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‘ 
 P RELEMBRAR É VIVER 
TERMINOLOGIA ANATÔMICA 
 
• Refere-se a posição do corpo, como se ele estivesse em pé, com a cabeça de forma que o olhar esteja voltado ao horizonte, braços 
abertos com palmas das mãos voltadas anteriormente e membros inferiores próximos com os pés paralelos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A POSIÇÃO ANATÔMICA 
 A PLANOS ANATÔMICOS 
• Plano Mediano: é um plano vertical que corta o corpo longitudinalmente, divide o corpo nas metades direita e esquerda. 
• Plano Sagital (paramediano): plano vertical que atravessa o corpo paralelamente ao plano mediano. 
• Plano Frontal (coronal): são planos verticais que atravessam o corpo, dividindo-o em partes anterior e posterior. 
• Plano Transverso (axial): são planos horizontais que atravessam o corpo dividindo-o em partes superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A TERMOS DE COMPARAÇÃO 
• Superior (cranial): usado para descrever alguma estrutura que está mais próxima à cabeça em relação a outra. 
• Inferior (caudal): usado para descrever alguma estrutura que está mais próxima aos pés em relação a outra. 
• Anterior (ventral ou rostral): usado para descrever alguma estrutura que está mais próxima à “parte da frente” do corpo em 
relação a outra. 
• Posterior (dorsal): usado para descrever alguma estrutura que está mais próxima à “parte de trás” do corpo em relação a outra. 
• Medial: usado para indicar que uma estrutura está mais perto do plano mediano do corpo. 
• Lateral: usado para indicar que uma estrutura está mais distante do plano mediano do corpo. 
• Dorso: dorso geralmente refere-se à face superior de qualquer parte do corpo que se saliente anteriormente, como o dorso da língua, 
nariz, pênis ou pé. Também é usado para descrever a face posterior da mão, em oposição à palma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Planta: é a face inferior ou base do pé, oposta ao dorso. 
• Superficial, intermédio e profundo: descrevem a posição de estruturas em relação à superfície do corpo ou a relação entre uma 
estrutura e outra subjacente ou sobrejacente. 
• Proximal e distal: são usados, respectivamente, ao comparar posições mais próximas ou mais distantes da inserção de um membro 
ou da parte central de uma estrutura linear. 
• Externo: significa fora ou distante do centro de um órgão ou cavidade 
• Interno: significa dentro ou próximo do centro, independentemente da direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ALTERAÇÕES ANATÔMICAS 
• Sem alterações ou normal: padrão do corpo do indivíduo, que ocorre na maioria dos casos e é mais frequente estatisticamente. 
• Variação anatômica: variações morfológicas que não acarretam prejuízo funcional. 
• Anomalia: variações morfológicas que acarretam prejuízo funcional. 
• Monstruosidade: variações morfológicas acentuadas incompatíveis com a vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P TERMOS DE LATERALIDADE 
• Estruturas bilaterais: são estruturas pares que têm elementos direito e esquerdo (p. ex., os rins). 
• Estruturas unilaterais: são estruturas localizadas em apenas um lado do corpo (p. ex., o baço). 
• Estruturas ipsilaterais: refere-se a algo situado do mesmo lado do corpo que outra estrutura. 
• Estruturas contralaterais: significa que uma estrutura está no lado do corpo oposto ao de outra. 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P TERMOS DE MOVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P DIVISÃO 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
• O sistema esquelético é divido funcionalmente em: 
▪ Esqueleto axial: Composto pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vertebras cervicais) e tronco (esterno, costelas, 
vertebras e sacro) 
▪ Esqueleto apendicular: É formado pelos ossos dos membros (úmero, rádio,etc) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O sistema esquelético é composto principalmente por ossos e cartilagens. 
▪ Osso: é uma forma rígida do tecido conjuntivo importante para sustentação, armazenamento de minerais, proteção, produção 
de novas células, etc. 
✓ Os dois tipos de osso são o osso compacto e o osso esponjoso (trabecular). O osso compacto é mais rígido e com menos 
espaços, já o esponjoso possui uma consistência mais macia e maior espaçamento. 
✓ Todos os ossos têm uma camada fina superficial de osso compacto ao redor de uma massa central de osso esponjoso, 
exceto nas partes em que o osso esponjoso é substituído por uma cavidade medular. 
✓ Na cavidade medular dos ossos de adultos e entre as espículas (trabéculas) do osso esponjoso há medula óssea amarela 
(gordurosa) ou vermelha (que produz células do sangue e plaquetas) ou ainda uma associação de ambas. 
▪ Cartilagem: parte semirrígida do tecido conjuntivo, é necessária onde exige maior flexibilidade. Ela é avascular, ou seja, obtém 
nutrientes por difusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P COMPOSIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os ossos são classificados de acordo com o formato. Podem ser: 
▪ Longos: São ossos tubulares. Não precisam ser necessariamente longos, apenas serem retangulares (comprimento > largura). 
Ex: o úmero do braço. 
▪ Curtos: São ossos cuboides. Ex: tarso no tornozelo e carpo no punho. 
▪ Planos: Apresentam comprimento e largura semelhantes e maiores que a espessura. Geralmente têm função protetora. Ex: a 
escápula na região torácica e o osso frontal no crânio. 
▪ Irregulares: Tem vários formatos além de serem longos, curtos ou planos. Ex: ossos da face (esfenoide, etmoide, etc). 
▪ Sesamoides: Se desenvolvem em alguns tendões e os protegem contra desgaste excessivo. Ex: patela no joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
 P IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO DOS OSSOS 
• Irrigação: Os ossos são bastante vascularizados. As mais visíveis são as artérias nutríceas, uma ou mais por osso, que são ramos 
de artérias adjacentes que penetram obliquamente o osso compacto por forames nutríceos. 
• Inervação: Os nervos acompanham os vasos sanguíneos que irrigam os ossos. O periósteo tem rica inervação sensitiva, os nervos 
periostais, que conduzem fibras de dor. Dentro dos ossos, os nervos vasomotores promovem causam constrição ou dilatação dos 
vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AA ARTICULAÇÕES 
• As articulações são junções de um ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto. Elas podem apresentar ou não movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
• Articulações sinoviais: São o tipo mais comum de articulação,permitem livre movimento dos ossos que unem. Ex: articulação 
carpometacarpal. 
• Articulações fibrosas: Os ossos são unidos por tecido fibroso. O grau de movimento desse tipo de articulação varia de acordo com 
o comprimento da fibra que ligam esses ossos (ex: Suturas do crânio). Podem ser sindesmoses, articulações que unem ossos com 
tecido fibroso permitindo mobilidade parcial (ex: presente entre o rádio e a ulna). 
• Articulações cartilagíneas: As estruturas são unidas por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Podem ser primárias (sincondroses), 
são comumente uniões temporárias unidas por cartilagem hialina, geralmente, oferecem espaço para o crescimento dos ossos (ex: 
presente na cabeça do fêmur), ou secundárias (sínfises), são articulações fortes, ligeiramente móveis e unidas por fibrocartilagens 
(ex: discos intervertebrais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A VASCULATURA, DRENAGEM E INERVAÇÃO 
• Irrigação: A partir de artérias articulares. 
• Drenagem: A partir de veias articulares. 
• Inervação: A partir de nervos articulares. 
 
