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CÁLCULO I Aulas de apoio: Estatística, Cálculo I e Matemática financeira Análise estatística: Trabalhos acadêmicos e profissionais Professor: José Alberto +55(11) 9.7525-3343 vivo/whatsapp homepage: www.sosestatistica.com.br e-mail: sosestatistica2015@gmail.com Skype: sosestatistica Cálculo I 1 Derivação por tabela 1.1 Regras principais (c)′ = 0 (c = constante) (1) (x)′ = 1 (2) (cu)′ = cu′ (c = constante) (3) (u± v)′ = u′± v′ (4) (uv)′ = u′v+uv′ (5) ( u v )′ = u′v−uv′ v2 (v 6= 0) (6) 1.2 Derivadas principais (xn)′ = nxn−1 (7) ( √ x)′ = 1 2( √ x) (8) (sinx)′ = cosx (9) (cosx)′ =−sinx (10) (tanx)′ = 1 cos2 x = sec2 x (11) (arcsinx)′ = 1√ 1− x2 , (|x|< 1) (12) (arccosx)′ =− 1√ 1− x2 (|x|< 1) (13) (arctanx)′ = 1 1+ x2 (14) (ax)′ = ax lna, (a > 0) (15) (ex)′ = ex (16) (lnx)′ = 1 x , (x > 0) (17) (loga x) ′ = 1 x lna = loga e x , (x > 0,a > 0) (18) 2 Derivação de uma função composta - Regra da cadeia Se y = f (u) e u = ϕ(x), isto é, y = f [ϕ(x)], onde as funções y e u possuem derivadas, então, dy dx = dy du . du dx Esta regra pode ser aplicada à cadeia de qualquer número finito de funções que podem ser derivadas. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I Exemplo 1. Achar a derivada da função y = (x2−2x+3)5. Solução. Fazendo y = u5, com u = x2−2x+3, teremos: dy dx = dy du︷︸︸︷ 5u4 . du dx︷ ︸︸ ︷ (2x−2) => dy dx = 5(x2−2x+3)4.2(x−1) = 10(x2−2x+3)4.(x−1) Exemplo 2: Achar a derivada da função y = e(x 2+2). Solução. Fazendo y = eu, com u = x2+2, teremos: dy dx = dy du︷︸︸︷ eu . du dx︷︸︸︷ 2x = e(x 2+2).2x = 2x.e(x 2+2) 3 Derivadas que não são dadas explicitamente 3.1 Derivada da função inversa Exemplo. Achar a derivada x′y, se y = x + lnx. Solução. Temos que y′x = dy dx = 1+ 1x = x+1 x , portanto, x ′ y = dx dy = xx+1 . 3.2 Derivadas de funções na forma paramétrica Se a dependência entre a função y e o argumento x é dado através do parâmetro t { x = ϕ(t) y = ψ(t) Então, dy dx = dy dt dx dt . Exemplo. Achar dydx , se { x = a cos t y = a sin t Solução: Encontramos dxdt =−asin t e dy dt = acos t. Daí dy dx = acos t −asin t =−cot t. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 3.3 Derivada da função implícita Cálculo I 3.3 Derivada da função implícita Exemplo. Achar a derivada y′x sendo x3+ y3−3axy = 0. Solução. Calculando a derivada do primeiro membro e igualando a zero, teremos: 3x2+3y2(y′)−3a(y+ x(y′)) = 0, donde y′ = x2−ayax−y2 . 4 Derivada logarítmica Chama-se derivada logarítmica da função y = f (x) a derivada do logarítmo desta fun- ção, isto é, (lny)′ = y′ y = f ′(x) f (x) . A logaritmação da função facilita, em alguns casos, o cálculo de suas derivadas. Exemplo 1. Achar a derivada da função exponencial coposta y = uv onde u = ϕ(x) e v = ψ(x) são diferenciáveis. Solução: Tomando o logaritmo, teremos: lny = v lnu. Derivando ambos os membros da igualdade em relação a x, vem: (lny)′ = v′ lnu+ v(lnu)′ => ( 1 y )y′ = v′ lnu+ v 1 u u′ y′ = y ( v′ lnu+ v 1 u u′ ) => y′ = uv ( v′ lnu+ v 1 u u′ ) Exemplo 1. Achar y′, se y = (sinx)x Solução: Tomando o logaritmo, teremos: lny = x. lnsinx Derivando ambos os membros da igualdade em relação a x, vem: (lny)′ = x′ ln+x(lnsinx)′ => ( 1 y )y′ = lnsinx+ x. 1 sinx .