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Patologia Oral v1

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Patologia Oral 
Mayara Galvão 
2018 
Distúrbios do crescimento 
•Grânulos de Fordyce 
 
•Leucoedema 
 
 
• Grânulos de Fordyce 
 
• É uma variação de normalidade 
• Glândulas sebáceas ectópicas 
• 80% da população 
• Papilas amareladas em mucosa jugal e vermelhidão no 
lábio superior 
 
Leucoedema 
 
• 90% dos negros 
• Aparência opalescente difusa esbranquiçada a cinzenta 
• Mucosa jugal bilateral 
• Histopatologia: edema intracelular 
Alterações da língua 
• Microglossia 
 
• Macroglossia 
 
• Anquiloglossia 
 
• “Língua geográfica” Glossite migratória benigna 
 
• Glossite romboidal mediana 
 
• Nódulo tireoidiano lingual 
 
• Língua pilosa 
 
• Varizes linguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microglossia 
 
• Língua pequena. 
 
 
Macroglossia 
 
• Crescimento anormal da língua 
• Cretinismo 
• Síndrome de Down 
• Linfangiomas e hemangiomas 
Anquiloglossia 
 
• Freio lingual curto resultando na limitação de movimento 
da língua 
“Língua geográfica” Glossite migratória benigna 
 
• 1-3% da população 
• Causa desconhecida 
• Associação com pessoas atópicas 
• Uso de anticoncepcionais 
• Estresse 
 
 
• Histopatologia: atrofia da papilas filiformes 
• Clinicamente: áreas avermelhadas circunvaladas por halos 
esbranquiçaos 
• (mudam de lugar; podem aparecer várias vezes ao ano) 
Glossite romboidal mediana 
 
• É um tipo de candidíase 
• 0,1% da populaçao 
• Associação com Candida Albicans 
• Clinicamente: área avermelhada, ovóide, no dorso a frente 
das papilas circunvaladas 
• Histopatológicamente:atrofia das papilas com penetração 
das hifas de Cândida 
Nódulo tireoidiano lingual 
 
• Tecido tireoidiano ectópico 
• Entre forame cego e epiglote 
• Nódulo ou massa assintomática 
• (parte do tecido ou da tireoide não desce para o 
pescoço) 
Língua pilosa 
 
• Acumulo de ceratina nas papilas filiformes do dorso da 
língua 
• 0,5% da população 
• Etiologia: fumo, radiação, bactérias e fungos 
• Clinicamente: aspecto marrom, amarelado no dordo 
Varizes linguais 
 
• Varicosidade sublingual 
• Mais comum em idosos 
• Múltiplos cachos de vasos de cor vermelha ou violácea 
no ventre da língua 
Alterações do lábio 
• Fosseta e fístula labial 
 
• Fendas orofaciais 
 
• Lábio duplo 
Fosseta e fístula labial 
 
• Pequenas invaginações decorrentes de falhas na 
embriologia 
• Desenvolve ao longo da vida 
• Congênitas de lábio e comissura 
 
Fendas orofaciais 
 
• Fendas faciais obliquas 
• Transversais 
• Labiais 
• Palatina 
Lábio duplo 
 
• Raro 
• Dobra de tecido no lado interno dos lábios 
• Mais comum em lábio superior 
Alterações da gengiva 
• Fibromatose gengival 
Fibromatose gengival 
 
• Hereditária ou idiopática 
• Relação com hipertricose, epilepsia e hipotireoidismo 
• Crescimento gengival (vai incorporando os dentes 
podendo cobri-los totalmente) 
• Gengiva firme, coloração normal, sem sangramento 
Hiperplasia Gengival Medicamentosa 
 
• Fenitoína (Delatin), 50% pts, 
• < 25 anos 
• Bloqueadores dos canais de cálcio (ADALAT- anti hipertensivo) - 
pacientes com meia idade 
• Ciclosporina (Sandimum – imuno supressor) 
• Relacionada a placa bacteriana 
• Questão de prova: Diferencie fibromatose gengival de hiperplasia 
gengival medicamentosa. 
• R: Clinicamente é muito parecido, a diferença é se a pessoa está 
tomando remédio que pode fazer a gengiva crescer. O tratamento é 
a suspensão do medicamento pelo médico, cortar a gengiva que não 
voltará a crescer devido a suspensão do medicamento. 
 
Fibroma traumático 
 
• = Hiperplasia fibrosa focal 
• > 30 a 50 anos 
• Aumento de volume em resposta à estímulo crônico 
• Mucosa jugal 
• Nódulo de superfície lisa 
• Séssil e coloração habitual 
• Obs: Fibroma de irritação, hiperplasia causada por 
trauma constante. Frequente em língua, mucosa jugal e 
labial. Histopatologia: epitélio atrofiado (fino), tecido 
conjuntivo denso, colageinizado, infiltrado inflamatório 
crônico. 
 
Hiperplasia Fibrosa Inflamatória 
 
• Relacionada ao uso de prótese mal ajustada 
• Comum em fundo de vestíbulo 
• Coloração habitual, superfície lisa 
• Fazem dobras e podem ulcerar 
• Histopatologia 
• Epitélio atrofiado 
• Tecido conjuntivo denso colageinizado 
• Infiltrado inflamatório crônico 
 
Hiperplasia Papilar do Palato 
 
• Representa um tipo de hiperplasia fibrosa 
• Relacionada a um tipo de hiperplasia fibrosa 
• Relacionada a prótese mal adaptada, higienização deficiente e 
candidose 
• Projeções digitiformes e eritema 
• Pode ocorrer sem o uso da prótese (respirador bucal) 
• Tratamento: antifúngico 
• Histopatologia 
• Paraceratose 
• Hiperplasia epitelial com papilomatose acentuada 
• Tecido conjuntivo hiperplasiado 
• Infiltrado inflamatório crônico 
 
• Granuloma Piogênico* 
 
• > crianças e jovens 
• Resposta ao trauma ou irritação local 
• Na gravidez (tumor gravídico) 
• > em gengiva 
• Massa lobulada ou lisa, pediculada ou séssil 
• Avermelhado, 50% ulcerado 
• Obs1: Lesão altamente vascularizada, é um tecido de 
granulação, e por ser frágil e com muitas células apresenta-
se com uma coloração avermelhada tendo muito 
sangramento. É a resposta a um trauma ou irritação local, 
muito comum na gengiva devido a questão do cálculo. 
 
