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5.7 Manejos Utilizados na Criação Discente: Wagner T. M. da Silva Orientador: Ricardo Vianna Nunes Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste Campus de Marechal Cândido Rondon PPZ - Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Zootecnia A. Considerações para receber e alojar os pintinhos Galpão preparado e com círculos de proteção montados; Considerações para receber e alojar os pintinhos Galpão previamente aquecidos: mínimo de 3 horas; A. Considerações para receber e alojar os pintinhos Bebedouros previamente abastecidos; B. Manejo na recepção dos pintinhos Descarregar as caixas de pintinhos; Distribuir caixas proporcionalmente nos circulos; B. Manejo na recepção dos pintinhos Realizar amostragem de 5% das caixas; Pesar, contar e vistoriar os pintinhos; B. Manejo na recepção dos pintinhos Vistoria: comportamento; abdômen firme; canelas brilhante; penugem seca e fofa; pernas e bicos perfeitos; umbigo cicatrizado; ausência de refugos. B. Manejo na recepção dos pintinhos Soltar os pintinhos sob as campânulas; Molhar o bico de alguns pintinhos; Colocar os comedouros abastecidos com ração; Verificar constantemente o comportamento dos pintinhos; Manejar campânulas e cortinas → temperatura → zona de conforto; Utilizar fichas de registro em cada galpão; Retirar as caixas vazias e queimá-las. C. Controle da temperatura Realizado por campânulas, cortinas, ventiladores e nebulizadores; C. Controle da temperatura Poiquilotérmicos até 14 dias de idade → sensível ao frio; Homeotérmicos a partir de 14 dias → sensível ao calor; verão → campânulas podem se retiradas apartir do 14 dias de idade; inverno → campânulas devem se retiradas a partir dos 20 dias de idade; Controle → termômetros a 5 cm da cama e 30 cm da borda do circulo. C. Controle da temperatura Idade (dias) Temperatura idade (ºC) 1 - 7 32 8 – 14 29 15 – 21 26 22 – 28 23 29 – 35 20 C. Controle da temperatura C. Controle da temperatura D. Abertura de espaço Deverá ser realizado em função do: Crescimento e desenvolvimento dos pintinhos (idade); Comportamento das aves; Estação, temperatura ambiente e umidade relativa. D. Abertura de espaço Procedimento: 1. Unir círculos à partir do 2º ou 3º dia de vida; Remanejar os equipamentos; 2º, 3º,4º dia → 2 a 2; 5º dia → unir todos os círculos e deixar apenas divisórias transversal. 2. Abrir espaço diariamente até chegar no final do galpão. Obs: as aves deverão estar ocupando todo o galpão por volta do 10º ao 15º dia.; E. Substituição de equipamentos À partir do: 2º dia → bebedouros e comedouros definitivos podem ser adicionados; 8º dia → iniciar a retirada dos bebedouros e comedouros inicial de forma gradual. E. Substituição de equipamentos F. Densidade de criação Sistema misto 10 a 12 aves/m2; Sistema com separação de sexo Macho: 10 a 12 aves/m2; Fêmeas: 14 a 16 aves/m2; Galpão totalmente climatizado e automatizado 18 a 22 aves/m2. G. Vantagens da criação com separação de sexo Maior uniformidade do peso corporal; Maior eficiência nas praticas de manejo; Programas e praticas de alimentação específicos; Retirada das aves em idades diferentes → função (qualidade ou peso); G. Vantagens da criação com separação de sexo Aves mais uniformes no abatedouro; Redução dos custos globais de criação; Permite melhor aproveitamento das instalações e equipamentos; Galpões mais bem equipados para machos; H. Programa de iluminação Tipos: Programa de luz: 24 horas de luz/dia; Programa de luz próximo do contínuo: 23 h de luz e 1 h de escuro/dia 20 h de luz e 4 h de escuro/dia H. Programa de iluminação Escolha: Região; Estação do ano; Desempenho do lote; Idade das aves; Manejo pré-estabelecido; Sexo alojado. H. Programa de iluminação Iniciar com 23 horas de luz e uma