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Patologia Oral Mayara Galvão 2018 Distúrbios do crescimento •Grânulos de Fordyce •Leucoedema • Grânulos de Fordyce • É uma variação de normalidade • Glândulas sebáceas ectópicas • 80% da população • Papilas amareladas em mucosa jugal e vermelhidão no lábio superior Leucoedema • 90% dos negros • Aparência opalescente difusa esbranquiçada a cinzenta • Mucosa jugal bilateral • Histopatologia: edema intracelular Alterações da língua • Microglossia • Macroglossia • Anquiloglossia • “Língua geográfica” Glossite migratória benigna • Glossite romboidal mediana • Nódulo tireoidiano lingual • Língua pilosa • Varizes linguais Microglossia • Língua pequena. Macroglossia • Crescimento anormal da língua • Cretinismo • Síndrome de Down • Linfangiomas e hemangiomas Anquiloglossia • Freio lingual curto resultando na limitação de movimento da língua “Língua geográfica” Glossite migratória benigna • 1-3% da população • Causa desconhecida • Associação com pessoas atópicas • Uso de anticoncepcionais • Estresse • Histopatologia: atrofia da papilas filiformes • Clinicamente: áreas avermelhadas circunvaladas por halos esbranquiçaos • (mudam de lugar; podem aparecer várias vezes ao ano) Glossite romboidal mediana • É um tipo de candidíase • 0,1% da populaçao • Associação com Candida Albicans • Clinicamente: área avermelhada, ovóide, no dorso a frente das papilas circunvaladas • Histopatológicamente:atrofia das papilas com penetração das hifas de Cândida Nódulo tireoidiano lingual • Tecido tireoidiano ectópico • Entre forame cego e epiglote • Nódulo ou massa assintomática • (parte do tecido ou da tireoide não desce para o pescoço) Língua pilosa • Acumulo de ceratina nas papilas filiformes do dorso da língua • 0,5% da população • Etiologia: fumo, radiação, bactérias e fungos • Clinicamente: aspecto marrom, amarelado no dordo Varizes linguais • Varicosidade sublingual • Mais comum em idosos • Múltiplos cachos de vasos de cor vermelha ou violácea no ventre da língua Alterações do lábio • Fosseta e fístula labial • Fendas orofaciais • Lábio duplo Fosseta e fístula labial • Pequenas invaginações decorrentes de falhas na embriologia • Desenvolve ao longo da vida • Congênitas de lábio e comissura Fendas orofaciais • Fendas faciais obliquas • Transversais • Labiais • Palatina Lábio duplo • Raro • Dobra de tecido no lado interno dos lábios • Mais comum em lábio superior Alterações da gengiva • Fibromatose gengival Fibromatose gengival • Hereditária ou idiopática • Relação com hipertricose, epilepsia e hipotireoidismo • Crescimento gengival (vai incorporando os dentes podendo cobri-los totalmente) • Gengiva firme, coloração normal, sem sangramento Hiperplasia Gengival Medicamentosa • Fenitoína (Delatin), 50% pts, • < 25 anos • Bloqueadores dos canais de cálcio (ADALAT- anti hipertensivo) - pacientes com meia idade • Ciclosporina (Sandimum – imuno supressor) • Relacionada a placa bacteriana • Questão de prova: Diferencie fibromatose gengival de hiperplasia gengival medicamentosa. • R: Clinicamente é muito parecido, a diferença é se a pessoa está tomando remédio que pode fazer a gengiva crescer. O tratamento é a suspensão do medicamento pelo médico, cortar a gengiva que não voltará a crescer devido a suspensão do medicamento. Fibroma traumático • = Hiperplasia fibrosa focal • > 30 a 50 anos • Aumento de volume em resposta à estímulo crônico • Mucosa jugal • Nódulo de superfície lisa • Séssil e coloração habitual • Obs: Fibroma de irritação, hiperplasia causada por trauma constante. Frequente em língua, mucosa jugal e labial. Histopatologia: epitélio atrofiado (fino), tecido conjuntivo denso, colageinizado, infiltrado inflamatório crônico. Hiperplasia Fibrosa Inflamatória • Relacionada ao uso de prótese mal ajustada • Comum em fundo de vestíbulo • Coloração habitual, superfície lisa • Fazem dobras e podem ulcerar • Histopatologia • Epitélio atrofiado • Tecido conjuntivo denso colageinizado • Infiltrado inflamatório crônico Hiperplasia Papilar do Palato • Representa um tipo de hiperplasia fibrosa • Relacionada a um tipo de hiperplasia fibrosa • Relacionada a prótese mal adaptada, higienização deficiente e candidose • Projeções digitiformes e eritema • Pode ocorrer sem o uso da prótese (respirador bucal) • Tratamento: antifúngico • Histopatologia • Paraceratose • Hiperplasia epitelial com papilomatose acentuada • Tecido conjuntivo hiperplasiado • Infiltrado inflamatório crônico • Granuloma Piogênico* • > crianças e jovens • Resposta ao trauma ou irritação local • Na gravidez (tumor gravídico) • > em gengiva • Massa lobulada ou lisa, pediculada ou séssil • Avermelhado, 50% ulcerado • Obs1: Lesão altamente