 
 
 
 
 
 
OB OBSERVAÇÕES 
• Ossos pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em 
relação ao seu volume. Exs: osso frontal, o maxilar superior, o etmoide, o esfenoide e o osso temporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P DIVISÃO 
SISTEMA MUSCULAR 
 
• Os 3 tipos de músculos são divididos com base no seu controle, na aparência estriada ou não e na localização: 
▪ Estriado esquelético: Músculo somático que apresenta controle voluntário e movimenta ou estabilizando ossos e outras 
estruturas. Ex: Bíceps. 
▪ Estriado cardíaco: Músculo visceral involuntário que forma a maior parte das paredes do coração e partes adjacentes de 
grandes vasos sanguíneos como a aorta, atua bombeando sangue. Ex: Miocárdio. 
▪ Liso ou Não estriado: Músculo visceral involuntária que forma a parede da maioria dos vasos sanguíneos e órgãos ocos, atua 
principalmente movendo substâncias através de contrações sequenciais e rítmicas. Ex: Piloeretor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os músculos são fixados por tendões (mais cilíndricos) ou aponeuroses (mais planas) nos ossos, na fácia muscular ou em aponeuroses. 
de outro músculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P FIXAÇÃO 
 P TIPOS DE CONTRAÇÃO 
• Contração reflexa: Proporciona atividade involuntária em músculos que normalmente apresentam controle voluntário. Ex: 
Movimentos respiratórios do diafragma. 
• Contração tônica: Leve contração que não produz movimento nem resistência, mas confere ao músculo certa firmeza auxiliando na 
estabilidade das articulações e na manutenção da postura. 
• Contração fásica: 
▪ Contração isotônica: Nela, o músculo mudo de comprimento em relação a produção de movimento. 
✓ Contração concêntrica: O movimento decorre do encurtamento muscular. 
✓ Contração excêntrica: O músculo se alonga ao contrair. 
▪ Contração isométrica: Nela, o comprimento do músculo permanece igual, não há produção de movimento, mas sim resistência 
contra a ação da gravidade ou músculos antagonistas. 
 
 
 P CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO 
• Músculo agonista: É o principal músculo responsável pela produção de movimento. Ele se contrai concentricamente para realização 
do movimento fazendo a maior parte do trabalho necessário. 
• Músculo fixador: Estabiliza as partes proximais de um membro mediante a contrações isométricas, enquanto há movimento nas 
partes distais. 
• Músculo sinergista: Complementa a ação de um músculo agonista, seja realizando parte do trabalho ou servindo de fixador a uma 
articulação interposta quando o agonista passa por mais de uma articulação. 
• Músculo antagonista: Se opõe a atividade de outro, principalmente a do agonista. Quando há a contração concêntrica do agonista 
para produção de movimento, os antagonistas se contraem excentricamente limitando o movimento, tornando-o mais suave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P V CIRCUITOS VASCULARES 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
• São vasos que conduzem o sangue sob pressão relativamente alta do coração e o conduz para o resto do corpo. Isso justifica o fato 
de suas túnicas médias (musculares) serem mais desenvolvidas que em veias. O calibre das artérias decresce na proporção que elas 
se afastam do coração e vão para os tecidos periféricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Grandes artérias elásticas ou condutoras: têm muitas camadas elásticas em suas paredes, importante pois recebem o débito 
cardíaco, ou seja, essa elasticidade permite uma expansão da desses vasos minimizando variações de pressão e possibilitando o 
retorno deles ao seu tamanho original entre as contrações ventriculares. 
▪ Ex: Tronco braquiocefálico, artéria carótida e artéria subclávia. 
• Artérias musculares médias ou distribuidoras: paredes formadas por camadas de músculo liso dispostas em forma circular, 
importante pois têm capacidade vasoconstritora que auxiliam, por exemplo, na termorregulação. 
▪ Ex: Artéria femoral, artéria braquial e artéria renal. 
• Pequenas artérias e arteríolas: têm lumens estreitos e paredes musculares espessas. Elas artérias geralmente não têm nomes 
nem identificação específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sangue pouco oxigenado da circulação sistêmica chega no átrio direito (AD) e é bombeado para o ventrículo direito (VD) -> VD 
impulsiona esse sangue para as artérias pulmonares -> nos pulmões, após as trocas gasosas, o sangue oxigenado vai para o átrio 
esquerdo (AE) através das veias pulmonares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A CIRCULAÇÃO PULMONAR 
 A CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
• Sangue oxigenado da circulação pulmonar chega no AE e é bombeado para o ventrículo esquerdo (VE) -> VE impulsiona esse sangue 
para a artéria aorta que o conduz para outros tecidos -> o sangue, já pouco oxigenado, é drenado por um sistema de veias até 
chegarem nas veias cavas (superior ou inferior) que desembocam no AD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V ARTÉRIAS 
 A TIPOS DE ARTÉRIAS 
 A ANASTOMOSES 
• As anastomoses são comunicações entre os ramos de uma artéria oferecendo possíveis desvios para o fluxo sanguíneo em caso de 
obstrução do trajeto habitual dela. O número de anastomoses aumenta progressivamente com o aumento da idade. 
• Circulação colateral: ocorre quando um canal principal é ocluído, os canais opcionais menores costumam aumentar de tamanho em 
um período relativamente curto. 
• Artérias terminais verdadeiras: são as artérias que não se anastomosam com as outras adjacentes. 
▪ Ex: Artérias terminais verdadeiras da retina cuja oclusão resulta em cegueira. 
• Artérias terminais funcionais: são as artérias que realizam anastomoses, mas que são insuficientes para suprir a estrutura irrigada 
em caso de oclusão. 
▪ Ex: Podem aparecer no encéfalo, rins, fígado, baço etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V VEIAS 
• Geralmente são vasos que reconduzem o sangue pouco oxigenado dos leitos capilares para o coração, com exceção das veias 
pulmonares. Normalmente, as veias não pulsam e não ejetamnem jorram sangue quando seccionadas, o que é justificado por sua 
camada muscular ser menos espessa que a das artérias uma vez que a pressão arterial nesses vasos é menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A TIPOS DE VEIAS 
• Pequenas veias e vênulas: as vênulas drenam diretamente os leitos capilares e se unem para formar pequenas veias. As pequenas 
veias se unem e formam plexos venosos. Ambas não recebem nome. 
• Veias médias: drenam plexos venosos e acompanham artérias médias. Em locais com maior atuação da força gravitacional, 
apresentam válvulas venosas, válvulas passivas que permitem o fluxo sanguíneo em direção ao coração, mas não no sentido inverso. 
▪ Veias médias superficiais: veia cefálica e veia basílica nos membros superiores e veia safena magna e parva nos membros 
inferiores. 
▪ Veias médias acompanhantes: são aquelas que acompanham artérias profundas, recebem os mesmos nomes das artérias que 
acompanham. Quando a artéria acompanhada se expande durante a contração do coração, as veias são distendidas e achatadas, 
o que ajuda a conduzir o sangue venoso para o coração (bomba arteriovenosa). Outra bomba se dá a partir da compressão de 
veias por músculos dos membros drenados 
• Grandes veias: são caracterizadas por largos feixes de músculo liso longitudinal e uma túnica externa bem desenvolvida. 
▪ Ex: Veia cava superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ANASTOMOSES 
• As comunicações entre veias também são existentes de forma que as anastomoses venosas são até mais frequentes que as arteriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V CAPILARES 
• Os capilares são tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação e permitem a troca de materiais com o 
líquido extracelular (LEC) ou intersticial. Os capilares geralmente são organizados em leitos capilares, redes que unem as arteríolas 
e as vênulas. 
• Sistema venoso porta: é constituído por um sistema venoso que une dois leitos capilares, o sangue atravessa ambos os leitos antes 
de voltar ao coração. 
▪ Ex: Sistema porta do fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P V COMPOSIÇÃO 
SISTEMA LINFÁTICO 
 
