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Aula 7 IH 1 NBR 8160

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Norma Brasileira NBR 8160
Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário 
Projeto e Execução
Instalações Hidráulicas
Marcelo Benetti Correa da Silva
NBR 8160 – SET/1999
SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO 
SANITÁRIO - PROJETO E EXECUÇÃO
Objetivo
• Exigências e recomendações para o projeto execução, 
ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto 
sanitário para atenderem as exigências mínimas quanto 
à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em 
vista a qualidade destes sistemas.
2. Referências normativas
• NBR 5626 – Instalação Predial 
de Água Fria 
• NBR 6493 – Emprego de Cores 
para identificação de tubulações.
SISTEMA
SISTEMAS DE SIFONAGEM
• Sistema de separação:
• Esgoto primário
• Esgoto secundário
Fecho hídrico:Fecho hídrico:
• camada líquida, de nível constante, que em um desconector
veda a passagem dos gases;
Subsistema de ventilação:Subsistema de ventilação:
• Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a 
encaminhar os gases para a atmosfera, evitando que os 
mesmos se encaminhem para os ambientes;
Unidade Hunter de contribuição (UHC):Unidade Hunter de contribuição (UHC):
• fator numérico que representa a contribuição considerada 
em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho 
sanitário.
SIFONAGEM
SISTEMA
SISTEMA
SISTEMA
3. Definições importantes
Ramal de descarga:
• tubulação que recebe diretamente os esgotos dos aparelhos sanitários.
Ramal de esgoto:
• Tubulação que recebe os esgotos dos ramais de descarga;
Ramal de ventilação:
• interliga ramal de descarga ou esgoto a coluna de ventilação ou tubo ventilador primário;
Ralo seco:
• ralo sem proteção hídrica com grelha;
Caixa sifonada:
• recipientes com desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária;
Caixa de gordura:
• destinada a receber efluentes gordurosos;
Tubo de queda sanitário:
• tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de 
esgoto e de descarga;
Tubulação primária:
• é aquela na qual têm acesso os efluentes imundos ou os gases 
deles provenientes. Toda tubulação primária deve ser isolada do 
interior do prédio por desconector;
Tubulação secundária:
• é aquela na qual não têm acesso os efluentes imundos nem os 
gases deles provenientes. 
Desconector:
• Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a 
passagem de gases (e vetores) no sentido oposto ao escoamento;
4. Requisitos Gerais
• Evitar contaminação da água potável;
• Permitir o rápido escoamento dos esgotos;
• Impedir que os gases provenientes do sistema de 
esgotamento sanitário atinjam o interior do prédio ou 
áreas de utilização;
• Impossibilitar acesso de corpos estranhos para o 
interior do sistema;
• Permitir que seus componentes sejam facilmente 
inspecionáveis;
• Impossibilitar o acesso de esgoto no subsistema de 
ventilação.
O sistema predial de esgoto sanitário deve 
ser projetado de modo a:
O sistema predial de esgoto sanitário deve 
ser projetado de modo a:
Outros requisitosOutros requisitos
• O subsistema de esgoto sanitário deve ser separador 
absoluto em relação ao sistema predial de águas 
pluviais, não devendo existir nenhuma ligação entre os 
sistemas.
A disposição final de efluentes deve ser feita:A disposição final de efluentes deve ser feita:
• Em rede pública de esgoto sanitário;
• Em sistema particular de tratamento, quando não houver 
rede pública de esgoto sanitário.
4.2 Componentes do subsistema de 
coleta e transporte de esgoto sanitário
Aparelhos sanitários (aparelhos 
sanitários):
Aparelhos sanitários (aparelhos 
sanitários):
• Impedir a contaminação de água potável;
• Possibilitar o acesso e manutenção adequadas;
• Oferecer ao usuário conforto adequado à 
finalidade de utilização.
ESQUEMA DE COLETA DE ESGOTO 
DOMÉSTICO
4.2.2 Desconectores (D)
• Todos os aparelhos sanitários devem ser 
protegidos por desconectores;
• Podem ser utilizadas caixas sifonadas para 
coleta de despejos de:
• lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros 
de uma mesma unidade autônoma,
• águas provenientes de lavagem de pisos, 
devendo as mesmas, neste caso, serem 
providas de grelha. 
