Método Indutivo e o Método Hipotético-Dedutivo.
Francis Bacon introduz o método indutivo, isto é, raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. Raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal, por exemplo:
O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.
Assim, os indutivistas acreditam que as explicações para os fenômenos advém unicamente da observação dos fatos.
Crítica: qual a justificativa para que o passado seja igual ao futuro, para que o particular possa ser generalizado? Há uma projeção e prospectiva sobre elementos que não foram observados, o que pode levar a conclusões erradas. 
Método Hipotético-Dedutivo. 
Tal método advém Racionalismo Crítico, filosofia epistemológica criada pelo pensador Karl Raimund Popper acerca da construção do conhecimento científico. 
Segundo Popper, todo conhecimento científico é conjectural, ou seja, ela faz parte de determinado momento específico, ou de conjunto de condições particulares, sendo assim, nunca pode ser tomado como um conhecimento absoluto, muito embora ampliam nossa compreensão acerca da verdade que exprime esse conhecimento. Exemplo, quando a física newtoniana foi abalada pela teoria da relatividade de Einstein.
Sendo assim, Popper refuta o método indutivo, pois este busca estabelecer uma verdade universal a partir de conhecimentos particulares. O próprio filósofo David Hume também o contestava, pois, para Hume “não é porque sempre vi cisnes brancos que todo o cisne é branco, pois, a partir do momento que eu ver um cisne não branco, essa verdade estará invalidada”.
Assim, Popper cria o método hipotético-dedutivo partindo do princípio que para se construir uma teoria, não se faz apenas da observação da natureza para depois formular uma ideia a respeito dessa, mas sim busca-se construir uma hipótese, e a partir de testes procura-se comprovar a nossa compreensão a respeito do fenômeno observado.
Esses testes estão sujeitos ao quadro de referência que consiste em um conjunto de conceitos ou premissas utilizados para certificar os testes. Assim, a práxis do cientista consiste em selecionar um grande número de elementos capazes de falsear a hipótese levantada.
Para Popper, o segredo da Ciência não é acumular conhecimento, mas falsificar os conceitos herdados, sendo assim, o erro é o motor da Ciência. Assim, as teorias erram, porque são científicas. Uma teoria só será científica se houver condições para que o erro possa aparecer.
Os novos cientistas devem ter condições de falsificá-las a partir de suas comprovações. A teoria de Karl Popper não é exclusiva, ou seja, não se busca falsificar as teorias para eliminá-las da história, mas objetiva-se testar os graus de confiança dessa teoria, ou seja, quanto mais essa teoria resiste a falseabilidade dela mesma, mais ela é uma teoria segura e consistente.
O racionalismo crítico lida com a questão de como problemas, sejam eles metódicos, racionais, sociais, políticos ou científicos, podem ser investigados e resolvidos. Dessa forma, o racionalismo crítico não questiona como provar uma teoria, mas sim como saber se está errada e como proceder quando encontrados erros.
A figura a seguir ilustra e esquematiza os passos utilizados pelo método hipotético-dedutivo:
Para Mario Bunge as Etapas desse método são:
a) Colocação do problema:
Reconhecimento dos fatos
Descoberta do problema
Formulação do problema
b) Construção de um modelo teórico:
Seleção dos fatores pertinentes
Invenção das hipóteses centrais e das suposições auxiliares
c) Dedução de consequências particulares:
Procura de suportes racionais
Procura de suportes empíricos
d) Teste das hipóteses:
Esboço da prova
Execução da prova
Elaboração dos dados
Inferência da conclusão
e)Adição ou introdução das conclusões na teoria:
Comparação das conclusões com as predições e retrodições
Reajuste do modelo
Sugestões para trabalhos superiores
Críticas ao Método Hipotético-Dedutivo. A pergunta que nos surge imediatamente é: Poderemos investigar com o mesmo método e com o mesmo critério de exigência empírica, objectos tão diferentes como as estrelas e o comportamento humano? Ao colocar o critério de falsificabilidade não estamos a exigir que seja ciência apenas o conhecimento dedutivo?
O próprio Mario Bunge critica o critério de “falseabilidade” de Popper:
“A falseabilidade não é necessária para a cientificidade, porque há hipóteses científicas, tais como a existência de certas coisas ou processos (por exemplo, planetas extra-solares, ondas gravitacionais, células que emergem para a automontagem de compostos químicos, et cetera), que são apenas confirmáveis, porém são compatíveis com a maior parte do conhecimento científico”.
Ademais, a falseação não é mais conclusiva do que a confirmação.
Método Fenomenológico.
Método fenomenológico (Husserl, E.): empregado em pesquisa qualitativa, não é dedutivo nem indutivo, preocupa‐se com a descrição direta da experiência como ela é; a realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; a realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
A Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo. A palavra fenomenologia surgiu a partir do grego phainesthai, que significa "aquilo que se apresenta ou que se mostra", e logos é um sufixo que quer dizer "explicação" ou "estudo". 
