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Atividades 01, 02 e 03

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ATIVIDADE – AULAS 05 e 06 (2.5)
ENVIE PELO PORTFÓLIO 3. 
Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do Portfólio 3 - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, envie recado pelo QUADRO DE AVISOS.
ENVIE AS RESPOSTAS NO PRAZO DETERMINADO, ISTO É ATÉ DIA 24 DE MARÇO, por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. 
NENHUM PORTFÓLIO SERÁ REABERTO. FIQUE ATENTO(A) AOS PRAZOS.
NÃO SERÁ ACEITO REENVIO DO PORTFÓLIO 3, ISTO É, SERÁ CORRIGIDO APENAS O PRIMEIRO ENVIO, PORTANTO, RESPONDA AS QUESTÕES COM BASTANTE ATENÇÃO!!!
Cada questão vale 0.25
COLOQUE AS SUAS RESPOSTAS NO QUADRO ABAIXO.
	 1C
	2D
	3E
	4D
	5A
	
	
	
	
	
	 6A
	7B
	8A
	9B
	10A
COERÊNCIA E COESÃO 
1) Leia a letra de Águas de março.
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É um caco de vidro
É a vida, é o sol
[...]
Analise as seguintes afirmações a respeito da coerência e da coesão.
I – Embora a letra seja de Tom Jobim, um dos maiores compositores brasileiros, ela apresenta grave erro de falta coesão.
II – A letra da música em questão não apresenta problema de coerência porque é possível construir sentido.
III – A falta de coesão não impede a existência da coerência, pois permite, ao leitor, a compreensão das ideias. 
IV – Não é possível a construção de sentido sem coesão e coerência presentes no texto. 
Está correto apenas o que se afirma em :
a) I e III
b)I e IV
c) II E III
d) II e IV
e) I , II e III
2) O trecho abaixo apresenta problemas de coesão, uma vez que as palavras “mãe” e “menino” foram, excessivamente, repetidas. Assinale a opção em que, após utilizar os recursos coesivos apropriados ( anáfora, catáfora, elipse, conector e expansão lexical), o texto ficou bem escrito.
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para ver o menino, o menino deu uma corridinha em direção ao quarto do menino.
– Meu filho? – gritou a mãe.
– O que é – respondeu, o menino com o ar mais natural que foi possível ao menino.
– Que é que você está carregando aí?
Como a mãe podia ter visto alguma coisa, se a mãe nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: o menino estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comover a mãe. O menino veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote… (Fernando Sabino adaptado)
a) A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse
Para ver ele, o menino deu uma corridinha em direção ao próprio quarto.
– Meu filho? – gritou a mãe.
– O que é – respondeu, o menino com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como a progenitora podia ter visto alguma coisa, se ela nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: o menino estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comover a senhora. O menino veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
b) A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para ver o menino, deu uma corridinha em direção ao quarto do menino.
– Meu filho? – gritou a mãe.
– O que é – respondeu ele com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como a mãe podia ter visto alguma coisa, se ela nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comover a mãe. O menino veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
c) A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse
Para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto.
– Meu filho? – gritou ela.
– O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
d) A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para ver o filho, deu uma corridinha em direção ao quarto do menino.
– Meu filho? – gritou a mãe.
– O que é – respondeu o menino com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como a mãe podia ter visto alguma coisa, se ela nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comover a mãe. O menino veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
3. No excerto a seguir, aparecem vocábulos destacados. Preencha as lacunas com o tipo de mecanismo de coesão, isto é, anáfora, catáfora, elipse, conector e expansão lexical que corresponda a cada um desses vocábulos e marque a opção que corresponde, respectivamente, à resposta correta.. 
Cientistas como o geneticista britânico Steve Jones estão irritados com o semidocumentário A Marcha dos Pinguins. Um dos grandes sucessos do ano, o filme (_________________________), que conta a história de uma família de aves, foi adotado pelos moralistas americanos como exemplo de comportamento politicamente correto. Ele (________________________________) mostra casais de pinguins muito fiéis, que cuidam carinhosamente dos filhos e formam uma sociedade ordeira. E a ideia de que pinguins adotam filhotes órfãos, frequentemente divulgada, não é muito precisa, pois 53% das adoções são na verdade sequestros. Ah, sim, eles (_________________________) são bonitinhos. (Época, n.407, p.204. Adaptado)
a) elipse, anáfora e catáfora
b) expansão lexical, elipse e catáfora
c) expansão lexical, anáfora, anáfora
d) anáfora, catáfora, catáfora
e) elipse, expansão lexical, anáfora.
4. A coerência textual diz respeito ao sentido do texto. Analise o texto a seguir e marque a opção correta.
“O pai do Joãozinho ficou apavorado quando este lhe mostrou o boletim.