vascularizada, é um tecido de granulação, e por ser frágil e com muitas células apresenta- se com uma coloração avermelhada tendo muito sangramento. É a resposta a um trauma ou irritação local, muito comum na gengiva devido a questão do cálculo. • Granuloma Piogênico* • Obs2: Clinicamente parecido com granuloma de células gigantes periférico. • Histopatologia • Proliferação vascular • Organização lobular • Membrana fibrino-purulenta (úlcera) • Infiltrado inflamatório misto Granuloma de Células Gigantes Periférico • > 30-60 % • Resposta ao trauma local • Exclusivo de gengiva e rebordo * • Massa vermelho-azulada – 50% ulcerada • Séssil ou pediculada • Pode erosar o osso alveolar – reabsorção em forma de taça • Histopatologia • Presença de células gigantes multinucleadas • Proliferação fibroblástica • Infiltrado inflamatório misto • Questão de prova: Diferencie granuloma piogênico de granuloma de células gigantes periférico. • Granuloma de Células Gigantes Periférico • Questão de prova: Diferencie granuloma piogênico de granuloma de células gigantes periférico. • R: O granuloma piogênico é uma lesão altamente vascularizada, é um tecido de granulação, e por ser frágil e com muitas células apresenta-se com uma coloração avermelhada tendo muito sangramento. É a resposta a um trauma ou irritação local, muito comum na gengiva devido a questão do cálculo. E o granuloma de células gigantes periférico também é a resposta a um trauma local, exclusivo de gengiva e rebordo, apresenta células gigantes multinucleadas, proliferação fibroblástica é infiltrado inflamatório misto. Alterações ósseas • Exostoses • Agnatia • Micrognatia • Macrognatia • Hipertrofia hemifacial • Atrofia hemifacial Exostoses • Protuberâncias ou excrescências ósseas • 1) Tórus palatino- linha mediana de palato; • 2) Tórus mandibulas- superfície lingual da mandíbula Agnatia • Ausência de osso gnático da mandíbula ou maxila Micrognatia • Maxila ou mandíbula diminuídos • Congênito ou adquirido • Síndrome de Pierre Robin • Anquilose da ATM Macrognatia • Aumento da maxila ou mandíbula • Associada a doença de Paget • Gigantismo hipofisário • Acromegalia –mandíbula cresce • Prognatismo relativo Hipertrofia hemifacial • Causa desconhecida • Aumento de uma das metades da cabeça • Erupção precoce dos dentes do lado afetado • Língua com aumento das papilas Atrofia hemifacial • Atrofia de um dos lados da face • Fatores como traumas, infecção hereditária, esclerodermia • Primeira e segunda década de vida • Pigmentação da pele • Erupção retardada dos dentes Alterações de tamanho Macrodontia Microdontia Macrodontia • Dentes maiores que o normal • Verdadeira – ocorre em pacientes com gigantismo hipofisário; dentes com volume aumentado • Falsa ou relativa – dentes de tamanho normal em maxilares pequenos; normalmente afeta apenas 1 dente; os casos difusos ocorrem em gigantismo pituitário e hiperplasia hemifacial Microdontia • Dentes menores que o normal; morfologia anormal = dentes conóides. • Verdadeira – síndrome de Down, nanismo pituitário • Relativa – macrognatia; incisivos laterais superiores e 3ºs molares Alterações de forma • Geminação • Fusão • Concrescência • Dilaceração • Dente invaginado • Dente evaginado • Cúspide em garra • Taurodontia • Pérolas de esmalte • Atrição • Abrasão • Erosão Geminação • Ocorre pela tentativa de divisão de um germe dentário • Clinicamente: verifica-se uma coroa dupla • Canal radicular único • Raiz única • O número de dentes na arcada é normal Fusão • É a anomalia do desenvolvimento na união de dois germes dentais distintos que acontece em qualquer fase do órgão dental • São unidos pela dentina • Possuem duas coroas, duas raízes unidas a dois canais independentes • A contagem dos dentes revela a falta de um dente quando o dente anômalo é contado apenas como um dente a menos Concrescência • É a união de dois ou mais dentes, após a sua formação completa, pelo cemento • Normalmente ocorre entre um dente erupcionado e um incluso • Comum ocorrer no 2º e 3º molares Dilaceração • Angulação anormal ou curvatura na raiz ou coroa de um dente • Na maioria dos casos está associada a trauma durante a formação radicular • Pode ser decorrente da presença de um cisto ou tumor • Os dentes mais afetados são os incisivos superiores permanentes, pré-molares e 3º molares • Complicações: extrações dentárias e tratamento endodôntico. Dente invaginado • Invaginação profunda da superfície da coroa ou da raiz • Invaginação acentuada do cíngulo • Os dentes mais afetados são os incisivos laterais permanentes, incisivos centrais permanentes, pré- molares e caninos; ocorre predominantemente na maxila • Pode afetar 1 ou mais dentes e ocorrer bilateralmente • Dentes