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Agroindústria da piscicultura continental intensiva

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Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.2, p. 341-349, abr/jun, 2008 http://www.rbspa.ufba.br 
ISSN 1519 9940 
 
 
 
 
341 
Desempenho produtivo e viabilidade econômica de juvenis de tilápia-do-Nilo cultivados 
na região oeste do Paraná sob diferentes densidades de estocagem 
 
 
Productive performance and economic viability the juvenile of the Nile tilapia cultivated in 
the west of Paraná submitted to different stocking densities 
 
 
MARENGONI, Nilton Garcia 1,3; BUENO, Guilherme Wolff 2,3; GONÇALVES JÚNIOR, 
Affonso Celso 1,3; OLIVEIRA, Ana Alix Mendes de Almeida 1 
 
 
1Professores Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, UNIOESTE., Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil. 
2Acadêmico do Curso de Zootecnia, Centro de Ciências Agrárias, UNIOESTE., Marechal Cândido Rondon, 
Paraná, Brasil. 
3Grupo de Estudos em Solos e Meio Ambiente, UNIOESTE., Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil. 
*Endereço para correspondência: nmarengoni@hotmail.com 
 
 
RESUMO 
 
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da 
densidade de estocagem, sobre os parâmetros de 
desempenho e sobrevivência, e a viabilidade 
econômica da produção de juvenis de tilápia-do-
Nilo (Oreochromis niloticus), linhagem Chitralada, 
em sistema semi-intensivo, utilizando-se doze 
viveiros escavados. 2700 juvenis sexualmente 
revertidos com peso médio inicial de 0,65 g foram 
distribuídos em um delineamento inteiramente 
casualizado com quatro tratamentos (diferentes 
densidades de estocagem: 1, 2, 3, 4 peixes/m3) e 
três repetições. Durante o monitoramento das 
variáveis físico-químicas da água, o pH (6,6 a 7,1) e 
a condutividade (24 µS/cm) apresentaram valores 
médios satisfatórios. Porém, a transparência (47 a 
87 cm), o oxigênio dissolvido (3,09 a 4,60 mg/L) e 
a temperatura (19 a 24ºC) ficaram fora dos padrões 
normais recomendados para o cultivo de peixes 
tropicais. Ao final dos 84 dias de cultivo, o ganho 
de peso médio diário (0,61 a 1,02 g/dia) e o 
crescimento específico (5,22 a 5,82%) dos juvenis 
apresentaram uma relação linear negativa (p<0,05), 
e a conversão alimentar (0,98 a 1,84), por sua vez, 
exibiu uma relação quadrática (p<0,01) em função 
do aumento da densidade de estocagem. Conclui-se 
que, nas condições estudadas , as densidades de 
estocagens, influenciaram o desempenho produtivo 
dos juvenis de tilápia -do-Nilo, proporcionando um 
aumento no consumo de ração e, 
conseqüentemente, no custo de produção. Através 
de uma análise econômica da produção, verifica-se 
uma melhor viabilidade econômica quando 
utilizada a densidade de até 3 peixes/m3. 
 
Palavras-chave: custo de produção, densidade, 
sistema semi-intensivo, tilapicultura 
 
SUMMARY 
 
It was aimed at with this work to evaluate the effect 
of the stocking density on the performance 
parameters, survival and economic viability of the 
production of juvenile of Nile tilapia (Oreochromis 
niloticus), Chitralada strain in half-intensive 
system, using twelve tank nurseries. 2700 juvenile 
sexually reverted with initial average weight of 0.65 
g were distributed in an entirely randomized 
experimental design with four treatments (different 
stocking densities: 1, 2, 3, 4 peixes/m3) and three 
repetitions. During the tracking of the physical-
chemical variables of the water, the pH (6.6 to 7.1) 
and the conductivity (24 µS/cm) had presented 
satisfactory average values. However, the 
transparency (47 to 87 cm), the dissolved oxygen 
(3.09 to 4.60 mg/L) and the temperature (19 to 
24ºC) had been outside of the normal standards 
recommended for the tropical fish culture. At the of 
the 84 days of culture the average daily mean 
weight (0.61 to 1.02 g/day) and the specific growth 
(5.22 to 5.82%) of the juveniles had presented a 
negative linear relationship (p<0.05) and the 
alimentary conversion (0.98 to 1.84) a quadratic 
relationship (p<0.01) in function to the stocking 
density. It was concluded that, in the conditions 
where these studies had been carried through, the 
stocking densities had influenced in the productive 
performance the juvenile of Nile tilapia, providing 
an increase in the ration consumption and 
consequently in the production cost. Through an 
economical analysis of the production the best 
economical viability is verified when used a density 
of up to 3 fish/m3. 
 
