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Profa. Nazareth Rocha Controle do débito cardíaco Débito Cardíaco é definido como a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto. Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Débito Sistólico Controle do débito cardíaco Os nodos SA e AV são ricos em colinesterase, uma enzima que degrada o neurotransmissor acetilcolina. A combinação de duas características dos nervos vagos – latência breve e rápido enfraquecimento de resposta – permite que esses nervos exerçam controle batimento-a-batimento sobre o funcionamento dos nodos SA e AV. Barorreceptores Reflexo de Bainbridge Atividade simpática e parassimpática Quimiorreceptores Arritmia sinusal respiratória Síncope vasovagal Reflexos dos Receptores Ventriculares: A excitação desses receptores endocárdicos diminui a frequência cardíaca e a resistência periférica. Já foram implicados na iniciação da síncope vasovagal. Acredita-se que esses receptores sejam estimulados por volume de enchimento ventricular reduzido combinado à contração ventricular vigorosa. Tilt test Peptídeos natriuréticos Três peptídeos natriuréticos foram descritos, 1) o peptídeo natriurético atrial (ANP), armazenado principalmente no átrio direito, sendo liberado em resposta a um aumento de pressão e distensão atrial, ocasionando natriurese e vasodilatação. 2) O peptídeo natriurético cerebral (BNP) é armazenado, principalmente, no miocárdio ventricular, sendo igualmente liberado por aumento de pressão e distensão dessa câmara. Também causa natriurese e vasodilatação. 3) O peptídeo natriurético C localiza-se principalmente na vasculatura e seu papel ainda não está totalmente esclarecido. Hemodinâmica Diferenças entre Artéria e Veia As artérias Apresentam três camadas: a externa é formada por tecido conjuntivo, a do meio é formada por fibras musculares e elásticas e a camada interna é composta por células epiteliais As veias As veias resultam da união de vasos mais pequenos, as vênulas. As veias na parte inferior do organismo possuem válvulas que impulsionam o sangue para o coração. Os capilares São vasos constituídos por apenas uma camada de células, são extremamente finos e comunicam com as veias através das vênulas e com as artérias através das arteríolas. Pressão, área e velocidade Relação entre velocidade e diâmetro do vaso Q = velocidade x área; P = Q x resistência Resistências em série e em paralelo Rt = R1 + R2 + R3 Rt = 1/R1 + 1/R2 Lei de Ohm O fluxo através do vaso é determinado por 2 fatores: (1) a diferença de pressão entre os dois extremos e (2) o impedimento ao fluxo (resistência). Q = P R Lei de Poiseuille Para o fluxo laminar através do tubo cilíndrico, o fluxo, Q, varia em proporção direta com a diferença de pressão, Pi – P0, e com a quarta potência do raio, r, e varia na proporção inversa com o comprimento, l, do tubo e a viscosidade, n, do líquido. Q = (Pi – P0)r 4 8nl Determinantes do fluxo Determinantes do fluxo Pressão ao longo da circulação Microcirculação A microcirculação é definida como a circulação através dos menores vasos do corpo – as arteríolas, os capilares e as vênulas. Os capilares torna possível a troca de gases e solutos entre o sangue e os tecidos Microcirculação O capilar O capilar é composto de um glicocálix, de uma única camada de células endoteliais e de uma lâmina basal. As arteríolas dão origem , diretamente, aos capilares (5 a 10 μm de diâmetro) ou, em alguns tecidos, às metarteríolas (10 a 20 μm de diâmetro). Existem aproximadamente 10 bilhões de capilares com superfície estimada de 500 a 700 m2 (1/8 da área de um campo de futebol). Forças de Starling Forças de Starling Qf = K (Pc + i) – (Pi + p) Qf = movimento do líquido Pc = pressão hidrostática capilar Pi = pressão hidrostática do líquido intersticial p = pressão oncótica do plasma i = pressão oncótica do líquido intersticial K = constante de filtração para a membrana plasmática Análise das Forças de Starling na Porção Arterial do Capilar Forças tendendo a mover o líquido para fora do capilar mmHg Pressão capilar 30 Pressão intersticial negativa 3 Pressão coloidosmótica intersticial 8 Total 41 Forças tendendo a manter o líquido intracapilar mmHg Pressão coloidosmótica do plasma 28 Total 28 Somatório das Forças mmHg Para fora do capilar 41 Para o interior do capilar 28 resultante 13 Causas de edema patologia exemplos Aumento da pressão hidrostática capilar Retenção de sal e água pelo rim Aumento da pressão venosa 1.insuficiência renal 2.excesso de mineralocorticoide 1.insuficiência cardíaca 2.insuficiência venosa 3.obstrução venosa Diminuição da pressão osmótica coloidosmótica plasmática Perda de proteínas na urina Incapacidade de produzir proteínas 1.síndrome nefrótica 1.doença hepática 2.desnutrição severa Aumento da permeabilidade capilar 1.reação imune com liberação de histamina 2.toxinas 3.infecão bacteriana 4.isquemia prolongada queimaduras Bloqueio do retorno linfático 1.cancer 2.filária Causas de edema
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