mais susceptíveis a cárie Dente evaginado • Elevação de esmalte, semelhante a uma cúspide, localizada no sulco central da face de pré-molares inferiores permanentes • Geralmente ocorre bilateralmente • A cúspide acessória consiste de esmalte, dentina e polpa • Dentes mais susceptíveis a cárie Cúspide em garra • Projeção dentária bem delineada na face palatina dos incisivos • Ocorre em incisivos centrais e laterais superiores, e em menor frequência nos incisivos inferiores • Radiograficamente: ocorre como uma projeção radiopaca em V ou U superior oposta a coroa dentária; normalmente contém extensões do tecido pulpar Taurodontia • Maior distância ocluso-apical da câmara pulpar de molares e pré-molares • Maior volume do dente • Devido ao aumento no tamanho da câmara pulpar, as bifurcações radiculares estarão próximas aos ápices radiculares • Afeta a dentição permanente com mais frequência • Sem predileção de sexo; normalmente afeta molares em determinado quadrante com severidade crescente em relação ao número do dente Taurodontia • Síndrome de Down • Síndrome de Klinefelter • Displasia ectodérmica • Taurodontia se classifica em: • 1) Hipotaurodontia (suave) • 2) Mesotaurodontia (moderado) • 3) Hipertaurodontia (acentuado) Pérolas de esmalte • Glóbulos de esmalte ectópico • Ocorrem mais frequentes nas bifurcações e trifurcações radiculares • Os molares superiores são mais afetados • Podem apresentam corno pulpar em seu interior • Pode contribuir para o aprofundamento de uma bolsa periodontal, devido a falta de inserção do ligamento periodontal Atrição • É a perda da estrutura dentária decorrente do desgaste fisiológico ocorrido na mastigação • Torna-se mais perceptível com a idade • Pode ocorrer em ambas as dentições • Ocorre predominantemente nas superfícies dentárias em contato com o dente antagonista (incisais e oclusais) • Pode ser influenciada por fatores como contatos prematuros e esmalte de qualidade inferior Abrasão • É a perda patológica de estrutura dentária, decorrente da ação de um agente externo • A forma mais comum ocorre devido a escovação dentária com excesso de força • Também pode ser vista nos usuários de cachimbo Erosão • É a perda da estrutura dentária decorrente de um processo químico não bacteriano • Ocorre em decorrência de ácidos presentes na alimentação (cítricos e vinagre) ou oriundos de secreção gástrica (periomólise) presentes no vomito • Caracteristicamente apresenta-se como depressões nas superfícies palatinas dos dentes anteriores superiores • Nos dentes posteriores verifica-se perde da superfície oclusal Alterações de número • Agenesia • Anodontia • Hipodontia • Oligodontia • Hiperdontia • Displasia Cleidocraniana • Dentes supranumerários • Dentes natais • Dentes neonatais • Impactação • Reabsorção interna • Dente Róseo de Mummery • Reabsorção externa Agenesia • Ausência completa da formação de 1 ou mais dentes • Genético • Qualquer órgão Anodontia • Ausência total de desenvolvimento dentário • Condição rara • Associada com a displasia ectodérmica hipoidrótica hereditária • Afeta cabelos (alopecia ou hipotricose), dentes (anodontia/ hipodontia) glândulas sudoríparas (hipoidrose) • Associada ao cromossomo X Hipodontia • Falta de desenvolvimento de 1 ou mais dentes • Incomum na dentição decidua – incisivos inferiores • Na dentição permanente envolve com frequência nos 3ºs molares incisivos laterais Oligodontia • Falta de desenvolvimento de 6 ou mais dentes • Síndrome de Ehlers-Danlos • Displasia ectodérmica • Síndrome de Crouzon Hiperdontia • Desenvolvimento de um número aumentado de dentes (supranumerários) • Mais comum na dentição permanente • Incisivos superiores (mesiodente) e molares superiores e inferiores (distomolares) • Displasia cleidocraniana Displasia Cleidocraniana • Estatura baixa e cabeça grande • Bossas frontais e parietais proeminentes • Hipertelorismo • Múltiplos dentes supranumerários (incluos) Dentes supranumerários • Qualquer dente que exceda o número normal em ambas as dentições • Na maioria das vezes ocorre de forma unilateral, mas podem ser bilaterais • São menos comuns na dentição decídua (incisivos superiores) • Na dentição permanente ocorre na região de incisivos superiores, 4º molares superiores e inferiores disto- molates Dentes natais • Dentes presentes no momento do nascimento Dentesneonatais • São aqueles dentes que surgem nos primeiros 30 a 180 dias de vida da criança Impactação • Mais comum nos 3ºs molares e caninos superiores • Os principais fatores são desenvolvimento maxilar insuficiente, cistos e tumores • Pode ser classificada em: mésioangular, distoangular, vertical, horizontal ou invertida Reabsorção interna • Rara • Normalmente inicia-se após injúrias