- Na minha época, as notas baixas eram punidas com uma boa surra!
- Boa, pai! Que tal apanharmos o professor na saída, amanhã?” (www.piadasonline.com.br.Acesso 30mar2016)
I – Nessa piada, há uma incoerência porque o ato de fala do filho não é decorrente do ato de fala do pai.
II – O texto mostra a ameaça do pai e, em vez do medo do filho o que se vê é o entusiasmo do filho, o que é incoerente.
III – A incoerência consiste no fato de que o filho faz um julgamento errôneo sobre quem levaria a surra.
IV – A incoerência deve-se à falta de coesão pela repetição da palavra “boa”. (TERCIOTTI, 2011, p.41. Adaptado)
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II
b) II e IV
c) I, II e III
d) II, III e IVe) I, II, III e IV
5. Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham um texto coeso e coerente e indique a opção correta.
( ) Como aparelho, ela é extremamente cômoda, na medida em que torna muito fácil o acesso à distração. É um “eletrodoméstico” prático: basta apertar o botão e funciona. Não é preciso locomoção para assistir ao espetáculo, não são necessários quaisquer aparatos físicos para usufruir do lazer.
( ) Francys Vanoye considera a televisão o mais poderoso meio de comunicação de massa do século XX ( e até de todos os tempos), quanto aos elementos que veicula, tendo-se em vista o alvo visado, ou seja, o destinatário coletivo virtual.
( ) Frequentemente, surpreende-se o apresentador de TV como um amigo dos de casa, alguém que vai fazer uma visita e trazer novidades. Dessa forma, a ideia da televisão é, em resumo, como a de uma visitadora da família, o que constitui um fato cômodo para o poder dominante. ( CAMPEDELLI, Samira. A Telenovela.2001, p.5. Adaptado).
( ) Os conceitos apresentados não se chocam entre si. Antes, complementam-se. A televisão é o maior entretenimento de “sala de estar” no Brasil. Qualquer casa classe média brasileira tem o seu aparelho localizado nesse recinto ou na “sala de televisão”. 
( ) Diante da pergunta sobre o que é a televisão, a resposta vem sempre de forma irônica, da parte de muitos teóricos da comunicação: ela seria uma espécie de liquidificador cultural, isto é: um eletrodoméstico capaz de misturar e diluir cinema, teatro, música, literatura num único espetáculo, oferecendo, assim, uma reforçada vitamina eletrônica para o público.
a) 5, 4, 3, 2, 1
b) 2, 4, 3, 1, 5
c) 4, 3, 5, 2, 1
d) 3, 2, 5, 4, 1
e) 1, 3, 4, 2, 5
6. A questão a seguir toma por base o seguinte texto.
Tradicional defensor de instrumentos ortodoxos de política econômica, o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu o uso de controles de capital para combater a formação de bolhas financeiras e o fluxo exagerado de investimentos estrangeiros que valorizam excessivamente as moedas nacionais em relação ao dólar. Entre as opções, está a tributação do ingresso de recursos, caminho escolhido pelo Brasil, que elevou de 4% para 6% a alíquota do imposto de operações financeiras (IOF) nas aplicações de renda fixa. Outra possibilidade é a proibição de retirada do dinheiro por um tempo determinado, como fez o Chile. Por enquanto a equipe econômica brasileira resiste em adotar este passo, pois, para o economista americano J. L., o reforço no balanço orçamentário e as ações de caráter mais estrutural são, muitas vezes, as respostas mais adequadas para o aumento de fluxos. “Mas pode haver circunstâncias em que os controles cambiais sejam úteis, numa medida temporária, para lidar com esse crescimento de capital”, afirma.
(Adaptado de Correio Braziliense, 19 de outubro de 2010)
Na organização das relações de coesão e coerência no texto, a expressão
a) “caminho escolhido pelo Brasil” retoma a ideia de “tributação do ingresso de recursos”.
b) “fluxo exagerado de investimentos estrangeiros” retoma a ideia de “bolhas financeiras”.
c) “ações de caráter mais estrutural” retoma a ideia de “bolhas financeiras”.
d) “controles cambiais” retoma a ideia de “ações de caráter mais estrutural”.
e) “esse crescimento de capital” retoma a ideia de “aplicações de renda fixa”
TIPOS TEXTUAIS
7. Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
— O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.[...]
