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ANATOMIA DO OLHO

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Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
ANATOMIA DO OLHO 
 ÓRBITAS 
Cavidades ósseas na face → pirâmides de base quadrada voltada para frente e ápice voltado posteromedialmente. 
As paredes mediais das duas órbitas são separadas pelos seios etmoidais e pelas partes superiores da cavidade nasal. 
A parede superior é formada pela parte orbital do frontal. Na parte anterolateral existe a fossa da glândula lacrimal. 
Fissura orbital superior: passam muitas estruturas (nervos e vasos). Nervo lacrimal, troclear, frontal, oculomotor, 
nasociliar e abducente. 
Canal óptico: nervo óptico e artéria oftálmica. 
 
Todo o espaço dentro das óbitas que não é ocupado pelas estruturas acessórias da visão (pálpebras, Mm extrínsecos 
do olho, nervos, vasos, fáscia orbital, túnica mucosa) é preenchido pelo corpo adiposo da órbita. 
Gordura periorbitária: hipertireoidismo -> exoftalmia em decorrência da hipertrofia e hiperplasia dessa gordura. 
 
Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
 PÁLPEBRAS 
Protegem a córnea e o bulbo do olho contra lesão e luminosidade excessiva. Mantêm a córnea úmida por 
espalhamento do líquido lacrimal. 
Pregas musculofibrosas. Por fora são recobertas por pele (a pele mais fina do corpo humano) e por dentro por túnica 
mucosa transparente (conjuntiva palpebral). 
Obs: a parte conjuntiva é refletida sobre o bulbo do olho, onde é contínua com a conjuntiva bulbar. As linhas de 
reflexão da conjuntiva palpebral sobre o bulbo do olho formam recessos profundos → fórnices conjuntivais superior 
e inferior. 
O saco da conjuntiva é o espaço entre a conjuntiva palpebral e a bulbar. A rima é a abertura entre as 2 pálpebras. 
A parte fibrosa é chamada de tarso e forma o “esqueleto” das pálpebras, onde se inserem alguns músculos. As 
glândulas tarsais produzem secreção lipídica que lubrifica as margens das pálpebras e impede o cruzamento da 
lágrima, produzida em pequenas quantidades. 
O tendão do m levantador da pálpebra superior se insere no tarso. 
Os cílios e as glândulas ciliares localizam-se nas margens da pálpebra. 
A junção das pálpebras forma as comissuras medial e lateral, onde se localizam os ligamentos palpebral medial e 
lateral. 
O septo orbital é uma Mb fibrosa que se estende dos tarsos até as margens da órbita. 
 
 APARELHO LACRIMAL 
Formado por: 
- Glândula lacrimal: parte orbital e parte palpebral. Há glândulas lacrimais acessórias. 
- Dúctulos excretores da glândula lacrimal: conduzem o líquido lacrimal da glândula ao saco da conjuntiva. 
- Canalículos lacrimais: começam no ponto lacrimal (papila) e drenam o líquido do lago lacrimal para o são lacrimal. 
- Ducto lacrimonasal: conduz o líquido para o meato nasal inferior. 
 
Obs: No lago lacrimal está localizada a carúncula lacrimal. Lateralmente à carúncula, está a prega semilunar 
(rudimento da membrana nictitante de aves e répteis). 
Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
 BULBO DO OLHO 
Bainha do bulbo ocular: camada de tecido conjuntivo que sustenta o olho dentro da órbita. 
Possui 3 túnicas: 
 