ao tecido pulpar (trauma) • Progride enquanto o tecido pulpar permanecer vital • Radiograficamente: apresenta- se como imagem radiolúcida, simétrica e bem circunscrita na câmara pulpar ou conduto radicular. Dente Róseo de Mummery • Nome dado aos dentes afetados pela reabsorção interna na sua porção coronária que clinicamente exibem uma coloração rosada, proporcionada pela espessura mais delgada decorrente do processo de reabsorção Reabsorção externa • Comum • Pode ocorrer em decorrência de cistos, tumores, doença de Paget • Reimplante, força mecânica (orto) • Na maioria das vezes ocorre nas porções media e apical da raiz • Pode ser múltipla sem causa obvia (reabsorção radicular idiopática múltipla) Alterações da estrutura do esmalte • Hipoplasia do esmalte • Fluorose dentária amelogenese imperfeita • Amelogenese imperfeita • Amelogenese imperfeita hipoplásica • Amelogenese imperfeita hipocalcificada • Amelogenese imperfeita hipomaturada • Dentiogenese imperfeita Hipoplasia do esmalte • Ocorre na dentição permanente • Acomete um único dente ou dentes adjacentes • Decorrente de fatores externo como infecção (molares inferiores decíduos) e trauma • Clinicamente: apresenta-se desde áreas de descoloração (branco-amarelo-marrom) ou depressões e irregularidades no esmalte; a espessura do esmalte é normal • Hipoplasia do esmalte • Dente de Turner: dentes afetados por hipoplasia do esmalte, decorrente infecção do decíduo predecessor; o aspecto varia de áreas esbranquiçadas e amareladas a extensa hipoplasia de toda a coroa; comum em pré-molares inferiores Fluorose dentária • Causada pela ingestão excessiva de flúor • Ocorre quando níveis de flúor mais elevados que 1ppm são ingeridos • Pode envolver toda a dentição • Período crítico de ocorrência 2 e 3 anos de idade até 5 anos • A intensidade é dose-dependente • Clinicamente: variando de manchas brancas opacas com áreas pigmentadas amareladas ou castanhas Amelogenese imperfeita • Grupo de alterações na formação • Resultado de defeitos hereditários nos ameloblastos durante a amelogenese • Afeta ambas as dentições • Hipoplásica (elaboração de matriz do esmalte), hipocalcificada (mineralização da matriz) e hipomaturada (maturação da raiz) Amelogenese imperfeita hipoplásica • Falha na fase de deposição da matriz de esmalte • Clinicamente: verifica-se presença de depressões e/ou sulcos na porção coronária dos dentes afetados • Radiograficamente: na maioria das vezes o esmalte não é visto ou encontra-se presente na forma de uma tênue linha radiopaca Amelogenese imperfeita hipocalcificada • Ocorre na falha na calcificação do esmalte calcificado • A espessura do esmalte é normal, porém amolecido • Clinicamente: fragmentos de esmalte soltam-se facilmente pela ação de instrumentos manuais; o esmalte apresenta coloração branca-opaca • Radiograficamente: verifica-se densidade semelhante a da dentina Amelogenese imperfeita hipomaturada • O esmalte é depositado normalmente, porém a maturação é deficiente • Clinicamente: o esmalte apresenta-se amolecido, facilmente perfurado e lascado pela sonda exploradora; a coloração varia de branco a castanho • Radiograficamente: a densidade do esmalte é semelhante a da dentina Dentinogenese imperfeita • Dentina opalescente hereditária • Tipo 1: dentinogenese imperfeita mais osteogenese imperfeita; • Tipo 2: isolada, apenas as alterações dentárias • Tipo 3: Brandywire • Dentinogenese imperfeita • Clinicamente: coloração azulada-amarronzada; afeta com maior frequência a dentição decídua; na dentição permanente a severidade é maior nos incisivos e nos 1ºs molares; o esmalte se separa facilmente da dentina que, após a exposição sofre atrição acelerada • Radiograficamente: coroas bulbosas; verifica-se constrição em nível amarelo-cementário (tulipa); raízes curtas e romboidais; câmaras pulpares e canais radiculares obliterados MANIFESTAÇÕES BUCAIS DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Infecções bacterianas • Tuberculose • Tuberculose • (Mycobacterium tuberculosis) • Transmissão: Gotículas e aerosois de pessoas que apresentam doença ativa. • Manifestações bucais da tuberculose • Incomuns • Ulcerações da mucosa principalmente na base da língua • Lesões leucoplásicas- lesões brancas • Ostiomielite dos maxilares • Características histopatológicas * • Inflamação granulomatosa: histiócitos epitelióides, linfócitos e células gigantes multinucleares (langehans- união de vários macrófagos) • Tuberculose • Necrose caseosa- aspécto de queijo • Coloração de Ziehe Neelsen- identificação do mycobacterium • Diagnóstico • Alterações pulmonares • Teste cutâneo PPD ou de mantoux-tuberculina • Identificação dos microorganismos- coloração Ziehl Neelsen (exame