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Prós e contras dos tipos de fontes de energia

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FONTES DE ENERGIA
Prós e contras das fontes de energia
Carvão: combustível fóssil encontrado em locais sedimentares, formado por meio de transformações químicas que se processaram a partir de grandes florestas soterradas, principalmente na Era Paleozoica.
	Prós: pode-se dizer que é abundante, e fácil de se encontrar em vários países.
	Contras: todo o seu processo provoca grandes impactos socioambientais, e a grande emissão de gases como o nitrogênio e o oxigênio.
Hidrelétrica: é a principal fonte de energia elétrica do Brasil. Sua utilização tem sido intensa, pois em relação á produção de eletricidade, ela ganha das demais fontes.
	Prós: é uma das fontes mais limpas e seguras, e, além disso, é renovável.
	Contras: uma das desvantagens da energia hidráulica é o espaço que o lago artificial ocupa, além disso, a mais grave é o que se perde da rica fauna e flora com o alagamento da área.
Eólica: é produzida a partir da força dos ventos e é gerada por meio de aerogeradores.
	Prós: é abundante, inesgotável, renovável, não emite gases poluentes e nem gera resíduos.
	Contras: o impacto sonoro é muito grande, por isso as famílias aos redores recebem indenizações e as aves morrem por se chocar contra as pás.
Petróleo: é hoje o combustível mais utilizado no planeta; é encontrado nas bacias sedimentares, pois é um combustível fóssil que resulta de transformações sofridas pela matéria orgânica sob certas condições.
	Prós: não é necessário muita mão de obra, facilidade de armazenamento e transporte.
	Contras: produz grande poluição atmosférica, fonte esgotável e a enorme degradação do meio ambiente.
Biógas: gás produzido a partir de matéria orgânica em decomposição pela ação de certas bactérias.
	Prós: possibilita a geração de fertilizantes, é um importante substituto da gasolina e do diesel, é considerada uma fonte limpa de energia.
	Contras: o sistema de armazenamento é complexo e de valor elevado e há emissão de dióxido de carbono.
Gás natural: é um combustível fóssil que se encontra na natureza, normalmente em reservatórios profundos no subsolo, associado ou não ao petróleo.
	Prós: é mais barato que o petróleo e menos poluente e é menos toxico para o ambiente.
	Contras: fonte não renovável, seu processo de produção pode causar alguns impactos ambientais e apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão.
Carvão vegetal: foi importante na industrialização e urbanização do Brasil, tendo sido a fonte de energia básica para industrias e o principal combustível doméstico nas vilas e cidades.
	Prós: emite menos CO2, é uma fonte renovável, é mais barato, não requer mão de obra especializada e evita o êxodo rural.
	Contras: o enorme desmatamento e produz muita fuligem preta.
Madeira: atualmente, mais da metade da produção de madeira é destinada ao setor energético no mundo.
	Prós: é uma fonte renovável e não requer mão de obra especializada.
	Contras: o enorme desmatamento.
Cana-de-açúcar – Etanol: é uma biomassa que pode ser transformada quase que totalmente em energia aproveitável através de processos industriais.
	Prós: contribuição na redução de emissão de do efeito estufa e geração de renda e de emprego no campo.
	Contras: grande extensão de terras para o cultivo da cana e a degradação ambiental pelo uso de fertilizantes e pesticidas.
Óleo vegetal – Biodiesel: é um combustível renovável, pois é produzido a partir de fontes vegetais, misturado com etanol ou metanol.
	Prós: baixos índices de poluição, gera emprego e renda no campo, deixa as economias dos países menos dependentes e seu custo de produção pode ser mais baixo que as demais fontes.
	Contras: se o consumo mundial for em larga escala serão necessárias plantações em enormes áreas, e além disso, os derivados dos grão utilizados na produção aumentará seu preço.
Resíduos agrícolas: transforma resíduos agrícolas em briquetes, fonte de energia.
	Prós: menor custo, reduz o impacto ambiental, produto disponível o ano inteiro e menor índice de poluição por ser um combustível renovável.
	Contras: mercado pouco desenvolvido no Brasil e falta de incentivo a produção.
Biomassa: os rejeitos de origem vegetal e animal vêm sendo usados na geração de energia em usinas térmicas, com a queima da chamada biomassa que aquece a água e cujo vapor aciona turbinas.