• O sistema linfático proporciona a drenagem do líquido tecidual e proteínas plasmáticas e remove resíduos resultantes da 
decomposição celular e infecção. É composto por linfa, plexos linfáticos, vasos linfáticos, órgãos linfoides, linfócitos e linfonodos. 
▪ Linfa: o líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos linfáticos. 
▪ Plexos linfáticos: são redes de capilares cegos formadas no espaço extracelular. 
▪ Vasos linfáticos: uma rede presente em quase todo o corpo, com vasos de paredes finas que têm muitas válvulas linfáticas. Os 
capilares e os vasos linfáticos estão presentes em quase todos os lugares onde há capilares sanguíneos. 
✓ Vasos linfáticos superficiais: acompanham a drenagem venosa e convergem para ela. Eles são mais numerosos que as 
veias no tecido subcutâneo e que se anastomosam livremente, 
✓ Vasos linfáticos profundos: acompanham as artérias e também recebem a drenagem de órgãos internos. É provável que 
os vasos linfáticos profundos também sejam comprimidos pelas artérias que acompanham, o que leva ao ordenhamento da 
linfa ao longo desses vasos. 
✓ Troncos linfáticos: são vasos linfáticos profundos fundidos que podem drenar mais de uma região. 
✓ Ductos linfáticos: formados pela convergência de troncos linfáticos. 
❖ Ducto linfático direito: drena linfa do quadrante superior direito do corpo (lado direito da cabeça, pescoço e tórax, 
além do membro superior direito). Na raiz do pescoço, entra na junção das veias jugular interna direita e subclávia 
direita, o ângulo venoso direito. 
❖ Ducto torácico: drena linfa do restante do corpo. Na raiz do pescoço, entra na junção das veias jugular interna 
esquerda e subclávia esquerda, o ângulo venoso esquerdo. 
 
 
 
 
▪ Órgãos linfoides: partes do corpo que produzem linfócitos. 
▪ Linfócitos: células circulantes do sistema imune que reagem contra materiais estranhos. 
▪ Linfonodos: pequenas massas de tecido linfático, encontradas ao longo do trajeto dos vasos linfáticos, que filtram a linfa em seu 
trajeto até o sistema venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P V COMPOSIÇÃO 
SISTEMA NERVOSO 
 
• O tecido nervoso tem dois tipos principais de células: neurônios (células nervosas) e neuróglia (células gliais), que sustentam os 
neurônios. 
▪ Neurônios: Os neurônios são as unidades estruturais e funcionais do sistema nervoso especializadas para comunicação rápida. 
✓ Um neurônio é formado por um corpo celular com prolongamentos denominados dendritos e um axônio, que conduzem os 
impulsos que entram e saem do corpo celular, respectivamente. A bainha de mielina ao também envolve alguns axônios, 
propiciando grande aumento da velocidade de condução do impulso. 
▪ Neuróglia: Aproximadamente cinco vezes mais abundante que os neurônios, é formada por células não neuronais, não excitáveis, 
que formam um importante componente do tecido nervoso, sustentando, isolando e nutrindo os neurônios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DIVISÃO ANATÔMICA 
• A parte central do sistema nervoso ou sistema nervoso central (SNC) é formada pelo encéfalo e pela medula espinal. Os principais 
papéis do SNC são integrar e coordenar os sinais neurais que chegam e saem e realizar funções mentais superiores, como o raciocínio 
e o aprendizado. 
• O encéfalo e a medula espinal são formados por substância cinzenta e substância branca. 
▪ Substância cinzenta: Constituída pelos corpos de neurônios. 
▪ Substância branca: Constituída pelos sistemas de tratos de fibras interconectantes. 
• Meninges e o líquido cerebrospinal (LCS): Circundam e protegem o SNC. O encéfalo e a medula espinal são revestidos em sua 
superfície externa pela meninge mais interna, um revestimento delicado e transparente, a pia-máter. O LCS está localizado entre a 
piamáter e a aracnoide-máter. Externamente à pia-máter e à aracnoide-máter está a dura-máter espessa e rígida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
• A parte periferia do sistema nervoso ou sistema nervoso periférico (SNP) é formada por fibras nervosas e gânglios, corpos celulares 
fora do SNC, que conduzem impulsos que chegam ou saem do sistema nervoso central. 
• O sistema nervoso periférico é organizado em nervos que unem a parte central às estruturas periféricas. Suas fibras podem ser 
aferentes ou eferentes. 
▪ Fibras aferentes (sensitivas): Conduzem impulsos nervosos dos órgãos dos sentidos (p. ex., os olhos) e dos receptores 
sensitivos em várias partes do corpo (p. ex., na pele) para o SNC. 
▪ Fibras eferentes (motoras): Conduzem impulsos nervosos do SNC para os órgãos efetores (músculos e glândulas). 
• Os nervos são cranianos ou espinais. 
▪ Nervos espinais: Saem da coluna vertebral através de forames intervertebrais. Todos os 31 segmentos da medula espinal e os 
31 pares de nervos que se originam deles são identificadospor uma letra e um número que designam a região da medula e sua 
ordem superior-inferior (C, cervical; T, torácica; L, lombar; S, sacral; Co, coccígea). 
✓ Inicialmente, os nervos espinais originam-se na medula espinal como radículas, as radículas convergem para formar duas 
raízes nervosas. 
❖ Raiz anterior (ventral): Formada por fibras motoras (eferentes) que saem dos corpos das células nervosas no corno 
anterior da substância cinzenta da medula espinal para órgãos efetores situados na periferia. 
❖ Raiz posterior (dorsal): Formada por fibras sensitivas (aferentes) dos corpos celulares no gânglio (sensitivo) 
espinal ou gânglio da raiz posterior (dorsal) que se estendem em direção à periferia até terminações sensitivas e 
centralmente até o corno posterior de substância cinzenta da medula espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Dermátomo: É a área unilateral de pele inervada pelas fibras sensitivas de um único nervo espinal. 
✓ Miótomo: É a massa muscular unilateral inervada pelas fibras conduzidas por um único nervo espinal. 
▪ Nervos cranianos: Saem da cavidade craniana através de forames no crânio e são identificados por um nome descritivo (p. 
ex., “nervo troclear”) ou por um algarismo romano (p. ex., “NC IV”). Apenas 11 dos 12 pares de nervos cranianos originam-se no 
encéfalo; o outro par (NC XI) origina-se na parte superior da medula espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DIVISÃO FISIOLÓGICA 
 A DIVISÃO SOMÁTICA DO SISTEMA NERVOSO 
• A divisão somática do sistema nervoso (DSSN), formada pelas partes somáticas do SNC e do SNP, proporciona inervação sensitiva e 
motora a todas as partes do corpo, exceto as vísceras nas cavidades, músculo liso e glândulas. 
▪ Sistema sensitivo somático: Transmite sensações de tato, dor, temperatura e posição a partir dos receptores sensitivos. A 
maioria dessas sensações alcança níveis conscientes. 
▪ Sistema motor somático: Inerva apenas o músculo esquelético, estimula o movimento voluntário e reflexo, causando contração 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
 A DIVISÃO AUTÔNOMA DO SISTEMA NERVOSO 
• A divisão autônoma do sistema nervoso (DASN) consiste em fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o músculo 
cardíaco modificado (o complexo estimulante do coração) e as células glandulares (secretoras). 
• As fibras nervosas eferentes e os gânglios da DASN são organizados em dois sistemas ou partes: a parte simpática (toracolombar) e 
a parte parassimpática (craniossacral). 
▪ A distinção anatômica entre as partes simpática e parassimpática da DASN tem como base principalmente a localização dos 
corpos celulares pré-sinápticos e os nervos que conduzem as fibras pré-sinápticas originadas no SNC. 
▪ A distinção fisiológica entre as partes simpática e parassimpática da DASN tem como base principalmente os neurotransmissores 
liberados por elas, a parte simpática libera norepinefrina (exceto no caso das glândulas sudoríferas) e a parte parassimpática, 
acetilcolina. 
• Parte simpática: 
▪ Os corpos celulares dos neurônios simpáticos pré-sinápticos são encontrados em apenas um local: as colunas intermédias (IM) 
ou núcleos da medula espinal. Os pares de colunas IM (direita e esquerda) fazem parte da substância cinzenta dos segmentos 
torácico (T1–T12) e lombar superior (L1–L2 ou L3) da medula espinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Os corpos celulares dos neurônios pós-sinápticos da parte simpática do sistema nervoso estão situados em dois locais, nos 
gânglios paravertebrais e nos pré-vertebrais. 
▪ Suas fibras pré-sinápticas são mais curtas e as pós-sinápticas, mais longas. 
• Parte parassimpática: 
▪ Os corpos celulares dos neurônios parassimpáticos pré-sinápticos têm sua origem craniana, NC III, XVII, IX e X, e sacral, S2-S4. 
▪ Os corpos celulares dos neurônios pós-sinápticos da parte parassimpática do sistema nervoso estão isolados ou na parede do 
órgão alvo. 
▪ Suas fibras pré-sinápticas são mais longas e as pós-sinápticas, mais curtas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘ 
 Ddd DESCRIÇÃO 
RINS 
 