que avalia a secreção pela cor) • Tratamento: rifampicina • Tuberculose primária • Exposição inicial ao M. Tuberculosis • Doenças pulmonares- resposta inflamatória • Formação de nódulos fibrocalcificados contendo microorganismos vitais em estado de latência • Obs1: Existe o primeiro contato com a mycobacteria tuberulosis, vai parar no pulmão formando um nódulo fibrocalcificado contendo microrganismos vitais em estado de latência. Os fatores que predispõe a reativação da tuberculose é imudepressão, idade avançada e condições sócio- economicas. • Tuberculose secundária • Reativação de microorganismos em indivíduos previamente infectados • Doença pulmonar • Fatores como imunodepressão, idade avançada, condições sócio-econômicas • Febre, mal estar, perda de peso e suor • Miliar- disseminação vascular • .Tuberculose miliar: disseminação pelos vasos sanguíneos • .Lupus vulgaris: disseminação que atinge a pele • .Escrófula: atingem os linfonodos Hanseníase (doença de Hans, lepra) • .Osteomielite: atingem os ossos, a medula, maxila e mandíbula. • Hanseníase tuberculóide • Mácula(mancha) hipocrônicas, eritomatosas e acastanhadas • Envolvimento do SNP com acometimento dos troncos nervosos- hiperestesia, anestesia e ulcerações • Anidrose (diminuição de sudorese) e alopecia (perda de cabelo). • Características histopatológicas: inflamação granulomatosa com pequeno número de microorganismos • Hanseníase lepromatosa • (tratamento mais prolongado, afeta com mais gravidade, pois tem envolvimento de vísceras) • Lesões cutâneas nodulares hipocrônicas, acastanhadas e infiltrativas • Envolvimento do SNP • Anidrose (diminuição de suor) e alopécia (diminuição do pelo) • Infiltração visceral • Manifestações na região da cabeça e pescoço • Envolvimento da pele facial- fascies leonina • Região anterior de maxila, palato duro e mole, úvula, língua e lábios (se desenvolve em locais mais frescos. Ex: dedos e nariz) • Pápulas amareladas e erimatosas comtendência à úlceração • Destruição da maxila anterior com perda dentária- fáscies leprosa • Hanseníase lepromatosa • Características histopatológicas: inflamação difusa com histiócitos (células de Virchow) e grande número de microorganismos • Identificação do Mycobacterium- coloração de fite • Obs: Diferença inflamação granulomatosa na tuberculoide são poucos números de microorganismos e a coloração especial é a fite e na lepromatosa possuem mais microorganismos que fazem alterações de macrófagos, fazendo vacúolos. • Diagnóstico • Características clínicas • Identificação do microorganismo e esfregaço da secreção (histórico e biópsia são os meios de diagnosticar) • Teste cutâneo de mitsuda lepromatosa (-) tuberculóide (+) (teste cutâneo é mais funcional para tuberculose do que para hanseníase) • Tratamento: dapsona • Sífilis • (treponema pallidium) • Vias de transmissão: • Contato sexual com indivíduos infectados • Infecção perinatal (mãe-filho) • Classificação: • Adquirida • Congênita • Sífilis congênita • Manifestações na cabeça e pescoço: • Bolsas frontais (acima do nariz é alto), hipoplasia da maxila • Nariz em sela (achatado) • Dentes de hutchinson e molares em amora (cheio de cúspides) • Alterações oculares-ceratite intersticial (provoca cegueira) • Surdez • Sífilis Adquirida • Sífilis primária • 2 a 3 semanas após infecção inicial • Cancro (ulcerações isoladas da pele ou mucosas): Genitália externa, ânus, mucosa bucal, lábio e língua • Linfadenopatia (aumento do linfonodo. Lábio e língua são os locais de maior número de infecções. A lesão desaparece e evolui para secundária) • Sífilis secundária* • 4 a 10 semanas após a infecção inicial • Erupções cutâneas maculopapulares- rosíolas sifilícas • Mucosa bucal: placas mucosas (placas esbranquiçadas na língua) • Faringite, mal estar, cefaléia, febre, perda de peso, dor muscular esquelética • (fase latente= sem lesões. Depois de algum tempo pode voltar a aparecer lesões secundárias ou evoluir para terciária) Sífilis terciária* • 30% dos pacientes • Envolvimento do SNC e SCV • Lesões granulomatosas: goma em pele, ossos, vísceras e boca • Glossite luética ou atrófica (aspécto liso, sem papilas- atrofiam. Não precisa fazer sexo oral, pois ela é independete) Sífilis • Obs: • Manifestações orais: • Primaria – lesões locais (cancro em lábio, língua e mucosa jugal). • Secundária - Placas mucosas (encontradas na língua, lábios, mucosa jugal e no palato) • Terciária – goma sifiítica (destruição granulomatosa na língua e palato) e glossite luética ou atrófica (macrofia das papilas, mais conhecida como língua lisa). • Diagnóstico • Microscopia de campo escuro, identificação do treponema • Testes sorológicos: VDRL, RPR, FTA, ABS, TPHA • Tratamento: penicilina