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ESTRUTURAS DE MERCADO NA ECONOMIA
Quando saíram algumas diretrizes novas sobre tráfego de banda larga e outras mudanças em 2016, muitos consumidores se revoltaram, alegando que "além do setor de telecomunicações do nosso país ser um monopólio, nós ainda temos que lidar com essas regulamentações que só atrasam a nossa vida..."
O fato é que, o tipo de concorrência que temos vigente em nossa realidade, é imperfeita.
E isso significa, que ela não funciona como deveria, e por esse motivo, possibilita o surgimento de estruturas de mercado desequilibradas.
Portanto, seja você, consumidor, comerciante ou até mesmo, ambos; o assunto que eu vou tratar hoje, é de seu interesse também, uma vez que todas essas relações são dependentes entre si e afetam a sua vida, direta e indiretamente.
O MONOPÓLIO...
É uma estrutura extrema de concorrência imperfeita, pois o domínio do mercado pertence a uma única empresa. 
Isso significa que não existe competição pelo poder do mercado, e por este motivo, a empresa acaba desfrutando de sua exclusividade para atuar como preferir mesmo com regulamentação imposta pelo governo. 
Inclusive, dependendo do país, o setor público é o que detém os maiores monopólios em determinadas categorias do mercado – como serviços, matérias-primas, etc.  
Entre as principais causas que dão origem a monopólios, está o tipo de mercado em questão, que se exige muito investimento, acaba limitando a participação nele, fazendo com que apenas grandes empresários sejam capazes de desenvolver as condições necessárias de negócio. 
Atualmente, em grande parte dos países, há um órgão estatal especifico que visa impedir a formação de monopólios através de um conjunto de leis estipuladas por ele. 
A CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA...
É considerada uma intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, pois suas características se misturam perante ambas definições.
Afirmamos que existe uma concorrência já que o número de empresas é grande e não existe restrição de abertura ou fechamento delas. Porém, os produtos são distintos e a interferência no mercado existe mesmo que de maneira limitada. 
 As relações entre as empresas estão relacionadas com o tipo de economia.
Os aspectos que as empresas usam para diferenciar seu produto, sugerem qualidades exclusivas a ele, e isso acaba fidelizando clientes que possuem preferências compatíveis com a proposta do produto. 
Podemos citar o mercado de cremes dentais, já que mesmo com a função sendo clara – auxiliar na limpeza dos dentes – alguns oferecem ainda, benefícios específicos como, propriedades exclusivas de branqueamento ou voltadas a dentes sensíveis.
Deste modo, mesmo que determinada empresa possua consumidores que já consideram seu produto exclusivo, ela precisa manter esses clientes fidelizados, já que não é a única que o vende e por haver a possibilidade de ser substituída, sua interferência no mercado é limitada.
JÁ UM MONOPSÔNIO...
Existe quando o mercado possui apenas um comprador. 
Nesse caso, a empresa em questão detém o poder de influência nos preços de mercado, já que ela é a única que demanda certo tipo de produção.
É possível observar esta estrutura, quando determinada fábrica se instala em uma cidade do interior, onde existe nos seus arredores, pouca ou nenhuma presença de indústrias que demandem mão de obra. 
Por ser a única que contrata serviços na região, não há uma concorrência e, portanto, as condições de mercado são influenciadas diretamente por ela. 
Além do exemplo citado acima, há outras situações que possibilite a formação de um monopsônio; como quando um produtor de determinado insumo compra toda matéria-prima de sua região para garantir seu domínio sobre determinado mercado – uma grande indústria de laticínios adquire o estoque de leite de todos os fornecedores próximos para garantir a produção de seus derivados.
DO CONTRÁRIO, TEMOS UM OLIGOPÓLIO QUE...
É caracterizado por possuir poucos vendedores para muitos compradores.
Assim, podemos afirmar que qualquer uma das poucas empresas – ou elas juntas, o que conhecemos como cartel – é capaz de influenciar no preço do mercado em que atua. 
Os produtos ofertados nessa estrutura, podem ser (mesmo que um pouco) diferentes entre si, pois a concorrência se desenvolve com fatores como qualidade, serviço de atendimento, imagem que a marca transmite, entre outros, e não necessariamente no preço em si. 
A existência de oligopólios é muito comum, tendo como principal origem as barreiras de entrada no mercado, que geralmente são impostas por exigências muito altas no padrão de qualidade, limitações legais, dificuldade de concorrência devido a existência de indústrias já dominantes, etc.
Setores como transportes e comunicações podem ser apontados como exemplos de mercados que apresentam obstáculos elevados de ingresso.  
Segundo economistas, os oligopólios tendem a evoluir para carteis, que são grupos formados por empresas oligopolistas para organizar e controlar o mercado. 
Deste modo, os participantes atuam em conjunto no mercado, determinando características como oferta e preço.
NÃO PODEMOS ESQUECER TAMBÉM DO OLIGOPSÔNIO...
Que apesar de ser uma estrutura inversa em relação ao oligopólio (já que nesse caso menor é o número de compradores ao invés de vendedores), é possível observar algumas similaridades.
Como na estrutura anterior, aqui também existe concorrência imperfeita causada por poucas empresas que são capazes de interferir no mercado. 
Na indústria têxtil, por exemplo, existem vários fabricantes que fornecem seus produtos para lojas de roupas específicas que já dominam esse mercado.  
Assim, toda demanda que esse grande número de vendedores têm, é destinada aos consumidores que possuem o maior poder de compra – aqueles que oferecem as condições mais atrativas, prejudicando pequenos empreendedores que desejam ingressar no mercado.

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