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CCJ0003 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Aula 06: Teoria do Ordenamento Jurídico
1
Introdução ao Estudo do Direito
Conteúdo desta aula
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
ORDENAMENTO JURÍDICO E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
1
A VALIDADE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
2
HIERARQUIA E CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS
3
SISTEMA E ORDENAMENTO JURÍDICO À LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
4
REGRAS DA COMPLETUDE NO BRASIL
5
PRÓXIMOS 
PASSOS
2
Introdução ao Estudo do Direito
Ordenamento Jurídico e seus elementos constitutivos
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Em geral, um sistema é um conjunto com estrutura e organização determinados, com características básicas, tais como:
Além de se relacionarem, os elementos de um sistema devem fazê-lo de modo harmônico. O atrito entre os componentes do sistema compromete a sua própria estabilidade, podendo levar até ao seu perecimento.
Para que exista um sistema, não basta a existência de diferentes elementos, é indispensável que exista uma correlação entre eles, para que se integrem de algum modo.
Todo sistema tem como pressuposto a existência de mais de um elemento.
Sendo um elemento não há que falar de sistema.
Pluralidade 
de elementos
Interação entre
os elementos
Harmonia entre os elementos
3
Introdução ao Estudo do Direito
Sistema Jurídico = Ordenamento Jurídico
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
O Ordenamento Jurídico é formado por diversas normas, que vigoram em um mesmo Estado, com interdependência entre elas, sendo que uma serve de fundamento de validade para a outra.
Sistemas Jurídicos
Sistema Estático
Ordem moral não relacional.
A norma é validada, se justa ou de acordo com a concepção de Direito Natural.
Sistema Dinâmico
A validade da norma é determinada por critérios formais, não pelo seu conteúdo e sim pelo grau de autoridade de quem a elabora.
4
Introdução ao Estudo do Direito
Modelo do Sistema Jurídico na atualidade
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Dentro da ótica culturalista, que predomina no pensamento jurídico contemporâneo, pode-se dizer que a visão sistemática do ordenamento jurídico se apresenta com uma estrutura dinâmica no que tange à hierarquização normativa e à interdependência entre as normas, com traços estáticos.
Atualmente, a importância dos valores para a dogmática do direito é reconhecida e esses valores concretamente se expressam no interior do ordenamento na forma de princípios de direito dotados de normatividade, extraídos da Constituição e das demais normas do ordenamento jurídico.
5
Introdução ao Estudo do Direito
O Ordenamento Jurídico à luz da Constituição Brasileira
Paulo Nader afirma que o ordenamento jurídico compreende “o sistema de legalidade do Estado, formado pela totalidade das normas vigentes, que se localizam em diversas fontes”.
Para Miguel Reale, é “o sistema de normas jurídicas in acto, compreendendo as fontes de direito e todos os seus conteúdos e projeções: é, pois, os sistemas das normas em sua concreta realização, abrangendo tanto as regras explícitas como as
elaboradas para suprir as lacunas do sistema, bem como as que cobrem os claros deixados ao poder discricionário dos indivíduos (normas negociais)”.
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
6
Introdução ao Estudo do Direito
A validade do Ordenamento Jurídico
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Os elementos do Ordenamento Jurídico brasileiro estão estruturados na forma de atenderem à obediência aos ditames da Constituição Federal. 
Todo o nosso Direito Positivo, para ter validade, deriva-se dos princípios constitucionais.
7
Introdução ao Estudo do Direito
Relação de produção e execução entre as normas
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
A Teoria do Ordenamento Jurídico, como um todo, se organiza em torno de uma premissa de autoridade política estatal, que terá uma projeção formal na correlação hierarquizada entre as normas jurídicas.
Há normas de maior peso, situadas topograficamente nos estratos mais elevados da alegoria piramidal de Hans Kelsen, e outras a elas subordinadas, que se encontram mais próximas da base.
NORMA FUNDAMENTAL
CONSTITUIÇÃO
LEIS
REGULAMENTOS
Produção
Execução
NORMAS SUPERIORES FUNDAMENTAM AS INFERIORES
PRODUÇÃO
(PODER)
NORMAS INFERIORES EXECUTAM OS COMANDOS DAS SUPERIORES
EXECUÇÃO
(DEVER)
8
Introdução ao Estudo do Direito
Relação de Produção e Execução entre as Normas
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Em uma estrutura hierárquica, como o ordenamento jurídico, os termos execução e produção são relativos, porque a mesma norma pode ser considerada, ao mesmo tempo, executiva e produtiva.
As leis ordinárias são executórias em relação à Constituição e produzem os regulamentos.
Todas as normas de um ordenamento são, a uma só vez, produtivas e executivas, à exceção daquela no grau mais alto (Norma Fundamental).