em altas doses Actinomicose • (Rara) (porta de entrada para os microorganismos são as exodontias. Eles penetram no tecido fazendo um trajeto fistuloso, causam um aumento de volume que precisa ser drenado. O pus apresenta grãos de enxofre que são as colônias de actinomyce- microorganismos bucal.) • Classificação • Cervicofacial (aumento de volume. Coleção purulenta, envolta uma fibrose durinha – tratamento: drenagem e altas doses de antibiótico) • Abdominal • Pulmonar • Infecções Fúngicas • Candidose (Candidíase) • Classificação: • Candidose pseudomembranosa (sapinho) (placas brancas, comum em recém nascidos e em pacientes adultos com baixa imunidade ou em tratamentos prolongados) • Baixa imunológica (o desequilibrio da flora propicia) • Uso de antibiótico e coticóide por tempo prolongado • Má higienização • Coloração branca • Tratamento: nistanina, raspagem • Imuno supressão • Candidose eritematosa • (uso de próteses mau higienizadas ou adaptadas) • Coloração vermelha • HIV • Uso prolongado de antibióticos • Candidise: glossite romboidal mediana (lesão na língua), quelite angular • Queilite angular • Hiperplásica – placa branca mas não removível a raspagem. • Mucocutânea • Paracoccidioidomicose* • (Doença rara. Maior n° de casos em homens) • Infecção primária: doença pulmonar • Vias de transmissão: inalação de esporos dos microorganismos • Endêmica em áreas rurais da América do Sul • Em boca, são comuns lesões eritematosas, ulceradas de aspecto moriforme • Rebordo, gengiva, palato e lábio • Obs.: é uma doença pulmonar transmitida através da inalação de esporos dos microorganismo. Aparece geralmente no rebordo, gengiva, palato e lábio apresentando-se em lesões eritematosas ulceradas de aspectos moriforme. • Questão de prova: Qual doença contagiosa é caracterizada pelo aspecto moriforme? • R: Paracoccidioidomicose • Paracoccidioidomicose* • Características histopatológicas* • Reação inflamatória granulomatosa: histiócitos epitelióides, linfócitos e células gigantes multinucleares • Presença do fungo: coloração de Grocott e PAS • Reação epitelial: hiperplasia pseudo-epiteliomatosa • Invaginações no conjuntivo, hiperplasia pseudo-epiteliomatosa • Questão de prova: • Quais são os aspectos histopatológicos da inflamação granulomatosa? • • Diagnóstico: • Doença pulmonar • Identificação do paracoco nos esfregaços, raio x do tórax e tecidos de biopsias através de colorações especiais • Cultura do fungo Doenças infecciosas viróticas • Infecções na infância Sarampo • Mancha de Koplik (aparecem antes da infecção) • Doença controlada Varicela • (catapora) • Pápulas na pele • Pode aparecer na boca Rubéola • Aumento dos linfonodos occipitais • Afeta o esmalte na formação do dente Grupo herpes vírus humano (HVH) • Herpes simples HSV-1 boca/HSV-2 genitalia • Varicela Zoster VZV só quem teve catapora/ unilateral • Epstein barr EBV transmitido pela saliva, sem lesão é comum • Citomegalovírus CMV • HHV-8 (resposável pela neoplasia maligna) sarcoma de Kaposi Herpes simples • Infecção primária- gengivoestomatite herpética • . Em crianças de 6 meses a 5 anos • . Aspecto clínico: Gengivas inflamadas, febre, irritabilidade, dor de cabeça, linfadenopatia regional, dores na gengiva • Infecção secundária- herpes labial (podendo aparecer dentro da boca) • . Aspecto clínico: Ardência- tumefação, vesícula- ulceração • . Cicatrização de 7 a 10 dias. • Panarício herpético: contaminação dos dedos, dada por manipulação de lesões • Tratamento: aciclovir. Via oral para quem tem sempre, 5x ao dia, por 05 dias. Herpes Zoster • Primária: varicela • Erupções vesiculares na pele e mucosas • Adultos • Aspecto clínico: febre, mal-estar, dor e sensibilidade no trajeto dos nervos sensitivos envolvidos e nevralgia (dor após o aparecimento da lesão) pós herpéticos. • Fatores: traumatismo, imunossupressão • Mucosa jugal, língua EBV (doença do beijo) • Mononucleose infecciosa ou doença do beijo. • Vírus oncogênicos • Linfoma de Burkit (aumento dos maxilares, comum em HIV agressivo) • Carcinoma nasofaríngeo • Leucoplasia pilosa: é um tipo, comum em pacientes com HIV, apresenta uma lesão branca, de aspecto corrugado em borda lateral de língua (bilateral). • Características básica: linfonodos pelo corpo faringite e amigdalite intensa e dor no corpo. CMV- citomegalovírus • Doença emglândula salivar (aumento da glândula salivar) • Aspecto clinico: Renite, febre, faringite • Obs.: Mais frequente na AIDS HIPERPLASIAS • Processos proliferativos na cavidade oral. • Aumento do número de células. • Verruga Vulgar (HPV 2,4,40) • Frequente em pacientes HIV • > crianças • Auto-inoculação • Lábios e língua • Esbranquiçada devido ao acúmulo de ceratina • Pediculada pois é