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QUEIXA CRIME 4 1ª APS DE PENAL corrigida

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUÍZ DE DIREITO DO JUÍZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE __________, ESTADO DO ESPIRITO SANTO.
  
(10 Linhas)
Chapolin Colorado, (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX, (endereço eletrônico) residente e domiciliado na rua XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXX, (cidade), (estado), vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu (a) advogado (a) que esta subscreve (procuração com poderes especiais em anexo), oferecer:
QUEIXA-CRIME
Com fundamento nos artigos 139,140 e 100, §2º do Código Penal, artigos 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal, em face de:
Tício da Silva, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXXXX, RG nº XXXXXXX, (endereço eletrônico),residente e domiciliado na XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXXXX, (cidade), (estado).
 
Da Gratuidade de Justiça
O querelante requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA por hipossuficiência na forma da Lei, conforme declara no documento anexo, não podendo arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento, nos termos Do art. 5°, LXXIV da Constituição Federal, e no art. 98 do CPC,
Dos Fatos
No dia 04/04/2017 ás 20 horas Tício da silva diante de várias pessoas, em que cita-se o senhor Pedro da silva e o senhor Neymar de Souza, em uma festa típica no Bairro Vale Encantado, Vila Velha, Espirito Santo, dirigiu-se ao senhor Chapolin Colorado dizendo: você fulano que vive andando por ai com outros homens. Já te vi na porta de uma festa GAY, junto com outro cara. Não adianta fingir que eu sei de tudo. E agora todo mundo também sabe. Portanto, diante dos fatos apresentados, o querelado ofendeu sua dignidade e o deixou imensamente constrangido.
2 – Do Direito
O senhor Chapolin, estava em uma festa no bairro vale encantado, Vila Velha, com varias pessoas, quando foi abordado por Ticio, que também participava da mesma festa, que sem conhecê-lo começou a proferir ofensas a Chapolim que não reagiu.
Ticio começou a denegrir Chapolin o chamando de gay e gritando para todo ouvirem lhe causando grande constrangimento e humilhação, Ticio não tem esse direito mesmo que Chapolin fosse gay, ele não tem o direito de humilhar ninguém, pois todos têm direito ao livre arbítrio como garante o art. 5° da nossa constituição federal.
 Art. 5° ”Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos positivou, em seu art. 1°, que
 “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade [10].” (ONU, 1948)
Ticio invadiu a privacidade de Chapolin, infringindo os seus direitos expondo sua vida com falácias.Independente se Chapolin é ou não gay , Ticio tem esse direito. 
2.1 Da Injúria e da Difamação: 
Em conformidade com os fatos já narrados nesta petição, fica caracterizado que a senhor Tício incorreu nos crimes tipificados no código penal nos artigos 139 e 140, respectivamente, Difamação e Injúria.
Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo lhe a dignidade ou o decoro:
Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Tais tipos penais são exemplificados por Cezar Roberto Bitencourt conforme cita:
Difamação é a imputação a alguém de fato ofensivo à sua reputação. Difamar consiste em atribuir fato ofensivo à reputação do imputado — acontecimento concreto — e não conceito ou opinião, por mais gravosos ou aviltantes que possam ser.
Injuriar é ofender a dignidade ou o decoro de alguém. A injúria, que é a expressão da opinião ou conceito do sujeito ativo, traduz sempre desprezo ou menoscabo pelo injuriado. É essencialmente uma manifestação de desprezo e de desrespeito suficientemente idônea para ofender a honra da vítima no seu aspecto interno. (Tratado de Direito Penal, Parte Especial 2, Dos Crimes Contra a Pessoa, Ed. Saraiva, 12ª ed. – 2012, São Paulo, páginas. 839-840/864.)
O Querelado conforme suas palavras, afirmou que o querelante vive andando por ai com outros homens, inclusive já o viu na porta de uma festa Gay, configurando o crime de Difamação segundo o artigo supracitado. Da mesma forma, o Querelado cometeu o crime de Injúria, uma vez que ofendeu sua dignidade, pelo fato do querelante estar em local público e diante de outras pessoas, expondo-lhe fatos que depreciam sua imagem e postura, sendo vexatórios.
