Desafio Profissional 3º Semestre - ANHANGUERA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
Maria Clécia da Silva Espíndola 
R.A 205602358 
  
  
  
  
  
  
  
  
DESAFIO PROFISSIONAL 
Contabilidade Intermediária
Direito Empresarial e Tributário
Direitos Humanos
Matemática Financeira
Estatística
  
  
  
  
  
Porto Ferreira
Novembro de 2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
Maria Clécia da Silva Espíndola 
R.A 205602358 
  
  
  
  
  
  
  
DESAFIO PROFISSIONAL 
  
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação nas disciplinas Contabilidade Intermediária / Direito Empresarial e Tributário / Direitos Humanos / Matemática Financeira / Estatística do Curso de Ciências Contábeis sob Tutoria da Professora Francisca Silva. 
  
  
  
Porto Ferreira 
Novembro de 2016
	
SUMÁRIO
 
 DESAFIO PROFISSIONAL 
Introdução................................................................................................03
Passo 1- Como se tornar um microempreendedor...................................04
Passo 2 - Controle de Caixa.....................................................................06
Passo 3 – Simulação de empréstimo .......................................................07
Passo 4 – Direitos Humanos....................................................................08
Passo 5 - Média........................................................................................09
Referências Bibliográfica.........................................................................10
 