• Granuloma Piogênico* 
 
• Obs2: Clinicamente parecido com granuloma de células 
gigantes periférico. 
• Histopatologia 
• Proliferação vascular 
• Organização lobular 
• Membrana fibrino-purulenta (úlcera) 
• Infiltrado inflamatório misto 
 
Granuloma de Células Gigantes Periférico 
 
• > 30-60 % 
• Resposta ao trauma local 
• Exclusivo de gengiva e rebordo * 
• Massa vermelho-azulada – 50% ulcerada 
• Séssil ou pediculada 
• Pode erosar o osso alveolar – reabsorção em forma de taça 
• Histopatologia 
• Presença de células gigantes multinucleadas 
• Proliferação fibroblástica 
• Infiltrado inflamatório misto 
• Questão de prova: Diferencie granuloma piogênico de 
granuloma de células gigantes periférico. 
 
• Granuloma de Células Gigantes Periférico 
 
• Questão de prova: Diferencie granuloma piogênico de granuloma 
de células gigantes periférico. 
 
• R: O granuloma piogênico é uma lesão altamente vascularizada, 
é um tecido de granulação, e por ser frágil e com muitas células 
apresenta-se com uma coloração avermelhada tendo muito 
sangramento. É a resposta a um trauma ou irritação local, muito 
comum na gengiva devido a questão do cálculo. E o granuloma 
de células gigantes periférico também é a resposta a um trauma 
local, exclusivo de gengiva e rebordo, apresenta células gigantes 
multinucleadas, proliferação fibroblástica é infiltrado inflamatório 
misto. 
Alterações ósseas 
• Exostoses 
 
• Agnatia 
 
• Micrognatia 
 
• Macrognatia 
 
• Hipertrofia hemifacial 
 
• Atrofia hemifacial 
Exostoses 
 
• Protuberâncias ou excrescências ósseas 
• 1) Tórus palatino- linha mediana de palato; 
• 2) Tórus mandibulas- superfície lingual da mandíbula 
Agnatia 
 
• Ausência de osso gnático da mandíbula ou maxila 
Micrognatia 
 
• Maxila ou mandíbula diminuídos 
• Congênito ou adquirido 
• Síndrome de Pierre Robin 
• Anquilose da ATM 
Macrognatia 
 
• Aumento da maxila ou mandíbula 
• Associada a doença de Paget 
• Gigantismo hipofisário 
• Acromegalia –mandíbula cresce 
• Prognatismo relativo 
Hipertrofia hemifacial 
 
• Causa desconhecida 
• Aumento de uma das metades da cabeça 
• Erupção precoce dos dentes do lado afetado 
• Língua com aumento das papilas 
Atrofia hemifacial 
 
• Atrofia de um dos lados da face 
• Fatores como traumas, infecção hereditária, 
esclerodermia 
• Primeira e segunda década de vida 
• Pigmentação da pele 
• Erupção retardada dos dentes 
Alterações de tamanho 
Macrodontia 
 
Microdontia 
Macrodontia 
 
• Dentes maiores que o normal 
• Verdadeira – ocorre em pacientes com gigantismo 
hipofisário; dentes com volume aumentado 
• Falsa ou relativa – dentes de tamanho normal em 
maxilares pequenos; normalmente afeta apenas 1 dente; 
os casos difusos ocorrem em gigantismo pituitário e 
hiperplasia hemifacial 
Microdontia 
 
• Dentes menores que o normal; morfologia anormal = 
dentes conóides. 
• Verdadeira – síndrome de Down, nanismo pituitário 
• Relativa – macrognatia; incisivos laterais superiores e 
3ºs molares 
Alterações de forma 
• Geminação 
• Fusão 
• Concrescência 
• Dilaceração 
• Dente invaginado 
• Dente evaginado 
 
• Cúspide em garra 
• Taurodontia 
• Pérolas de esmalte 
• Atrição 
• Abrasão 
• Erosão 
 
Geminação 
 
• Ocorre pela tentativa de divisão de um germe dentário 
• Clinicamente: verifica-se uma coroa dupla 
• Canal radicular único 
• Raiz única 
• O número de dentes na arcada é normal 
Fusão 
 
• É a anomalia do desenvolvimento na união de dois germes 
dentais distintos que acontece em qualquer fase do órgão 
dental 
• São unidos pela dentina 
• Possuem duas coroas, duas raízes unidas a dois canais 
independentes 
• A contagem dos dentes revela a falta de um dente quando o 
dente anômalo é contado apenas como um dente a menos 
 
Concrescência 
 
• É a união de dois ou mais dentes, após a sua formação 
completa, pelo cemento 
• Normalmente ocorre entre um dente erupcionado e um 
incluso 
• Comum ocorrer no 2º e 3º molares 
 
Dilaceração 
 
• Angulação anormal ou curvatura na raiz ou coroa de um 
dente 
• Na maioria dos casos está associada a trauma durante a 
formação radicular 
• Pode ser decorrente da presença de um cisto ou tumor 
• Os dentes mais afetados são os incisivos superiores 
permanentes, pré-molares e 3º molares 
• Complicações: extrações dentárias e tratamento 
endodôntico. 
 