Keywords: cost of production, density, half-
intensive system, tilapiculture 
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.2, p. 341-349, abr/jun, 2008 http://www.rbspa.ufba.br 
ISSN 1519 9940 
 
 
 
 
342 
INTRODUÇÃO 
 
 
Atualmente, a criação de peixes tornou-se 
importante alternativa para os sistemas de 
produção agropecuária, principalmente, para 
pequenos produtores rurais que trabalham 
com a agricultura familiar. Uma das 
vantagens dessa atividade tem sido a 
agregação de renda à propriedade em áreas 
marginais. Segundo Hein et al. (2004), na 
região oeste do Paraná, o cultivo de peixes 
em sistema semi-intensivo, com a utilização 
da mão de obra familiar, está intensificando 
o uso da terra. Dentro desse panorama, em 
2005, a região Sul ocupou a maior parcela da 
produção de pescado nacional com 32,9%. O 
estado do Paraná contribuiu com 9,32%, 
totalizando 16.757,0 t de pescado em águas 
continentais brasileiras, produzindo com a 
tilapicultura 12.097,0 t, o que representa um 
aumento de aproximadamente 1,5%, em 
relação ao ano de 2004 (IBAMA, 2007). 
Nos sistemas atuais de cultivo, a utilização 
de maiores densidades de estocagem em 
viveiros com a finalidade de se alcançar 
maior produtividade é prática muito 
utilizada, pois agrega maior quantidade de 
peixe produzido por área, ocasionando, 
contudo, aumento de resíduos oriundos dos 
metabólitos dos peixes e do arraçoamento. 
Boyd (1997) considera que fatores abióticos 
e bióticos no ambiente aquático estão em 
constante interação dentro do sistema, com 
isso não se pode estudar separadamente cada 
elemento. Entre esses fatores, a qualidade de 
água nos tanques é fundamental para o 
sucesso da produção aqüícola. Os efeitos da 
má qualidade da água são agravados pelo 
confinamento e grande adensamento aos 
quais os peixes são submetidos, pois, no 
ambiente natural, os peixes têm a opção de 
procurar por locais com melhores condições 
(RIBEIRO, 2001; ARANA, 2004). Sendo 
assim, a água do viveiro deve ser monitorada 
e controlada com freqüência para a 
prevenção de grandes alterações na sua 
qualidade, especialmente, nas unidades 
produtoras onde a taxa de renovação de água 
é nula. 
A utilização de juvenis de tilápia é uma 
estratégia encontrada por muitos 
aqüicultores, uma vez que apresenta 
vantagens na diminuição da mortalidade e 
do período de cultivo, facilitando a seleção 
de um peixe padronizado possibilitando a 
obtenção de um melhor controle e 
planejamento da produção (Casaca & 
Tomazelli, 2001). Além disso, a densidade 
de estocagem é um componente importante 
para a determinação da viabilidade 
econômica durante a produção de juvenis. 
Com isso, a análise da produtividade e dos 
custos que essa fase representa auxiliará o 
piscicultor na tomada da decisão de 
produzir o seu próprio juvenil ou adquiri- lo 
de outros criadores. 
A produção de tilápias na região oeste do 
Paraná baseia-se em sistemas semi-intensivos 
com a utilização de viveiros escavados, tendo 
área média de 2.000 m2 para os berçários e 
10.000 m2 para a recria e terminação. É 
comum a utilização de uma densidade média 
de 2,5 peixes/m2, em que os índices 
zootécnicos das propriedades, geralmente, 
alcançam produtividade de 1,19 kg/m2, 
demandando um tempo médio de 150 dias de 
cultivo, o que proporciona um peixe com peso 
médio final de 450 g. Diante desses índices, o 
desenvolvimento da atividade apresenta uma 
rentabilidade de 22% ao ano e o tempo de 
retorno do capital investido é em média de 4,5 
anos (HEIN et al.,2004). Portanto, há a 
necessidade de verificação do desempenho e 
da produtividade de juvenis com baixas taxas 
ou ausência de renovação de água dos viveiros, 
minimizando, dessa forma, os eventuais efeitos 
impactantes dos efluentes piscícolas. 
Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a 
densidade de estocagem no desempenho 
produtivo e na viabilidade econômica da 
produção de juvenis de tilápia-do-Nilo 
(Oreochromis niloticus, Linnaeus, 1757), 
linhagem Chitralada, cultivados em sistema 
semi-intensivo, durante a primavera na região 
oeste do Paraná. 
 