(sinx)′ ( 1 y )y′ = lnsinx+ x.cotx′ => y′ = (sinx)x(lnsinx+ x.cotx) Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I 5 Derivadas de ordens superiores 5.1 Definição de derivadas de ordens superiores Derivada de segunda ordem ou segunda derivada da função y = f (x) chama-se a de- rivada de sua derivada, isto é, (y′)′ Designa-se, assim, a segunda derivada: y′′, ou d2y dx2 , ou f ′′(x) Se x = f (t) é a lei do movimento retilíneo de um ponto, então: dy dx será sua velocidade e d2y dx2 será sua aceleração Exemplo 1. Achar a derivada de segunda ordem da função: y = ln(1− x) Resolução. y′ = −11−x e y ′′ = ( −1 1−x )′ =− 11−x2 Exemplo 2. Achar y′′, se { x = a cos t y = b sin t Solução: Veja fórmula em (3.2) y′ =−b a cot t e y′′ = ( − ba cot t )′ t (acos t)′t = − ba . −1sin2 t −asin t =− b a2 sin3 t 6 Regra de L’hôspital Sejam f(x) e g(x) deriváveis e g’(x) não nula. Suponha que: lim x→a f (x) = 0 e limx→a g(x) = 0 ou lim x→a f (x) =±∞ e limx→a g(x) =±∞ Ento : lim x→a f (x) g(x) = lim x→a f ′(x) g′(x) se o limite das derivadas existir. Obs.: A regra também, vale para limites leterais e limites no infinito. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I 7 Aplicações Geométricas e Mecânicas da Derivada 7.1 Equação da Tangente 7.1.1 Tangente ao ponto Da interpretação Geométrica da derivada deduz-se, que a equação da tangente, em relação à curva y = f (x) no ponto M0(x0,y0) é: y− y0 = y′0(x− x0), Onde y′0 é o valor da derivada y ′, quando x = x0. EXEMPLO: Encontre a reta tangente a f (x) = x3−3x2−5x+4 no ponto (0,4). y′ = 3x2−6x−5 ⇒ y′0 = 3.02−6.0−5 =−5 y− y0 = y′0(x− x0) ⇒ y−4 =−5(x−0) ⇒ y+5x−4 = 0 7.1.2 Tangente a reta Encontre a reta tangente a f (x) = x3−3x2−5x+4 parelela a reta f (x) = 4x+1. Como a reta tangente a curva é paralela e curva, então terá o mesmo coef. agular m = 4. Daí como já temos o coef. angular, vamos igualar esse valor a derivada da curva (que é o coef. da reta tangente). y′ = 3x2−6x−5 ⇒ 4= 3x2−6x−5 ⇒ x2−2x−3= 0 ⇒ x′ =−1 e x′′ = 3 Como temos 2 raízes, então teremos dois pontos e portanto, duas retas: Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 7.2 Equação da Normal Cálculo I p1=(-1,f(-1)) = (-1, 5) ⇒ y = 4x+9 p2=(3,f(3))=(3,-11) ⇒ y = 4x−23 7.2 Equação da Normal A reta, que passa pelo ponto de contato, perpendicularmente à tangente, denomina-se normal em relação à curva. Para a normal teremos a seguinte equação: x− x0+ y′0(y− y0) = 0. 7.3 Ângulo entre as curvas O ângulo, formado entre as curvas: y = f1(x) e y = f2(x) em seu ponto comum M0(x0,y0), que denominaremos ϕ . Será o ângulo que formam entre as tangentes às curvas y = f1(x) e y = f2(x) a estas curvas no ponto M0. De acordo com a conhecida fórmula da Geometria Analítica, teremos: tanϕ = f ′2(x0)− f ′1(x0) 1+ f ′1(x0). f ′ 2(x0) Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I 8 Derivadas pela definição f ′(x) = lim ∆x→0 f (x+∆x)− f (x) ∆x f (x) = tan(x)⇒ f ′(x) =? f ′(x)= lim ∆x→0 tan(x+∆x)− tan(x) ∆x = sin(x+∆x) cos(x+∆x) − sin(x)cos(x) ∆x = sin(x)cos(∆x)+sin(∆x)cos(x) cos(x)cos(∆x)−sin(x)sin(x) − sin(x)cos(x) ∆x f ′(x) = lim ∆x→0 cos(x)[sin(x)cos(∆x)+sin(∆x)cos(x)]−sin(x)[cos(x)cos(∆x)−sin(x)sin(x)] cos(x)[cos(x)cos(∆x)−sin(x)sin(∆x)] ∆x f ′(x)= lim ∆x→0 cos(x)sin(x)cos(∆x)+ cos2(x)sin(∆x)− sin(x)cos(x)cos(∆x)+ sin2(x)sin(∆x) ∆xcos(x) [cos(x)cos(∆x)− sin(x)sin(x)] f ′(x) = lim ∆x→0 sin(∆x) ∆x . [ sin2(x)+ cos2(x)] [cos2(x)cos(∆x)− sin(x)cos(x)sin(∆x)] f ′(x) = 1. 