2.2- Da competência do Juizado Especial 	
Esta presente ação deve ser julgado por este juízo, visto que a pena máxima cominada de ambos os crimes são inferiores á 2 (dois) anos, sendo que tal aplicação deverá ser feita em concurso formal de crime. Portanto o artigo 61 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) expõe:
Art. 61 – Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2(dois) anos, cumulada ou não com multa.
2.3 Do Concurso Formal: 
É importante que seja aplicado ao querelado o conteúdo do artigo 70 do Código Penal, pois é bem verdade que suas ações caracterizaram dois crimes, senão vejamos: 
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a  mais grave das penas cabíveis, ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. A pena aplica-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
2.4 – Do Dano Moral 
O Dano moral caracterizou-se com a ofensa quando o querelado falou que o querelante “vive andando por ai com homens, que já tinha visto ele na porta de uma festa gay, junto com outros homens”. Tal fala trouxe um grande desgaste á sua honra e imagem.
 Art. 186 do CC,” Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Como mostra os fatos Ticio cometeu ato ilícito ao expor Chapolin a humilhação publica. 
3. DOS PEDIDOS: 
Ante o Exposto, requer a Vossa Excelência:
Que seja concedida o beneficio da gratuidade, vez que se declara hipossuficiente no sentido jurídico do termo, conforme declarações em anexo;
Seja requisitado o “Segredo de Justiça” á presente ação, visto que os fatos são constrangedores para o querelante.
 Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) para eventual composição e transação penal, e em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação penal.
Requer a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, inciso IV do Código de Processo Penal na importância de 5.000,00 (cinco mil reais)
 A intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
 Ao final, depois de confirmada a autoria e materialidade, que o querelado seja condenado e julgado de acordo com os Artigos 139 e 140 do Código Penal, como também seja a pena máxima em concreto aplicada em conformidade com o artigo 70 do Código Penal brasileiro.
 Nestes termos, pede e espera, A CONDENAÇÃO DA QUERELADA.
4.0 DAS TESTEMUNHAS
Preço que as testemunhas para a oitiva
Termo em que
pede deferimento
Local,Data
Advogado
OAB/UF
Rol de testemunhas
1)Pedro da Silva, (nacionalidade), (estadocivil), (profissão), portador do CPF de Nº______ e inscrito no RG de Nº ___.___.___-__, e-mail: _________, residente e domiciliado na Rua ________, Nº _____, bairro ____________, CEP __.___-__, cidade/UF.
2). Neymar de Souza, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF de Nº______ e inscrito no RG de Nº ___.___.___-__, e-mail: _________, residente e domiciliado na Rua ________, Nº _____, bairro ____________, CEP __.___-__, cidade/UF
crime(s) de XXXXXXX.
Assim, encontra-se o(a) querelado(a) incurso nas penas dos artigos XXXX.
 
 3 –Do pedido 
 
Diante do exposto, requer:
(para casos de competência do JECRim quando a audiência preliminar ainda nãoocorreu):
Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
Ou
(para casos de crime contra honra cuja queixa está sendo oferecida perante umaVaraCriminal):
Seja designada audiência de conciliação, na forma do artigo 520 do CPP, e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
Ou
(Para casos onde já ocorreu audiência preliminar, mas não houve conciliação no JECRim; ou para casos de crime diverso do crime contra honra e que a Queixa-Crime foi oferecida na Vara Criminal):
O recebimento da presente Queixa-Crime, a citação do Querelado para vir ao processo se defender das acusações que lhe são formuladas, seja processado e ao final condenado nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas, manifestação do Ministério Público (opcional).
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
 
Termos/em/que,
Pede deferimento.
Local e data.
Nomedo(a) advogado(a)
OAB XXXXXX
 
 
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. NOME (qualificação);
2. NOME (qualificação).

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