 
Dente invaginado 
 
• Invaginação profunda da superfície da coroa ou da raiz 
• Invaginação acentuada do cíngulo 
• Os dentes mais afetados são os incisivos laterais 
permanentes, incisivos centrais permanentes, pré-
molares e caninos; ocorre predominantemente na maxila 
• Pode afetar 1 ou mais dentes e ocorrer bilateralmente 
• Dentes mais susceptíveis a cárie 
 
Dente evaginado 
 
• Elevação de esmalte, semelhante a uma cúspide, 
localizada no sulco central da face de pré-molares 
inferiores permanentes 
• Geralmente ocorre bilateralmente 
• A cúspide acessória consiste de esmalte, dentina e 
polpa 
• Dentes mais susceptíveis a cárie 
 
Cúspide em garra 
 
• Projeção dentária bem delineada na face palatina dos 
incisivos 
• Ocorre em incisivos centrais e laterais superiores, e em 
menor frequência nos incisivos inferiores 
• Radiograficamente: ocorre como uma projeção 
radiopaca em V ou U superior oposta a coroa dentária; 
normalmente contém extensões do tecido pulpar 
 
Taurodontia 
 
• Maior distância ocluso-apical da câmara pulpar de molares 
e pré-molares 
• Maior volume do dente 
• Devido ao aumento no tamanho da câmara pulpar, as 
bifurcações radiculares estarão próximas aos ápices 
radiculares 
• Afeta a dentição permanente com mais frequência 
• Sem predileção de sexo; normalmente afeta molares em 
determinado quadrante com severidade crescente em 
relação ao número do dente 
 
Taurodontia 
• Síndrome de Down 
• Síndrome de Klinefelter 
• Displasia ectodérmica 
 
•  Taurodontia se classifica em: 
• 1) Hipotaurodontia (suave) 
• 2) Mesotaurodontia (moderado) 
• 3) Hipertaurodontia (acentuado) 
 
Pérolas de esmalte 
 
• Glóbulos de esmalte ectópico 
• Ocorrem mais frequentes nas bifurcações e trifurcações 
radiculares 
• Os molares superiores são mais afetados 
• Podem apresentam corno pulpar em seu interior 
• Pode contribuir para o aprofundamento de uma bolsa 
periodontal, devido a falta de inserção do ligamento 
periodontal 
Atrição 
 
• É a perda da estrutura dentária decorrente do desgaste 
fisiológico ocorrido na mastigação 
• Torna-se mais perceptível com a idade 
• Pode ocorrer em ambas as dentições 
• Ocorre predominantemente nas superfícies dentárias em 
contato com o dente antagonista (incisais e oclusais) 
• Pode ser influenciada por fatores como contatos 
prematuros e esmalte de qualidade inferior 
 
Abrasão 
 
• É a perda patológica de estrutura dentária, decorrente 
da ação de um agente externo 
• A forma mais comum ocorre devido a escovação 
dentária com excesso de força 
• Também pode ser vista nos usuários de cachimbo 
 
Erosão 
 
• É a perda da estrutura dentária decorrente de um 
processo químico não bacteriano 
• Ocorre em decorrência de ácidos presentes na 
alimentação (cítricos e vinagre) ou oriundos de secreção 
gástrica (periomólise) presentes no vomito 
• Caracteristicamente apresenta-se como depressões nas 
superfícies palatinas dos dentes anteriores superiores 
• Nos dentes posteriores verifica-se perde da superfície 
oclusal 
Alterações de número 
• Agenesia 
• Anodontia 
• Hipodontia 
• Oligodontia 
• Hiperdontia 
• Displasia 
Cleidocraniana 
• Dentes 
supranumerários 
 
• Dentes natais 
• Dentes neonatais 
• Impactação 
• Reabsorção interna 
• Dente Róseo de 
Mummery 
• Reabsorção 
externa 
 
Agenesia 
 
• Ausência completa da formação de 1 ou mais dentes 
• Genético 
• Qualquer órgão 
Anodontia 
 
• Ausência total de desenvolvimento dentário 
• Condição rara 
• Associada com a displasia ectodérmica hipoidrótica 
hereditária 
• Afeta cabelos (alopecia ou hipotricose), dentes (anodontia/ 
hipodontia) glândulas sudoríparas (hipoidrose) 
• Associada ao cromossomo X 
 
 
 
 
Hipodontia 
 
• Falta de desenvolvimento de 1 ou mais dentes 
• Incomum na dentição decidua – incisivos inferiores 
• Na dentição permanente envolve com frequência nos 
3ºs molares incisivos laterais 
 
Oligodontia 
 
• Falta de desenvolvimento de 6 ou mais dentes 
• Síndrome de Ehlers-Danlos 
• Displasia ectodérmica 
• Síndrome de Crouzon 
 
Hiperdontia 
 
• Desenvolvimento de um número aumentado de dentes 
(supranumerários) 
• Mais comum na dentição permanente 
• Incisivos superiores (mesiodente) e molares superiores e 
inferiores (distomolares) 
• Displasia cleidocraniana 
 
Displasia Cleidocraniana 
 
• Estatura baixa e cabeça grande 
• Bossas frontais e parietais proeminentes 
• Hipertelorismo 
• Múltiplos dentes supranumerários (incluos) 
 
Dentes supranumerários 
 
• Qualquer dente que exceda o número normal em ambas 
as dentições 
• Na maioria das vezes ocorre de forma unilateral, mas 
podem ser bilaterais 
• São menos comuns na dentição decídua (incisivos 
superiores) 
• Na dentição permanente ocorre na região de incisivos 
superiores, 4º molares superiores e inferiores disto-
molates 
 
Dentes natais 
 
• Dentes presentes no momento do nascimento 
 
 
 
Dentesneonatais 
 
• São aqueles dentes que surgem nos primeiros 30 a 180 
dias de vida da criança 
 
Impactação 
 
• Mais comum nos 3ºs molares e caninos superiores 
• Os principais fatores são desenvolvimento maxilar 
insuficiente, cistos e tumores 
• Pode ser classificada em: mésioangular, distoangular, 
vertical, horizontal ou invertida 
 
Reabsorção interna 
 
• Rara 
• Normalmente inicia-se após 
injúrias ao tecido pulpar 
(trauma) 
• Progride enquanto o tecido 
pulpar permanecer vital 
• Radiograficamente: apresenta-
se como imagem radiolúcida, 
simétrica e bem circunscrita na 
câmara pulpar ou conduto 
radicular. 
 