Pelas características da organização do discurso, a respeito do texto acima, pode-se afirmar que se trata de uma:
a) dissertação de caráter expositivo, pois explica, reflete e avalia ideias de modo objetivo, com intenção de informar ou esclarecer.
b) narração, por reportar-se a fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagens, numa relação temporal de anterioridade e posterioridade.
c) dissertação de caráter argumentativo, pois faz a defesa de uma tese com base em argumentos, numa progressão lógica de ideias, com o objetivo de persuasão.
d) descrição, por retratar uma realidade do mundo objetivo a partir de caracterizações, pelo uso expressivo de adjetivos.
e) expressão injuntiva, por indicar como realizar uma ação, utilizando linguagem simples e objetiva, com verbos no modo imperativo.
8. A leucemia é uma doença maligna que acomete a medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionando os sinais e sintomas da doença.
O desenvolvimento da doença começa em diversos pontos, levando a subtipos distintos, que respondem de forma diferente ao tratamento. Esta heterogeneidade é raramente levada em conta em terapias, por isso ainda é essencial para procurar novos medicamentos específicos para os subtipos de leucemia ou até mesmo para os casos de terapia-resistente.
Um grupo de alunos e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), descobriram três moléculas que podem combater a leucemia. O grupo, coordenado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do Instituto de Química da UFF,  pesquisa  o tema há seis anos, trabalhando com as chamadas quinonas - substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza. Os estudos estão em torno do conhecimento do funcionamento das moléculas e suas atividades biológicas e anticancerígenas, no caso da leucemia as células leucêmicas.
Uma das moléculas estudadas são as naftoquinonas (NQ) considerados estruturas privilegiadas na química medicinal devido à sua multiplicidade de atividades biológicas, incluindo efeitos antimicrobianos e anticancerígenos. Apesar da importância científica da descoberta,  este trabalho é apenas um embrião de um trabalho maior, cujo objetivo é a descoberta de um novo medicamento
Pelas características da organização do discurso, a respeito do texto acima, pode-se afirmar que se trata de uma:
a) dissertação de caráter expositivo, pois explica, reflete e avalia ideias de modo objetivo, com intenção de informar ou esclarecer.
b) narração, por reportar-se a fatos ocorridos em determinado tempo e lugar, envolvendo personagens, numa relação temporal de anterioridade e posterioridade.
c) dissertação de caráter argumentativo, pois faz a defesa de uma tese com base em argumentos, numa progressão lógica de ideias, com o objetivo de persuasão.
d) descrição, por retratar uma realidade do mundo objetivo a partir de caracterizações, pelo uso expressivode adjetivos.
e) expressão injuntiva, por indicar como realizar uma ação, utilizando linguagem simples e objetiva, com verbos no modo imperativo.
9. O trecho que segue foi extraído do conto “Lâmpadas e Ventiladores”, de Humberto de Campos:
A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde tomávamos chá, os ventiladores ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente. Lufadas ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O céu escureceu, de repente, e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão, abertas àquela hora, apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da mesma corrente elétrica, os ventiladores foram, pouco a pouco, diminuindo a marcha, até que pararam, de todo, como aves que acabam de chegar de um grande voo.
Sobre a tipologia textual dessa passagem do conto, pode-se dizer que a organização predominante é
a) argumentativa
b) descritiva
c) expositiva
d) narrativa
e) poética
10. Leia o texto abaixo:
O rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da Samarco ocorrido em 05/11 pode ser considerado o maior desastre ambiental já causado pelo homem no Brasil. Um número relativamente pequeno de vítimas frente à dimensão do evento, seguido por uma comoção mundial frente aos atentados terroristas em Paris que ocorreram na semana seguinte serviram para desviar as atenções do problema brasileiro. Similar ao que ocorreu quando do assassinato do então prefeito Toninho de Campinas, morto um dia antes do ataque às Torres Gêmeas em Nova Iorque, cuja atenção mundial acabou sombreando a morte do ex-prefeito.
No entanto, o evento de Mariana serviu para mostrar a negligência e a inoperância dos órgãos governamentais frente aos eventos desta natureza. Mesmo para quem não tem formação técnica, um simples passeio pela região mineradora e siderúrgica de Minas Gerais mostra a degradação ambiental em todas suas formas: uma forte contaminação atmosférica associada a um passivo ambiental visível nos solos e águas, onde a fiscalização pelos órgãos governamentais (DNPM e FEAM) fica muito aquém do esperado. Nestas regiões a riqueza é para poucos, enquanto que a degradação ambiental é democratizada. Se as Normas Reguladoras da Mineração estivessem sendo seguidas na sua totalidade pela Samarco, este evento não deveria ter ocorrido.
Quando o mar de lama desceu como uma avalanche para atingir o rio Doce, levando tudo no seu caminho, o governo descobriu que não sabia como agir, e começou o festival de barbaridades que não deve terminar tão cedo. Ibama, Ministério Público Federal e Estadual, agências ambientais estaduais, concessionárias de água, aventureiros, cada um falando sua linguagem própria. Afinal, qual era mesmo o material contaminante?