1 cos2(x)−0 = 1 cos2(x) = sec2(x) 9 Máximos e mínimos A determinação e análise dos pontos críticos de uma função, bem como das regiões de crescimento ou decrescimento, permite a construção de seu gráfico de modo confiável. Faremos alguns exemplos simples aqui, porém nossa ênfase principal é a percepção destes conceitos na visualização gráfica e a aplicação desta teoria na resolução de problemas que exigem a determinação e análise dos extremos de uma função. Como exemplo, podemos citar a necessidade de uma empresa determinar a produção que for- nece seu lucro máximo, as medidasque permitem o custo mínimo de um determinado objeto e assim por diante. Para isso, a primeira medida é sempre encontrar os pontos críticos da função e em seguida, analisar se são de máximo, de mínimo ou nenhum, nem outro. Existem dois teoremas que são essenciais nesta tarefa: 9.1 Teorema 1 - teste da derivada primeira Seja f uma função contínua num intervalo fechado [a, b], que possui derivada em todo ponto do intervalo aberto (a, b), exceto possivelmente num ponto c. 1. Se f ′(x)> 0 ∀x < c e f ′(x)< 0 ∀x > c, então f tem um máximo relativo em c. 2. Se f ′(x)< 0 ∀x < c e f ′(x)> 0 ∀x > c, então f tem um mínimo relativo em c. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 9.1 Teorema 1 - teste da derivada primeira Cálculo I Figura 1: Máximos e mínimos Exemplo: Encontre os intervalos de crescimento, decrescimento, máximos e míni- mos relativos da função f (x) = x3−7x+6 Solução: f ′(x) = 3x2−7 Fazendo f ′(x) = 0, obtemos x =± √ 7 3 Portanto , os pontos cítricos de f são x1 = √ 7 3 e x2 =− √ 7 3 É fácil verificar que se x <− √ 7 3 ou x > √ 7 3 , tem-se f ′(x)> 0, o que implica que f é crescente nos intervalos (−∞,− √ 7 3 ) e ( √ 7 3 ,∞). Para − √ 7 3 < x < √ 7 3 , tem-se f ′(x)< 0, logo f é decrescente em (− √ 7 3 , √ 7 3 ) . Assim, pelo critério da derivada pri- meira, concluímos que f tem um máximo relativo em x1 =− √ 7 3 e um mínimo relativo em x2 = √ 7 3 . Observe o gráfico: Figura 2: Máximos e mínimos Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 9.1 Teorema 1 - teste da derivada primeira Cálculo I Observamos que este teste informa as regiões do domínio onde a função cresce e onde ela decresce, porém não diz de que modo isso ocorre, ou seja, não diz nada sobre a curvatura do gráfico, o qual pode ser côncavo para baixo, para cima, ou reto, por exemplo. Quem fornece estas informações é a segunda derivada da função. 9.1.1 Concavidade e pontos de inflexão Seja f uma função diferenciável (pelo menos até a segunda derivada) em um intervalo (a, b). Se f ′′(x)> 0 ∀x em (a, b), então a função primeira derivada f ′(x) é crescente em (a, b) e a concavidade do seu gráfico é voltada para cima, conforme mostra a figura abaixo: Figura 3: Máximos e mínimos - crescimento Analogamente, se f ′′(x)< 0 ∀x em (a, b), então a função primeira derivada f ′(x) é decrescente em (a, b) e a concavidade do seu gráfico é voltada para baixo: Figura 4: Máximos e mínimos - decrescimento 9.1.2 Definição 1 Um ponto P(c, f (c)) do gráfico de uma função contínua f é chamado ponto de inflexão se a concavidade do gráfico muda neste ponto. Na figura a seguir, os pontos de abscissa c1,c2,c3,c4 são pontos de inflexão. Vale observar que c2 e c3 são pontos extremos relativos de f e que f não é derivável nestes pontos. Nos pontos c1 e c4 existem derivadas f ′(c1) e f ′(c4). Nos correspondentes pontos (c1, f (c1)) e (c4, f (c4)) a reta tangente corta o gráfico de f. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 9.1 Teorema 1 - teste da derivada primeira Cálculo I Figura 5: Máximos e mínimos - pontos de inflexão EXEMPLOS: 1) No exemplo anterior tínhamos f (x) = x3−7x+6 e f ′(x) = 3x2−7. Para estudar a concavidade, tomamos a segunda derivada, f ′′(x) = 6x, e obser- varmos que: f ′′(x)< 0 se x < 0 e f ′′(x)> 0 se x > 0. Logo, a concavidade do gráfico é voltada para BAIXO para todos os reais negati- vos e para CIMA, para os reais positivos. x = 0 é, portanto, um ponto de inflexão do gráfico de f , conforme já visto em seu gráfico. Para x < 1, f ′(x) = 2x e f ′′(x) = 2. Para x > 1, f ′(x) =−2(x−1) e f ′′(x) =−2. Logo, para x ∈ (−∞,1), f ′′(x) > 0 e portanto f é côncava para CIMA neste in- tervalo. No intervalo (1,+∞), f ′′(x) < 0. Portanto, neste intervalo f é côncava para BAIXO. Assim, no ponto c = 1, a concavidade MUDA, o que significa que este é um ponto de inflexão. Analisando a primeira derivada, notamos que: x < 1⇒ f ′(x)< 0 para x < 0 e f ′(x)> 0 para 0 < x < 1; x > 1⇒ f ′(x)< 0 ∀x. Portanto, f é crescente para 0< x< 1 e decrescente para x< 0 e x> 1. Associando isso à análise da concavidade, podemos construir seu gráfico, onde podemos também observar que no ponto c = 1 f tem um máximo relativo. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 9.2 Teorema 2 - teste da derivada segunda Cálculo I Figura 6: Máximos e mínimos - gráfico da função Observação: um ponto c∈D( f ) onde f ′′ é contínua e tal que f ′′(c) = 0 é um ponto de inflexão de f (exemplo 1). 9.2 Teorema 2 - teste da derivada segunda Sejam f uma função derivável num intervalo (a,b) e c um ponto crítico de f neste intervalo, isto é, f ′(c) = 0, com a < c < b. Se f admite a derivada segunda em (a,b) então: Se f ′′(c)< 0, f tem um valor máximo relativo em c. Se f ′′(c)> 0, f tem um valor mínimo relativo em c. EXEMPLOS: Encontre os máximos e mínimos relativos de f , aplicando o teste da derivada segunda. 1 ) f (x) = 18x+3x2−4x3 Temos que: f ′(x) = 18+6x−12x2 e f ′′(x) = 6−24x. Fazendo f ′(x) = 0, obtemos 18+6x−12x2 = 0. Resolvendo esta equação obtemos os pontos críticos de f x1 = 3 2 e x2 =−1 . Como f ′′( 32 ) = −30 < 0, segue que x1 = 32 é um ponto de máximo relativo de f . Seu valor máximo relativo em x1 é dado por f ( 32 ) = 20,25 Analogamente, como f ′′(−1) = 30 > 0, segue que x2 = 1 é um ponto de mínimo relativo de f. Seu valor mínimo relativo em x2 é dado por f (−1) =−11. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 9.2 Teorema 2 - teste da derivada segunda Cálculo I Figura 7: Máximos e mínimos - gráfico da função 2) f (x) = 6x−3x2+ 12 x3 Temos f ′(x) = 6−6x+ 32 x2 e f ′′(x) =−6+3x. Fazendo f ′(x) = 0 e resolvendo a equação, obtemos x1 = x2 = 2, que neste caso é o único ponto crítico de f . Como f ′′(2) = 0 e f ′′(x) é uma função polinomial e, portanto, contínua, segue da observação acima que x = 2 é um ponto de inflexão de f. Usando o critério da derivada primeira, concluímos que esta função é sempre cres- cente em ℜ. Portanto não existem máximos nem mínimos relativos. Vejamos o gráfico: Figura 8: Máximos e mínimos - gráfico da função Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I 10 Curvas de nível Figura 9: Curvas de nível - exemplo 1 Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I Figura 10: Curvas de