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CAPÍTULO X - DIREITO CONSTITUCIONAL

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CAPÍTULO X
DIREITO CONSTITUCIONAL: CONCEITO, FONTES E CONTEÚDO
Conceito e Objeto
Direito Constitucional é o ramo do direito público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios fundamentais do Estado. (1)
Direito Constitucional é a parte do direito público interno que agrupa as regras de direito que se aplicam ao Estado tomado em si mesmo, que determinam as obrigações que se lhe impõem, os poderes do qual é titular, e também sua organização interior. (2)
O estabelecimento de poderes supremos, a distribuição da competência, a transmissão e o exercício da autoridade, a formulação dos direitos e garantias individuais e sociais são o objeto do Direito Constitucional contemporâneo. Revela-se este mais pelo conteúdo das normas jurídicas – a saber, pelo aspecto material – do que por efeito de aspectos ou considerações formais. (2)
Direito Público e Direito Privado
Configura-se o Direito Constitucional como direito público fundamental por referir-se diretamente à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política. (1)
Fontes
Fontes aparecem como formas de manifestação da norma jurídica. No Direito Constitucional, distinguem-se duas modalidades de fontes: as escritas e as não-escritas. (3)
As fontes escritas abrangem:
Normas constitucionais
Leis infraconstitucionais
Atos administrativos
Jurisprudência
Doutrina (3)
Quanto às fontes não-escritas, são essencialmente duas:
Costume: forma-se quando a prática repetida de certos atos induz uma determinada coletividade à crença ou convicção de que estes atos são necessários ou indispensáveis.
Usos constitucionais: sua relevância é maior nos países desprovidos de Constituição escrita ou que a possuem em textos sumários (Inglaterra e E.U.A.) (3)
Conteúdo Científico
O conteúdo científico do Direito Constitucional abrange três aspectos, que dão lugar às seguintes disciplinas:
Direito Constitucional Geral: delineia uma série de princípios, de conceitos e de instituições que se acham em vários direitos positivos. Constituem objeto do Direito Constitucional Geral: o conceito de Direito Constitucional, seu objeto genérico, seu conteúdo, suas relações com outras disciplinas, a evolução do constitucionalismo, hermenêutica, poder constituinte etc.
Direito Constitucional Positivo (ou particular): é o que tem por objeto o estudo dos princípios e normas de uma Constituição escrita, de um determinado Estado; compreende a interpretação, sistematização e crítica das normas jurídico-constitucionais deste Estado.
Direito Constitucional Comparado: é o estudo teórico das normas jurídico-constitucionais positivas (mas não necessariamente vigentes) de vários Estados, preocupando-se em destacar as singularidades e os contrastes entre eles ou entre grupos deles. (1)
O estudo do Direito Constitucional dá lugar a três disciplinas concretas:
Direito Constitucional Geral: disciplina que delineia uma série de princípios, de conceitos e instituições que se encontram em vários direitos positivos ou em um grupo deles para classificá-los e sistematizá-los em uma visão unitária.
Direito Constitucional Particular: o estudo sistemático e interpretativo das instituições jurídico-constitucionais existentes em um determinado Estado.
Direito Constitucional Comparado: estudo teórico, comparado e crítico das normas jurídico-constitucionais de vários Estados particulares, para destacar as semelhanças e contrastes entre elas. (2)
Abrange o Direito Constitucional várias ciências jurídicas que, ao lado de outras não jurídicas, como a Ciência Política, compõem o elenco de matérias que se ocupam do ordenamento constitucional do Estado. Essas ciências jurídicas, integrando o Direito Constitucional em sua máxima amplitude, são:
Direito Constitucional Especial: trata do direito de um determinado Estado; a saber, da organização e funcionamento dos poderes constitucionais. É disciplina de caráter jurisprudencial, pertencente ao Direito Positivo, e tem por objeto a análise de uma Constituição, nacional ou estrangeira, exposta e interpretada de forma dogmática e com fins programáticos.
Direito Constitucional Comparado: ao contrário do particular, tem por objeto não uma só Constituição, mas uma pluralidade de Constituições. Resulta, assim, do cotejo de normas constitucionais de diferentes Estados, mediante critérios variáveis.
Direito Constitucional Geral: tem visto o seu estudo repartido entre posições dominantemente filosóficas e posições preponderantemente jurídicas. Trata-se da Teoria Geral do Direito Constitucional. (3)
Relação com Outros Ramos do Direito
Direito Público:
Administrativo (arts. 37 a 43)
Tributário (arts. 145 a 162)
Financeiro (arts. 163 a 169)
Econômico (arts. 170 a 181)
Eleitoral (arts. 14 a 17)
Ambiental (arts. 225)
Previdenciário (arts. 194 a 204)
Penal (art. 5º, XXXIX ao L)
Processual (art. 5º, LIII ao LXXV)
Direito Privado:
Do Trabalho (art. 7º)
Sindical (arts. 8º e 11)
Civil: Família (art. 226 ao 230)
Coisas (art. 5º, XXII ao XXVI)
Sucessões (art. 5º, XXX e XXXI)
Comercial (art. 5º, XXXVII ao XXIX)
Consumidor (art. 5º, XXXII)
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	José Afonso da Silva
Pinto Ferreira
Paulo Bonavides

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