A primeira ação conjunta que se esperava do governo era a identificação rápida e precisa do material que jorrou da barragem. Granulometria, densidade, composição química, potencial de lixiviação de intoxicantes, dentre outros para só assim poder avaliar os possíveis impactos para a saúde humana e a biota. Como isso não foi feito, surgiram especulações sobre a toxicidade, o arsênio se tornou metal (é um metaloide), o material particulado se tornou solúvel, e assim o mar de lama invadiu também o bom senso.  Isso mostra a inoperância do governo, incapaz de colocar um único interlocutor para coordenar as ações remediativas. Interessante é que tanto na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) como na UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) há uma série de dissertações e teses que mostram a caracterização e reuso desta lama. Mas parece que a desinformação é mais interessante do que a informação.
O ápice do festival de barbaridades técnicas foi o uso de boias de contenção de material flotante (principalmente óleos e borras de derrame de petróleo) para conter o material particulado que compõem o rejeito, o qual tem um diâmetro médio de 10 µm, e evitar sua dispersão no mar. Só faltou alguém sugerir o uso de um grande macaco hidráulico para levantar a foz do rio Doce e fazer o rio correr para a cabeceira. Humor à parte, o desencontro é tão grande que não seria possível descartar esta eventualidade.
O material mais fino que compõe a lama de rejeitos irá se dispersar com o tempo ao longo do rio e no mar, causando um impacto transiente que já mostrou sua força. O fato é que temos agora um passivo ambiental residente de grandes proporções para tratar, visando restaurar ao máximo suas condições pré-acidente. A lama, contendo uma parcela apreciável de sílica, devastou as matas ciliares e ali se depositou, pelo menos em pontos mais próximos à barragem, e deve impedir a recomposição destas matas se não for removida ou recoberta com solo fértil. O leito do rio Doce recebeu uma quantidade de rejeito que deve atuar como se fosse um selo físico, impedindo trocas na interface água/sedimento, processo esse de vital importância para a saúde do sistema aquático.
A recuperação desta bacia é processo de longo prazo, e somente terá sucesso se houver um plano de ação coeso, envolvendo vários atores que trabalhem num projeto factível, integrado, multidisciplinar, usando ao máximo todo o conhecimento que já está disponível visando o sucesso desta remediação. E por favor, esqueçam as técnicas mirabolantes e pirotécnicas, e concentrem-se na fiscalização efetiva e na prevenção. (Wilson de Figueiredo Jardim é professor aposentado do Departamento de Química Analítica (DQA), do Instituto de Química da Unicamp)
a) é uma dissertação argumentativa sem passagens descritivas.
b) mistura dissertação com narração, com predomínio da descrição.
c) mistura descrição com narração, com predomínio da narração.
d) é uma dissertação argumentativa com pequenos trechos descritivos.
e) mistura descrição, narração e dissertação, com predomínio da descrição e da dissertação.
 
https://www.google.com.br/
 ATIVIDADE 1 
 Caro aluno(a),
Na aula 1, tratamos sobre questões ligadas à leitura e à escrita. Para exercitar a leitura, você deverá ler os textos propostos e resolver as questões de interpretação. O valor total da atividade é 2.5. 
ENVIE AS RESPOSTAS NO PRAZO DETERMINADO, ISTO É ATÉ DIA 16 DE MARÇO, por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. 
NENHUM PORTFÓLIO SERÁ REABERTO. FIQUE ATENTO(A) AOS PRAZOS.
NÃO SERÁ ACEITO REENVIO DO PORTFÓLIO 1, ISTO É, SERÁ CORRIGIDO APENAS O PRIMEIRO ENVIO, PORTANTO, RESPONDA AS QUESTÕES COM BASTANTE ATENÇÃO!!!
Em caso de dúvidas, deixe recado no quadro de avisos.
NOME:
RGM:
POLO:
ATIVIDADES DA AULA 1 – Após responder às questões propostas, passe as respostas para o quadro abaixo.
RESPOSTAS
	 1B
	2A
	3B
	4A
	5D
	6E
	7A
	8C
	9C
	10A
	
	
TEXTO 1
Precisamos de uma crise
Claudio de Moura Castro
	
5
10
15
20
25
30
	Em 2000, desabou na Alemanha uma notícia aterradora. O país estava em 25.º lugar no Pisa, um teste que mede a capacidade de leitura e o aprendizado de matemática e ciências, entre jovens de 15 anos, em cerca de quarenta países. Educadores, pais e autoridades oscilaram entre traumatizados e enfurecidos. Até hoje, o clima está tumultuado, com comissões, seminários e uma enxurrada de novas leis.