Dente Róseo de Mummery 
 
• Nome dado aos dentes afetados pela reabsorção interna 
na sua porção coronária que clinicamente exibem uma 
coloração rosada, proporcionada pela espessura mais 
delgada decorrente do processo de reabsorção 
 
Reabsorção externa 
 
• Comum 
• Pode ocorrer em decorrência de cistos, tumores, doença 
de Paget 
• Reimplante, força mecânica (orto) 
• Na maioria das vezes ocorre nas porções media e apical 
da raiz 
• Pode ser múltipla sem causa obvia (reabsorção radicular 
idiopática múltipla) 
 
 
Alterações da estrutura do 
esmalte 
• Hipoplasia do esmalte 
• Fluorose dentária amelogenese imperfeita 
• Amelogenese imperfeita 
• Amelogenese imperfeita hipoplásica 
• Amelogenese imperfeita hipocalcificada 
• Amelogenese imperfeita hipomaturada 
• Dentiogenese imperfeita 
 
 
 
Hipoplasia do esmalte 
 
• Ocorre na dentição permanente 
• Acomete um único dente ou dentes adjacentes 
• Decorrente de fatores externo como infecção (molares 
inferiores decíduos) e trauma 
• Clinicamente: apresenta-se desde áreas de descoloração 
(branco-amarelo-marrom) ou depressões e irregularidades no 
esmalte; a espessura do esmalte é normal 
 
• Hipoplasia do esmalte 
 
• Dente de Turner: dentes 
afetados por hipoplasia do 
esmalte, decorrente infecção do 
decíduo predecessor; o aspecto 
varia de áreas esbranquiçadas e 
amareladas a extensa 
hipoplasia de toda a coroa; 
comum em pré-molares 
inferiores 
 
Fluorose dentária 
 
• Causada pela ingestão excessiva de flúor 
• Ocorre quando níveis de flúor mais elevados que 1ppm são 
ingeridos 
• Pode envolver toda a dentição 
• Período crítico de ocorrência 2 e 3 anos de idade até 5 anos 
• A intensidade é dose-dependente 
• Clinicamente: variando de manchas brancas opacas com 
áreas pigmentadas amareladas ou castanhas 
 
Amelogenese imperfeita 
 
• Grupo de alterações na formação 
• Resultado de defeitos hereditários nos ameloblastos 
durante a amelogenese 
• Afeta ambas as dentições 
• Hipoplásica (elaboração de matriz do esmalte), 
hipocalcificada (mineralização da matriz) e hipomaturada 
(maturação da raiz) 
 
Amelogenese imperfeita hipoplásica 
 
• Falha na fase de deposição da matriz de esmalte 
• Clinicamente: verifica-se presença de depressões e/ou 
sulcos na porção coronária dos dentes afetados 
• Radiograficamente: na maioria das vezes o esmalte não 
é visto ou encontra-se presente na forma de uma tênue 
linha radiopaca 
 
Amelogenese imperfeita hipocalcificada 
 
• Ocorre na falha na calcificação do esmalte calcificado 
• A espessura do esmalte é normal, porém amolecido 
• Clinicamente: fragmentos de esmalte soltam-se 
facilmente pela ação de instrumentos manuais; o 
esmalte apresenta coloração branca-opaca 
• Radiograficamente: verifica-se densidade semelhante a 
da dentina 
 
Amelogenese imperfeita hipomaturada 
 
• O esmalte é depositado normalmente, porém a 
maturação é deficiente 
• Clinicamente: o esmalte apresenta-se amolecido, 
facilmente perfurado e lascado pela sonda exploradora; 
a coloração varia de branco a castanho 
• Radiograficamente: a densidade do esmalte é 
semelhante a da dentina 
Dentinogenese imperfeita 
 
• Dentina opalescente hereditária 
• Tipo 1: dentinogenese imperfeita mais osteogenese 
imperfeita; 
• Tipo 2: isolada, apenas as alterações dentárias 
• Tipo 3: Brandywire 
 
• Dentinogenese imperfeita 
 
• Clinicamente: coloração azulada-amarronzada; afeta 
com maior frequência a dentição decídua; na dentição 
permanente a severidade é maior nos incisivos e nos 1ºs 
molares; o esmalte se separa facilmente da dentina que, 
após a exposição sofre atrição acelerada 
• Radiograficamente: coroas bulbosas; verifica-se 
constrição em nível amarelo-cementário (tulipa); raízes 
curtas e romboidais; câmaras pulpares e canais 
radiculares obliterados 
 
MANIFESTAÇÕES BUCAIS DAS 
DOENÇAS INFECCIOSAS 
Infecções bacterianas 
 
• Tuberculose 
 
 
 
• Tuberculose 
 
 
• (Mycobacterium tuberculosis) 
• Transmissão: Gotículas e aerosois de pessoas que 
apresentam doença ativa. 
• Manifestações bucais da tuberculose 
• Incomuns 
• Ulcerações da mucosa principalmente na base da língua 
• Lesões leucoplásicas- lesões brancas 
• Ostiomielite dos maxilares 
• Características histopatológicas * 
• Inflamação granulomatosa: histiócitos epitelióides, linfócitos e 
células gigantes multinucleares (langehans- união de vários 
macrófagos) 
 
• Tuberculose 
 
• Necrose caseosa- aspécto de queijo 
• Coloração de Ziehe Neelsen- identificação do 
mycobacterium 
• Diagnóstico 
• Alterações pulmonares 
• Teste cutâneo PPD ou de mantoux-tuberculina 
• Identificação dos microorganismos- coloração Ziehl 
Neelsen (exame que avalia a secreção pela cor) 
• Tratamento: rifampicina 
 
• Tuberculose primária 
 
 
• Exposição inicial ao M. Tuberculosis 
• Doenças pulmonares- resposta inflamatória 
• Formação de nódulos fibrocalcificados contendo 
microorganismos vitais em estado de latência 
• Obs1: Existe o primeiro contato com a mycobacteria 
tuberulosis, vai parar no pulmão formando um nódulo 
fibrocalcificado contendo microrganismos vitais em estado de 
latência. Os fatores que predispõe a reativação da tuberculose 
é imudepressão, idade avançada e condições sócio-
economicas. 
 
