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EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL DO ESTADO DE FORTALEZA/CE COMPAHIA XYZ VIAGENS S/A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°..., com sede NA Rua nº ..., bairro..., Fortaleza/CE, representada por seu administrador: CARLOS, brasileiro,estado civil, profissão Empresário , portador do RG n°..., inscrito no CPF sob o n°..., endereço eletrônico, domiciliado e residente na Rua nº ..., para fins do artigo 319, II do CPC, vem por seu advogado legalmente constituído, com endereço profissional na Rua ..., que indica para fins do artigo 106,, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TITULO EXTRAJUDICIAL em face de PEDRO, estado civil, Empresario,, portador do RG n°..., inscrito no CPF sob o n°..., domiciliado e residente na Rua..., pelas razões a seguir expostas: DOS FATOS Inicialmente cabe esclarecer que Carlos, Gustavo e Pedro, decidiram constitui uma companhia XYZ Viagens S.A de capital fechado, com sede na cidade de Fortaleza – CE. Os exequentes e o executado residentes na cidade de Fortaleza, Estado do CEARÁ, decidiram constituir a companhia XYZ S.A, de capital fechado, com sede naquela cidade. No estatuto sócia, foi instituído que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria divido em 90 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (hum mil reais) cada. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como entrada de 10% (dez por cento) do preço de emissão. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integraliza-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, o executado, não integralizou o preço de emissão de suas ações. Os sócios Carlos e Gustavo representantes da companhia optaram por exigir a prestação de Pedro, pois não desejavam promover a redução do capital social da empresa, nem excluir o executado para admitir novo sócio. DOS FUNDAMENTOS Diante dos fatos aduzidos, verifica-se que o cabimento da presente medida, tem amparo legal no artigo 107, inciso I da Lei 6.404/76 – Lei regulamentadora das Sociedades por Ações – que prevê em caso de mora do acionista a possibilidade de se promover processo de execução pela empresa para cobrar as importâncias devidas, bastando para tanto o boletim de subscrição e o aviso de chamada como título extrajudicial, nos termos do diploma processual civil. Nesse sentido, o caso concreto encontra amparo legal no referido dispositivo uma vez que os representantes da companhia possuem o boletim de subscrição devidamente assinado pelos três sócios, onde celebra-se o compromisso de integralizar o capital social de R$ 900.000,00 conforme mencionado anteriormente. A mora do acionista Pedro, diante do descumprimento do compromisso formalmente celebrado pelo boletim de subscrição, fundamenta o interesse de agir dos sócios representante da companhia para promover a devida execução fundada em título extrajudicial, nos moldes do artigo 783, XII do CPC. Mencionado dispositivo, é claro ao atribuir força de título extrajudicial àqueles títulos amparados por disposição expressa de lei, como é o caso da Lei n° 6.404/76 no artigo 107, I ao abordar o boletim de subscrição e o aviso de chamada. Diante o exposto, não restou outra opção ao exequente senão promover a presente medida para a chancela de seus direitos. TJ-RS - Agravo de Instrumento : AG 70005696562 RS Dados Gerais Processo: AG 70005696562 RS Relator(a): Cláudia Maria Hardt Julgamento: 10/01/2003 Órgão Julgador: Segunda Câmara Especial Cível Publicação: Diário da Justiça do dia Ementa AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. CAPITAL SOCIAL NÃO INTEGRALIZADO. SOCIEDADE ANÔMINA. FALÊNCIA. ART. 50 DO DECRETO LEI 7.661/45 COMBINADO COM O ART. 107, INCISO I, DA LEI 6.404/76. EXCEÇÃO DE PRE-EXECUTIVIDADE. PAGAMENTO PARCIAL. EXCESSO NA EXECUÇÃO. MATÉRIA A SER DEDUZIDA ATRAVÉS DE EMBARGOS DE DEVEDOR. ART.741, INCISO V, DO CPC. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. DECISÃO MONOCRÁTICA. Negado provimento, de plano. (Agravo de Instrumento Nº 70005696562, Segunda Câmara Especial Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cláudia Maria Hardt, Julgado em 10/01/2003) DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer 1) a citação do executado para pagar a dívida de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais) sob pena de penhora de tantos bens quanto bastem para garantir a execução. 2) que seja fixado de plano os honorários de sucumbência no percentual de 10% conforme disposto no artigo 827, caput do CPC. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial prova documental. Nestes termos, pede deferimento Local..., data..., Advogado OAB
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