Nesse mesmo exame, o Brasil obteve o último lugar, bem atrás do México. Só que, no nosso caso, há outra notícia pior: o resultado não criou uma crise. A imprensa não fez barulho. A esquerda e a direita ficaram mudas. Pesquisas com pais mostram um resultado quase inacreditável: eles estão satisfeitos com a educação oferecida aos filhos. (...)
Precisamos convencer os brasileiros de que a nossa educação é péssima e, então, entender como melhorá-la. (...)O primeiro passo para pensar nas soluções é entender que há prioridades, ou seja, algumas coisas se fazem antes, sacrificando as outras. A primeira missão da escola é ensinar a ler, a entender o que foi lido, a escrever e a usar números para lidar com problemas do mundo real (é o que medem os bons testes!). (...) A emoção, o afeto, o amor e a autoestima não são objetivos em si, mas condições necessárias para acontecer o ensino sério. Não há “consciência crítica” sem entender o texto escrito. O resto do currículo é uma maneira engenhosa de aprender e praticar a arte de ler e escrever.
Adaptação do texto da Revista Veja, edição 1953, ano 39, n.º 16, 26 de abril de 2006. 
1. Segundo o texto 1, o Brasil precisa de uma crise porque 
a) os educadores brasileiros, assim como os educadores europeus, estão traumatizados. 
b) é necessário convencer a população brasileira a reivindicar melhores condições para o seu sistema educacional. 
c) o objetivo do ensino não é sério e faltam afeto, amor, autoestima e emoção aos nossos alunos.
d) é preciso que tenhamos consciência crítica para que possamos entender um texto escrito.
e) faltam novas leis que incentivem debates e seminários que ensinem a lidar com questões reais do mundo. 
TEXTO 2
Ignorância é doença
Gilberto Dimenstein
	
5
10
15
20
25
30
	Recentemente, em um seminário realizado por economistas, foi mostrada a estatística polêmica de que apenas 20% do desempenho escolar do aluno depende da escola; o restante vem de sua base familiar e de sua vivência social. Não sei dizer se a divisão é essa mesmo, mas a visão, no geral, está correta. Prova disso é que esse fato é desconhecido dos governantes brasileiros – e mostra a relação entre ignorância e doença.
Um levantamento oficial feito no final do ano passado mostrou que a imensa parcela dos estudantes da rede municipal de São Paulo sofre de doenças básicas, como problemas de visão, audição, verminoses, anemias, infecções bucais e cáries. Se tivessem feito uma avaliação de distúrbios mentais – ansiedade, depressão, distúrbio de atenção – e do consumo de drogas e álcool, concluiríamos que, por mais que se melhore a escola, batalhões de alunos dificilmente vão melhorar.
Nas famílias mais ricas, não se admite, por exemplo, uma criança com deficiência visual, sem um par de óculos. Ou com qualquer sinal de anemia, já que o cansaço dela é tão visível, que alguém já teria tomado providência.
Por isso, se quiserem levar a sério a educação (e também o combate à violência, prevenindo a produção de marginais), os governantes terão de fazer que as áreas de saúde, educação e assistência social trabalhem juntas nas escolas. Isso só não acontece hoje porque nossos governantes também sofrem da doença da ignorância.
Adaptação do texto disponível em <http://www.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult508u316.shtml>. Acesso em 30/08/16.
2. Assinale a alternativa incorreta quanto ao conteúdo do texto 2. 
a) A melhoria do sistema escolar brasileiro está vinculada, de alguma forma, à equiparação socioeconômica entre alunos de diferentes níveis sociais. 
b) O problema do fracasso escolar se deve não apenas à escola, mas também à origem familiar dos alunos.
c) A vivência social e a base familiar são fatores decisivos para o bom desempenho escolar. 
d) A integração entre educação, escola e outras áreas como saúde e assistência social permitiria um maior combate à violência.
e) Uma demonstração de que nossos governantes são ignorantes é o fato de desvincularem a educação de outras áreas sociais. 
As questões 03 a 06 referem-se aos textos 1 e 2.
3. Assinale a alternativa correta quanto ao conteúdo dos textos 1 e 2.
a) Ambos atribuem o fracasso escolar aos governantes brasileiros.
b) Ambos tecem críticas ao sistema educacional brasileiro. 
c) Ambos apontam pesquisas cujos resultados são previsíveis. 
d) Ambos tecem comparações entre o sistema educacional brasileiro e o de outros países. 
e) Ambos defendem a base familiar como fator primordial para o bom desempenho escolar.
4. Assinale a alternativa correta quanto ao conteúdo dos textos 1 e 2. 
O texto 1 propõe uma mobilização social frente aos problemas educacionais brasileiros enquanto o texto 2 evidencia as causas desses problemas. 