• Tuberculose secundária 
 
 
• Reativação de microorganismos em indivíduos previamente 
infectados 
• Doença pulmonar 
• Fatores como imunodepressão, idade avançada, condições 
sócio-econômicas 
• Febre, mal estar, perda de peso e suor 
• Miliar- disseminação vascular 
• .Tuberculose miliar: disseminação pelos vasos sanguíneos 
• .Lupus vulgaris: disseminação que atinge a pele 
• .Escrófula: atingem os linfonodos Hanseníase (doença de 
Hans, lepra) 
• .Osteomielite: atingem os ossos, a medula, maxila e 
mandíbula. 
 
 
• Hanseníase tuberculóide 
 
• Mácula(mancha) hipocrônicas, eritomatosas e 
acastanhadas 
• Envolvimento do SNP com acometimento dos troncos 
nervosos- hiperestesia, anestesia e ulcerações 
• Anidrose (diminuição de sudorese) e alopecia (perda de 
cabelo). 
• Características histopatológicas: inflamação 
granulomatosa com pequeno número de 
microorganismos 
 
• Hanseníase lepromatosa 
 
• (tratamento mais prolongado, afeta com mais gravidade, pois tem 
envolvimento de vísceras) 
• Lesões cutâneas nodulares hipocrônicas, acastanhadas e infiltrativas 
• Envolvimento do SNP 
• Anidrose (diminuição de suor) e alopécia (diminuição do pelo) 
• Infiltração visceral 
• Manifestações na região da cabeça e pescoço 
• Envolvimento da pele facial- fascies leonina 
• Região anterior de maxila, palato duro e mole, úvula, língua e lábios 
(se desenvolve em locais mais frescos. Ex: dedos e nariz) 
• Pápulas amareladas e erimatosas comtendência à úlceração 
• Destruição da maxila anterior com perda dentária- fáscies leprosa 
 
• Hanseníase lepromatosa 
 
 
• Características histopatológicas: inflamação difusa com histiócitos 
(células de Virchow) e grande número de microorganismos 
• Identificação do Mycobacterium- coloração de fite 
• Obs: Diferença inflamação granulomatosa na tuberculoide são 
poucos números de microorganismos e a coloração especial é a fite e 
na lepromatosa possuem mais microorganismos que fazem 
alterações de macrófagos, fazendo vacúolos. 
• Diagnóstico 
• Características clínicas 
• Identificação do microorganismo e esfregaço da secreção (histórico e 
biópsia são os meios de diagnosticar) 
• Teste cutâneo de mitsuda lepromatosa (-) tuberculóide (+) (teste 
cutâneo é mais funcional para tuberculose do que para hanseníase) 
• Tratamento: dapsona 
 
• Sífilis 
 
• (treponema pallidium) 
• Vias de transmissão: 
• Contato sexual com indivíduos infectados 
• Infecção perinatal (mãe-filho) 
 
• Classificação: 
• Adquirida 
• Congênita 
• Sífilis congênita 
 
• Manifestações na cabeça e pescoço: 
• Bolsas frontais (acima do nariz é alto), hipoplasia da maxila 
• Nariz em sela (achatado) 
• Dentes de hutchinson e molares em amora (cheio de 
cúspides) 
• Alterações oculares-ceratite intersticial (provoca cegueira) 
• Surdez 
• Sífilis Adquirida 
 
• Sífilis primária 
 
• 2 a 3 semanas após infecção inicial 
• Cancro (ulcerações isoladas da pele ou mucosas): Genitália 
externa, ânus, mucosa bucal, lábio e língua 
• Linfadenopatia (aumento do linfonodo. Lábio e língua são os 
locais de maior número de infecções. A lesão desaparece e 
evolui para secundária) 
 
• Sífilis secundária* 
 
• 4 a 10 semanas após a infecção inicial 
• Erupções cutâneas maculopapulares- rosíolas sifilícas 
• Mucosa bucal: placas mucosas (placas esbranquiçadas na 
língua) 
• Faringite, mal estar, cefaléia, febre, perda de peso, dor muscular 
esquelética 
• (fase latente= sem lesões. Depois de algum tempo pode voltar a 
aparecer lesões secundárias ou evoluir para terciária) 
 
Sífilis terciária* 
 
• 30% dos pacientes 
• Envolvimento do SNC e SCV 
• Lesões granulomatosas: goma em pele, ossos, vísceras e 
boca 
• Glossite luética ou atrófica (aspécto liso, sem papilas- 
atrofiam. Não precisa fazer sexo oral, pois ela é 
independete) 
 
Sífilis 
 
• Obs: 
• Manifestações orais: 
• Primaria – lesões locais (cancro em lábio, língua e mucosa 
jugal). 
• Secundária - Placas mucosas (encontradas na língua, 
lábios, mucosa jugal e no palato) 
• Terciária – goma sifiítica (destruição granulomatosa na 
língua e palato) e glossite luética ou atrófica (macrofia das 
papilas, mais conhecida como língua lisa). 
• Diagnóstico 
• Microscopia de campo escuro, identificação do treponema 
• Testes sorológicos: VDRL, RPR, FTA, ABS, TPHA 
• Tratamento: penicilina em altas doses 
 