9
Introdução ao Estudo do Direito
Validade do Ordenamento Jurídico
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
O primeiro doutrinador a lecionar que o sistema jurídico era composto por normas superiores e inferiores interligadas e estruturadas entre si foi Merkel. Entretanto, a estrutura hierárquica das normas jurídicas ganhou ênfase por intermédio de Hans Kelsen.
Desse modo, já vimos que, segundo Kelsen, normas não estão todas em um mesmo plano de análise. Existem normas superiores e inferiores. As inferiores são subordinadas às normas superiores, e este escalonamento garante unidade ao sistema. 
Hans Kelsen (1881-1973)
Estrutura escalonada de Kelsen 
10
Introdução ao Estudo do Direito
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Aprendemos que no sistema jurídico existe a chamada hierarquia de normas. 
Desse modo, as normas de direito encontram sempre seu fundamento em outras normas jurídicas. As normas inferiores encontram seu fundamento de validade em outras normas de escalão superior. 
Desde a norma mais simples até a própria Constituição ocorre o fenômeno da "pirâmide jurídica". Representa-se esta estrutura hierárquica de um ordenamento por meio de uma pirâmide. O vértice é ocupado pela norma fundamental e a base pelos atos executivos.
Relação de Superioridade
11
Introdução ao Estudo do Direito
Normas Constitucionais
Ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais.  Quando contrariam, costuma-se dizer que a norma inferior é inconstitucional.
Veja uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
12
Introdução ao Estudo do Direito
São as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei complementar.
Normas Complementares
Veja uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
13
Introdução ao Estudo do Direito
São as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar.  
Exemplo: Código Civil, Código Penal, Código Tributário etc.
Normas Ordinárias
Veja uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
14
Introdução ao Estudo do Direito
São os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei. 
Exemplo: Decretos e portarias.
Normas Regulamentares
Veja uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
15
Introdução ao Estudo do Direito
São as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas.  
Exemplo:sentenças, contratos etc.
Normas Individuais
Veja uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
Pirâmide de Kelsen
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
16
Introdução ao Estudo do Direito
Limites do Poder Normativo
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Quando a Constituição atribui a um órgão inferior um poder normativo, não o faz de forma ilimitada, estabelecendo os limites dentro dos quais ele poderá ser exercido.
Limites Formais
Prescrevem o modo ou procedimento pelo qual as normas de hierarquia inferior podem ser editadas pelos órgãos legislativos, no que se refere à iniciativa do processo legislativo, à tramitação de projetos e ao quórum de aprovação, bem como à competência para legislar.
Limites Materiais
Dizem respeito ao conteúdo da norma que a autoridade em posição hierarquicamente inferior tem competência para editar.
17
Introdução ao Estudo do Direito
Norma Fundamental e Poder Constituinte
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Ambos são pressupostos para a própria existência do Ordenamento Jurídico:
A Norma Fundamental, normalmente é analisada sob o prisma de seu papel no funcionamento da estrutura hierarquizada da ordem jurídica.
O Poder Constituinte é analisado dentro da preocupação com as relações reais de poder na sociedade, que têm o seu retrato no texto da Constituição.
18
Introdução ao Estudo do Direito
Sistema e Ordenamento Jurídico à luz da Constituição Brasileira
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
A visão sistemática do Direito
A visão sistemática do ordenamento tem relevantes repercussões de ordem prática, que se expressam por meio de diferentes processos técnicos de aplicação. 
No estabelecimento de uma correlação lógica entre as normas jurídicas e na preservação da integridade do ordenamento faz-se necessária a utilização de alguns critérios técnicos de base doutrinária e previstos expressamente em lei, no direito brasileiro.
!
19
Introdução ao Estudo do Direito
Normas, Regras e Princípios. Conceitos e Distinções
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
É um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas.
É um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica traduzida na disponibilidade e “capacidade de aprendizagem” das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da “verdade” e da “justiça”.
É um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
É um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita por meio de normas.
Para Canotilho o sistema jurídico é um sistema normativo aberto de regras e princípios:
20
Introdução ao Estudo do Direito
Normas, Regras e Princípios. Conceitos e Distinções
Ronald Dworkin mostra que, nos chamados casos-limites ou hard cases, quando os juristas debatem e decidem em termos de direitos e obrigações jurídicas, eles utilizam standards que não funcionam como regras, mas, trabalham com princípios, política e outros gêneros de standards. 
Princípios (principles) são, segundo este autor, exigências de justiça, de equidade ou de qualquer outra dimensão da moral, e que junto com as regras compõem o sistema jurídico. 
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
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Introdução ao Estudo do Direito
Diferenças entre Regras e Princípios
As regras disciplinam uma determinada situação; quando ocorre essa situação, a norma tem incidência; quando não ocorre, não tem incidência. Para as regras, vale a lógica do tudo ou nada (Dworkin). 