Ambos entendem que os alunos necessitam de acompanhamento físico e psicológico para melhorarem seu desempenho escolar. 
Ambos defendem a integração entre assistência social e educação no combate à violência. 
Está(ão) correta(s)
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
5. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos elementos linguísticos nos textos 1 e 2.
a) Em “...mostram um resultado quase inacreditável: eles estão satisfeitos...” (texto 1, linhas 15(16), o termo em negrito retoma educadores. 
b) Em “...entender que há prioridades, ou seja, algumas coisas se fazem antes, sacrificando as outras” (texto 1, linhas 22(23), o termo em negrito retoma soluções. 
c) “...é péssima e, então, entender como melhorá-la” (texto 1, linhas 19(20), o termo em negrito retoma pesquisa. 
d) Em “Ou com qualquer sinal de anemia, já que o cansaço dela é tão visível...” (texto 2, linhas 24(25), o termo em negrito retoma criança. 
e) Em “Prova disso é que esse fato é desconhecido dos governantes brasileiros...” (texto 2, linhas 07(09), o termo em negrito retoma desempenho.
6. Assinale a alternativa em que se estabelece uma relação concessiva entre as orações.
a) “Precisamos convencer os brasileiros de que a nossa educação é péssima e, então, entender como melhorá-la.” (texto 1, linhas 18(20) 
b) “Só que, no nosso caso, há outra notícia pior: o resultado não criou uma crise.” (texto 1, linhas 11(13)
c) “A emoção, o afeto, o amor e a autoestima não são objetivos em si, mas condições necessárias para acontecer o ensino sério.” (texto 1, linhas 27(30) 
d) “...o cansaço dela é tão visível, que alguém já teria tomado providência.” (texto 2, linhas 25(26)
e) “...por mais que se melhore a escola, batalhões de alunos dificilmente vão melhorar.” (texto 2, linhas 19(21).
7 – “Nesse mesmo exame, o Brasil obteve o último lugar, bem atrás do México. Só que, no nosso caso, há outra notícia pior: o resultado não criou uma crise”. A respeito da expressão em negrito, marque a opção correta:
a) Tem o mesmo valor que “no entanto” e estabelece uma relação de oposição.
b) Tem o mesmo valor que “entretanto” e estabelece uma relação de finalidade.
c) Tem o mesmo valor que “apesar de “ e estabelece uma relação de conclusão.
d) Tem o mesmo valor que “pois” e estabelece uma relação de explicação.
e) Tem o mesmo valor que “contanto que” e estabelece uma relação de concessão.
8 – Pesquise sobre o significado de “paradoxo”. Analise a tira a seguir:
http://www.revista.vestibular.uerj.br
No diálogo das personagens da tira, há mais de uma ocorrência de paradoxo. O melhor exemplo 
de paradoxo presente na fala de Joana é:
a) espaço virtual b) só se eu falhar c) rede antissocial d) opiniões sem noção e) nada com ninguém
9 – Observe a charge a seguir. Para responder, com segurança, pesquise sobre o significado de cada palavra das opções abaixo. (Não precisa enviar o que pesquisou).
 
Na charge acima, temos um caso de:
(A) Intertextualidade
(B) Situacionalidade
(C) Ambiguidade
(D) Intencionalidade
(E) Informatividade
10 – Com base na situação apresentada na tira a seguir, analise a relação estabelecida entre as afirmações I e II e marque a opção correta.
I - “Compreender um texto é buscar um dos sentidos possíveis, oferecidos por ele, determinado pela bagagem sócio-cultural que o leitor/ouvinte traz consigo.” (Isola, 1991, p. 36 - Adaptado). 
PORQUE
II - Ao ler/ouvir um determinado texto, o leitor associa de forma lógicao conteúdo textual à sua bagagem intelectual, social e cultural desvendando ou não as informações implícitas nas entrelinhas do texto, dependendo do conhecimento que o leitor/ouvinte tenha do assunto, do autor, da língua, de seus conhecimentos prévios e de mundo.( Disponível em http://www.aridesa.com.br Acesso em 25/01/17 – Adaptado).
a)As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
b)As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
c)A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
d)A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. 
e)As duas asserções são proposições falsas.
BONS ESTUDOS!!!!
ATIVIDADES – AULA 3
(1,25)
	Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, deixe recado no QUADRO DE AVISOS.
ATENÇÃO AO PRAZO PARA ENVIAR ESTAS ATIVIDADES: DIA 19. NÃO SERÁ PRORROGADO.
Leia o texto “AS FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR E AS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO” disponível em Material de aula: Arquivo, e redija UM PARÁGRAFO EXPLICATIVO OU ARGUMENTATIVO sobre o tema: AS RELAÇÕES HUMANAS E A IMAGEM DA EMPRESA.