O conceito da fenomenologia foi criado pelo filósofo Edmund Husserl (1859-1938), que também trabalhava como matemático, cientista, pesquisador e professor das faculdades de Göttingen e Freiburg im Breisgau, na Alemanha. De acordo com Husserl, todos os fenômenos do mundo devem ser pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano. O filósofoqueria que a filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência rigorosa. No entanto, um método científico é determinado por ser uma "verdade provisória", ou seja, algo que será considerado como verdadeiro até que um fato novo mostre o contrário, criando uma nova realidade. 
Para que a filosofia não fosse considerada uma "verdade provisória", Husserl sugere que a fenomenologia devia referir-se apenas às coisas como estão na experiência de consciência, e que devem ser estudadas por suas essências, eliminando os pressupostos do mundo real e empírico de um objeto da ciência. Para exemplificar o pensamento da fenomenologia de Husserl, imagina-se um quadrado, como forma geométrica. Esse quadrado, não importa o tamanho que tenha, seja grande ou pequeno, sempre será um quadrado em essência na mente de um indivíduo. 
Quadros de Referências em Pesquisas.
Os quadros de referências constituem "uma espécie de matriz disciplinar que agrupa um conjunto de paradigmas... Pode tratar-se de protocolos informais que, frequentemente não tomam forma de regras explícitas, mas que nem por isso deixam de condicionar e de orientar toda prática teórica ou mesmo o trabalho de pesquisa em sua totalidade." (Bruyne, Herman e Schoutheete, 1991, p.133)
Para Gialdino (1993) "paradigmas" são marcos teóricos-metodológicos de interpretação dos fenômenos criados e adotados por pesquisadores de acordo com: 
1-) uma visão filosófica de mundo; 
2-) a determinação de uma ou várias formas ou estratégias de acesso à realidade;
3-) a adoção ou elaboração de conceitos ou teorias que se acredita ou que se supõe dar fundamento para o entendimento dos fenômenos; 
4-) contexto social no qual o pesquisador se encontra; 
5-) a sua forma de compromisso existencial; e 
6-) a eleição dos fenômenos que se vai analisar.
Ainda para a mesma autora essa forma de definir paradigmas é mais aceita nas ciências sociais, pois, para muitos, sobretudo os que se apoiam no positivismo adotado nos modelos biomédicos ou físicos a definição de paradigmas, ainda mais aceita é a de Thomas Kuhn:
"Paradigmas são as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante um certo tempo, proporcionam modelos de problemas e soluções a uma comunidade científica." (Kuhn, 1971 apud Gialdino; 1993 p.25).
Os paradigmas assim definidos por Kuhn, são próprios ao quadro positivista. Estes pressupõem que existem leis gerais que regem os fenômenos, inclusive os sociais e que devem ser buscadas a constância e a regularidade dos mesmos o que permitiria a formulação de leis, generalizações e predições.
Fundamentado no método hipotético-dedutivo, Thomas Khun, por exemplo, estabelece dois tipos de Ciência: ciência normal e a ciência extraordinária.
Ciência Normal: existe momentos em que o conhecimento científico se acumula, os cientistas compartilham saberes entre si, tal qual um castelo de cartas em que se vai acrescentando mais cartas sobre uma estrutura, uma base.
A Ciência Extraordinária acontece quando se desenvolve um novo paradigma, uma nova linguagem. Necessita-se trocar o quadro referencial de conceitos para buscar uma melhor explicação para os fenômenos observados. É o exemplo de Copérnico, Newton e Einstein.
No momento em que o paradigma é confiável, ou seja, consegue explicar uma série de fenômenos. Esse paradigma acaba por dogmatizar os cientistas que participam do desenvolvimento da ciência.
Um paradigma entra em crise quando vários cientistas passam a encontrar uma série de anomalias científicas que não se encaixam no paradigma científico vigente. Assim, é necessário que se busque novos paradigmas capazes de responder melhor a novos questionamentos. É o momento extraordinário da Ciência.
A aceitação pela comunidade científica desse momento extraordinário e suas novas premissas implicam na vivência de um processo salutar e inovador ao conhecimento para Khun, a Revolução Científica.
Métodos de Procedimento Científico.
 
Como foi visto anteriormente os métodos situam-se em níveis claramente distintos, no que se refere à sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração, à sua finalidade mais ou menos explicativa, à sua ação nas etapas mais ou menos concretas da investigação e ao momento em que se situam.