Actinomicose 
 
• (Rara) (porta de entrada para os microorganismos são as 
exodontias. Eles penetram no tecido fazendo um trajeto 
fistuloso, causam um aumento de volume que precisa ser 
drenado. O pus apresenta grãos de enxofre que são as 
colônias de actinomyce- microorganismos bucal.) 
• Classificação 
• Cervicofacial (aumento de volume. Coleção purulenta, envolta 
uma fibrose durinha – tratamento: drenagem e altas doses de 
antibiótico) 
• Abdominal 
• Pulmonar 
• Infecções Fúngicas 
 
• Candidose (Candidíase) 
 
• Classificação: 
• Candidose pseudomembranosa (sapinho) (placas 
brancas, comum em recém nascidos e em pacientes 
adultos com baixa imunidade ou em tratamentos 
prolongados) 
• Baixa imunológica (o desequilibrio da flora propicia) 
• Uso de antibiótico e coticóide por tempo prolongado 
• Má higienização 
• Coloração branca 
• Tratamento: nistanina, raspagem 
• Imuno supressão 
 
• Candidose eritematosa 
• (uso de próteses mau higienizadas ou adaptadas) 
• Coloração vermelha 
• HIV 
• Uso prolongado de antibióticos 
• Candidise: glossite romboidal mediana (lesão na língua), 
quelite angular 
• Queilite angular 
• Hiperplásica – placa branca mas não removível a 
raspagem. 
• Mucocutânea 
 
• Paracoccidioidomicose* 
 
• (Doença rara. Maior n° de casos em homens) 
• Infecção primária: doença pulmonar 
• Vias de transmissão: inalação de esporos dos microorganismos 
• Endêmica em áreas rurais da América do Sul 
• Em boca, são comuns lesões eritematosas, ulceradas de aspecto 
moriforme 
• Rebordo, gengiva, palato e lábio 
• Obs.: é uma doença pulmonar transmitida através da inalação de 
esporos dos microorganismo. Aparece geralmente no rebordo, gengiva, 
palato e lábio apresentando-se em lesões eritematosas ulceradas de 
aspectos moriforme. 
• Questão de prova: Qual doença contagiosa é caracterizada pelo aspecto 
moriforme? 
• R: Paracoccidioidomicose 
 
 
• Paracoccidioidomicose* 
 
• Características histopatológicas* 
• Reação inflamatória granulomatosa: histiócitos epitelióides, linfócitos e 
células gigantes multinucleares 
• Presença do fungo: coloração de Grocott e PAS 
• Reação epitelial: hiperplasia pseudo-epiteliomatosa 
• Invaginações no conjuntivo, hiperplasia pseudo-epiteliomatosa 
• Questão de prova: 
• Quais são os aspectos histopatológicos da inflamação 
granulomatosa? 
• 
• Diagnóstico: 
• Doença pulmonar 
• Identificação do paracoco nos esfregaços, raio x do tórax e tecidos de 
biopsias através de colorações especiais 
• Cultura do fungo 
 
Doenças infecciosas viróticas 
 
 
• Infecções na infância 
Sarampo 
 
• Mancha de Koplik (aparecem antes da infecção) 
• Doença controlada 
 
Varicela 
 
• (catapora) 
• Pápulas na pele 
• Pode aparecer na boca 
 
Rubéola 
 
• Aumento dos linfonodos occipitais 
• Afeta o esmalte na formação do dente 
 
 
Grupo herpes vírus humano (HVH) 
 
• Herpes simples HSV-1 boca/HSV-2 genitalia 
• Varicela Zoster VZV só quem teve catapora/ unilateral 
• Epstein barr EBV transmitido pela saliva, sem lesão é 
comum 
• Citomegalovírus CMV 
• HHV-8 (resposável pela neoplasia maligna) sarcoma de 
Kaposi 
 
Herpes simples 
 
• Infecção primária- gengivoestomatite herpética 
• . Em crianças de 6 meses a 5 anos 
• . Aspecto clínico: Gengivas inflamadas, febre, irritabilidade, dor de 
cabeça, linfadenopatia regional, dores na gengiva 
• Infecção secundária- herpes labial (podendo aparecer dentro da boca) 
• . Aspecto clínico: Ardência- tumefação, vesícula- ulceração 
• . Cicatrização de 7 a 10 dias. 
• Panarício herpético: contaminação dos dedos, dada por manipulação 
de lesões 
• Tratamento: aciclovir. Via oral para quem tem sempre, 5x ao dia, por 
05 dias. 
 
Herpes Zoster 
 
• Primária: varicela 
• Erupções vesiculares na pele e mucosas 
• Adultos 
• Aspecto clínico: febre, mal-estar, dor e sensibilidade no 
trajeto dos nervos sensitivos envolvidos e nevralgia (dor 
após o aparecimento da lesão) pós herpéticos. 
• Fatores: traumatismo, imunossupressão 
• Mucosa jugal, língua 
EBV (doença do beijo) 
 
• Mononucleose infecciosa ou doença do beijo. 
• Vírus oncogênicos 
• Linfoma de Burkit (aumento dos maxilares, comum em HIV 
agressivo) 
• Carcinoma nasofaríngeo 
• Leucoplasia pilosa: é um tipo, comum em pacientes com HIV, 
apresenta uma lesão branca, de aspecto corrugado em borda 
lateral de língua (bilateral). 
• Características básica: linfonodos pelo corpo faringite e 
amigdalite intensa e dor no corpo. 
 
CMV- citomegalovírus 
 
• Doença emglândula salivar (aumento da glândula 
salivar) 
• Aspecto clinico: Renite, febre, faringite 
• Obs.: Mais frequente na AIDS 
 
HIPERPLASIAS 
 
• Processos proliferativos na cavidade oral. 
• Aumento do número de células. 
 
