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Projeto de Estagio Concluido 2

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
FERNANDA CRISTINA FERNANDES
PROJETO DE AÇÃO
Casa Lar
IBAITI
2015
FERNANDA CRISTINA FERNANDES
PROJETO DE AÇÃO
Casa Lar
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório II, 6º semestre
Ibaiti
2015
 
 SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................4
..........................................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................6
...........................................................................................................................7
3 OBJETIVO .....................................................................................................7
3.1 GERAL ........................................................................................................7
3.2 ESPECÍFICOS .............................................................................................7
4 PÚBLICO ALVO .............................................................................................8
5 METAS A ATINGIR ........................................................................................8
6 METODOLOGIA ............................................................................................ 8
............................................................................................................................9
7 RECURSOS HUMANOS ................................................................................9
8 PARCEIROS ...................................................................................................9
9 AVALIAÇÃO ...................................................................................................9
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .............................................................. 10
11 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA ............................................................. 11
1. APRESENTAÇÃO
 Os abrigos institucionais modalidade Casa Lar surgem a partir da regulamentação da Lei 7644 de 18 de Dezembro de 1987, com o objetivo de oferecer um espaço ás crianças e adolescentes institucuinalizados em medida de proteção que se assemelhe ao maximo a um ambiente familiar. Comforme o art. 3º desta lesgislação entende-se como Casa Lar a unidade residencial sob responsabilidade de mãe social.
A apartir do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Brasil, 1990) as crianças e os adolescentes passam de objetos de tutela a sujeitos de direitos e deveres (Siqueira & Dell’Aglio, 2006). Com isso, o ECA possibilita uma pratica de instituicionalização com objetivo de proteger as crianças e os adolescentes que estejam vivendo de forma vulnerável com possibilidade de violação de seus direitos. Mas, ao contrário da lógica que já ocorreu no passado, - crianças viveram uma vida inteira em instituições- o Estatuto da criança e do adolescente é claro ao determinar que o prazo de uma criança na instituição de ser provisório e excepcional. Porém, o fato de uma Lei existir não significa que na prática o que dito no papel seja cumprido. A ambiguidade do que a lei diz, em contraponto com a realidade apresentada, faz com que a permanência de crianças e adolescentes seja prolongada, ultrapassando os dois anos sugeridos pelo Nova Lei Nacional de Adoção, com o tempo de permanência em instituições. Segundo levantamento de dados, realizado por Silva (2004) constata-se que o tempo de duração na instituição varia um perido de mais de 10 anos. 
 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), contrapõe-se historicamente a um passado de controle e de exclusão social sustentado na Doutrina da Proteção Integral. O ECA expressa direitos da população infantojuvenil brasileira, pois afirma o valor intrínseco da criança e do adolescente como ser humano, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento, o valor prospectivo da infância e adolescência como portadoras de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua situação de vulnerabilidade, o que torna as crianças e adolescentes merecedores de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado; devendo este atuar mediante políticas públicas e sociais na promoção e defesa de seus direitos.
O presente trabalho academico Projeto de Ação, parte da vivencia do Estágio Supervisionado II é uma das mais importantes etapas para o acadêmico, sendo esta uma proposta de experimentação do aluno de como se dará sua futura profissão. Este processo possibilita que através do projeto de intervenção o estagiário se depare com a realidade da população por ele selecionada e possa na prática perceber a importância do contato pessoal e cientifico com seus usuários. 
 Na Prosperity Empreendiementos e Assessoria Ltda onde venho realizando o estágio, juntamente com a assistente social Arlete Blanco Correa Acosta optei por fazer um projeto de ação Socioeducativo na Casa Lar Menino Jesus que situa-se aqui na cidade de Ibaiti, Rua 03,S/N Bairro: San Rafael, sobre a responsabilidade da presidente Cleusa Magalhaes Constatino.
 A Casa Lar é uma organização sem fins lucrativos e existe há cerca de 11 anos em Ibaiti e atende crianças de 0 a 12 anos, em situação de risco, familias desagregadas, abandonadas pelos pais e etc.. Em média são atendidas 10 crianças diariamente pela entidade, a Casa Lar funciona ininterruptamente, durante 24 horas, de segunda a segunda em feriados, sábados e domingos e busca proporcionar às crianças e adolescentes a possibilidade de desenvolverem-se em um modelo de abrigagem que se aproxima do modelo familiar e doméstico.
 
2. JUSTIFICATIVA
 
 Segundo o ECA, a medida protetiva de abrigo é transitória, e a permanência da criança e adolescente deve ocorrer durante o menor tempo possível, porém no cotidiano nos mostra que a transitoriedade prevista nem sempre pode ser efetivada, levando-se em conta uma série de fatores:
 - características do funcionamento familiar que inviabilizam o rápido retorno; 
 - fragilidade da rede de apoio às famílias em situação de risco pelas diversas políticas públicas (saúde, saúde mental, habitação e geração de renda);
 - a vulnerabilidade cada vez maior que faz com que as famílias ampliadas não consigam assumir o cuidado das crianças e adolescentes até mesmo em situações de óbito dos pais; 
 - o número reduzido de adoções de crianças mais velhas, adolescentes e grupos de irmãos;
 - a morosidade dos processos judiciais.
 Na solicitação de abrigagem pelo Conselho Tutelar, não há como avaliar de forma imediata a situação da criança/adolescente e a possibilidade de retorno ao convívio familiar e comunitário. Há necessidade de que a situação da criança/adolescente seja investigada e realizados contatos com a família de origem e demais espaços de vínculo da criança (escola, família ampliada, vizinhança, creche, entre outros), possibilitando o processo avaliativo e a indicação de retorno à família de origem ou colocação em família substituta, através de guarda, tutela ou adoção. 
Além disso, há necessidade de um trabalho simultâneo e intensivo com a família de origem, incidindo sobre aqueles aspectos que determinaram a abrigagem. 
 As crianças e adolescentes ingressantes no Abrigo Casa Lar devem ser oriundas da rede de abrigagem do município, possuir situação do poder familiar definida peloJuizado da Infância e Juventude a partir de avaliação da situação da criança pelo abrigo de origem. Embora o ECA aponte em seu artigo 92, inciso VI, a necessidade de evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados , é importante que na Casa Lar ingressem crianças/adolescentes com sua situação já investigada e com prognóstico de maior permanência no espaço protetivo, cabe salientar que ingresso na Modalidade de Abrigagem Casa Lar não significa o encerramento das tentativas de revinculação familiar ou adoção; pelo contrário, deve manter-se o investimento no reforço e manutenção dos vínculos familiares e comunitário.
 