Introdução
De acordo com o desafio profissional proposto, relata-se que André juntamente com filha Carla iniciou uma atividade informal em sua residência, realizando encomenda de salgados, para que assim pudesse complementar sua renda mensal familiar.
Após seis meses André notou que teve um aumento esporádico em suas encomendas, sendo assim deixou o emprego e começou a se dedicar a venda de salgados, que por sua vez lhe proporcionava mais dinheiro.
	Visto que André estava atuando de maneira informal e irregular, há um ano e tendo uma estimativa de um faturamento anual de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), André após ver uma reportagem a respeito de Microempreendedor individual, e desde então passou a considerar a possibilidade, mesmo temendo a burocracia e toda a tributação. Porém diante ao aumento das encomendas, as horas não remuneradas a filha que o auxilia em todo o processo e ao movimento de caixa não controlado, o mesmo não vê outra maneira para poder ampliar seu negócio de forma regular e segura.
	Sendo assim André quer investir em seu negócio e segue os passos abaixo.
PASSO 1
	Conforme descrito acima, André exerce uma atividade de maneira informal em sua residência há aproximadamente um ano, com a pretensão de ampliar e formalizar a sua atividade André juntamente com sua colaboradora Carla aponta que seu faturamento no período do último ano foi de R$ 45.000,00.
A – A possibilidade de André se tornar um Microempreendedor individual a partir do exercício da atividade descrita seguindo os seguintes passos:
- Receita auferida ao ano: Para a base de cálculos de contribuição de PIS e a CONFINS, André terá de fazer um levantamento de toda a receita bruta e todo o faturamento, pois o mesmo consiste em toda a totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias e de serviços ou de mercadorias e serviços, ou seja, toda a soma das receitas oriundas do exercício das atividades da empresa.
- Auxílio de colaboradora: André tem como colaboradora sua filha Carla, porém ainda não a remunera, sendo assim Carla não possui nenhuma garantia empregatícia. Por sua vez André além de remunera-la terá como obrigação contribuir para que possam ter acesso aos benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença aposentadoria, entre outros. Para que isso aconteça André terá de regularizar toda a documentação da empresa e registrar sua filha como membra colaboradora da empresa.
- Exercício da atividade na residência: Como descrito acima, André trabalha com salgados sob encomenda em sua residência, sendo assim terá de recorrer ao visto de Autorização de Residência para Exercício de Atividade Profissional Independente, que tem como obtenção permitir a atividade independente seja concedida aos que tenham contrato ou proposta escrita de contrato de prestação de serviços no âmbito de profissões liberais e se encontrem habilitado a exercer a atividade independente sempre que aplicável.
B- O procedimento que André deve seguir para se tornar um microempreendedor individual trata-se de um procedimento burocrático. Para se tornar um microempreendedor o mesmo deve faturar no máximo R$ 60.000,00 o que segundo estimado por André está dentro da média (R$45.000,00), o mesmo também não pode ter participação ou ser sócio em outra empresa, André afirma ter se desligado da empresa onde exercia uma atividade remunerada. Afirma-se também que o MEI pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou piso da categoria.
C- O registro de MEI é feito totalmente online, via Portal do Empreendedor e o único custo da formalização é o pagamento mensal de 5% do salário mínimo (R$ 31,10), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). O MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
Pagando essas contribuições, o Empreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria e pode registrar até um empregado com custos mais baixos.
PASSO 2 
Para um melhor controle de entradas e saídas financeiras de André, pode-se adotar o Controle de Caixa que é o controle mínimo esperado para uma microempresa ou para um microempreendedor individual. Considerando que André tem como apoio sua filha Carla e a mesma se encarregará de organizar seus dados com um, segue abaixo um modelo básico de controle de caixa com todas as escriturações com a apuração do saldo final.
SALDO FINAL: R$ 5.756,00
PASSO 3
Com o aumento da produção de salgados, André precisa se ajustar a isso, sabendo que trabalha com equipamentos convencionais e na cozinha de sua residência, notou que precisará comprar novos equipamentos como freezer, fogão industrial e ampliar adequar o espaço em que são preparados os salgados. Pensando nisso, André quer fazer um empréstimo no valor de R$ 10.000,00 em um banco com taxa de juros de 2,3% ao mês. Para tanto, segue uma simulação feita pela calculadora HP12C do valor da prestação que André pagará: 
Foi feito da seguinte maneira:
F CLx para zerar
10.000 PV (valor do empréstimo)
2.3 i (juro mensal)
12 n (quantidade de parcelas)
PMT (para o resultado)
RESPOSTA: André pagará 12 parcelas de R$ 963,10.
Fórmula
PMT = PV 
PMT = 10.000 
PMT = 10.000 
PMT =10.000 
PMT = 10.000 
PMT = 10.000. 0,096310 = 963,10
PASSO 4 
Como vimos ao longo do desafio, André relata que sua filha Carla sempre o auxiliou, inclusive trabalhando 12 horas por dia sem remuneração. Com base nisso podemos confirmar que André está agindo fora da lei, pois segundo o conhecimento básico sobre a disciplina de Direitos Humanos, podemos dizer que a ausência de pagamento de salário constitui um dano moral e material, pois independente de Carla ser sua filha, ela não deixa de ser uma colaboradora, para tanto André precisa regularizar a situação com um registro e ajuste na carga horária.
O não pagamento doloso de salários implica em dano moral, porquanto deflagra graves danos à vida pessoal do empregado, impedido de arcar com despesas próprias à sua sobrevivência, além de danos sociais, familiares etc., referidos alhures, de forma exemplificativa (o que não esgota outras possibilidades, como a perda da saúde por falta de meios para comprar remédios, da educação pela perdada vaga na escola particular etc. etc.).
Condutas desse jaez evidentemente não podem ser toleradas pela sociedade e não o foram tendo sido consideradas pelos constitucionalistas. De fato, a retenção dolosa de salários é ato ilícito, assim reconhecido constitucionalmente (art. 7º, X: “Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa”)
PASSO 5 
Conforme informado no desafio, André e sua filha Carla registram toda a quantidade de salgados por encomenda em seu caderno, desta forma calcularemos a quantidade média vendida mensalmente por eles. A tabela abaixo mostra as anotações de André:
	MESES
	QUANTIDADE
	JANEIRO
	35000
	FEVEREIRO
	42500
	MARÇO
	47800
	ABRIL
	51600
	MAIO
	51800
	JUNHO
	53790
	JULHO
	59860
	AGOSTO
	68430
	SETEMBRO
	75200
	OUTUBRO
	92400
	NOVEMBRO
	92800
	DEZEMBRO
	95000
Com base a disciplina de Estatística foi somado todos os valores e divido pela quantidade de meses.
35000+42500+47800+51600+51800+53790+59860+68430+75200+92400+92800+95000= 766180,00 / 12 = 63.848,33
Afirma-se que a média de salgados feito por André é de 63.848,33 ao ano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUCESP - Inscrição Empresário Individual - Disponível em: http://www.institucional.jucesp.sp.gov.br/downloads/manual_VRE_%20inscricao_empresario.pdf . Acesso em novembro de 2016.
Presidência da República Casa Civil, Código Civil artigo 966 - Disponível em: http: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm . Acesso em novembro de 2016.
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas- Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae . Acesso em novembro de 2016.
Portal do Empreendedor – Disponível em: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual. Acesso em novembro de 2016.