 Não se esqueça de que deve ter tópico frasal, desenvolvimento e conclusão, conforme explicado na aula.
OBS.: LEIA A AULA 3 PARA ENTENDER COMO SE ESCREVE UM PARÁGRAFO.
TODAS AS ATIVIDADES DEVEM SER ESCRITAS COM SUAS PALAVRAS. CÓPIAS PARCIAIS OU TOTAIS NÃO SÃO ACEITAS E ZERAM A ATIVIDADE.
ATIVIDADE – AULA 4 (1,25)
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Você entendeu o conteúdo da aula 4? Percebeu como é importante conhecer os fatores de textualidade? Faça agora, a leitura de um artigo que contribuirá para sua maior compreensão sobre o assunto. A seguir, procure uma charge de 2017 (atual) em um site e produza uma análise interpretativa. Não se esqueça de copiar e colar a charge que você irá interpretar.
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GHILARDI, Maria Inês. A charge jornalística e a questão da informatividade. In: AMARANTE, Maria de Fátima (Org.). Letras. Revista do Instituto de Letras da PUCCAMP. dez. 1996. n. 1 e 2. vol. 15. p. 5-11.
A CHARGE JORNALÍSTICA E A QUESTÃO DA INFORMATIVIDADE
Maria Inês Ghilardi - (Instituto de Letras - PUCCAMP)
A charge jornalística, hoje, faz parte da maioria dos jornais, dos mais conceituados aos menos poderosos, e estudá-la pode ser uma das tantas formas de conhecer esse veículo de comunicação e a sociedade à qual ele se destina. 
Complementando uma pesquisa sobre a informatividade nos textos jornalísticos2 , voltamos o olhar à charge com o objetivo de investigar a carga de informações nela contida e o tipo de informação que transmite. Seu caráter informativo difere de outros desenhos, como a história em quadrinhos, pois está sempre ligada às notícias do jornal que a publica. Portanto, sem o contexto criado pelo conteúdo das notícias, não é possível interpretá-la, "ler" sua mensagem, perceber a crítica que há por trás do quadro.
Quanto à informatividade, sabemos que todo texto transmite alguma informação, pois há informações conhecidas e novas para o leitor. O sucesso do ato de comunicação é medido pela quantidade (e/ou qualidade) de informações inusitadas e inesperadas que apresenta. "Há, então, a necessidade de uma certa dose de imprevisibilidade para que um texto seja considerado aceitável pelo seu receptor. Por outro lado, para que possa ser entendido e interpretado, ele deve ter informações conhecidas, que serão o ponto de partida para a compreensão das não conhecidas". (Ghilardi, 1994: 6).
A informatividade, então, deve ser entendida como a capacidade de se acrescentar ao conhecimento do receptor informações novas e, talvez, inesperadas, conforme coloca Val (1991), ou seja, a capacidade que tem um texto de efetivamente informar o seu leitor. Constitui, assim, um dos fatores responsáveis pela intertextualidade (conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto), como aponta a Lingüística Textual, ao tomar por base para estudo o texto e não a frase isolada (Koch, 1989).
O critério de informatividade pode ser também examinado com relação à charge, visto que ela transmite alguma informação, ou mais que isso, revela uma crítica a fatos ocorridos na sociedade e relatados nas reportagens.
Como dissemos, todo texto necessita de informações novas e conhecidas; estas para estabelecer um ponto de partida ao entendimento do leitor e aquelas para efetivamente informá-lo. Levando-se em conta as charges analisadas nesta pesquisa, pode-se dizer que as informações conhecidas vêm das notícias publicadas pelo jornal e as novas são constituídas pela crítica dos fatos noticiados. Logo, há uma certa dose de imprevisibilidade necessária à aceitação do texto pelo leitor, se for observado que nem sempre a notícia jornalística vem acompanhada da crítica aos fatos.
A informação nova necessária à aceitação do texto não-verbal - o desenho da charge -, de acordo com o critério de informatividade, é, além da crítica feita aos acontecimentos, o humor gerado pela maneira como os fatos são tratados. Considerando assim, o discurso da charge classifica-se na segunda ordem de informatividade (Beaugrande e Dressler, 1981), aquela em que há um equilíbrio entre o original e o previsível.
Não poderia, por suas características de rapidez de entendimento, espaço reduzido e tipo de linguagem, enquadrar-se entre os textos de alta informatividade e imprevisibilidade, da terceira ordem, o que dificultaria sua própria compreensão.
Naturalmente, pelo aqui exposto, a charge também não se enquadraria na primeira ordem de informatividade, na qual a previsibilidade é grande e, portanto, a informatividade é baixa; nessa categoria encontra-se textos que trazem, em sua maioria, informações conhecidas, óbvias, que não despertam o interesse do leitor justamente por não transmitir, realmente, conhecimento novo.