Com uma contribuição às tentativas de fazer distinção entre os termos, diríamos que o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade. Assim teríamos, em primeiro lugar, o método de abordagem, assim descriminado:
a) método dialético - que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.
b) método indutivo - cuja aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente);
c) método dedutivo - que, partindo das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a ocorrência dos fenômenos particulares (conexão descendente);
d) método hipotético-dedutivo - que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos, acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese.
e) método fenomenológico - preocupa‐se com a descrição direta da experiência como ela é; a realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; a realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
Por sua vez, os métodos de procedimento seriam etapas mais concretas da investigação, com fmalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos e menos abstratas. Dir-se-ia até serem técnicas que, pelo uso mais abrangente, se erigiram em métodos. Pressupõem uma atitude concreta em relação ao fenômeno e estão limitados a um domínio particular. 
São os que veremos a seguir, na área restrita das ciências sociais, em que geralmente são utilizados vários, concomitantemente:
Método Histórico. Parte do princípio de que as atuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, é importante pesquisar suas raízes, para compreender sua natureza e função. Assim, o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. Seu estudo, para urna melhor compreensão do papel que atualrnente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos de sua formação e de suas modificações. Exemplos: para compreender a noção atual de farm1ia e parentesco, pesquisa-se no passado os diferentes elementos constitutivos dos vários tipos de família e as fases de sua evolução social; para descobrir as causas da decadência da aristocracia cafeeira, investigam-se os fatores sócio-econômicos do passado" (Lakatos, 1981:32). Portanto, colocando-se os fenômenos, corno, por exemplo, as instituições, no ambiente social em que nasceram, entre as suas condições "concomitantes", toma-se mais fácil a sua análise e compreensão, no que diz respeito à gênese e ao desenvolvimento, assim corno às sucessivas alterações, permitindo a comparação de sociedades diferentes: o método histórico preenche os vazios dos fatos e acontecimentos, apoiando-se em um tempo, mesmo que artificialmente reconstruído, que assegura a percepção da continuidade e do entrelaçamento dos fenômenos.
Método Comparativo. Considera que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para uma melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza COmparações, com a finalidade de verificar sirnilitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os dopassado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento. Exemplos: modo de vida rural e urbano no Estado de São Paulo; características sociais da colonização portuguesa e espanhola na América Latina; classes sociais no Brasil, na época colonial e atualrnente; organização de empresas norte-americanas e japonesas; a educação entre os povos ágrafos e os tecnologicamente desenvolvidos" (Lakatos, 1981:32). Ocupando-se da explicação dos fenômenos, o método comparativo permite analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo os elementos constantes, abstratos e gerais. Constitui urna verdadeira "experimentação indireta". É empregado em estudos de largo alcance (desenvolvimento da sociedade capitalista) e de setores concretos (comparação de tipos específicos de eleições), assim corno para estudos qualitativos (diferentes formas de governo) e quantitativos (taxa de escolarização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos). Pode ser utilizado em todas as fases e níveis de investigação: num estudo descritivo pode averiguar a analogia entre ou analisar os ~ementos de uma estrutura (regime presidencialista americano e francês); nas classificações, permite a construção de tipologias (cultura de folk e civilização); fmalmente, a nível de explicação, pode, até certo ponto, apontar vínculos causais, entre os fatores presentes e ausentes.
Método Monográfico. Utilizado pioneiramente no estudo das famílias operárias na Europa. Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos. Exemplos: estudo de delinqüentes juvenis; da mão-de-obra volante; do papel social da mulher ou dos idosos na sociedade; de cooperativas; de um grupo de índios; de bairro rurais" (Lak:atos, 1981:33). Em seu início, o método consistia no exame de aspectos particulares, como, por exemplo, o orçamento familiar, as características de profissões ou de indústrias domiciliares, o custo de vida etc. Entretanto, o estudo monográfico pode, também, em vez de se concentrar em um aspecto, abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, como no exemplo das cooperativas e do grupo indígena. A vantagem do método consiste em respeitar a "totalidade solidária" dos grupos, ao estudar, em primeiro lugar, a vida do grupo na sua unidade concreta, evitando, portanto, a prematura dissociação de seus elementos. São exemplos desse tipo de estudo as monografias regionais, as rurais, as de aldeia e, até, as urbanas.
Método Estatístico. Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos, representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações entre si. Assim, o método estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado. Exemplos: verificar a correlação entre nível de escolaridade e número de filhos; pesquisar as classes sociais dos estudantes universitários e o tipo de lazer preferido pelos estudantes de 12 e 22 graus" (Lakatos, 1981 :32-3). O papel do método estatístico é, antes de tudo, fornecer uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. Por exemplo, defmem-se e delimitam se as elasses sociais, especificando as características dos membros dessas classes, e após, mede-se a sua importância ou a variação, ou qualquer outro atributo quantificável que contribua para o seu melhor entendimento. Mas a estatística pode ser considerada mais do que apenas um meio de descrição racional; é, também, um método de experimentação e prova, pois é método de análise.