de escuro. Após 1º semana: Programa intermitente – ambientes controlados; Programa continuo; Programa sem luz. H. Programa de iluminação Exemplos: a) Fornecer 18 horas de luz contínua por dia; b) Fornecer 20 horas de luz contínua por dia; c) Fornecer luminosidade diferenciada em função da idade. Atualmente: cresce o interesse por programas descontínuos. H. Programa de iluminação Causas: a) Problemas de pernas; b) Ascite; c) Morte súbita; d) Resposta imunológicas. H. Programa de iluminação Medidas de intensidade da luz: Lúmen: é quantidade de luz irradiada através de uma abertura de 1m2, por uma fonte de intensidade de uma vela, em todas as direções, localizada no centro de uma esfera de 1m de raio. Lux = Lúmen m2 Eficiência do lúmen = número de lúmens por watt H. Programa de iluminação Disponibilidade de lúmens: Nem toda luz gerada por uma lâmpada esta disponível; Muitos raios são absorvidos por superfícies ou pelas paredes, tetos; Outros fatores inerentes à própria lâmpada e ao ambiente podem reduzir a luminosidade em mais de 30%; Portanto só 50% dos lúmens de uma lâmpada está disponível para as aves. H. Programa de iluminação Intensidade de luz para frangos de corte: 1 a 7 dias: 20 a 25 lux; 8 dias ao abate 2 a 5 lux. Considerações: Não fornecer na 2ª e 3ª semanas de idade; Preferência por programas intermitentes; Objetivo → GP, CA, menor mortalidade, reduzir problemas de pernas e menor gasto de energia; H. Programa de iluminação Linhagem; 5 lúmens/m2; Avaliar a intensidade luz ao nível das aves; Emprego de relógios automáticos; Manutenção constante de lâmpadas limpas e funcionando; H. Programa de iluminação Emprego de refletores; Considerar a região e a estação do ano; Calcular o nº de lâmpadas de acordo com nº de lúmens/lâmpada e o tipo de lâmpada; Distribuir as lâmpadas de maneira uniforme. Idade das aves(dias) Período de luminosidade diária 1 - 3 23 horas 4 – 20 Luz natural 21 – 28 14 horas 29 – 35 18 horas 36 ao abate 23 horas H. Programa de iluminação Programa de luz para frangos de corte criados em galpões abertos (lote misto) Fonte: Baião (2000) H. Programa de iluminação Cálculo de iluminação de um galpão Largura; Comprimento; Altura. 12 m 120 m 3 m H. Programa de iluminação Cálculos: Área = comprimento x largura Área = 120 x 12 = 1.440 m2 Total lúmens = 1.440 x 20 = 28.800 Total de lúmens = área x lúmens/m2 H. Programa de iluminação Nº de fileiras de lâmpadas: Distância fileira lateral = altura Distância fileira intermediária → máx. 2 x altura 2 x h 3 3 H. Programa de iluminação H. Programa de iluminação Distancia entre lâmpadas → ≤ 2 x altura (120 ÷ 6) - 1 = 19 (2 x 3) = 6 m Nº de lâmpada/fileira → (comprimento galpão ÷ distância) – 1 H. Programa de iluminação Nº total de lâmpadas → nº lâmpadas/fileiras x nº fileiras 28.800 ÷ 38 = 758 lúmens (19 x 2) = 38 lâmpadas Intensidade/lâmpada → total de lúmens ÷ nº lâmpadas características incandescentes fluorescentes Custo de instalação Baixo elevado Vida útil Menor Maior Consumo de energia Maior Menor utilização Mais Menos H. Programa de iluminação Comparações entre os tipos de lâmpadas • Tipos de lâmpadas Incandescente Fluorescente Watts Lúmens Watts Lúmens 15 125 15 500 – 700 25 225 20 800 – 1.000 40 430 40 2.000 – 2.500 50 665 75 4.000 – 5.000 60 810 200 10.000 – 12.000100 1600 150 2500 200 3500 H. Programa de iluminação Número de lúmens de acordo com a potência da lâmpada H. Programa de iluminação Número de lúmens de acordo com a potência da lâmpada Idade (dias) Horas de luz/dia ligar desligar ligar desligar ( horas ) 1 a 3 23 24:00 6:30 18:30 23:30 4 a 20 luz natural -- -- -- -- 21 a 28 14 23:00 1:00 -- -- 29 a 35 18 20:30 22:30 24:00 3:00 35 ao abate 23 24:00 6:30 18:30 23:00 H. Programa de iluminação H. Programa de iluminação H. Programa