	Prós: energia limpa, renovável, gera poucos poluentes e contribui para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global.
	Contras: desmatamento, destruição de habitats, pode contribuir para a formação de chuvas ácidas e a dificuldade no transporte e no armazenamento.
Xisto: é um gás natural encontrado em uma rocha sedimentar porosa, ele se encontra comprimido em pequenos espaços dentro das rochas.
	Prós: pode ser usado como fonte de matéria-prima e o mineral possui propriedades que ajudam na fertilização do solo.
	Contras: tem um aproveitamento pequeno, gera poluição e sua produção exige a reposição de terra fértil na área degradada e a utilização de enormes reservatórios de água onde é depositado o resíduo da rocha.
Turfa: milhões de anos plantas e árvores ficaram soterradas em pântanos e brejos, criando a chamada turfa.
	Prós: abundantes, acessíveis e pode ser transportado deforma relativamente fácil.
	Contras: emite gases como o nitrogênio e oxigênio.
Dos oceanos: conhecida também como energia maremotriz só é viável nos locais onde a variação das marés é muito alta.
	Prós: fonte inesgotável e não poluente.
	Contras: custos elevados, pode acarretar grandes impactos ambientais e irregularidade da amplitude das ondas.
Geotérmica: é o calor proveniente do interior do planeta, Nova Zelândia, por exemplo, usa a água proveniente dos gêiseres. 
	Prós: limpa, não prejudica a terra e funciona o ano todo durante todo o dia.
	Contras: custo inicial elevado, o anti-gelificantes usados nas zonas mais frias são poluentes e se não for usado em pequenas zonas onde o calor do interior da Terra vem à superfície através de gêiseres e vulcões então a perfuração dos solos para a introdução de canos é dispendiosa.
Gravitacional: é gerada a partir das ondas, das marés ou do deslocamento das águas e das diferenças de temperatura dos oceanos.
	Prós: renovável e limpa, gera uma grande quantidade de energia elétrica, a manutenção dos equipamentos não exige muitos insvestimentos.
	Contras: custo elevado e sua construção pode gerar grandes problemas ambientais.
Solar: hoje mais usada no aquecimento de água e de interiores de casas é prédios, é uma das fontes mais promissoras do século XXI.
	Prós: não polui, necessitam de manutenção mínima, os painéis solares são cada vez mais potentes ao memso tempo que seu custo vem decaindo e é renovável.
	Contras: as formas de armazenamento são pouco eficientes e nos dias de chuva ou com baixa incidência de sol diminui a geração de energia.
Nuclear: nas usinas termonucleares, a fissão nuclear que acontece dentro dos reatores produz calor, aquecendo a água e gerando vapor que aciona a turbina. As matérias-primas mais usadas são o urânio e o tório.
	Prós: produz pouca poluição do ar, o impacto ambiental é menor, existe grande disponibilidade de urânio na natureza e não depende de fatores climáticos para funcionamento.
	Contras: os acidentes em usinas nucleares são de altíssimo perigo para as pessoas que residem próximas a elas, geração de grande quantidade de lixo nuclear e o custo é muito elevado.
Utilização de cada fonte de energia no Brasil
As principais fontes de energia do Brasil atualmente são: energia hidrelétrica, petróleo, carvão mineral e os biocombustíveis, existem outras, porém utilizadas em menor escala, como o gás natural e a energia nuclear.
O petróleo é utilizado para a geração de energia para veículos motores, ou seja, para a produção de gasolina, óleo diesel e querosene. É a principal fonte de energia brasileira. Dentre as bacias petrolíferas podemos citar: a Bacia de Campos, Bacia de Santos, Bacia do Espírito Santo e Bacia do Recôncavo Baiano.
A energia hidrelétrica é a principal fonte de energia utilizada para produzireletricidade no país. Atualmente, 90% da energia elétrica consumida no país advêm de usinas hidrelétricas, porém apenas 25% do potencial hidráulico é utilizado. Dentre as hidrelétricas podemos citar: Usina Hidrelétrica de Itaipu, Usina Hidrelétrica de Tucuruí, Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira e Usina Hidrelétrica de Xingó.
Já a produção do carvão mineral é destinada para a geração de energia termelétrica e como matéria-prima para as indústrias siderúrgicas. No Brasil é produzido nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O carvão não é de boa qualidade, o que faz com que o país importe cerca de 60% do que é consumido.