Quando duas regras colidem, fala-se em "conflito"; ao caso concreto uma só será aplicável (uma afasta a aplicação da outra). 
O conflito entre regras deve ser resolvido pelos meios clássicos de interpretação: a lei especial derroga a lei geral, a lei posterior afasta a anterior etc.
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Duas espécies de distintas do gênero norma, habitam o sistema jurídico: Regras e Princípios.
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Princípios são as diretrizes gerais de um ordenamento jurídico (ou de parte dele). Seu espectro de incidência é muito mais amplo que o das regras. Entre eles pode haver "colisão", não conflito. Quando colidem, não se excluem. 
Como "mandados de otimização" que são (segundo Robert Alexy), sempre podem ter incidência em casos concretos (às vezes, concomitantemente dois ou mais deles). 
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Introdução ao Estudo do Direito
Diferenças entre Regras e Princípios
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
A diferença marcante entre as regras e os princípios, portanto, reside no seguinte:
A regra cuida de casos concretos. 
Exemplo: o inquérito policial destina-se a apurar a infração penal e sua autoria – CPP, art. 4º. 
Os princípios norteiam uma multiplicidade de situações. 
Exemplo: o princípio da presunção de inocência cuida da forma de tratamento do acusado, bem como de uma série de regras probatórias (o ônus da prova cabe a quem faz a alegação, a responsabilidade do acusado só pode ser comprovada constitucional, legal e judicialmente etc.).
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Introdução ao Estudo do Direito
Princípios
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Os Princípios desempenham funções estratégicas, a saber:
Fundamentadora, Interpretativa e Supletiva (ou Integradora).
Por força da função fundamentadora dos princípios, outras normas jurídicas neles encontram o seu fundamento de validade. 
Exemplo: O artigo 261 do CPP (que assegura a necessidade de defensor ao acusado) tem por fundamento os princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório, da igualdade etc.
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Introdução ao Estudo do Direito
Princípios
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Os Princípios desempenham funções estratégicas, a saber: 
Fundamentadora, Interpretativa e Supletiva (ou Integradora).
Os princípios não só orientam a interpretação de todo o ordenamento jurídico, mas também cumprem o papel de suprir eventual lacuna do sistema (função supletiva ou integradora). No momento da decisão, o juiz pode valer-se da interpretação extensiva, da aplicação analógica bem como do suplemento dos princípios gerais de direito (CPP, art. 3º).
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Introdução ao Estudo do Direito
Princípios
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Os Princípios desempenham funções estratégicas, a saber: 
Fundamentadora, Interpretativa e Supletiva (ou Integradora).
No caso do conflito entre princípios (ou colisão entre princípios, nos termos de Alexy), diversamente das regras, este ocorre no plano do seu "peso" valorativo que entre eles — os princípios colidentes — deverá ser ponderado e não no plano da validade, como no caso do conflito entre regras.
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Introdução ao Estudo do Direito
Princípio da Plenitude do Ordenamento Jurídico
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Por isso, ele contém a possibilidade de solução para todas as questões que surgirem na vida de relação social, suprindo as lacunas deixadas pelas fontes do direito.
O Ordenamento Jurídico não pode deixar a descoberto, sem dar solução, qualquer litígio ou conflito capaz de abalar o equilíbrio, a ordem e a segurança da sociedade. 
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Introdução ao Estudo do Direito
Regras da completude no Brasil
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
A completude do Ordenamento Jurídico é muito mais do que uma mera premissa metodológica ou doutrinária, sendo um elemento fundamental para a garantia do monopólio da criação do direito por parte do Estado.
Constituição
Leis Complementares
Norma 
Fundamental
Teoria do Ordenamento Jurídico
Criação
Execução
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Introdução ao Estudo do Direito
Regras da completude no Brasil
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
No direito brasileiro, vigoram normas que fornecem ao juiz o instrumental necessário para que ele decida o caso concreto, mesmo nas situações em que não haja legislação tratando do tema.
No sistema pátrio não poderia ser de outra forma, porque o magistrado não pode se recusar ajulgar o caso, sob o argumento de lacuna ou obscuridade da lei para o julgamento.
O julgador deverá se valer das chamadas fontes secundárias ou subsidiárias de direito, que nada mais são do que instrumentos técnicos de aplicação, voltados à garantia da completude do ordenamento jurídico.
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Introdução ao Estudo do Direito
Regras da completude no Brasil
AULA 06: TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
As regras de completude do direito são exatamente aquelas contidas nos artigos 126 e 127 do Código de Processo Civil:
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
31
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Ler o Capítulo 6 – Sujeitos na Relação Jurídica, páginas 99 a 113, do Livro Didático de Introdução ao Estudo do Direito.
Resolver o caso concreto e a questão objetiva da aula 7 e postar os resultados no SAVA.
Navegar pelos demais itens das trilhas de conhecimento do SAVA.
32

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