• Função: Retiram o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo proteico do sangue, enquanto devolvem nutrientes e substâncias 
químicas ao sangue. 
• Localização: Estão no nível das vértebras T XII a L III e situados no retroperitônio na parede posterior do abdome. 
• Relações anatômicas: Ambos os rins estão localizados inferiormente ao diafragma e são envoltos por uma cápsula adiposa 
(gordura perirrenal) que se estende até suas cavidades centrais, os seios renais. Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura 
que os circunda são envolvidos pela fáscia renal. Externamente à fáscia renal está o corpo adiposo pararrenal (gordura 
pararrenal). 
▪ Rim Direito: É posterior ao fígado, duodeno e colo ascendente. 
▪ Rim Esquerdo: É posterior ao baço e pâncreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
• Hilo renal: Fenda na margem medial côncava do rim. Através dela, passam vasos, nervos e estruturas que drenam a urina do rim. 
▪ Estruturas que passam pelo hilo no sentido anteroposterior: Mais anteriormente, localiza-se a veia renal, posteriormente 
a ela, a artéria renal e, mais posteriormente, a pelve renal. 
• Seio renal: Espaço cuja entrada é delimitada pelo hilo renal. O seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos e uma 
quantidade variável de gordura (gordura do seio renal). 
• Pelve renal: É a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. A pelve renal recebe dois ou três cálices 
maiores, e cada um deles se divide em dois ou três cálices menores. Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice 
da pirâmide renal. 
• Pirâmide renal: Local de onde a urina é excretada. As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais. 
• Colunas renais: Parte do córtex entre as pirâmides renais. 
• Cápsula fibrosa ou de Gerota: Envolve externamente a região do córtex renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V IRRIGAÇÃO 
• O rim é irrigado por ramos (5 artérias segmentares) da artéria renal. 
• A artéria renal direita, que é mais longa, passa posteriormente à veia cava inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DRENAGEM 
• Diversas veias renais drenam cada rim e se unem de modo variável para formar as veias renais direita e esquerda, estas situam-
se anteriormente às artérias renais direita e esquerda. 
• A veia renal esquerda, mais longa, recebe a veia suprarrenal esquerda, a veia gonadal (testicular ou ovárica) esquerda, a veia 
frênica inferior esquerda e uma comunicação com a veia lombar ascendente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V INERVAÇÃO 
• Os nervos para os rins originam-se do plexo nervoso renal, suprido por fibras dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
URETERES 
 
• Função: Os ureteres sãoductos musculares com lumens estreitos que conduzem urina dos rins para a bexiga. A urina é transportada 
pelos ureteres por meio de contrações peristálticas. 
• Trajeto: As partes abdominais dos ureteres aderem intimamente ao peritônio parietal e têm trajeto retroperitoneal. Seguem 
inferiormente, dos ápices das pelves renais nos hilos renais, passando sobre a margem da pelve na bifurcação das artérias ilíacas 
comuns. A seguir, passam ao longo da parede lateral da pelve e entram na bexiga urinária. 
▪ Constrições: os ureteres normalmente apresentam constrições relativas, possíveis locais de obstrução por cálculos ureterais, 
em três locais: 
✓ Na junção dos ureteres e pelves renais (junção ureteropélvica ou JUP) 
✓ Onde os ureteres passam pela ramificação das artérias ilíacas comuns. 
✓ Durante sua passagem através da parede da bexiga urinária (junção ureterovesical ou JUB). Essa região é a mais 
propensa em acumular cálculos, também conhecido como “cemitério dos cálculos”. 
▪ Mecanismos contra o refluxo da urina: 
✓ A inserção oblíqua dos ureteres através da parede muscular da bexiga urinária forma uma “válvula” unidirecional 
✓ A pressão interna ocasionada pelo enchimento da bexiga causa o fechamento da passagem intramural dos ureteres. 
✓ As contrações da musculatura vesical atuam como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os ureteres quando a bexiga 
urinária se contrai. 
▪ OBS: Durante seu trajeto, nas mulheres, passa pela artéria uterina. Em casos de histerectomia (retirada de útero), o ureter pode 
ser lesionado e acarretar em uma série de problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V INERVAÇÃO 
 P V DRENAGEM 
• A drenagem venosa dos ureteres geralmente é paralela à irrigação arterial, drenando para veias de nomes correspondentes até 
chegar na veia cava inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A inervação dos ureteres é proveniente de plexos autônomos adjacentes (renais, aórticos, hipogástricos superiores e inferiores). A 
dor ureteral geralmente é referida para o quadrante inferior ipsilateral do abdome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ddd IRRIGAÇÃO 
• Irrigação da parte abdominal: originam-se regularmente das artérias renais, das testiculares (homem) ou ováricas (mulher), 
da parte abdominal da aorta e das ilíacas comuns 
• Irrigação da parte pélvica: proporcionada por ramos uretéricos originados das artérias ilíacas internas, vesical superior, 
uterinas (mulher), vaginal (mulher) e vesical inferior (homem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
• OBS: Os ureteres podem ser lesados durante cirurgias abdominais, retroperitoneais, pélvicas ou ginecológicas em virtude da 
interrupção acidental de sua vascularização. A identificação dos ureteres em todo o seu trajeto na pelve é uma medida prevent iva 
importante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘ 
 Ddd DESCRIÇÃO 
BEXIGA 
 