Os biocombustíveis são fontes de energia recentemente implantadas no país, que são originados de produtos vegetais como a mamona e a cana-de-açúcar. Seu uso é defendido por ser uma energia limpa que agride pouco o meio ambiente. Os mais utilizados no país são: o etanol, o biogás e o biodiesel.
O gás natural é produzido normalmente em forma conjunta com o petróleo e é responsável por aproximadamente 10% do consumo de energia do país. Seu uso predominante é no gás de cozinha, no abastecimento de indústrias e usinas termoelétricas e na produção de combustíveis automotores.
Outro recurso energético é a energia nuclear que foi implantada a partir de 1969. A primeira foi Angra I, porém desativada por problemas técnicos. Em um acordo com a Alemanha foram iniciados o projeto de Angra II e Angra III, que respectivamente entrou em funcionamento em 2000, já a outra até hoje não foi concluída.
História da geração de energia no Brasil
	No inicio da historia do Brasil, a lenha foi o principal recurso energético, impulsionando o ciclo da cana-de-açúcar e o ciclo do ouro. Com o ciclo do café, teve-se de fazer uma alteração da lenha para o uso do carvão mineral. Porém, com a Primeira Guerra Mundial a importação do carvão se tornou difícil, assim, iniciando investimentos na geração de energia elétrica entre 1901 e 1930.
	A partir da década de 1920 começamos a perceber que a importação de petróleo e de derivados era desprezível, coincidindo com o crescimento do uso de automóveis e caminhões. Com isso, o governo começa a adotar medidas protecionistas para os recursos hídricos brasileiros, criando em 1934, o Código de Águas, que garantiu á União a posse de todo o recurso hídrico nacional. Desde 1934 o governo passou a adotar medidas de controle da extração do petróleo, criando o Código de Minas. 
Nos anos 50 e 60 o setor energético também se industrializou devido aos investimentos estatais. As áreas de petróleo, hidroeletricidade e carvão adquiriram dimensões de indústria, somando os esforços do governo na construção de indústrias de base e infraestrutura. A era desenvolvimentista prosseguiu com Juscelino e seu plano de metas, desenvolvendo a indústria nacional e reduzindo a dependência brasileira da exportação de commodities agrícolas e minerais.
O preço foi o grande responsável pela penetração do petróleo no mercado nacional e mundial. Porém, em 1973 com o aumento significativo do petróleo houve um grande impacto na economia nacional e mundial. O governo brasileiro então criou programas e ações, tais como: a prospecção e extração de petróleo em água profundas, a intensificação da construção de hidrelétricas para reduzir a dependência do petróleo na indústria, a associação com a Alemanha de repasse de tecnologia nuclear criando Angra I e Angra II e a compra dos principais itens da Angra III, e o Proálcool.
Em 1975 iniciou-se o projeto nacional de combustíveis renováveis, com a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que levou a um progresso na área energética do etanol, de biodiesel e de outras fontes.
Pode-se notar que a demanda por energia no Brasil tem apresentado taxas que acompanham o crescimento econômico, ocasionando necessidade de substituição das matrizes energéticas a fim de atender às demandas da economia nacional.
Perspectivas do futuro energético
	Até 2050 a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) E DO Ministério de Minas e Energia. Pois atender os consumidores com um sistema confiável, sustentável e acessível é um grande desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma serie de boas oportunidades não só de negocio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social.
	Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável. O problema é que mais da metade da energia é hidrelétrica, e com as secas, como a de 2015, faz com que o preço fique alto. Mas esse tipo de crise nos mostra que não podemos ser dependentes da geração de energia hidrelétrica.
	Mas fontes alternativas não nos faltam, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW. Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW.
Uso da energia
	A energia é algo que está presente em nosso cotidiano, pois necessitamos dela para realizar diversas atividades, sendo que em muitas delas ignoramos sua presença, a grande preocupação em relação ao alto consumo é quanto á conta ao final do mês, e às vezes nem o alto custo cobrado faz com que as pessoas passem a economizá-la. 
Ao ir para o trabalho, cozinhar, verificar nosso e-mail ou lavar nossas roupas, estamos gastando essa energia. Precisamos de luzes para poder enxergar á noite, aquecedores de água para tomar banho, geladeira para manter os alimentos e bebidos frescos, necessitamos da energia praticamente o dia todo.