4.2.3 Ramal de descarga (RD) e ramal de esgoto 
(RE)
Todos os trechos horizontais previstos no sistema 
de coleta e transporte de esgoto devem:
Todos os trechos horizontais previstos no sistema 
de coleta e transporte de esgoto devem:
• possibilitar o escoamento de efluentes por gravidade, devendo, 
para isto, apresentar declividade constante.
Recomendam-se as seguintes declividades 
mínimas:
Recomendam-se as seguintes declividades 
mínimas:
• 2% para as tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior 
a 75 mm;
• 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 
100 mm. 
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas 
com peças com ângulo central igual a 45° (curva ou junção 45°).
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas 
com peças com ângulo central igual a 45° (curva ou junção 45°).
As mudanças de direção (horizontal para vertical ou vice-versa) 
podem ser feitas com peças com ângulo central igual a 90° ou 45°.
As mudanças de direção (horizontal para vertical ou vice-versa) 
podem ser feitas com peças com ângulo central igual a 90° ou 45°.
Artigos adaptados para atender aos ângulos das junções e curvas.Artigos adaptados para atender aos ângulos das junções e curvas.
Diâmetro mínimo da tubulação é de 40 mm.Diâmetro mínimo da tubulação é de 40 mm.
Dimensionamento:Dimensionamento:
• Ramais de descarga utilizar a Tabela 3 
• Ramais de esgoto utilizar a Tabela 5
Tabela 3 Unidades Hunter e Diâmetro Nominal
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Aparelhos Sanitários Número de Unidades de Hunter de contribuição
Diâmetro nominal do 
ramal de descarga
Bacia sanitária 6 100 (1)
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidé 1 40
Chuveiro De residência 2 40
Coletivo 4 40
Lavatório De residência 1 40
De uso geral 2 40
Mictório Válvula de descarga 6 75
Caixa de descarga 5 50
Descarga automática 2 40
De calha 2 (2) 50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparação 3 50
Lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Máquina de lavar louças 2 50 (3)
Máquina de lavar roupas 3 50 (3)
Tabela 5 – Dimensionamento de ramais de esgotoTabela 5 – Dimensionamento de ramais de esgoto
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Diâmetro nominal 
mínimo do tubo
DN (mm)
Número máximo 
de unidades 
Hunter de 
contribuição UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
4.2.4 Tubos de queda sanitário (TQS)4.2.4 Tubos de queda sanitário (TQS)
• Os tubos de queda devem ser instalados em único alinhamento.
• Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças 
formando ângulo central igual ou menor a 90o , de preferência 
com curvas de raio longo ou duas curvas de 45o;
• Adotar soluções que evitam o retorno da espuma;
• Zonas de sobre-pressão;
• Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha 
e máquinas de lavar louça ligados a caixa de gordura coletiva;
• Dimensionamento pela Tabela 6.
Tabela 6 – Dimensionameno de TQSTabela 6 – Dimensionameno de TQS
• Referência: NBR 8160 de Set/1999
Diâmetro Nominal 
do Tubo
DN (mm)
Número Máximo de unidades
Hunter de contribuição
Prédio de até
três pavimentos
Prédios com mais 
de três 
pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400
Ramal de VentilaçãoRamal de Ventilação
• Dimensionamento pela tabela 8.
• Deve ligar-se à tubulação que sai da 
caixa sifonada ou do vaso sanitário.