• Verruga Vulgar (HPV 2,4,40) 
 
• Frequente em pacientes HIV 
• > crianças 
• Auto-inoculação 
• Lábios e língua 
• Esbranquiçada devido ao acúmulo de ceratina 
• Pediculada pois é uma lesão com base estreita. 
• Lesões múltiplas <5mm 
• Tratamento cirúrgico, uso de podofilina 
• 2/3 de remissão espontânea 
 
 
• Verruga Vulgar (HPV 2,4,40) 
 
• Histopatologia 
• Papilomatose (pontiaguda) - São projeções que as 
verrugas fazem em cima do epitélio. 
• Paraceratose – Camada de ceratina acentuada 
• Hiperplasia epitelial – Aumento da camada epitelial 
causada pelo HIV 
• Convergência dos cones 
• Coilocitose – Processo que acontece somente nas 
lesões por HPV, onde há modificação do epitélio. 
Coilócito: é um halo esbranquiçado onde faz picnose, 
tonando o núcleo menor. 
• Papiloma Escamoso (HPV 6 E 11)* 
 
• >30 – 50 anos 
• Transmissão incerta 
• Língua e palato mole (também encontrada no palato duro, 
mucosa jugal e gengiva) 
• Esbranquiçada e pediculada 
• Geralmente lesão única < 0,5cm 
• Tratamento cirúrgico 
• Apresenta clinicamente aspecto de couve-flor 
• Histopatologia 
• Papilomatose 
• Paraceratose 
• Hiperplasia epitelial 
• Ausência ou discreta coilocitose 
 
Condiloma Acuminado (HPV 6, 11 e 18)* 
 
• O HPV 6, 11 e 18 estão associados a transformações 
malignas 
• > Adultos jovens – frequente em homossexuais 
• DST / auto-inoculação 
• Lábios, palato mole e freio lingual 
• Esbranquiçada ou rosada e séssil (base mais larga) 
• Lesões múltiplas (1 a 1,5cmg) 
• Tratamento cirúrgico, podofilina 
• Histopatologia 
• Papilomatose discreta 
• Paraceratose 
• Hiperplasia epitelial (base dos cones alargados) 
• Coilocitose 
 
• Hiperplasia Epitelial Focal* 
 
• Menos comum, conhecida como doença de Heck 
• > crianças 
• Transmissão incerta 
• Lábios, mucosa jugal, gengiva 
• Esbranquiçada e séssil 
• Isoladas ou múltiplas (0,3 a 1cm) 
• Tratamento cirúrgico 
• 2/3 remissão espontânea 
• Histopatologia 
• Paraceratose 
• Papilomatose 
• Hiperplasia epitelial 
• Células mitosóides 
• Coilocitose 
 
Hiperplasias em Tecido 
Conjuntivo 
 
• Fibromatose gengival 
 
• > em adultos jovens 
• Idiopática ou familiar 
• Presente nas síndromes de Rutherford, Leband, Cross 
• Pode associar-se à hipertricose, epilepsia, retardo 
mental, surdez, hipotireoidismo. 
• Aumento da gengiva que pode ser generalizada ou 
localizada 
• Cor habitual e superfície lisa 
• Fibromatose gengival 
 
 
• Histopatologia 
• Epitélio Hiperplasiado 
• Colágeno denso com feixes em todas as direções 
• Hipovascularidade 
• Hipocelularidade 
• Obs: O epitélio pode estar aumentado, o colágeno 
denso, com poucos vasos sanguíneos e com poucas 
células. 
 
 
Hiperplasias em Tecido 
Nervoso 
 
Neuroma Traumático 
 
• > Meia idade 
• Após secção de tecido nervoso (exodontia e 
intervenções cirúrgicas) 
• Nódulos de superfície lisa 
• 2/3 dos pacientes tem dor intensa 
• Histopatologia 
• Proliferação de fibras nervosas mielinizadas 
• Proliferação de fibroblastos 
• Infiltrado inflamatório crônico 
 
• NEOPLASIAS BENIGNAS 
 
• A neoplasia é um crescimento novo, independente, 
desordenado, de tecido que potencialmente é capaz de 
proliferação ilimitada e que persiste mesmo cessada a 
causa que lhe deu origem. 
• Características Neoplásicas 
Benignas Malignas 
Cápsula presente Não tem cápsula 
Crescimento lento e expansivo Crescimento rápido e invasivo 
Necroses pouco comuns Necroses comuns 
Não apresentam metástases Metástases frequentes 
Natureza Epitelial 
Nevo Melanocítico 
 
 
 
 
• São pintas ou sinais na pele. 
• Nevo adquirido* 
• Características Morfológicas: 
• Proliferação de agregados de células redondas “tecas” (aglomerados 
de células. Lembra um cacho de uva e alvéolo pulmonar) 
• Células névicas exibem citoplasma eosinófilico e núcleos pequenos 
e uniformes 
• Classificação histopatológica 
• Nevo juncional – camada basal 
• Nevo composto – juncional conjuntivo 
• Nevo intradérmico – intramucosa ( somente no tecido conjuntivo) 
 
Nevo Azul 
 
• Proliferação benigna de melanócitos dérmicos situados 
predominantemente no tecido conjuntivo 
• Mucosa jugal e palato 
• Crianças e jovens – feminino 
• Pápula azulado 
• + interno, acastanhado, pápula ou mancha 
• Nevo Melanocítico congênito 
• 1% dos recém nascidos 
• Pele. 15% em cabeça e pescoço 
• Incomum na cavidade bucal 
• Pápulas de cor castanha ou enegrecida com superfície rugosa 
apresentando hipertricose 
 
Natureza Mesenquimal 
 
Fibroma 
 
• Tecido conjuntivo aumentado sempre associado a um 
trauma. (hiperplasia) 
• Bastante fibra colágena 
 
Lipoma 
 
• Cor amarelada 
• Neoplasia benigna de adipócitos 
• Comum na pele 
• Fundo de vestíbulo, língua, assoalho boca e mucosa 
jugal 
 
Hemangioma 
• Neoplasia benigna de vasos sanguíneos 
• Comum em lábio e língua 
• Recém nascidos (congênito) 
• Mais em sexo feminino 
• Área de cabeça e pescoço mais afetada 
• Hamartoma ou malformação 
• Pode desaparecer até os 7 anos de idade 
Hemangioma 
 