de iluminação I. Avaliação peso corporal • Importância • Acompanhar cresci/to, desenvolvi/to e GP • Identificar problemas • Ajuste manejo e programa alimentação e luz • Permitir corrigir peso I. Avaliação peso corporal • Vantagens • Maior viabilidade • Menor custo • Maior produtividade • Maior lucro • Permiti comprara lotes e padrões I. Avaliação peso corporal • Recomendações • Semanal • Mesmo horário e dia • 5% • Pesagem em grupos J. Manejo sanitário e programa de vacinação • Objetivos • Biossegurança e higiene • Sanidade do plantel e granja • Garantia de produtividade J. Manejo sanitário e programa de vacinação • Programa de vacinação • Regional – em função da incidência e prevalência das doenças • 1º dia – Marek, Bouba, Gumboro e BI • Campo – Gumboro e BI J. Manejo sanitário e programa de vacinação • Doenças mais comuns • Bronquite infecciosa – BI • Gumboro • Bouba Aviária • Marek • Newcastle • Coccidiose • Salmonelose J. Manejo sanitário e programa de vacinação • Cuidados • Estar atento • Desempenho do lote • Problemas que ocorrem na região • Comportamento das aves • Indicativo de doença J. Manejo sanitário e programa de vacinação • Suspeita de doenças • Redução consumo água e ração • Inchaço cabeça e barbela • Espirros e Corrimento nasal • Diarréias e Sangue nas excretas • Tremores • Paralisia membros e Dificuldade locomoção • Problemas de desempenho J. Cuidados para vacinação ser eficiente • Planejar com antecedência • Usar programa adequado a região • Procurar orientação veterinário • Vacinar somente aves sadias • Armazenar e transportar vacinas segundo fabricante • Respeitar período de validade • Observar o número de doses, diluição e via de aplicação •Vacinas vivas – água sem cloro ou uso de diluentes K. Manejo da cama • Revirar diariamente • Antes de limpar os bebedouros • Cortinas abertas • Manter confortável •Evitar umidade e empastamento L. Manejo de Ventilação • Objetivos • Retirar umidade, calor e gases • Renovar o ar – conforto • Cortinas – de acordo com TºC, Umidade e idade das aves • Lanternim • Ventiladores e exaustores • Nebulizadores L. Manejo de Ventilação • Objetivos • Retirar umidade, calor e gases • Renovar o ar – conforto • Cortinas – de acordo com TºC, Umidade e idade das aves • Lanternim • Ventiladores e exaustores • Nebulizadores Nível amônia 4 a 8 semanas Peso vivo 8 semanas CA Lesões Sacos Aereos (%) 0 1941 1,90 5 25 1905 1,94 37 50 1835 1,98 51 Índice de tolerância máxima da amônia produzida no galpão é de 15 ppm M. Manejo dos equipamentos • Bebedouros • Manter limpos • Substituir gradualmente os iniciais • Regular altura e vazão - idade • Comedouros • Substituir comedouros pelos definitivos • Regular altura em função crescimento • Peneirar ração diariamente fase inicial N. Manejo aves mortas e descarte • Mortalidade • Retirar diariamente aves mortas • Analisar possível causa • Destino – fossa e composteira • Descarte – refugos – abaixo da média e defeitos físicos • Vantagens • Melhora da uniformidade do lote • Eliminar aves fracas e doentes • Melhora a CA do plantel O. Manejo na retirada do lote • Etapa final do período de criação das aves • Merece cuidados especiais – influencia quali// do produto • Retirada – função do planejamento • Retirar no máximo em 2 dias • Sexo separado • Carcaça e CA – fêmea primeiro • Peso corporal – macho primeiro O. Manejo na retirada do lote • Medidas necessárias • Retira nas horas mais frescas • Exige planejamento e organização • Mão de obra treinada • Retirar alimento 6 a 10 horas e água na hora • Evitar tumulto e barulhos • Cercar grupos menores • Apanhar pelo dorso • 10 a 12 aves / caixa • Saída molhar se necessário MUITO OBRIGADO Wagner T. M. da Silva Zootecnista wtmozer@gmail.com
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