1. Túnica fibrosa: camada externa; formada pela esclera e córnea. 
É o esqueleto fibroso do bulbo ocular (garante forma e resistência). 
Os Mm extrínsecos e intrínsecos se inserem na esclera. 
A esclera é relativamente avascular. A córnea é totalmente avascular e nutrida por leitos capilares periféricos, pelo 
humor aquoso e pelo líquido lacrimal (este provê oxigênio absorvido do ar). 
A córnea é inervada pelo ramo oftálmico do trigêmeo. 
O limbo da córnea é o ângulo formado na junção corneoescleral. 
2. Túnica vascular: intermediária; formada pela corioide, corpo ciliar e íris. 
Também é denominada de úvea. 
A corioide é uma camada marrom avermelhada localizada entre a esclera e a retina. Os vasos maiores estão localizados 
na parte mais externa (perto da esclera) e os vasos mais finos, internamente (perto da retina). É a camada responsável 
pelo reflexo do olho vermelho ao flash fotográfico. 
O corpo ciliar é muscular e vascular. É o local de fixação da lente. A contração e o relaxamento do músculo ciliar 
controlam o foco da lente. Os processos ciliares (pregas na parte interna) secretam humor aquoso. 
A íris é um diafragma com uma abertura central (pupila). O músculo esfíncter da pupila faz miose (parassimpático). O 
músculo dilatador da pupila faz midríase (simpático). 
3. Túnica interna: camada interna; formada pela retina (parte óptica e não visual). 
A retina é formada por 2 partes funcionais: parte óptica e parte cega. 
- Parte óptica tem dois estratos: estrato nervoso (sensível à luz) e estrato pigmentoso (↓ a dispersão da luz). Ela 
termina na ora serrata (posteriormente ao corpo ciliar). 
- Parte cega é a continuação do estrato pigmentoso, que se estende sobre o corpo ciliar (parte ciliar da retina) e sobre 
a face posterior da íris (parte irídica da retina). 
O fundo do olho corresponde à face interna da parte posterior do bulbo. É onde fica o disco do nervo óptico (ponto 
cego da retina). Lateralmente, encontra-se a mácula lútea (local que contém muitos cones) e no seu centro fica a 
fóvea central (exclusivamente cones → local de maior acuidade visual). 
Irrigação: A. central da retina (ramo da A. oftálmica). Cones e bastonetes são nutridos pela lâmina capilar da corioide. 
Drenagem venosa: veia central da retina. 
Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
 MEIOS DE REFRAÇÃO E COMPARTIMENTOS DO BULBO OCULAR 
Para chegar na retina, a luz atravessa: córnea → humor aquoso → lente (cristalino) → humor vítreo. 
1) Humor aquoso 
Ocupa o segmento anterior do bulbo do olho. 
O segmento anterior é subdividido em: câmara anterior (entre a córnea e a íris) e câmara posterior (entre a íris e o 
cristalino+corpo ciliar). É produzido pelos proc ciliares (câmara posterior) e se desloca para a câmara anterior p/ ser 
drenado no seio venoso da esclera (canal de Schlemm). É retirado pelo plexo do limbo, que drena para as veias 
vorticosas e ciliares anteriores. 
Obs: o normal é ter equilíbrio entre e drenagem do humor aquoso. desequilíbrio → glaucoma (ang aberto/fechado) 
 
 
 
2) Lente (cristalino) 
É biconvexa e é responsável pela focalização, graças à atividade do músculo ciliar (inervado pelo n. oculomotor), onde 
estão fixadas as fibras zonulares do corpo ciliar. 
Esse músculo é semelhante a um esfíncter. Quando relaxado, as fibras zonulares ficam sob tensão e a lente é 
distendida. Quanto contrai, as fibras zonulares relaxam e a lente fica mais esférica. 
Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
 
 
3) Humor vítreo 
É gelatinoso e fica dentro do corpo vítreo, localizado no segmento posterior do bulbo ocular (câmara postrema ou 
vítrea). Ele mantém a retina no lugar e sustenta a lente. 
 
 MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO BULBO DO OLHO 
Levantador da pálpebra superior 
Fixa-se à pele da pálpebra e ao tarso superior. 
Na parte profunda existem fibras musculares lisas (músculo tarsal superior) inervadas pelo SN simpático. 
Obs: síndrome de Horner → lesão do gânglio estrelado (simpático). Causa: semiptose, miose e anidrose ispsilateral. 
Músculos retos e oblíquos 
Os 4 músculos retos se originam de uma bainha fibrosa (anel tendíneo comum) que circunda o canal óptico e fissura 
orbital superior. 
Reto superior: elevação. Reto inferior: abaixamento. Reto medial: adução. Reto lateral: abdução. 
O oblíquo inferior é o único a se originar da parte inferior da órbita. Ação: elevação com o olho aduzido (ex. olhar para 
o topo da página durante a convergência para a leitura). 
O oblíquo superior se origina junto com os retos e atravessa a tróclea na margem orbital supermedial. Ação: 
abaixamento + adução (ex. olhar para a ponta do nariz). 
Obs: OS4 RL6 R3 (os 4 ralam 6 restam 3). 
 
LucianaTonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES 
 NERVOS DA ÓRBITA 
O nervo óptico (II) começa na lâmina crivosa da esclera (onde as fibras amielínicas perfuram a esclera e tornam-se 
mielínicas) e atravessa o canal óptico. Ele é revestido pelas meninges (bainha do nervo óptico), contém liquor. 
Pela fissura orbital superior atravessam os nervos: 
Oculomotor (III): RS, RI, RM, OI, levantador da pálpebra superior e esfíncter da pupila. 
Troclear (IV): OS. 
Abducente (VI): RL 
Oftálmico (V1 – ramos frontal, nasociliar e lacrimal): glândula lacrimal, pálpebra, face e couro cabeludo. 
 
 VASOS DA ÓRBITA 
Artérias 
 
 
 
Veias 
V. oftálmicas superior e inferior atravessam a fissura orbital superior e entram no seio cavernoso. 
v. central da retina geralmente entra diretamente no seio cavernoso, mas pode se reunir a uma das v. oftálmicas. 
V. vorticosas drenam para a v. oftálmica inferior. 
Luciana Tonette Zavarize / Medicina - UNIMONTES

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