 
 
 
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343 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
 
O estudo foi conduzido de setembro a 
novembro de 2004 na Estação Experimental 
e no laboratório de Química Agrícola e 
Ambiental da Unioeste em Marechal 
Cândido Rondon-PR. Foram utilizados 12 
viveiros escavados, com abastecimento e 
escoamento de água individual, por 
gravidade proveniente de mina, tendo área 
média de 75m2 e profundidade de 1,2m com 
baixa ou ausência de renovação de água, 
sendo apenas mantido o volume do tanque. 
O experimento foi elaborado em um 
delineamento inteiramente casualizado com 
quatro tratamentos (diferentes densidades de 
estocagem: 1, 2, 3, 4 peixes/m3) e três 
repetições. Anteriormente à estocagem dos 
animais, realizou-se a análise de rotina de 
micronutrientes do solo de acordo com a 
metodologia proposta por Pavan & 
Miyazawa (1992). Na análise de rotina, 
foram determinados os seguintes parâmetros: 
pH em CaCl2 (acidez ativa), H+Al (acidez 
potencial), Al3+ (acidez trocável), MO 
(matéria orgânica), P (fósforo), K (potássio), 
Ca (cálcio), Mg (magnésio), SB (soma de 
bases), CTC (capacidade de troca catiônica) 
e V% (saturação de bases).Além disso, 
também foram determinados os seguintes 
micronutrientes: Cu (cobre), Zn (zinco), Fe 
(Ferro) e Mn (manganês). Para a calagem 
dos viveiros, foi utilizada cal virgem na 
proporção de 200 g/m2, com a finalidade de 
corrigir o pH e desinfetar o solo de acordo 
com a recomendação técnica de Ceccarelli et 
al. (2000). Após o enchimento dos tanques, 
começou a ser realizado o monitoramento da 
qualidade de água, sendo mensurados 
diariamente a temperatura da água e do 
ambiente e, a cada 28 dias, na ocasião das 
biometrias, o oxigênio dissolvido (OD), 
utilizando-se o oxímetro digital modelo 
Alfakit AT-110®, o potencial hidrogeniônico 
(pH) pelo peagâmetro digital pH-master, a 
condutividade com o condutivímetro 
Alfakit® e transparência da água com o disco 
de Secchi. 
Foram utilizados 2700 juvenis de tilápia-do-
Nilo (Oreochromis niloticus), linhagem 
Chitralada, sexualmente revertidos com peso 
médio inicial de 0,65 g. Os peixes foram 
alimentados com rações comerciais do tipo: 
farelada, contendo 40% de proteína bruta 
(PB) e peletizada com 30% de PB e 28% de 
PB, respectivamente, para a primeira, segunda 
e terceira fases do cultivo. Manteve-se o 
arraçoamento de 5% em relação à biomassa 
média do viveiro que foi estimada 
quinzenalmente através de biometrias dos 
peixes. Ao final do experimento (84 dias), os 
viveiros foram drenados e os peixes foram 
contados e pesados para determinação do 
ganho de peso médio diário (GPD), 
conversão alimentar (CA), crescimento 
específico (CE), calculados de acordo com as 
equações propostas por Pinto et al. (1986) e 
Carneiro et al. (1999). A análise estatística 
dos dados obtidos relacionou os parâmetros 
de desempenho com a densidade mediante 
análise de regressão. Os coeficientes das 
equações de regressão foram submetidos ao 
teste t de Student a 5% de probabilidade, 
utilizando-se o Sistema para Análise 
Estatísticas e Genéticas - SAEG (UFV, 1999). 
Os procedimentos utilizados neste estudo 
estão de acordo com os Princípios Éticos na 
Experimentação Animal recomendados pelo 
Colégio Brasileiro de Experimentação 
Animal (CONBEA). 
Para análise econômica da produção de 
tilápia, utilizou-se o modelo matemático de 
acordo com Silva et al. (2003), que considera 
apenas o custo operacional parcial (COP), 
definido como o valor gasto com a ração e 
alevinos, a receita bruta (RB) atribuída à 
comercialização dos peixes vivos no local de 
produção e, conseqüentemente, a estimativa 
da receita líquida parcial (RLP) e da 
incidência de custo (IC), de acordo com 
Soliman et al. (2000). Os valores utilizados 
para o cálculo foram cotados durante o 
período de realização do experimento 
referente à safra de 2004 
(SEAB/DERAL/DEB, 2006). 
 