• Distância mínima do ramal de 
ventilação ao desconector : Tabela 1.Tabela 1 – Distância máxima de um desconector
ao tubo ventilador
Tabela 1 – Distância máxima de um desconector
ao tubo ventilador
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Diâmetro nominal do 
ramal de descarga 
DN (mm)
Distância máxima
m
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
Tabela 8 – Dimensionamento de ramais de 
ventilação
Tabela 8 – Dimensionamento de ramais de 
ventilação
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Grupo de aparelhos sem 
bacias sanitárias
Grupos de aparelhos 
com bacias sanitárias
Número de 
unidades 
Hunter de 
contribuição
Diâmetro 
nominal do 
ramal de 
ventilação
DN (mm)
Número de 
unidades 
Hunter de 
contribuição
Diâmetro 
nominal do 
ramal de 
ventilação
DN (mm)
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 - -
Tabela 2 – Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilaçãoTabela 2 – Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Linha / 
Coluna
DN (mm)
TQS ou RE
Unidades 
Hunter
Contribuição
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação – DN (mm)
40 50 75 100 150 200 250 300
Comprimento permitido do tubo de ventilação em m.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1 40 8 46 - - - - - - -
2 40 10 30 - - - - - - -
3 50 12 23 61 - - - - - -
4 50 20 15 46 - - - - - -
5 75 10 13 46 317 - - - - -
6 75 21 10 33 247 - - - - -
7 75 53 8 29 207 - - - - -
8 75 102 8 26 189 - - - - -
9 100 43 - 11 76 299 - - - -
10 100 140 - 8 61 229 - - - -
11 100 320 - 7 52 195 - - - -
12 100 530 - 6 46 177 - - - -
13 150 500 - - 10 40 305 - - -
14 150 1100 - - 8 31 238 - - -
15 150 2000 - - 7 26 201 - - -
16 150 2900 - - 6 23 183 - - -
17 200 1800 - - - 10 73 286 - -
18 200 3400 - - - 7 57 219 - -
19 200 5600 - - - 6 49 186 - -
20 200 7600 - - - 5 43 171 - -
4.2.5 
Sub-
coletores 
e coletor 
predial
Devem ser de preferência retilíneos;
Desvios com peças com ângulo central igual ou inferior a 45o;
Escoamento por gravidade;
Declividade mínima para o diâmetro igual ou menor a 75 mm é 
de 2% e 1% para diâmetro igual ou maior a 100 mm;
Declividade máxima de 5%;
Uso de caixa de inspeção sanitária para mudança de direção, de 
diâmetro, de declividade, ligação de contribuição e reunião;
Dimensionamento pela Tabela 7;
O coletor predial deve ter diâmetro mínimo de 100 mm.
COLETORES PREDIAIS
COLETORES PREDIAIS
COLETORES PREDIAIS
Tabela 7 – Dimensionamento de Sub-coletores e 
Coletor Predial
Tabela 7 – Dimensionamento de Sub-coletores e 
Coletor Predial
• Referência: NBR 8160 Set/1999
Diâmetro 
nominal do 
tubo – DN 
(mm)
Número máximo de unidades Hunter de 
contribuição em função das declividades em %
0,5 1,0 2,0 4,0
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700
400 7000 8300 10000 12000
4.2.6 Dispositivos complementares4.2.6 Dispositivos complementares
Caixas de gorduraCaixas de gordura
• Pequena (CGP) diâmetro interno de 30 cm
• Simples (CGS) diâmetro interno de 40 cm
• Dupla (CGD) diâmetro interno de 60 cm
• Especial (CGE) volume:V = 2 N + 20 (Litros)
DesconectorDesconector
• Até 6 UHC – DN 100
• Até 10 UHC – DN 125
• Até 15 UHC – DN 150
CAIXAS DE INSPEÇÃOCAIXAS DE INSPEÇÃO
• Distância máxima entre dois 
dispositivos de inspeção de 25,00 m;
• Distância máxima da última caixa de 
inspeção e o coletor público de 15 m;
• Comprimento máximo do RD, RE e o 
dispositivo de inspeção de 10 m;
• diâmetro mínimo em planta de 150 
mm
• Diâmetro mínimo da saída de 50 mm
CAIXAS DE INSPEÇÃO
Caixas de passagem
Caixas de inspeção:
• para profundidades de até 1,00 m, com 
dimensão interna mínima de 60 cm;
Poço de visita:
• para profundidades maiores que 1,00 m, 
com dimensão interna mínima de 1,10 m
4.2.7 Instalação de recalque4.2.7 Instalação de recalque
Vu = ( Q x t ) / 4Vu = ( Q x t ) / 4
• Vu: Volume útil do poço em m3
• Q : vazão das bombas em m3/min
• t : tempo entre duas partidas em minutos
d = ( Vt / q )d = ( Vt / q )
• d : tempo de detenção do esgoto em minutos
• Vt : volume total da caixa coletora em m3
• Q : vazão média de esgoto afluente em m3/min
4.3 Componentes do subsistema de ventilação4.3 Componentes do subsistema de ventilação
• O subsistema de ventilação pode ser previsto de duas formas:
• Ventilação primária e secundária;
• Ventilação primária
Recomendações importantesRecomendações importantes
• Nunca reduzir diâmetros no sentido do 
escoamento;
• Os alicerces, vigas, lajes e paredes devem ser 
atravessados por tubulações no sentido 
perpendicular aos mesmos;
• Sempre fazer mudanças de direção utilizando 
as conexões apropriadas;
• Antes de fazer a concretagem, prever esperas 
nas vigas e lajes para passagem das tubulações;
• Ventilar todas as dependências providas de 
vaso sanitário.

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