• Função: É um reservatório temporário de urina e varia em tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu conteúdo e com 
o estado das vísceras adjacentes. 
• Localização: Quando vazia, a bexiga urinária do adulto está localizada na pelve menor, situada parcialmente superior e parcialmente 
posterior aos ossos púbicos. Em alguns indivíduos, a bexiga urinária cheia pode chegar até o nível do umbigo. 
• Relações anatômicas: É separada dos ossos púbicos pelo espaço retropúbico (de Retzius) virtual e situa-se principalmente 
inferior ao peritônio (extraperitonial), exceto por sua parte superior que é peritonizada, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica 
anteriormente e sobre a próstata (homens) ou parede anterior da vagina (mulheres) posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
 P V IRRIGAÇÃO 
• Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase tetraédrico e externamente tem ápice, corpo, fundo e colo. 
▪ Ápice da bexiga: Aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. O ápice da bexiga 
é unido ao umbigo pelo remanescente do úraco, que forma o ligamento umbilical mediano. 
▪ Fundo da bexiga: É oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. 
▪ Corpo da bexiga: É a parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. 
▪ Colo da bexiga: Formada pelo encontro do fundo e das faces inferolaterais. 
• As paredes da bexiga urinária são formadas principalmente pelo músculo detrusor da urina. 
• Em direção ao colo da bexiga masculina, encontra-se o músculo esfíncter interno da uretra involuntário. Esse esfíncter se contrai 
durante a ejaculação para evitar a ejaculação retrógrada (refluxo ejaculatório) do sêmen para a bexiga urinária. 
• Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga. Os óstios do ureter são circundados por 
alças do músculo detrusor, que se contraem quando a bexiga urinária se contrai para ajudar a evitar o refluxo de urina para o ureter. 
• A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono, geralmente é mais proeminente em homens idosos em razão do aumento do 
lobo posterior da próstata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são ramos das artérias ilíacas internas. As artérias vesicais superiores 
irrigam as partes anterossuperiores da bexiga urinária. 
▪ Nos homens, as artérias vesicais inferiores irrigam o fundo e o colo da bexiga. 
▪ Nas mulheres, as artérias vaginais substituem as artérias vesicais inferiores e enviam pequenos ramos para as partes 
posteroinferiores da bexiga urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DRENAGEM 
• As veias que drenam a bexiga urinária correspondem às artérias e são tributárias das veias ilíacas internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
4) 
 
 
 
 P NA VIDA REAL... 
 P V INERVAÇÃO 
• As fibras simpáticas são conduzidas principalmente através dos plexos e nervos hipogástricos, enquanto as fibras parassimpáticas 
são conduzidas pelos nervos esplâncnicos pélvicos e pelo plexo hipogástrico inferior. 
• A inervaçãosimpática relaxa o músculo detrusor e estimulam o músculo esfíncter interno da uretra na bexiga masculina, inibindo a 
micção. Esse estímulo também ocorre na ejaculação e é importante porque evita o refluxo de sêmen para a bexiga urinária. 
• As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno da uretra na bexiga 
urinária masculina, ou seja, induz a micção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘ 
 Ddd DESCRIÇÃO 
URETRA MASCULINA 
 
• Função: A uretra masculina é um tubo muscular que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo 
da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis em homens. A uretra também é a via de saída do sêmen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
• A uretra é dividida em quatro partes: intramural (pré prostática), prostática, membranácea e esponjosa. 
▪ Parte intramural da uretra: Circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra, o diâmetro e o comprimento variam, 
dependendo se a bexiga urinária está se enchendo ou esvaziando. 
▪ Parte prostática da uretra: É a parte mais larga e mais dilatável. Caracteriza-se pela presença da crista uretral, uma estria 
mediana entre sulcos bilaterais, os seios prostáticos. Os ductos prostáticos secretores abrem-se nos seios prostáticos. O 
colículo seminal é uma elevação arredondada no meio da crista uretral com um orifício, o utrículo prostático. O utrículo é o 
vestígio remanescente do canal uterovaginal embrionário, cujas paredes adjacentes. Os ductos ejaculatórios se abrem na parte 
prostática da uretra através de pequenas aberturas ao orifício do utrículo prostático e, às vezes, logo dentro dele. 
▪ Parte membranácea da uretra: É a parte mais estreita e menos distensível (exceto pelo óstio externo da uretra), o que a torna 
a parte da uretra mais passível de lesão. É circundada por fibras circulares do músculo esfíncter externo da uretra. 
▪ Parte esponjosa da uretra: É a parte mais longa e mais móvel. Começa na extremidade distal da parte membranácea e termina 
no óstio externo da uretra masculina, que é ligeiramente mais estreito do que as outras partes da uretra. O lúmen da parte 
esponjosa da uretra é bastante estreito, entretanto, é expandido no bulbo do pênis para formar uma dilatação, fossa navicular. 
Também desembocam nessa região os ductos das glândulas bulbouretrais e das glândulas uretrais. Está subdividida em um 
componente proximal, a parte bulbar da uretra envolta pelo músculo bulboesponjoso e está inteiramente no períneo; e um 
componente pendular ou peniano, que se continua até a extremidade do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V IRRIGAÇÃO 
 P V DRENAGEM 
• As veias que drenam a uretra masculina correspondem às artérias e são tributárias das veias ilíacas internas. 
 
 
 
• As principais artérias que irrigam a uretra masculina são ramos prostáticos das artérias vesical inferior e retal média e a artéria 
dorsal do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V INERVAÇÃO 
• As fibras autônomas são derivados do plexo hipogástrico inferior. A inervação simpática provém dos nervos esplâncnicos lombares 
e a inervação parassimpática provém dos nervos esplâncnicos pélvicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
URETRA FEMININA 
• Função: Conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra. 
▪ OBS: A musculatura que circunda o óstio interno da uretra da bexiga urinária feminina não está organizada em um esfíncter 
interno. 
• Localização: 
▪ A uretra feminina segue anteroinferiormente do óstio interno da uretra na bexiga urinária, posterior e depois inferior à sínfise 
púbica, até o óstio externo da uretra. O óstio externo da uretra feminina está localizado no vestíbulo da vagina, a fenda entre os 
lábios menores dos órgãos genitais externos, diretamente anterior ao óstio da vagina. 
▪ A uretra situa-se anteriormente à vagina (formando uma elevação na parede anterior da vagina) seu eixo é paralelo ao da vagina. 
A uretra segue com a vagina através do diafragma da pelve, músculo esfíncter externo da uretra e membrana do períneo. 
• A musculatura que circunda o óstio interno da uretra da bexiga urinária feminina não está organizada em um esfíncter interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
• Há glândulas na uretra, sobretudo em sua parte superior. Um grupo de glândulas de cada lado, as glândulas uretrais, é homólogo à 
próstata. Essas glândulas têm um ducto parauretral comum, que se abre (um de cada lado) perto do óstio externo da uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V IRRIGAÇÃO 
• A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P NA VIDA REAL... 
 P V DRENAGEM 
• As veias seguem as artérias e têm nomes semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
4) 
 
 
 
 P V INERVAÇÃO 
• Os nervos que suprem a uretra têm origem no plexo (nervo) vesical e no nervo pudendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
MEDIASTINO 
 
• Definição: Ocupado pela massa de tecido entre as duas cavidades pulmonares, é o compartimento central da cavidade torácica. É 
coberto de cada lado pela parte mediastinal da pleura parietal e contém todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões. 
• Delimitação: O mediastino estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormentee do esterno e cartilagens 
costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente. 
• Divisão: Esta região é arbitrariamente dividida nos mediastinos superior e inferior, e este último é subdividido em partes anterior, 
média e posterior. O plano de divisão em mediastinos superior e inferior cruza a articulação manubrioesternal. 
▪ Mediastino superior: É composto pela metade superior da veia cava superior, o arco da aorta, tronco braquiocefálico, 
artéria carótida comum esquerda e subclávia esquerda, a traqueia e parte do esôfago. 
▪ Mediastino inferior: 
✓ Mediastino anterior: O mediastino anterior se encontra entre o corpo do esterno e o pericárdio. Ele contém tecido 
conjuntivo, os ligamentos esternopericárdicos e os ramos mediastinais da artéria torácica interna. Ele pode, às 
vezes, conter parte do timo ou seus remanescentes degenerados. 
✓ Mediastino médio: O mediastino médio é a parte mais larga do mediastino inferior. Ele contém o pericárdio, o coração 
e a parte ascendente da aorta, a metade inferior da veia cava superior, a bifurcação da traquéia e os dois brônquios 
principais, o tronco pulmonar e as artérias pulmonares direita e esquerda, e veias pulmonares direitas e 
esquerdas. 
✓ Mediastino posterior: O mediastino posterior é delimitado anteriormente pela bifurcação da traqueia e posteriormente 
pela coluna vertebral. Ele contém a parte torácica da aorta descendente, as veias ázigo, hemiázigo e hemiázigo 
acessória e parte do esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘ 
 Ddd GERAL 
VÉRTEBRAS 
 