• Manifestações bucais 
• Lábio, língua, mucosa jugal e palato 
• Glândula parótida-hemangioma juvenil 
• Diagnóstico: Manobra semiotécnica: diascopia ou vitopressão – são 
técnicas utilizadas para auxiliar no diagnostico do hemangioma 
 
• Classificação 
• Hemangioma capilar – proliferação de capilares 
• Hemangioma cavernoso – apresenta geralmente aumento de volume 
• Hemangioma celular ou juvenil – proliferação de células endoteliais 
 
• Tratamento e prognóstico 
• Regressão espontânea 
• Cirurgia – só se a lesão estiver muito pequena 
• Terapia a laser 
• Embolização – substância que faz êmbolos 
• Agentes esclerosantes 
 
Linfangioma 
 
• - comum 
• Frequentemente congênito 
• 75% na região de cabeça e pescoço 
• Linfangioma apresenta-se preferencialmente em-língua 
• Classificação Histológica 
• Linfangioma capilar 
• Linfangioma cavernoso 
• Linfangioma cístico 
• Tratamento e prognóstico 
• Excisão cirúrgica 
• Recidiva é frequente 
• Regressão espontânea é rara 
 
• Natureza Neural 
 
Neurofibromatose 
 
• Condição hereditária comum 
• Neurofibromas múltiplos 
• Pigmentação cutânea= manchas café com leite 
• Nódulos de Lisch 
• Alterações do SNC e esquelético 
• Autossômica dominante Von Recklinghausen 
• Questão de prova: Quais as características clínicas da 
neurofibromatose de Von Recklinghausen? 
• R: Condição hereditária comum autossômica dominante, não é 
muito rara. Condição caracterizada pela presença de neurofibromas, 
mais comum na pele que na boca. 
 
Tumor de células granulosas 
 
• Incomum 
• Histogênese: células de Schwann 
• Dorso da língua 
• Nódulo único, assintomático de aspecto borrachudo 
• Histopatologia: proliferação de células poligonais 
grandes, com citoplasma esinofílico granular 
• Hiperplasia epiteliomatosa: paracoco 
 
Épulis congênito do recém nascido 
 
• Epulis- gengiva ou rebordo 
• Origem incerta 
• Células mesenquimais diferenciadas (origem) 
• Aspecto polipóide 
• Criança nasce com ele 
Adenoma Pleomórfico 
 
• Tumor de glândula salivar mais comum 
• Mais em parótida* 
• Mais em mulheres entre 40e 60 anos 
• Nódulo indolor, firme de crescimento lento 
• Palato é a localização mais comum em glândulas 
acessórias* 
 
• Adenoma Pleomórfico 
 
• Questão de prova: Qual a localização preferencial do 
Adenoma Pleomórfico? 
• R: A localização preferencial é nas glândulas salivares, mais 
em parótida. Quanto a glândula acessória a localização ais 
comum é o palato. 
 
• Histopatologia 
• Tumor pode apresentar cápsula incompleta 
• Composto por mistura de epitélio glandular e células 
mioepiteliais (comprime o acesso de saída de saliva) 
• Grande variabilidade histológica. Estroma com aspecto 
mucoide ou condroide 
• Tratamento cirúrgico 
 
LESÕES PRÉ MALIGNAS 
 
• As Lesões cancerizáveis são alterações morfológicas do tecido, 
essas lesões são chamadas de displasias, no qual o câncer tem 
mais probabilidade de ocorrer. 
• Condições cancerizáveis 
• A condição cancerizável é um estado generalizado associado a uma 
pré disposição ao câncer significantemente aumentado 
• Ex: Sífilis terciária – goma sifilítica, glossite intersticial, Vírus HPV, 
Imunossupreção 
 
• Fibrose submucosa – não é comum no Brasil. Na Índia é encontrado 
devido aos costumes de mascar fumo e alimentos pigmentados. 
• Síndrome de Plummer- vinson ou Paterson-Kelly 
• - Associada a vitamina b12 
• - Líquem plano oral erosivo- doença de fundo imunológico (estresse) 
• - Língua careca 
• - Não é encontrado no Brasil 
• Lesões pré malignas 
 
Leucoplasia* 
 
• Placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada 
clinicamente ou patologicamente como qualquer outra doença. 
• Adultos > 40 anos 
• Etiologia: tabaco, álcool, radiação ultravioleta, sífilis, HPV-16 e 18 
• Vermelhão do lábio, mucosa jugal e gengiva 
• Homogenea (lesão toda branca), heterogênea (lesão branca com 
pontos vermelhos) 
• Tratamento: biópsia –excisão cirúrgica, laser ou 
acompanhamento de 6/6 meses 
• Carcinoma in situ: displasia que envolve o epitélio interno. 
• Aspecto histopatológico* 
• Hiperceratose – aumento de ceratina 
• Acantose 
• Displasias (5 a 25%) 
 
Eritoplasia* 
 
• Mancha ou placa vermelha que não pode ser diagnosticada 
clínico ou patologicamente como qualquer outra condição 
• Lesão pré-maligna menos comum 
• > 60- 70 anos 
• Soalho, língua e palato mole 
• Mancha ou placa avermelhada de aspecto aveludado e 
assintomática 
• 90% representam displasias severas e carcinomas invasivos 
• Tratamento: biopsia – remoção cirúrgica 
• Aspectos histopatológicos: atrofia do epitélio, displasia* 
 
Displasias epiteliais 
 
• Leve/moderada/severa/carcinoma in situ 
• Núcleos e células maiores 
• Nucléolos grandes e proeminentes 
• Aumento da relação núcleo-citoplasma 
• Hipercromasia nuclear 
• Disceratose 
• Aumento da atividade mitótica 
• Figuras de mitoses anormais 
 
 
Queilite Actínica 
 
• Lesão pré-maligna 
• Vermelhão do lábio ( + no lábio inferior) 
• Exposição excessiva de radiação solar 
• Atrofia/descamação 
• > masculino/brancos

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