Método Tipológico. Apresenta certas semelhanças com o método comparativo. Ao comparar fenômenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes. Exemplo: Estudo de todos os tipos de governo democrático, do presente e do passado, para estabelecer as características típicas ideais da democracia" (Lakatos, 1981:33-4). Nessa linha metodológica, a vocação prioritária do cientista é separar os juízos de realidade – o que é - e os juízos de valor - o que deve ser - da análise científica, com a fmalidade de perseguir o conhecimento pelo conhecimento. Assim, o tipo ideal não é uma hipótese, pois se configura como uma proposição que corresponde a uma realidade concreta; portanto, é abstrato; não é uma descrição da realidade, pois só retém, através de um processo de comparação e seleção de similitudes, certos aspectos dela; também não pode ser considerado como um "termo médio", pois seu significado não emerge da noção quantitativa da realidade. O tipo ideal não expressa a totalidade da realidade, mas seus aspectos significativos, os caracteres mais gerais, os que se encontram regularmente no fenômeno estudado.
Método Funcionalista. É, a rigor, mais um método de interpretação do que de investigação. Levando-se em consideração que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo, cada uma, funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem entendidas compreendendo-se as funções que desempenham no todo, o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de atividades. Exemplos: análise das principais diferenciações de funções que devem existir num pequeno grupo isolado, para que o mesmo sobreviva; averiguação da função dos usos e costumes no sentido de assegurar a identidade cultural de um grupo" (Lakatos, 1981:34). O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade como uma estrutura complexa de grupos ou indivíduos, reunidos numa trama de ações e reaçóes sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras. Qualquer que seja o enfoque, fica claro que o conceito de sociedade é visto como um todo em funcionamento, um sistema em operação. E o papel das partes nesse todo é compreendido como Junções no complexo de estrutura e organização. Exemplos: a função da família é ordenar as relações sexuais, atender à reprodução, satisfazer as necessidades econômicas de seus membros e as educacionais, sob a fonna de socialização e transmissão de status; a função da escola é educar a população, inclusive no aspecto profissional. Estas finalidades, pretendidas e esperadas das organizações, são denominadas funções manifestas. É evidente que a análise da real atuação das organizações sociais demonstra que, ao realizar suas funções manifestas, muitas vezes as mesmas obtêm conseqüências não pretendidas, não esperadas e, inclusive, não reconhecidas, denominadas funções latentes. Pode-se citar que a ideologia dominante em uma democracia é a de que todos devem ter as mesmas oportunidades, o que leva os componentes da sociedade à crença de que todos são iguais; ora, a função latente manifesta-se num aumento de inveja, já que até mesmo o sistema educacional amplia as desigualdades existentes entre os indivíduos, de acordo com o grau de escolaridade (e as oportunidades reais de obter educação superior são "determinadas" pela classe social).
Método Estruturalista. O método parte da investigação de um fenômeno concreto, eleva-se a seguir ao nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo retomando por fim ao concreto,dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. Considera que Ulna linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que, se assim permanecessem, nada poderiam ensinar; em outras palavras, não poderiam ser estudadas. Dessa forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenômenos. Exemplos: Estudo das relações sociais e aposição que estas determinam para os indivíduos e os grupos, com a fmalidade de construir um modelo que passa a retratar a estrutura social onde ocorrem tais relações; verificação das leis que regem o casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas, ou modernas, através da construção do modelo que represente os diferentes indivíduos e suas relações, no âmbito do matrimônio e parentesco (no primeiro caso, basta um modelo mecânico, pois os indivíduos são pouco numerosos; no segundo, será necessário um modelo estatístico). Para penetrar na realidade concreta, a mente constrói modelos que não são diretamente observáveis na própria realidade, mas a retratam fidedignamente, em virtude da razão simplificante do modelo corresponder à razão explicante da mente, isto é, por baixo de todos os fenômenos existe uma estrutura invariante e é por este motivo que ela é objetiva; assim, toda análise deve levar a um modelo, cuja característica é a possibilidade de explicar a totalidade do fenômeno, assim como a sua variabilidade aparente. Isto porque, por intermédio da simplificação (representação simplificada), o modelo atinge o nível inconsciente e invariante: resume o fenômeno e propicia sua inteligibilidade. Utilizando-se o método estruturalista, não se analisa mais os elementos em si, mas as relações que entre eles ocorrem, pois somente estas são constantes, ao passo que os elementos podem variar; dessa forma, não existem fatos isolados passíveis de conhecimento, pois a verdadeira significação resulta da relação entre eles. A diferença primordial entre os métodos tipológico e estruturalista é que o "tipo ideal" do primeiro inexiste na realidade, servindo apenas para estudá-la, e o "modelo" do segundo é a única representação concebível da realidade.
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