• As vértebras são os ossos que compõem a coluna vertebral. Elas protegem a medula espinal e os nervos espinais, sustentam o 
peso do corpo e auxiliam na manutenção da postura e locomoção corporal. 
• Normalmente existem 24 vértebras no ser humano, que são agrupadas em: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 
sacrais e 4 coccígeas, de acordo com a zona em que se encontram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
 A CARACTERÍSTICAS REGIONAIS DAS VÉRTEBRAS 
 Ddd ESTRUTURA DAS VÉRTEBRAS TÍPICAS 
• O tamanho e outras características das vértebras variam de uma região da coluna vertebral para outra, entretanto, sua estrutura 
básica é igual. A vértebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e sete processos. 
▪ Corpo vertebral: 
✓ É a parte anterior do osso que confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso do corpo. O tamanho dos corpos 
vertebrais aumenta à medida que se desce na coluna, pois cada um deles sustenta cada vez mais peso. Ele é formado por 
osso trabecular (esponjoso) vascularizado, revestido por uma fina camada externa de osso compacto. 
▪ Arco vertebral: 
✓ Está situado posteriormente ao corpo vertebral e consiste em dois pedículos e lâminas (direitos e esquerdos). Os 
pedículos são processos cilíndricos sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral para encontrar 
duas placas de osso largas e planas, denominadas lâminas, que se unem na linha mediana posterior. 
✓ O arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame vertebral. A sucessão de forames 
vertebrais na coluna vertebral articulada forma o canal vertebral, que contém a medula espinal e as raízes dos nervos 
espinais, juntamente com as membranas (meninges), a gordura e os vasos que os circundam e servem. 
✓ Sete processos originam-se do arco vertebral de uma vértebra comum: 
❖ Um processo espinhoso mediano projeta-se posteriormente a partir do arco vertebral na junção das lâminas. 
❖ Dois processos transversos projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos pedículos e lâminas. 
❖ Quatro processos articulares, dois superiores e dois inferiores, também se originam das junções dos pedículos e 
lâminas, cada um deles apresentando uma face articular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• As principais características regionais das vértebras são: 
▪ As vértebras cervicais possuem o corpo vertebral pequeno, processos transversos com forames transversários, forames 
vertebrais grandes e processos espinhosos curtos (CIII-CV) e bífidos (CIII-CVI). 
▪ As vértebras torácicas possuem o corpo vertebral com uma ou duas fóveas costais para articulação com a cabeça da costela, 
processos transversos longos, pequenos forames vertebrais e processos espinhosos longos. 
▪ As vértebras lombares possuem o corpo vertebral maior em decorrência do maior peso que elas suportam, processos 
transversos longos e delgados e processos espinhosos curtos. 
▪ As 5 vértebras sacrais estão fundidas nos adultos formando o sacro e, após aproximadamente 30 anos de idade, as 4 
vértebras coccígeas se fundem para formar o cóccix. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ddd VÉRTEBRAS ATÍPICAS 
• As vértebras atípicas são: 
▪ A vértebra CI, também denominada atlas, é singular porque não tem corpo nem processo espinhoso. 
▪ A vértebra CII, também denominada áxis, é a mais forte das vértebras cervicais. CI, que sustenta o crânio, gira sobre CII. A 
característica que distingue CII é o dente rombo, que se projeta do seu corpo para cima. 
▪ A vértebra CVII, também conhecida como vértebra proeminente, possui o maior processo espinhoso das vértebras cervicais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ddd NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd GERAL 
ESTERNO 
 
• Localização: O esterno é o osso plano e alongado localizado na parte anterior da caixa torácica. 
• Função: Sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino em geral e as protege, em especial grande parte do coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
 Ddd COMPOSIÇÃO 
• O esterno tem três partes: manúbrio, corpo e processo xifoide. Em adolescentes e adultos jovens, as três partes são unidas por 
articulações cartilagíneas (sincondroses) que se ossificam em torno da meia-idade. 
• O manúbrio do esterno é um osso de formato aproximadamente trapezoide. Ele é a parte mais larga e espessa do esterno. Sua borda 
superior é espessa e contém uma incisura jugular central entre duas fossas ovais, as incisuras claviculares. As bordas laterais 
são marcadas por uma depressão para a primeira cartilagem costal. 
• O manúbrio e o corpo do esterno situam-se em planos um pouco diferentes nas partes superior e inferior à junção, a sínfise 
manubrioesternal. Assim, a junção forma um ângulo do esterno (de Louis) saliente, importante clinicamente para a contagem das 
costelas e anatomicamente por delimitar o mediastino em parte superior e inferior. 
• O corpo do esterno é mais longo, mais estreito emais fino do que o manúbrio. Sua largura varia por causa dos entalhes em suas 
margens laterais pelas incisuras costais. 
• O processo xifoide, a menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado. Embora muitas vezes seja pontiagudo, pode ser 
rombo, bífido, curvo ou defletido para um lado ou anteriormente. Nas pessoas idosas, o processo xifoide pode fundir-se ao corpo do 
esterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ddd NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
PERICÁRDIO 
 
• Função: O pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. 
• Localização: Ele se encontra no mediastino médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
 P V IRRIGAÇÃO 
• O pericárdio é um saco fechado formado por duas camadas. 
▪ Pericárdio fibroso: É camada externa resistente. O pericárdio fibroso protege o coração contra o superenchimento súbito, 
porque é inflexível e intimamente relacionado aos grandes vasos que o perfuram superiormente. 
▪ Pericárdio seroso: É a camada interna fina forma por mesotélio. Subdivide-se em 2 lâminas: 
✓ Lâmina parietal do pericárdio seroso: Reveste a parte interna do pericárdio fibroso. 
✓ Lâmina visceral do pericárdio seroso: Reveste o coração e parte dos grandes vasos. Ela forma o epicárdio, a mais 
externa das três camadas da parede cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A irrigação arterial do pericárdio provém principalmente da artéria pericardicofrênica, que não raro acompanha o nervo frênico. 
• Contribuições menores de sangue provêm da artéria musculofrênica, bronquial, esofágica, frênica superior e coronárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DRENAGEM 
• A drenagem venosa é feita por veias pericardicofrênicas e tributárias do sistema ázigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
4) 
 
 
 
 P V INERVAÇÃO 
• A inervação do pericárdio provém dos: 
▪ Nervos frênicos: Origina fibras sensitivas; as sensações dolorosas conduzidas por esses nervos são comumente referidas na 
pele da região supraclavicular ipsolateral. 
▪ Nervos vagos: Função incerta. 
▪ Troncos simpáticos: Vasomotores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
CORAÇÃO 
 
