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SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE 1987- a ex- primeira ministra da Noruega - Gro Brundtland- foi quem primeiro usou o termo Desenvolvimento Sustentável. Na época como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Hoje a regra é muito clara: para ser sustentável a mentalidade, a atitude e/ou a estratégia, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. SUSTENTABILIDADE FUTURO DA HUMANIDADE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS DE FORMA INTELIGENTE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL O Conselho Internacional da Construção(CIB) – aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL As tendências atuais em relação ao tema da construção sustentável caminham em duas direções: -centros de pesquisa em tecnologias alternativas pregam o resgate de materiais e tecnologias vernáculas com o uso da terra crua, da palha, da pedra, do bambu, entre outros materiais naturais e pouco processados a serem organizados em ecovilas e comunidades alternativas -"empreendimentos verdes", com as certificações, tanto no âmbito da edificação quanto no âmbito do urbano. No entanto, muito edifícios rotulados como verdes refletem apenas esforços para reduzir a energia incorporada e são, em muitos outros aspectos, convencionais, tanto na aparência quanto no processo construtivo. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL – Reutilização (Reaproveitamento) da Água; – Coleta Seletiva (Separação) do Lixo; – Reciclagem do Lixo; – Iluminação e Ventilação Natural; – Conforto Térmico (Telhado Verde); – Parques Eólicos; – ETA e ETE; – Construção com Terra Crua; outros. SELOS ECOLÓGICOS ISO 14001 INTERNACIONAL (ABNT) SGA (Sistema de Gestão Ambiental); Proteção do Meio Ambiente; Empresa de qualquer segmento. LEED INTERNACIONAL (GBCB) Edificações e Construções; 7 Dimensões de Avaliação; Brasil possui 8 Tipos de LEED. AQUA NACIONAL (FUNDAÇÃO VANZOLINI) Baseado no Selo Francês HQE; Edificações e Construções; 14 Critérios de Avaliação; Processo de Gestão Total do Projeto. AQUA Obra Dividida em 04 Fases Programa Concepção (Projeto) Realização (Obra) - AUDITORIAS Operação (Uso) SELO AZUL CAIXA NACIONAL Edificações e Construções; 53 Critérios (6 Categorias); Gratuito – Adesão Voluntária. PROCEL Nacional; Equipamentos Elétricos e Eletrônicos. FSC BRASIL Internacional; Compra de Produtos a base de Madeira Reflorestada. CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL CONSTRUÇÃO ALTERNATIVA PARA UNIDADES HABITACIONAIS DE BAIXA RENDA EM TÉCNICA DE TAIPA CASAS DE TAIPA Figura 01 – Casa de Taipa Figura 02 – Casa de Taipa Figura 03 – Casa de Taipa CONSTRUÇÃO ALTERNATIVA PARA UNIDADES HABITACIONAIS DE BAIXA RENDA EM TÉCNICA DE TAIPA DÉFICIT HABITACIONAL 5,4 Milhões de Moradia CONSTRUÇÃO: Rápida Econômica Material de baixo impacto ambiental Construção Natural (Técnica de Taipa) Arquitetura Vernacular CONSTRUÇÕES POPULARES (PROGRAMAS HABITACIONAIS) PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PNHR (PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL) Lei 11.977/2009 Recursos OGU Renda