 
 
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.2, p. 341-349, abr/jun, 2008 http://www.rbspa.ufba.br 
ISSN 1519 9940 
 
 
 
 
344 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
Na Figura 1 verifica-se que os valores 
médios obtidos para o potencial 
hidrogeniônico oscilaram entre 6,6 e 7,1. A 
faixa de pH desejada para um cultivo de 
peixes deve estar entre 6,5 e 9,0 (BOYD, 
1997; ARANA, 2004), e o ideal para o 
cultivo de tilápias deve ser mantido na 
faixa de 6,0 a 8,5 (KUBITZA, 2000). 
Dessa forma, pode-se relatar que, durante o 
período estudado, o pH da água dos 
tanques apresentou valores dentro da faixa 
considerada ideal para o desenvolvimento 
dos peixes. Para a transparência da água 
foi encontrado valor médio de 61 cm e, 
nessas condições, o fitoplâncton está se 
tornando escasso, sendo recomendável sua 
fertilização para a obtenção de bons níveis 
de produtividade em que a transparência da 
água deve estar entre 30 e 45 cm, 
viabilizando, conseqüentemente, um 
melhor desenvolvimento de plâncton para 
os peixes. Sipaúba-Tavares & Rocha 
(2003) salientam que, na presença de 
nutrientes adequados, o plâncton é capaz 
de realizar a fotossíntese, disponibilizando 
oxigênio para os organismos aquáticos. 
Dentre vários fatores, é possível observar 
uma correlação indireta entre os altos 
valores de transparência encontrados neste 
experimento com os níveis de oxigênio 
dissolvido que ficaram na faixa de 3,09 a 
4,60 mg/L. Esses baixos valores podem 
estar associados não somente à 
transparência, mas, também, às densidades 
de estocagem utilizadas. Liu & Chang 
(1992) e Souza et al. (1998), trabalhando 
com tilápias, também observaram 
decréscimo no desempenho dos peixes, 
quando índices de oxigênio dissolvido 
encontravam-se menores que 4 mg/L, 
sendo associados ao aumento da densidade 
de estocagem. 
Outro aspecto que pode interferir 
consideravelmente no desempenho 
produtivo dos peixes é a temperatura, 
sendo constatados valores entre 19 e 24ºC, 
típicos da estação de primavera na região 
oeste do Paraná. Nos mês de setembro e 
outubro, as temperaturas não ultrapassaram 
os 22ºC (Figura 1), ficando abaixo do 
conforto térmico (26 a 30ºC) proposto para 
o cultivo de tilápias (KUBITZA, 2000). 
As baixas temperaturas podem ter 
influenciado a conversão alimentar, que 
variou de 0,98 a 1,84:1, entre as 
densidades de 1 a 4 peixes/m3, 
apresentando uma relação quadrática 
(p<0,01) com o aumento da densidade de 
estocagem. Entretanto, Graeff & Amaral 
Junior (2005), trabalhando com engorda 
final de tilápia-do-Nilo em Santa Catarina, 
na época de primavera a uma temperatura 
média de 22ºC, com a mesma taxa de 
arraçoamento deste estudo (5%), 
encontraram uma CA aparente de 1,77 a 
2,38:1, valores superiores aos encontrados 
no oeste do Paraná, quando utilizada a 
densidade de 4 peixes/m3 (Tabela 1). 
Marques et al. (2003), ao realizar um 
experimento também em baixas 
temperaturas (23ºC), observaram que os 
alevinos de tilápia-do-Nilo atingiram CA 
de 1,07 a 1,93:1, próximas à deste estudo. 
Figura 1. Parâmetros físico-químicos da 
água durante a produção de juvenis de 
tilápia-do-Nilo cultivados sob diferentes 
densidades de estocagem 
O ganho de peso médio diário e o 
crescimento específico dos juvenis 
apresentaramefeito linear negativo (p<0,05) 
com a densidade de estocagem. Os resultados 
de ganho de peso diário diferiram dos 
observados por Boscolo et al. (2001) e Neves 
(2005), já que apresentaram valores inferiores 
na comparação da linhagen Chitralada (0,48 e 
0,71 g/dia). Na Tabela 1, é possível observar 
que o acréscimo na densidade de estocagem 
influencia o desempenho produtivo dos 
peixes, acarretando um menor peso final, 
ganho de peso diário e crescimento 
específico, porém com maior consumo de 
ração e conseqüente piora na conversão 
alimentar. De acordo com Valentine (1972), a 
melhora da taxa de CA irá proporcionar não 
só maior produtividade, mas, também, 
maximização do rendimento. 
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Figura 1. Parâmetros físico-químicos da água durante a produção de juvenis de tilápia-
do-Nilo cultivados sob diferentes densidades de estocagem 
 