 Esta ênfase está ancorada na premissa de que a centralidade da família e a superação da focalização, no âmbito da política de assistência social, repousam no pressuposto de que para a família prevenir, proteger, promover e incluir seus membros é necessário em primeiro lugar, garantir condições de sustentabilidade para tal. Neste sentido a política de assistência social é pautada nas necessidades das famílias, seus membros e indivíduos (PNAS, 2004, p. 41).
 A partir de uma visita feita há Casa Lar Menino Jesus, houve a percepção da falta de um trabalho mais amplo na parte socioeducativa, por ser uma instituiçao sem fins lucrativos, existe uma carencia na parte de recreação e cultural variada.
3. OBJETIVO
3.1 GERAL
Proporcionar a Casa Lar, e as crianças e adolescente que la viver uma ambiente rico, prazeroso, saudavel, não descriminatorio inserindo-os na diversidade das culturas.
3.2 ESPECÍFICOS
Definir quais são os motivos variados que levam as crianças e adolescentes a precisar da Casa Lar;
Quais são os movimentos sociais e públicos que estão à disposição do abrigo;
Garantir qualidade no atendimento da Abrigagem Modalidade Casa Lar.
 - Levar a eles um ambiente mais prazeroso, saudável e tentar dispertar neles um interesse maior na parte cultural,meio ambiente, poesia entre outros, mostrando de uma forma mais descontraida.
 - Atender as crianças/adolescentes de uma forma que possibilite o resgate da auto-estima e talvez um preconceito que eles venham a sofrer buscando um melhor desenvolvimento e atendimento de suas necessidades, não perdendo de vista a perspectiva de revinculação familiar e comunitária. 
 - Trabalhar a questão da divisão do espaço, do convivio entre todos, orientando para que entendam que todos irão receber atenção, carinho, cuidado igual.
 - Motivar as crianças/adolescenter sobre a necessidade de estudo e leitura fora do ambiente escolar, planejar com os responsaveis da casa, uma rotina pro cotidiano doméstico. 
4. PÚBLICO ALVO
 
 As Crianças e adolescentes já abrigados, e os que possam vir a precisar da Casa. 
5. METAS A ATINGIR
 
 - Um levantamento das dificuldades, necessidades que a Casa Lar tem, 
garantir as crianças no tempo que elas ficam no abrigo o conforto, segurança e a recreação saudavel que toda criança precisa, realizar junto com os responsaveis açoes que venha possibilitar isso a eles.
 
6. METODOLOGIA
  
As Casas Lar são abrigos de pequeno porte, executados por organizações não- governamentais. No funcionamento da casa lar deverá prevalecer a rotina domiciliar e familiar, devendo ser garantido o acesso da criança/adolescente à escola, atividades sócio- educativas, atendimentos de saúde, profissionalização, esporte e lazer, utilizando a rede existente na comunidade.
 - Propiciar atividades culturais, defesa e conservção do patrimonio historico e artístico;
- Oficina de desenho, leitura de historias, e poesia;
- Preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
- Estimulo à educação e à religiosidade: 
- Confecção de um mural de artes;
- Videos e musicas educativas
- Brincadeiras e motivaçoes, afin de promovem neles a confiança nos responsáveis;
7. RECURSOS HUMANOS
- Funcionarios entre eles, Aux. De serviço gerais, cozinheira, motorista / Presidente da entidade / Serviço Social / Psicóloga e Comunidade em Geral
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 
O projeto será desenvolvido nas dependencias da Instituiçao, sem a necessidade de parceiros.
9. AVALIAÇÃO
	
 A avaliação do projeto será no decorrer das atividades, da proposta a ser aplicada, da interação com as crianças e de seus responsaveis. E juntamente com a assistente social que ira avaliar a atuação, e as dificuldades do estagiario, para os futuros desafios como profissional em Serviço Social.
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Cronograma das Atividades a serem realizadas no Projeto. 
	Atividades a serem
desenvolvidas
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jul
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Elaboração do projeto
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Realização do projeto
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Análise e aprovação do projeto
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Atividades de orientação
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Realização da pesquisa
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do relatório da pesquisa 
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Conclusao do Projeto 
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	x
11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
As Particularidades do Trabalho do Serviço Social em Empresas Privadas, disponível em http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v6n1_carol.htm
ARIÈS, Philippe. Historia social da crianca e da familia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981 
Prosperity, disponível em http://www.prosperity1.com.br/
LIMA, MJO. As empresas familiares da cidade de Franca: um estudo sob a visão do serviço socia. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009
RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. A Arte de Governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Brasil 1990. Lei Nº 8069-Estatuto da Criança e do Adolescente,13 d ejulho de 1990. Diario Oficial da União. Brasília,DF.
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