• Função: É uma bomba dupla, auto ajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para 
todos os locais do corpo. 
• Localização: O coração localiza-se no mediastino médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V COMPOSIÇÃO 
• O coração tem um formato semelhante ao de uma pirâmide tombada com o ápice (voltado anteriormente e para a esquerda) e uma 
base (oposta ao ápice, na maioria das vezes voltada posteriormente). 
• Ele tem quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo. Os átrios são câmaras de recepção que 
bombeiam sangue para os ventrículos (as câmaras de ejeção). 
• Na parte externa, os átrios são demarcados dos ventrículos pelo sulco coronário e os ventrículos direito e esquerdo são separados 
pelos sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior. 
• Na parte interna, os átrios são separados pelo septo interatrial e os ventrículos pelo septo interventricular. 
• A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas, da interna para externa: 
▪ Endocárdio: Membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas. 
▪ Miocárdio: Camada espessa formada pelo músculo cardíaco. 
▪ Epicárdio: Camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. 
• As fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração, estrutura formada por 4 anéis fibrosos que 
circundam os óstios das valvas, 2 trígonos fibrosos (um direito e um esquerdo) e as partes membranáceas dos septos interatrial 
e interventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O átrio direito (AD) recebe sangue venoso sistêmico da veia cava superior e inferior e seio coronário. 
• A aurícula direita, semelhante a uma orelha, é uma bolsa muscular que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional. 
• Internamente, possui parede anterior muscular formada por músculos pectíneos e uma parede posterior lisa (seio das veias 
cavas). Além disso, encontra-se o óstio do seio coronário, um tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas. 
• Também internamente, é perceptível o septo interatrial que separa os átrios. Nele, nota-se a fossa oval, uma depressão oval, que é 
um remanescente do forame oval e sua valva no feto. O fechamento incompleto desse forame gera a comunicação interatrial (CIA), 
uma anomalia congênita que, dependendo do tamanho dessa abertura, pode gerar cardiopatias graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 A ESTRUTURAS DO ÁTRIO DIREITO 
 ESTRUTURAS DO VENTRÍCULO DIREITO 
• O ventrículo direito (VD) bombeia o sangue venoso através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. 
• Superiormente, o VD se afunila e forma um cone arterial (infundíbulo), que conduz ao tronco pulmonar. 
• Internamente, existem elevações musculares irregulares, as trabéculas cárneas. São divididas em ordens, sendo as colunas de 1º 
ordem, as pontes de 2º ordem e os músculos papilares de 3º ordem. 
• A parte de entrada do ventrículo recebe sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular (AV) direito. 
• A valva atrioventricular direita (tricúspide) protege o óstio AV direito, as bases das válvulas estão fixadas ao anel fibroso ao redor 
do óstio. 
▪ As cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal, de 
forma semelhante à fixação das cordas em um paraquedas. As cordas tendíneas originam-se dos ápices dos músculos 
papilares,que são projeções musculares com bases fixadas à parede ventricular. 
▪ Três músculos papilares no ventrículo direito correspondem às válvulas da valva atrioventricular direita: músculo papilar 
anterior, posterior e septal. 
• Ainda internamente, encontra-se o septo interventricular (SIV), composto pelas partes muscular e membranácea, é uma divisória 
forte entre os ventrículos direito e esquerdo, formando parte das paredes de cada um. Também é visível o septo atrioventricular, 
formado por parte do esqueleto fibroso do coração, e a valva do tronco pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ESTRUTURAS DO ÁTRIO ESQUERDO 
• O átrio esquerdo (AE) recebe o sangue arterial de 4 veias pulmonares, um par superior e outro inferior, que entram em sua parede 
posterior lisa. 
• A aurícula esquerda muscular, tubular, é menor que a aurícula direita, mas ainda contem músculos pectíneos. 
• Internamente, apresenta uma parede ligeiramente mais espessa do que a do átrio direito e uma depressão semilunar no septo 
interatrial indica o assoalho da fossa oval. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTRUTURAS DO VENTRÍCULO ESQUERDO 
• O ventrículo esquerdo (VE) bombeia o sangue arterial para o sistema através da artéria aorta. 
• Como a pressão arterial é muito maior na circulação sistêmica do que na circulação pulmonar, o ventrículo esquerdo trabalha mais 
do que o ventrículo direito. Internamente, isso se reflete por suas paredes serem duas a três vezes mais espessas do que as paredes 
do ventrículo direito. 
• Essas paredes são cobertas principalmente por uma tela de trabéculas cárneas que são mais finas e mais numerosas do que as do 
ventrículo direito. 
• A parte de entrada do ventrículo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo através do óstio atrioventricular (AV) esquerdo. 
• A valva atrioventricular esquerda (mitral) protege o óstio AV esquerdo e tem 2 válvulas, anterior e posterior. Os 2 músculos 
papilares, anterior e posterior, relacionados à mitral são maiores do que os do ventrículo direito. 
• Também internamente, encontra-se a valva da aorta, situada entre o ventrículo esquerdo e a parte ascendente da aorta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
6) 
 VALVAS DO TRONCO PULMONAR E DA AORTA 
• As três válvulas semilunares da valva do tronco pulmonar (anterior, direita e esquerda), como as válvulas semilunares da 
valva da aorta (posterior, direita e esquerda), são côncavas quando vistas de cima. 
• As válvulas semilunares não têm cordas tendíneas para sustentá-las e sua área é menor do que as válvulas das valvas AV. 
• A margem de cada válvula é mais espessa na região de contato, formando a lúnula, o ápice da margem livre angulada é ainda mais 
espesso, formando o nódulo. A área delimitada pelas lúnulas das válvulas é denominada seio. Assim, cada valva semilunar é formada 
por 6 lúnulas e 3 nódulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V IRRIGAÇÃO 
• As artérias coronárias, os primeiros ramos da aorta, irrigam o coração. As artérias coronárias direita e esquerda originam-se 
dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e 
seguem por lados opostos do tronco pulmonar. 
▪ Artéria coronária direita (ACD): 
✓ Passa, após se originar na parte ascendente da aorta, para o lado direito do tronco pulmonar, seguindo no sulco coronário. 
✓ Próximo de sua origem, a ACD geralmente emite um ramo do nó sinoatrial que irriga o nó sinoatrial. Perto dessa 
ramificação, a ACD ainda emite o ramo do cone arterial, principal ramo que irriga o infundíbulo. 
✓ Ela então desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito, que irriga a margem direita do coração enquanto 
segue em direção ao ápice do coração, porém sem alcançá-lo. 
✓ Após emitir esse ramo, a ACD vira para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração. Próximo 
ao sulco interventricular posterior e ao septo interatrial, ela emite o ramo do nó atrioventricular que irriga o nó 
atrioventricular. 
✓ Ainda nessa região, a artéria coronária direita dá origem ao grande ramo interventricular posterior, que desce no sulco 
IV posterior. 
▪ Artéria coronária esquerda (ACE): 
✓ Passa, após se originar na parte ascendente da aorta, entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar e 
segue no sulco coronário. Quando entra no sulco coronário, na extremidade superior do sulco IV anterior, a ACE divide-se 
em dois ramos, o ramo interventricular anterior e o ramo circunflexo. 
✓ O ramo IV anterior segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração. Em muitas pessoas, o ramo IV anterior dá origem ao 
ramo do cone arterial, porém não é o principal responsável por irrigar essa região, e ao ramo lateral (artéria diagonal), 
que desce sobre a face anterior do coração. 
✓ O ramo circunflexo da ACE, menor, acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face 
posterior do coração. O ramo marginal esquerdo do ramo circunflexo acompanha a margem esquerda do coração e supre 
o ventrículo esquerdo. 
• Resumindo, a ACD supre o átrio direito, a maior parte do ventrículo direito, parte do ventrículo esquerdo, uma pequena parte do SIV, 
o nó SA (60% das pessoas) e o nó AV (80% das pessoas). Enquanto isso, a ACE supre o átrio esquerdo, a maior parte do ventrículo 
esquerdo, parte do ventrículo direito, a maior parte do SIV e o nó SA (40% das pessoas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P V DRENAGEM 
 P V COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO 
• O coração é drenado principalmente por veias que se abrem no seio coronário e em parte por pequenas veias que drenam para o 
átrio direito. 
• O seio coronário, a principal veia do coração, é um canal venoso largo que segue da esquerda para a direita na parte posterior do 
sulco coronário. A veia cardíaca magna é a principal tributária do seio coronário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
9) 
 