 
 
 
 
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Tabela 1. Valores médios e coeficientes de variação (CV) do desempenho produtivo dos 
juvenis de tilápia-do-Nilo cultivados durante 84 dias com densidades de 1, 2, 3, 4 
peixes/m3 
 
Densidade (peixes/m2) Parâmetro 
D1 D2 D3 D4 CV(%) 
Peso médio final (g) 86,67 68,71 72,34 52,07 7,12 
Ganho de peso diário (g)1 1,02 0,81 0,85 0,61 7,18 
Consumo médio de ração (kg)2 4,37 9,79 16,97 28,44 17,05 
Conversão alimentar 3 0,98 1,11 1,04 1,84 17,30 
Crescimento específico (%)4 5,82 5,55 5,61 5,22 1,57 
Sobrevivência (%) ns 59,15 58,37 72,05 53,56 13,06 
1)Y=1,1473-13,7116 X, r2=0,96,(p<0,05); 2)Y=466,740+48,4577 X, r2=0,96, (p<0,05); 3)Y=1,3284-62,2626X+2045,46 
X2, r2=0,85, (p<0,01); 4)Y=6,0151-19,7649 X, r2=0,96, (p<0,05); ns não significativo (p>0,05). 
 
 
Em relação à sobrevivência, obtiveram-se 
valores máximos de 72,05% e mínimo de 
53,56%, não havendo diferenças 
significativas para as densidades de 
estocagem no final (Tabela 1). Porém, as 
altas taxas de mortalidade durante o 
experimento podem estar associadas a 
outros fatores como o tamanho inicial dos 
peixes (0,65 g), manejo, ação de 
patógenos, além da elevada transparência 
da água durante o experimento que pode 
ter favorecido o ataque de predadores 
como as aves piscícolas. Para Kubitza 
(2000) e Ranzani-Paiva et al. (2004), basta 
ocorrer um desequilíbrio no sistema de 
produção para haver no aparecimento de 
estresse e enfermidades, comprometendo 
conseqüentemente, a sobrevivência dos peixes. 
A análise econômica do custo de produção 
de juvenis de tilápia-do-Nilo, cultivados 
em sistemas semi- intensivos (Tabela 2), 
apresenta valores que auxiliam na melhor 
estimativa da viabilidade econômica. 
Comparando-se a incidência de custo, é 
observada uma relação proporcional entre 
o aumento dos valores e as densidades de 
estocagem testadas. À medida que aumenta 
o número de peixes nos viveiros, 
conseqüentemente, as taxas de 
arraçoamento acompanham essa projeção, 
o que acarreta maior custo com a ração, 
interferindo diretamente nos custos 
operacionais. Andrade et al. (2005) 
também consideram que a ração é o agente 
direcionador do custo variável de 
produção, destacando-se como um 
importante componente dos custos 
operacionais, em média, com 52,19% do 
total do custo de produção. Contudo, 
observa-se que os altos valores 
encontrados neste experimento foram 
influenciados pelo preço médio da ração, 
havendo concordância com Hermes et al. 
(2002) e Martins et al. (2003). Para Silva et 
al. (2003), o preço pago pela ração é o 
ponto decisivo na estimativa do custo 
operacional parcial e na incidência de 
custo. A receita líquida para a densidade de 
4 peixes/m3 apresenta valor negativo e uma 
maior incidência de custo, devido à menor 
biomassa final e ao excessivo consumo de 
ração. Porém, a incidência de custos e a 
receita líquida parcial poderiam ser 
amenizadas caso a sobrevivência final 
nessa densidade de estocagem fosse maior. 
 
