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Roteiro Aula Prática – Exame Clínico Quantitativo Apresentação e identificação: Nome; curso; período; faculdade e procedimento a ser realizado; Obs.: posicionar-se ao lado direito do paciente; Altura: Posicionar o paciente em posição ortostática; Pés paralelos; Braços pendentes ao corpo; Cabeça em posição anatômica (queixo paralelo ao plano horizontal); Pernas completamente estendidas; Colocar régua antropométrica rente à cabeça. Peso: Verificar se a balança está calibrada; Pergunta o peso estimado do paciente e adicionar o valor estimado no cursor maior; O paciente deve ser pesado sem sapatos e com roupas leves; A anotação deve ser feita em quilogramas e em frações de 100 gramas; IMC = Peso/altura2 (Kg/m2) Circunferência: Cintura: Ponto de menor diâmetro entre o final do gradil costal e a parte superior das espinhas ilíacas; Quadril: Na altura dos trocânteres femorais. Geralmente no ponto de maior diâmetro Relação Cintura-Quadril (RQC): relação entre essas duas circunferências. Valores normais são até 0,95 para homens e até 0,85 para mulheres. Pulso: Palpar com as poupas digitais do dedo indicador e médio; Centrais (carótida x femoral) e Periféricos (radial X pediosos); Normalmente mede o pulso radial por no mínimo 30s (multiplica o valor encontrado por dois - bpm); Avaliar: ritmo (rítmico X arrítmico); Amplitude (cheio/amplo X fino); Simetria ( simétrico X assimétrico); Frequência ( Normal: 60 – 100 bpm). Frequência respiratória: Contagem direta do número de incursões respiratórias por minuto, por no mínimo, 30 s (x2); Ausculta: Dividir a parte posterior do tórax em quatro partes e realizar a ausculta respiratória normal e forçada em todos os quadrantes. Dividir em duas partes o tórax anterior e realizar a ausculta normal e forçada em todos os pontos. Pressão Arterial: Preparo do paciente para a medida da pressão arterial Explicar o procedimento ao paciente; Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo; Evitar bexiga cheia; Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes; Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes; Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; Remover roupas do braço no qual será colocado o Manguito; Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Solicitar para que não fale durante a medida; Procedimento de medida da pressão arterial Medir a circunferência do braço do paciente; Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (A câmara deve englobar 80% da circunferência do braço do paciente e até 2/3 da altura do braço); Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm; Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida); Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva; Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica; Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo); Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff); Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero; Realizar duas medidas em cada braço, esperando de 1 a 2 minutos antes de novas medidas; Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente; Anotar os valores e o membro (Ex.: 112X80 mmHg, do membro superior direito) REFERÊNCIAS Benseñor, Isabela M. Semiologia clínica / Isabela M. Benseñor, José Antonio Atta, Milton de Arruda Martins. – são Paulo : SARVIER, 2002. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.
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