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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Profa. Nazareth Rocha Funções do Sistema Cardiovascular • Distribuição do sangue para os tecidos • Regulação da pressão arterial sanguínea • distribuição dos hormônios reguladores das glândulas endócrinas para seu local de ação • Regulação da temperatura corporal • Encontra-se envolvido nos ajustes fisiológicos homeostáticos para estados fisiológicos alterados. Ex.: hemorragia, esforço e mudanças de postura. A circulação do sangue que sai dos pulmões em direção ao coração e quando sai do coração em direção aos pulmões é chamada de circulação pulmonar. A circulação do sangue que sai do coração para irrigar os tecidos do organismo e que dos tecidos volta para o coração é chamada de circulação sistêmica. Coronárias Septo Propriedades do coração • Automatismo é a capacidade de gerar sua própria condução • Ritmicidade é a regularidade da atividade de marcapasso Sistema de condução do coração O nódulo SA tem cerca de 8 mm de comprimento e 2 mm de espessura, e se localiza na junção entre a veia cava superior e o átrio direito. É o principal marca-passo cardíaco. A principal característica da célula marca-passo é apresentar despolarização diastólica lenta. Do nódulo AS, o impulso se espalha para todos os átrios com velocidade de cerca de 1m/s. O nódulo AV é, em condições normais, a única passagem do impulso cardíaco para os ventrículos. O nódulo AV está situado no lado direito do septo interatrial, próximo à desembocadura do seio coronário. Potenciais de ação Potencial de Ação Potencial de Ação dos Ventrículos, Átrios e Sistema de Purkinje A membrana celular em repouso apresenta permeabilidade ao K relativamente alta; as permeabilidades ao Na e Ca são bem menores. O K tende a se difundir para o exterior da célula. O canal de K específico pelo qual o K passa durante a fase 4 é um canal regulado por voltagem que conduz a corrente retificadora tardia de K em direção ao meio interno. (IK1). Numa célula cardíaca, a condutância ao K é cerca de 100 vezes maior que a condutância ao Na. Efeitos do diltiazem nos potenciais de ação. Efeitos do K nos potenciais de ação. Potenciais de ação de resposta lenta Não há repolarização inicial (fase 1). A transição do platô para a repolarização final é menos distinta. Nestas células a despolarização é produzida principalmente pelo influxo de Ca do tipo L, em vez do influxo de Na pelos canais rápidos de Na. A repolarização é produzida pelos canais de K dos tipos Ik e Ik1. Nas fibras de resposta lenta, o período refratário frequentemente se estende além da fase 3. Esta característica é chamada de refratariedade pós repolarização. Os períodos refratários longos podem levar à bloqueios da condução. Mecanismos envolvidos nas frequências de disparos das células marca-passo • Redução da velocidade da despolarização lenta diastólica (de a para b) • Aumento no potencial limiar (de PL1 para PL2) • Aumento da negatividade do potencial de repouso (de a para d) • A hiperpolarização induzida pela acetilcolina liberada no coração pelas terminações do nervo vago é produzida pela ativação de canais de K regulados por acetilcolina (KACh). A acetilcolina também deprime as correntes If e ICa. • Supressão por hiperestimulação é consequência do aumento da atividade da Na-K ATPase. A atividade da Na-K ATPase hiperpolariza a célula porque 3 íons Na são expelidos em troca de 2K que entram. Potenciais de ação provocados em diferentes estágios do período refratário O Eletrocardiograma O Eletrocardiograma Intervalo PR = 0,12 a 0,20 segundo; Complexo QRS = 0,06 a 0,10 segundo; O intervalo QT (período de “sístole elétrica” dos ventrí- culos) correlaciona-se com a duração do potencial de ação dos ventrículos que é de cerca de 0,4 segundo. O Eletrocardiograma O Músculo Cardíaco O Sarcômero Complexo de Troponina Os filamentos de miosina Acoplamento excitação-contração Durante o potencial de ação, o Ca que entra nas células via canais de Ca do fluido extracelular não é suficiente para induzir a contração das miofibrilas. Em vez disso, ele age como gatilho (gatilho de Ca) para liberar Ca do RS. O Ca deixa o RS pelos canais de liberação de Ca chamados de receptores de rionidina. Interação Actina-Miosina O relaxamento ventricular Ao final da sístole o influxo de Ca cessa e o RS não é mais estimulado a liberar Ca. O RS absorve avidamente Ca por meio da Ca-ATPase. Este Ca- ATPase é diferente da Ca-ATPase encontrada no sarcolema. A CA citosólica é também reduzida durante a diástole pela ação do anti-portador 3Na-1Ca no sarcolema. Relação de Frank-Starling No coração normal intacto, o pico de força pode ser atingido com pressão de enchimento de cerca de 12 mmHg, que corresponde a um comprimento de sarcômero de 2,2 µm. Sob altas pressões, o comprimento do sarcômero não é maior que 2,6µm. O Ciclo Cardíaco O ciclo cardíaco e as curvas de pressão O início da contração isovolumétrica coincide com o pico da onda R, o início da 1º bulha e o início da pressão ventricular. A abertura das válvulas semilunares marca o começo da fase de ejeção ventricular. A pressão ventricular excede ligeiramente a pressão aórtica. O ciclo cardíaco e as curvas de pressão O pico da curva de pressão ventricular intercepta acurva de pressão aórtica durante a ejeção. A incisura dicrótica marca o fim da ejeção ventricular e o início do relaxamento isovolumétrico. O início de enchimento ventricular rápido é indicado pela redução da pressão ventricular abaixo da pressão atrial esquerda. O ciclo cardíaco e as curvas de pressão Diástase representa a fase de enchimento ventricular lento. A sístole atrial ocorre logo após o início da onda P do ECG. Com frequências cardíacas baixas, o enchi- mento praticamente cessa no final da diástase. Du- rante uma taquicardia, a diástase é abreviada e a contração atrial pode ser substancial. Curva Pressão-Volume A = contração isovolumétrica E = abertura da válvula aórtica B = ejeção rápida e ejeção lenta C = relaxamento isovolumétrico D = enchimento rápido, enchimento lento e sístole atrial
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