 
 
 
 
 
 
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.2, p. 341-349, abr/jun, 2008 http://www.rbspa.ufba.br 
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Tabela 2. Valores médios das variáveis econômicas para estimativa do custo de produção de 
juvenis de tilápia-do-Nilo cultivados sob diferentes densidades de estocagem 
 
Densidade (peixes/m3) Variável Unidade 
D1 D2 D3 D4 
NA = Número inicial de alevinos Unidade 90 180 270 360 
QR = Consumo médio de ração kg 4,37 9,79 16,98 28,44 
PR = Preço médio do quilo da ração R$ 0,70 0,70 0,70 0,70 
PA = Preço unitário dos alevinos R$ 0,07 0,07 0,07 0,07 
PP = Preço de venda do quilo do peixe1 R$ 1,80 1,80 1,80 1,80 
BT = Biomassa total média kg 4,60 7,17 14,06 9,94 
RB = Receita bruta R$ 8,28 12,91 25,31 17,88 
COP = Custo operacional parcial R$ 3,06 6,87 11,72 19,33 
RLP = Receita líquida parcial R$ 5,221 6,046 13,412 -2,05 
IC = Incidência de custo2 R$/kg 0,67 0,96 0,83 2,00 
COP= (QR x PR) + (NA x PA); RB= BT x PP; IC= COP/BT; RLP= RB - COP; 1Preço médio de venda do quilo do 
peixe R$1,80 safra/2004 na região oeste do Paraná (HEIN et al., 2004). 2IC de acordo com Soliman et al. (2000). 
 
 
Comparando-se esses valores econômicos 
(Tabela 2) com os as variáveis do 
desempenho produtivo dos peixes (Tabela 
1), observa-se uma baixa eficiência na CA 
e no GPD. Assim, a verticalização da curva 
do crescimento específico e do ganho de 
peso dos peixes poderá favorecer um 
rápido giro no capital e a redução dos 
custos operacionais. Existe contudo, 
indicativo de efeito positivo até a 
densidade de 3 peixes/m3, podendo haver 
um retorno financeiro. Hein et al. (2004), 
analisando os resultados produtivos e 
econômicos das unidades demonstrativas 
de produtores que foram acompanhadas 
pela EMATER-PR na região oeste do 
Paraná entre os anos 2000 e 2004, 
obtiveram valores produtivos crescentes, 
trabalhando com a densidade de 2,50 a 
3,89 peixes/m2. Graeff (2004), no entanto, 
considera que a lucratividade da atividade 
é crescente com o aumento da densidade, 
havendo diminuição do custo médio ou 
unitário do quilograma do peixe produzido. 
A relação entre os principais fatores, que 
afetam os custos de produção com as 
variáveis do desempenho produtivo e o 
acompanhamento do ambiente de estudo, 
auxiliam na tomada de uma decisão mais 
precisa, permitindo a identificação dos 
itens mais importantes, os que deverão ser 
prioritariamente trabalhados, os que 
perdem importância e aqueles que tendem 
a aumentar sua participação no cômputo 
geral (SOUZA FILHO et al., 2003). 
As densidades de estocagens testadas 
influenciam no desempenho produtivo de 
juvenis de tilápia-do-Nilo, o que resulta no 
aumento do consumo de ração e, 
conseqüentemente, no custo de produção. 
A melhor produtividade e viabilidade 
econômica em sistema semi- intensivo, sem 
taxa de renovação de água dos tanques, 
podem ser alcançadas quando utilizada 
uma densidade de até 3 peixes/m3. 
 
 
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Data de aprovação: 20/05/2008

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