 
 
• Na sequência comum de eventos no ciclo cardíaco, o átrio e o ventrículo atuam juntos como uma bomba. O complexo estimulante do 
coração gera e transmite os impulsos que produzem as contrações coordenadas do ciclo cardíaco. 
• O nó sinotrial (SA) está localizado anterolateralmente, logo abaixo do epicárdio na junção daVCS com o átrio direito. 
▪ Ele é o marca-passo do coração uma vez que inicia e controla os impulsos para as contrações cardíacas. O seu sinal de 
contração propaga-se miogenicamente (através da musculatura) de ambos os átrios. 
▪ O nó SA é estimulado pela parte simpática da divisão autônoma do sistema nervoso para acelerar a frequência cardíaca e é 
inibido pela parte parassimpática para retornar ou aproximar-se de sua frequência basal. 
• O sinal gerado pelo nó SA transmite-se miogenicamente até alcançar o nó atrioventricular (AV) que então distribui o sinal para o 
para os músculos papilares e as paredes dos ventrículos. A estimulação simpática acelera a condução, e a estimulação parassimpática 
a torna mais lenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INERVAÇÃO 
• O coração é suprido por fibras nervosas autônomas do plexo cardíaco, formado por fibras simpáticas e parassimpáticas. 
▪ A estimulação simpática aumenta a frequência cardíaca, a condução de impulso, a força de contração e, ao mesmo tempo, o fluxo 
sanguíneo pelos vasos coronários para garantir o aumento da atividade. 
▪ A estimulação parassimpática diminui a frequência cardíaca, reduz a força da contração e constringe as artérias coronárias, 
poupando energia entre períodos de maior demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd HIPOTÁLAMO 
HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE 
 
• Função: O hipotálamo é parte do diencéfalo e uma estrutura importante para o controle endócrino e metabólico do corpo uma vez 
que está relacionado ao controle do equilíbrio de líquidos e de eletrólitos, da ingestão de alimentos e do equilíbrio de energia, da 
reprodução, da termorregulação, das respostas imunológicas e de muitas respostas emocionais. 
• Localização: Ele encontra-se abaixo do tálamo e anterior ao subtálamo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A DESCRIÇÃO 
 A COMPOSIÇÃO 
• As principais estruturas visíveis que compõem o hipotálamo, da região anterior para a posterior, são o quiasma óptico, o túber 
cinéreo, o infundíbulo e os corpos mamilares. 
• O hipotálamo contém grupos neuronais com propriedades histológicas e fisiológicas semelhantes que se organizam em núcleos 
neurossecretores. Eles se dividem em porções anterior e medial. 
▪ Porção Anterior: Nela, há dois núcleos, os núcleos supra-óptico e para-ventricular, que sintetizam hormônios da 
neurohipófise. 
▪ Porção Medial: Nessa porção, nos núcleos arqueado, peri-ventricular e restantes, surgem neurónios que segregam vários 
hormônios reguladores da função hipofisária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Função: A glândula hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma estrutura ovoide cuja fisiologia envolve a regulação 
endócrina corporal através da secreção de hormônios, principalmente os reguladores. 
• Localização: A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de 
sela do osso esfenoide, denominada fossa hipofisária (sela túrcica). A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por 
uma curta haste denominada infundíbulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ 
▪ ntêm os tecidos são então levados a um micrótomo (Figura 1.1), onde são seccionados por uma lâmina de aço ou de vidro, de modo 
a fornecer cortes de 1 a 10 micrômetros de espessura. Lembre-se de que: um micrômetro (1 µm) = 0,001 mm= l0-6 m; um 
nanômetro (1nm) =0,001 µm = l0-6 mm = l0-9 m. Após serem seccionados, os cortes são colocados para flutuar sobre uma 
superfície de água aquecida e, depois, sobre lâminas de vidro, onde aderem e serão, em seguida, corados. 
▪ • 
 
3) 
 
 Ddd HIPÓFISE 
 A DESCRIÇÃO 
 A COMPOSIÇÃO 
• Ela possui duas partes (as quais diferem em sua origem, estrutura e função), uma anterior, a adeno-hipófise, e outra posterior, a 
neuro-hipófise. 
▪ Adeno-hipófise: 
✓ É composta de tecido epitelial glandular e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma 
variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. 
✓ A maioria dos hormônios sintetizados pela adeno-hipófise são tróficos, ou seja, atuam sobre outras glândulas endócrinas 
regulando suas secreções. Dentre eles o GH, a prolactina, o ACTH, o TSH, o FSH e o LH. 
✓ Relação com o hipotálamo: Há uma conexão nervosa e vascular. 
❖ Existe uma conexão nervosa a partir do núcleo arqueado do hipotálamo cujos neurônios emitem fibras 
neurossecretoras através do trato túbero-infundibular. Essas fibras hipotalâmicas liberam hormônios regulatórios 
da atividade adeno-hipofisária em capilares especiais que os conduzem para o sistema porta hipofisário, responsável 
pela conexão vascular, levando-os até a adeno-hipófise e, por fim, regulando sua função endócrina. 
❖ Quando liberados, os hormônios adeno-hipofisários ocitocina vão para a circulação sistêmica através da veia 
hipofisária. 
▪ Neuro-hipófise: 
✓ O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da hipófise é 
composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neuro-hipófise. 
✓ Armazena ADH e ocitocina, hormônios produzidos no hipotálamo e transportados para a neuro-hipófise. 
✓ Relação com o hipotálamo: Há apenas uma conexão nervosa. 
❖ A conexão nervosa se dá a partir do núcleo supra-óptico e paraventricular, cujos hormônios neuro-hipofisários 
sintetizados em seus neurônios se associam com a neurofisina uma glicoproteína transportadora, e são conduzidos 
por suas fibras através do trato hipotálamo-hipofisário até a neuro-hipófise, seu local de armazenamento ou 
secreção. 
❖ Quando liberados pela neuro-hipófise, o ADH e a ocitocina vão para a circulação sistêmica através da veia hipofisária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
. Sela túrcica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ddd NA VIDA REAL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ddd DESCRIÇÃO 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
 
• Função: As glândulas suprarrenais são essenciais à vida uma vez que possuem importante função endócrina, síntese de hormônios 
esteroides, e na produção de catecolaminas, epinefrina e noroepinefrina. 
• Localização: Estão localizadas entre as faces superomedial dos rins e o diafragma, onde são circundadas por tecido conjuntivo 
contendo considerável cápsula adiposa. As glândulas suprarrenais são revestidas por fáscia renal, pelas quais estão fixadas aos 
pilares do diafragma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A COMPOSIÇÃO 
• O formato e as relações das glândulas suprarrenais são diferentes nos dois lados. 
▪ A glândula direita piramidal é mais apical (situada sobre o polo superior) em relação ao rim esquerdo e tem relação com o 
fígado. 
▪ A glândula esquerda em formato de crescente é medial à metade superior do rim esquerdo e tem relação com o baço, o 
estômago e o pâncreas. 
• Cada glândula tem um hilo, pelo qual as veias

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