uma lesão com base estreita. • Lesões múltiplas <5mm • Tratamento cirúrgico, uso de podofilina • 2/3 de remissão espontânea • Verruga Vulgar (HPV 2,4,40) • Histopatologia • Papilomatose (pontiaguda) - São projeções que as verrugas fazem em cima do epitélio. • Paraceratose – Camada de ceratina acentuada • Hiperplasia epitelial – Aumento da camada epitelial causada pelo HIV • Convergência dos cones • Coilocitose – Processo que acontece somente nas lesões por HPV, onde há modificação do epitélio. Coilócito: é um halo esbranquiçado onde faz picnose, tonando o núcleo menor. • Papiloma Escamoso (HPV 6 E 11)* • >30 – 50 anos • Transmissão incerta • Língua e palato mole (também encontrada no palato duro, mucosa jugal e gengiva) • Esbranquiçada e pediculada • Geralmente lesão única < 0,5cm • Tratamento cirúrgico • Apresenta clinicamente aspecto de couve-flor • Histopatologia • Papilomatose • Paraceratose • Hiperplasia epitelial • Ausência ou discreta coilocitose Condiloma Acuminado (HPV 6, 11 e 18)* • O HPV 6, 11 e 18 estão associados a transformações malignas • > Adultos jovens – frequente em homossexuais • DST / auto-inoculação • Lábios, palato mole e freio lingual • Esbranquiçada ou rosada e séssil (base mais larga) • Lesões múltiplas (1 a 1,5cmg) • Tratamento cirúrgico, podofilina • Histopatologia • Papilomatose discreta • Paraceratose • Hiperplasia epitelial (base dos cones alargados) • Coilocitose • Hiperplasia Epitelial Focal* • Menos comum, conhecida como doença de Heck • > crianças • Transmissão incerta • Lábios, mucosa jugal, gengiva • Esbranquiçada e séssil • Isoladas ou múltiplas (0,3 a 1cm) • Tratamento cirúrgico • 2/3 remissão espontânea • Histopatologia • Paraceratose • Papilomatose • Hiperplasia epitelial • Células mitosóides • Coilocitose Hiperplasias em Tecido Conjuntivo • Fibromatose gengival • > em adultos jovens • Idiopática ou familiar • Presente nas síndromes de Rutherford, Leband, Cross • Pode associar-se à hipertricose, epilepsia, retardo mental, surdez, hipotireoidismo. • Aumento da gengiva que pode ser generalizada ou localizada • Cor habitual e superfície lisa • Fibromatose gengival • Histopatologia • Epitélio Hiperplasiado • Colágeno denso com feixes em todas as direções • Hipovascularidade • Hipocelularidade • Obs: O epitélio pode estar aumentado, o colágeno denso, com poucos vasos sanguíneos e com poucas células. Hiperplasias em Tecido Nervoso Neuroma Traumático • > Meia idade • Após secção de tecido nervoso (exodontia e intervenções cirúrgicas) • Nódulos de superfície lisa • 2/3 dos pacientes tem dor intensa • Histopatologia • Proliferação de fibras nervosas mielinizadas • Proliferação de fibroblastos • Infiltrado inflamatório crônico • NEOPLASIAS BENIGNAS • A neoplasia é um crescimento novo, independente, desordenado, de tecido que potencialmente é capaz de proliferação ilimitada e que persiste mesmo cessada a causa que lhe deu origem. • Características Neoplásicas Benignas Malignas Cápsula presente Não tem cápsula Crescimento lento e expansivo Crescimento rápido e invasivo Necroses pouco comuns Necroses comuns Não apresentam metástases Metástases frequentes Natureza Epitelial Nevo Melanocítico • São pintas ou sinais na pele. • Nevo adquirido* • Características Morfológicas: • Proliferação de agregados de células redondas “tecas” (aglomerados de células. Lembra um cacho de uva e alvéolo pulmonar) • Células névicas exibem citoplasma eosinófilico e núcleos pequenos e uniformes • Classificação histopatológica • Nevo juncional – camada basal • Nevo composto – juncional conjuntivo • Nevo intradérmico – intramucosa ( somente no tecido conjuntivo) Nevo Azul • Proliferação benigna de melanócitos dérmicos situados predominantemente no tecido conjuntivo • Mucosa jugal e palato • Crianças e jovens – feminino • Pápula azulado • + interno, acastanhado, pápula ou mancha • Nevo Melanocítico congênito • 1% dos recém nascidos • Pele. 15% em cabeça e pescoço • Incomum na cavidade bucal • Pápulas de cor castanha ou enegrecida com superfície rugosa apresentando hipertricose Natureza Mesenquimal Fibroma • Tecido conjuntivo aumentado sempre associado a um trauma. (hiperplasia) • Bastante fibra colágena Lipoma • Cor amarelada • Neoplasia benigna de adipócitos • Comum na pele • Fundo de vestíbulo, língua, assoalho boca e mucosa jugal Hemangioma • Neoplasia benigna de vasos sanguíneos • Comum em lábio e língua • Recém nascidos (congênito) • Mais em sexo feminino • Área de cabeça e pescoço mais afetada • Hamartoma ou malformação • Pode desaparecer até os 7 anos de idade Hemangioma • Manifestações bucais • Lábio, língua, mucosa jugal e palato • Glândula parótida-hemangioma juvenil • Diagnóstico: Manobra semiotécnica: diascopia ou vitopressão – são técnicas utilizadas para auxiliar no diagnostico do hemangioma • Classificação • Hemangioma capilar – proliferação de capilares • Hemangioma cavernoso – apresenta geralmente aumento de volume • Hemangioma celular ou juvenil – proliferação de células endoteliais • Tratamento e prognóstico • Regressão espontânea • Cirurgia – só se a lesão estiver muito pequena • Terapia a laser • Embolização – substância que faz êmbolos • Agentes esclerosantes Linfangioma • - comum • Frequentemente congênito • 75% na região de cabeça e pescoço • Linfangioma apresenta-se preferencialmente em-língua • Classificação Histológica • Linfangioma capilar • Linfangioma cavernoso • Linfangioma cístico • Tratamento e prognóstico • Excisão cirúrgica • Recidiva é frequente • Regressão espontânea é rara • Natureza Neural Neurofibromatose • Condição hereditária comum • Neurofibromas múltiplos • Pigmentação cutânea= manchas café com leite • Nódulos de Lisch • Alterações do SNC e esquelético • Autossômica dominante Von Recklinghausen • Questão de prova: Quais as características clínicas da neurofibromatose de Von Recklinghausen? • R: Condição hereditária comum autossômica dominante, não é muito rara. Condição caracterizada pela presença de neurofibromas, mais comum na pele que na boca. Tumor de células granulosas • Incomum • Histogênese: células de Schwann • Dorso da língua • Nódulo único, assintomático de aspecto borrachudo • Histopatologia: proliferação de células poligonais grandes, com citoplasma esinofílico granular • Hiperplasia epiteliomatosa: paracoco Épulis congênito do recém nascido • Epulis- gengiva ou rebordo • Origem incerta • Células mesenquimais diferenciadas (origem) • Aspecto polipóide • Criança nasce com ele Adenoma Pleomórfico • Tumor de glândula salivar mais comum • Mais em parótida* • Mais em mulheres entre 40e 60 anos • Nódulo indolor, firme de crescimento lento • Palato é a localização mais comum em glândulas acessórias* • Adenoma Pleomórfico • Questão de prova: Qual a localização preferencial do Adenoma Pleomórfico? • R: A localização preferencial é nas glândulas salivares, mais em parótida. Quanto a glândula acessória a localização ais comum é o palato. • Histopatologia • Tumor pode apresentar cápsula incompleta • Composto por mistura de epitélio glandular e células mioepiteliais (comprime o acesso de saída de saliva) • Grande variabilidade histológica. Estroma com aspecto mucoide ou condroide • Tratamento cirúrgico LESÕES PRÉ MALIGNAS • As Lesões cancerizáveis são alterações morfológicas do tecido, essas lesões são chamadas de displasias, no qual o câncer tem mais probabilidade de ocorrer. • Condições cancerizáveis • A condição cancerizável é um estado generalizado associado a uma pré disposição ao câncer significantemente aumentado • Ex: Sífilis terciária – goma sifilítica, glossite intersticial, Vírus HPV, Imunossupreção • Fibrose submucosa – não é comum no Brasil. Na Índia é encontrado devido aos costumes de mascar fumo e alimentos pigmentados. • Síndrome de Plummer- vinson ou Paterson-Kelly • - Associada a vitamina b12 • - Líquem plano oral erosivo- doença de fundo imunológico (estresse) • - Língua careca • - Não é encontrado no Brasil • Lesões pré malignas Leucoplasia* • Placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra doença. • Adultos > 40 anos • Etiologia: tabaco, álcool, radiação ultravioleta, sífilis, HPV-16 e 18 • Vermelhão do lábio, mucosa jugal e gengiva • Homogenea (lesão toda branca), heterogênea (lesão branca com pontos vermelhos) • Tratamento: biópsia –excisão cirúrgica, laser ou acompanhamento de 6/6 meses • Carcinoma in situ: displasia que envolve o epitélio interno. • Aspecto histopatológico* • Hiperceratose – aumento de ceratina • Acantose • Displasias (5 a 25%) Eritoplasia* • Mancha ou placa vermelha que não pode ser diagnosticada clínico ou patologicamente como qualquer outra condição • Lesão pré-maligna menos comum • > 60- 70 anos • Soalho, língua e palato mole • Mancha ou placa avermelhada de aspecto aveludado e assintomática • 90% representam displasias severas e carcinomas invasivos • Tratamento: biopsia – remoção cirúrgica • Aspectos histopatológicos: atrofia do epitélio, displasia* Displasias epiteliais • Leve/moderada/severa/carcinoma in situ • Núcleos e células maiores • Nucléolos grandes e proeminentes • Aumento da relação núcleo-citoplasma • Hipercromasia nuclear • Disceratose • Aumento da atividade mitótica • Figuras de mitoses anormais Queilite Actínica • Lesão pré-maligna • Vermelhão do lábio ( + no lábio inferior) • Exposição excessiva de radiação solar • Atrofia/descamação • > masculino/brancos
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