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Fichamento: Historia da politica exterior do Brasil: Rio Branco: Prestigio, Soberania e Definição de Território (p. 177 – 196) Capitulo 2

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Centro Universitário de Belo Horizonte
Curso de Graduação em Relações Internacionais
Thais Cristina Pereira de Oliveira
117114815
Trabalho de Historia das Relações Internacionais
Belo horizonte 
2017 
Historia da politica exterior do Brasil:
Rio Branco: Prestigio, Soberania e Definição de Território (p. 177 – 196) Capitulo 2
CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo
 Historia da Politica Exterior do Brasil / Amado Luiz Cervo, Clodoaldo Bueno – 2 ed. – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.
Rio Branco: Prestigio, soberania e definição do território
 Após a proclamação da republica Rio Branco fez mudanças na forma de governo no Brasil, principalmente na politica externa, apesar da instabilidade politica.
Rio Branco tinha algumas ambições em relação ao Brasil, ele buscava uma hegemonia compartilhada, restaurar a credibilidade brasileira , proteção a economia agroexportadora e resolver as questões da fronteira. 
“[...] busca de uma supremacia compartilhada na área sul-americana, restauração do prestigio internacional do país, intangibilidade de sua soberania e sobretudo a solução de problemas lindeiras [...]” (p.177)
 Sob a Republica o Brasil se aproxima dos Estados Unidos, e essa aproximação era interessante para ambas às partes, pois o Brasil exportava produtos tropicais para os Estados Unidos, lá estava o seu mercado consumidor, e do outro lado o Brasil com sua posição estratégica perto da Argentina.
 “O estreitamento das relações com os estados unidos atendia aos interesses das oligarquias dominantes do sistema politico brasileiro.” (p.177)
Rio Branco e o corolário Roosevelt
 Nesse período os Estados unidos exerciam grande influencia no mundo, e Rio Branco viu nisso uma oportunidade de proteção territorial com a Doutrina Monroe , que buscava um continente unido para os outros continentes o temerem , então o Brasil se torna um seguidor da doutrina.
 Mostra essa fidelidade com o bloqueio naval imposto na Venezuela pela cobrança de dividas , que só terminou com a aprovação do governo de Washington, Rio Branco diferentemente da Argentina aceitou a posição dos EUA , pois estava de acordo com a doutrina Monroe .
A doutrina Monroe lutava por um continente que se protegia e era temido , mas com o desligamento da ingerência europeia a doutrina Monroe passa a ter um novo significado ela passa a ser o pretexto para legalizar intervenções em países latino americanos, o presidente Roosevelt coloca então unilateralmente a américa Latina no subsistema de poder liderado pelos EUA.
Desta maneira os Estados unidos tinham o dever de zelar pela ordem e paz na América por uma ação de politica internacional, ele garantia a Europa que através de seu monitoramento conservariam a ordem publica, pois de acordo com o corolário Roosevelt os norte americanos regiam os povos menos competentes. Rio branco não questionou.
“Rio Branco receava agressividade europeia. Tal receio levava-o a valorizar o caráter defensivo da doutrina Monroe [...]”. (p.181)
Rio Branco também não questionou o fato de que Roosevelt se nomeou o poder de “policia internacional”. O súbito silencio de Rio Branco levou os países no exterior a sugerir que teria aceitado facilmente a reinterpretação da Doutrina Monroe, varias especulações saíram de que Brasil e Estados Unidos tinham um acordo de que o Brasil assumiria a defesa da doutrina na américa do sul, e assim o Brasil ajudaria no Monroísmo na América do Sul.
“A fim de evitar polemica, a doutrina Monroe não constou da agenda da III Conferencia Internacional Americana [...]”(p.183)
 Rio Branco percebia através de um senso realista o peso dos estados Unidos na distribuição de poder mundial, e para o Brasil a relação com os Estados Unidos era boa pelo fato de se defenderem, mas com isso ele não poderia ter uma relação com os países da Europa, mas essa defeso-preventivo o fazia ter mais desembaraço com os seus vizinhos. Porem Rio Branco descartava a possibilidade de montar um bloco no continente que se oporia aos EUA, seria insensato.
Para Rio Branco as relações com os Estados unidos tinham um caráter pratico, tanto que em carta aconselhou a Domicilio da Gama para estabelecer vínculos com o ministro Americano 
“[...]ganhar sua confiança para que ele não se deixe influenciar pela atmosfera de ódio e prevenções contra o Brasil em que vive.”(p.187)
Era interessante para o Brasil ganhar a confiança da Argentina, neste caso à relação com os Estados Unidos era de caráter preventivo, pois não queria a intromissão, ele não usou da importância norte americana para alcançar seus objetivos, buscou que outro pais o fizesse
“A principal obra de Rio Branco foi a solução de pendencias lindeiras”(p.187)
A questão do Acre
Ate 1903 o Acre pertencia a Bolívia, mas com a grande demanda de empregos na região amazônica , muitos foram atraídos para essa região , inclusive muitos vieram do Nordeste que estava acontecendo uma grande seca, e ocuparam o Acre. Essa ocupação causou grande estresse, para resolver isso, Rio Branco ao assumir o ministério das relações internacionais, mudou o rumo da questão.
“Interpretou de outra forma o artigo 2o do já citado tratado de 1867e, em consequência transferiu alinha divisória do território em questão no sentido Leste-Oeste para o paralelo 10 o 20’ latitude sul”(p.190)
Como solução foi firmado em 1903 o tratado de Petrópolis, economicamente a incorporação do Acre foi uma compra ,pois houve indenização e o Brasil também cedeu á Bolívia algumas faixas de terra, mas no fim fez muito bem para a Relação do brasil com a Bolívia
A Atuação de Rio Branco nas relações Internacionais serviu sobretudo para recuperar o prestigio do Brasil, ampliar lhe o quadro de atração no segmento sul do continente.

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