	
Aparelho
	Potência média (watts)
	Numero estimado de dias de uso/mês
	Tempo médio de uso por dia
	Consumo médio mensal (kWh) 
	Aparelho de som
	20
	30
	4 horas
	2,40
	Ar condicionado 
	3.500
	30
	8 horas
	360,00
	Aspirador de pó
	1.000
	30
	20 minutos
	10,00
	Bomba d’água
	300
	30
	30 minutos
	4,50
	Cafeteira elétrica
	1.000
	30
	1 hora
	30,00
	Chuveiro elétrico**
	3.500
	30
	40 minutos
	70,00
	Forno elétrico
	1.000
	12
	1 hora
	12,00
	Freezer*
	400
	30
	10 horas
	120,00
	Micro-ondas
	1.300
	30
	20 minutos
	13,00
	Geladeira (1 porta)*
	200
	30
	10 horas
	60,00
	Geladeira (2 portas)*
	300
	30
	10 horas
	90,00
	Lavadora de roupas
	1.500
	12
	30 minutos
	9,00
	Secadora de roupas
	3.500
	12
	1 hora
	42,00
	Torneira elétrica
	3.500
	30
	30 minutos
	52,50
	Ventilador
	100
	30
	8 horas
	24,00
	Lâmpada 
	100
	30
	5 horas
	15,00
	TV cor (20 polegadas)
	90
	30
	5 horas
	13,50
	Torradeira
	800
	30
	10 minutos
	4,00
	
*O tempo médio de 10 horas diárias refere-se ao período em que o compressor fica ligado para manter o interior na temperatura desejada. 
**Considera-se cinco banhos de oito minutos cada um.
A seguir, segue uma lista de alguns aparelhos elétricos e o quanto gasta:
A energia que usamos se origina de muitas fontes diferentes, mas toda fonte de energia pertence a um dos dois grupos: fontes renováveis ou não renováveis. As fontes renováveis de energia são aquelas que podem ser repostas em um curto período de tempo. Já as não renováveis são aquelas que consumimos, mas que não podem ser substituídas muito rapidamente.
	Conhecer a origem da energia que você usa, e se ela é renovável ou não, é de grande importância para saber a emissão de carbono de cada fonte e assim contribuir para as mudanças climáticas. 
Possibilidades de economia de energia 
Geladeira:
Evitar abrir as portas desnecessariamente;
Verificar as borrachas de isolação das portas;
Fazer o degelo sempre que necessário;
Evitar colocar alimentos ainda quentes;
Não usar aparte traseira para secar panos e roupas.
Bebedouro nas escolas:
Desligá-lo à noite e finais de semana;
Limpar o condensador periodicamente.
Copiadora:
Quando utilizada, fazer cópias de vários originais, e após desligá-la;
Se ela tiver programas de economia de energia deve-se ativá-lo.
Ar condicionado:
A instalação deve ser feita em um local com pouca incidência direta de raios solares ou próximo a fontes de calor;
Instalá-lo de frente para a maior dimensão do ambiente, facilitando as condições de refrigeração;
Não obstrua o parelho com cortinas ou outros objetos, dificultando a circulação do ar;
Desligue o aparelho sempre que o ambiente estiver desocupado;
Mantenha sempre as portas e janelas fechadas, de forma a impedir a entrada de ar externo com temperatura maior ou menor que a do ambiente.
Iluminação:
Utilizar cores claras na pintura de paredes internas e tetos;
Aproveite ao máximo a iluminação natural;
Utilize lâmpadas fluorescentes em ambientes que necessitam de maior iluminação.
Transporte:
Utilize uma bicicleta, invés do carro;
Utilize o transporte coletivo;
Faça lotações para ir aos lugares;
Invés de usar seu carro vá a pé aos lugares que deseja.
Sugestões de economia de energia em casa e nas escolas
Apesar das sugestões listadas acima, podemos citar mais algumas, como:
Se possível passe a utilizar energia eólica e solar que são renováveis;
Ligue o ar condicionado ou o ventilador somente quando for necessário;
Deixe os computadores desligados enquanto não utilizados;
Utilize o transporte escolar, vá de bicicleta ou a pé, invés de utilizar outro automóvel ou até mesmo motocicleta;
Tirar os aparelhos das tomadas, pois mesmo desligados eles continuam consumindo energia.
Economizar energia é muito importante, porque é muito caro e danoso para o meio ambiente gerá-la.

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