nível - exemplo 1 Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I Figura 11: Curvas de nível - exemplo 1 Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 Cálculo I Figura 12: Curvas de nível - exemplo 1 11 APLICAÇÃO 11.1 Elasticidade da demanda A elasticidade preço da demanda mede a intensidade da variação da quantidade de- mandada de um bem diante da variação do seu preço. Definimos o grau de elasticidade de um bem, diante desse grau de intensidade da quantidade demandada, a partir da variação do seu preço. Assim, o bem tem demanda elástica quando a quantidade demandada responde substancialmente a variações no preço. E tem demanda inelástica quando a quantidade demandada responde pouco a variações no preço. Os determinantes do grau de elasticidade de um bem são as preferências do consu- midor, determinadas por várias forças econômicas, sociais e psicológicas que definem os desejos individuais. Podemos apontar alguns fatores determinantes da elasticidade preço da demanda: • Grau de essencialidade do bem Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 11.2 Classificação da Elasticidade Cálculo I • Bens substitutos próximos • Horizontes temporal Agora, podemos partir para o cálculo da elasticidade preço da demanda: Ed = ∆%Qd ∆%P Ed= Qd2−Qd1 Qd1 P2−P1 P1 11.2 Classificação da Elasticidade 11.2.1 Demanda Elástica - Ed > 1 Quando o resultado do coeficiente de elasticidade da demanda é maior que 1, significa que uma mudança em termos percentuais do preço do bem provoca uma mudança em termos percentuais na quantidade demandada maior que a mudança de preço. O resultado indica que o produto TEM GRANDE sensibilidade a variações do preço, já que a relação da variação percentual da quantidade demandada é X vezes maior que a variação percentual do preço que a ocasionou. 11.2.2 Demanda Inelástica - Ed < 1 Quando o resultado do coeficiente de elasticidade da demanda é menor que 1, significa que uma mudança em termos percentuais do preço do bem provoca uma mudança em termos percentuais na quantidade demandada menor que a mudança de preço. O resultado indica que o produto TEM POUCA sensibilidade a variações do preço, uma vez que a relação da variação percentual da quantidade demandada é menor que a variação percentual do preço que a ocasionou. 11.2.3 Demnada Unitária - Ed = 1 Quando o coeficiente de elasticidade da demanda é igual a 1,significa que uma mu- dança em termos percentuais do preço do bem provoca uma mudança em termos per- centuais na quantidade demandada igual à mudança de preço. O resultado indica que a variação percentual da quantidade É IGUAL à variação percentual do preço que a ocasionou. 12 Análise Marginal 12.1 Custo Marginal O custo marginal de um bem é o aumento (acréscimo) do custo total para produzir uma unidade adicional do bem. Se a função de custo de um certo bem é derivável, então o custo marginal é a taxa instantânea com a qual aumenta ou diminui o custo p ara produzir uma un idade adicional do bem. Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 12.1 Custo Marginal Cálculo I Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 12.1 Custo Marginal Cálculo I Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343 12.1 Custo Marginal Cálculo I Professor José Alberto sosestatistica2015@gmail.com (11)9.7525-3343
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