bruta anual de R$15.000,00 Agricultor Familiar Trabalhador Rural Construção, Ampliação Comunidades Tradicionais Reforma BIOCONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO NATURAL (SUSTENTÁVEL); UTILIZA A NATUREZA A SEU FAVOR; FORMA EXATA PARA CONSTRUIR. POSITIVIDADE ECOLÓGICA; INCLUSÃO SOCIAL; INTERGERACIONABILIDADE; RESPEITO À CULTURA LOCAL; VIABILIDADE ECONÔMICA. A TERRA COMO MATÉRIA- PRIMA EMPREGADA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Material Inesgotável. Recurso antigo e mais utilizado pelo homem. CONSTRUÇÃO COM TERRA CRUA Diversas regiões do Globo Terrestre Traduzem - Identidade - História - Cultura - Forma de vida PAINEL DO INVENTÁRIO DE ARQUITETURA EM TERRA, PROGRAMA MUNDIAL DE PATRIMÔNIO DE ARQUITETURA EM TERRA, UNESCO. Figura 04 – Painel UNESCO ARQUITETURA EM TERRA NO BRASIL. Figura 05 – Igreja Nª Sra do Rosário – Pirenópolis, GO - 1728 Figura 06 – Palacete Visconde da Palmeira–Pindamonhangaba, SP - 1850 CONSTRUIR COM TERRA RECURSO INESGOTÁVEL; FÁCIL ACESSO; MATERIAL DURADOURO; CICLO AUTOSUSTENTÁVEL; FÁCIL EXTRAÇÃO (LOCAL); ECONOMIA NO TRANSPORTE; AUTOCONSTRUÇÃO. DESAFIO DE SE CONSTRUIR COM TERRA NO BRASIL SÍMBOLO DE PRECARIEDADE; VANTAGENS NÃO CONHECIDAS; POUCOS PROFISSIONAIS CAPACITADOS; SEM NORMAS PARA CONSTRUÇÃO; NÃO É ENSINADO EM CURSO UNIVERSITÁRIOS; SEM EMBASAMENTO TÉCNICO-CIENTIFICO. TAIPA CONSTRUÇÃO NATURAL PRESERVA O MEIO AMBIENTE TAIPA DE PILÃO TAIPA DE MÃO FÔRMAS DOIS TAIPEIROS COMPACTADOR 01 PEDAÇO DE MADEIRA TAIPA DE MÃO Figura 07 – Casa de Taipa sendo construída. SOLO IDEAL 30% Argila 70% Areia RESISTÊNCIA DO BARRO Esterco Sumo de Cacto (Cimento natural) (Impermeabilizante) Fibras (Palha, capim, plástico reciclável) RECOMENDAÇÕES INICIAIS Um bom chapéu e um bom par de botas - beirais largos e fundações acima do piso. Beirais: de 50cm a 1,0m; Fundações: pedra ou baldrame (impermeabilizado). VANTAGENS Saudável, durável, econômica; Conforto acústico (paredes e pisos porosos); Trocas gasosas (parede respira); Condutibilidade Térmica (estabiliza temperatura); Facilita a autoconstrução; Materiais não tóxicos (toda família participa). DESVANTAGENS Material não padronizado; Cura depende da região de construção; Solo sofre retração (Fissuras – Trincas - Rachaduras). INSTALAÇÕES Elétricas Hidráulicas REVESTIMENTO Argamassa de terra (traço: 1 de cal; 4 de areia; 2 de terra) TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SOLO TESTE DE RECONHECIMENTO Teste de Retração Teste da Bolacha Figura 08 – Retração. Figura 09 – Bolacha. COMPARATIVO ENTRE VALORES CONST. CONVENCIONAL X TÉCNICA DE TAIPA CONSTRUÇÃO CONVENCIONAL CONSTRUÇÃO = R$ 34.200,00 AMPLIAÇÃO OU REFORMA = R$ 20.700,00 TEMPO MÉDIO DE CONSTRUÇÃO = 03 MESES TÉCNICA DE TAIPA DE MÃO CONSTRUÇÃO = 40% a 60% mais barata TEMPO MÉDIO DE CONSTRUÇÃO = Cura CASAS DE TAIPA (Engenheiro ou Arquiteto) Figura 10 – Casa de Taipa Moderna Figura 11 – Casa de Taipa Moderna Eu sou a terra, eu sou a vida. Do meu barro primeiro veio o homem. De mim veio a mulher e veio o amor. Veio a árvore, veio a fonte. Vem o fruto e vem a flor. (Cora Coralina, 1983).
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