A charge, apesar de utilizar as informações veiculadas pelas notícias, desperta o interesse pelo humor, pelas idéias implícitas, pela crítica não permitida em outros tipos de textos do próprio jornal, enfim, por revelar, possivelmente, a ideologia subjacente aos discursos sociais.
É imprescindível, ainda, "que o desenho tenha suficiência de dados, fornecidos pelos detalhes. Os estudos semióticos revelam a importância de tudo que produz significação, seja um simples traço, uma linha reta ou curva, um ponto no espaço, a luminosidade e as formas do desenho. A caracterização do ambiente e dos personagens, assim como marcas simbolizando o assunto tratado são suportes necessários à interpretação adequada. São esses os dados explícitos que vão possibilitar a leitura dos implícitos" (Ghilardi, 1995: 20). O desenho, portanto, deve ter "todos os elementos necessários à sua compreensão, explícitos ou inferíveis das informações explícitas" (Val, 1991: 31).
Ilustramos com a charge publicada no jornal O Estado de São Paulo, sobre a viagem do ex-presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, à Argentina, onde esteve com o presidente Carlos Menem. As matérias jornalísticas da época enfocaram, dentre outros temas, o da reeleição, quando o nosso governante falou, pela primeira vez (informação nova), como provável candidato às eleições de 1998. Informaram, ainda, que Menem defendeu a reeleição do colega brasileiro, chamando-o de "excelente estadista", que daria ao Brasil "a possibilidade de continuar crescendo até se converter em uma das maiores potências da Terra"3. 
Enquanto as reportagens relataram o fato, inclusive com fotografias dos dois governantes, num clima amistoso, a charge (v. fig. 1) indica a intenção, de Fernando Henrique Cardoso, de espelhar-se no colega argentino, reeleito. O quadro mostra Menemcolocando "minhocas na cabeça" do governante, transcrita no pessoal, ao contrário da afirmação de nosso governante, transcrita no jornal: "a reeleição deve ser discutida como questão institucional e não 'em função das pessoas, inclusive da minha pessoa'". 
Então, as informações novas transmitidas pela charge são quase as mesmas das notícias. O leitor deve conhecê-las pela leitura das reportagens ou ser levado a buscá-las devido à curiosidade levantada pelo desenho caricaturesco. Neste, são acrescentadas a crítica ao fato e a grande dose de humor, que chama a atenção do receptor, num clima de descontração.
O autor do quadro precisa fazer uma imagem do leitor, isto é, ter delineado o perfil do receptor, para poder dosar as informações veiculadas por sua produção discursiva. Com poucos traços, o chargista deve dar conta do conhecido e do inusitado, ainda que este seja apenas o reflexo do pensamento que o leitor gostaria de exprimir. Supõe-se que este perceba as intenções que estão por trás dos desenhos e essa descoberta gera o humor, devido ao modo como as informações são tratadas.
Quem não ler as reportagens, mas se inteirar do assunto ou, pelo menos, "passar os olhos" nos títulos e nas manchetes, certamente encontrará, na charge, informações motivadoras de uma leitura mais atenta. Ela pode ser considerada, então, um ponto de partida para a leitura das notícias e para despertar o interesse pela matéria jornalística.
A charge não contém, é claro, todas as informações das notícias, entretanto critica, com perspicácia e precisão, o conteúdo da matéria publicada. Para interpretar o desenho, o leitor necessita de conhecer o assunto criticado, por meio da leitura prévia ou, quando não informado, ser motivado para tal. A partir disso, o chargista espera provocar o riso, previsto por esse tipo de discurso, ao "ousar" mostrar o que normalmente as reportagens não dizem.
O inusitado, para o leitor, é ver desenhado o que ele gostaria de dizer; sugerido, o que gostaria de explicar; ou exposto, aquilo que muitos tentam esconder.
Ao contrário da notícia, a charge é parcial, pois mostra a opinião do autor - ou do veículo que a publica - e, assim, tenta manipular a opinião do receptor. O chargista, por meio do desenho associado, algumas vezes, à palavra, critica um episódio ou comportamento, entretanto ao leitor não resta um mero trabalho de decodificação da mensagem. Em geral, ele é levado a refletir sobre o tema tratado e a formar sua própria opinião a respeito do assunto. O sucesso de um texto, entretanto, não depende somente do grau de informatividade "escolhido" por seu locutor, e, sim, do conhecimento partilhado entre seus interlocutores, do repertório de conhecimentos de seu receptor, das características determinadas pela tipologia textual, enfim, do contexto em que o discurso é produzido e interpretado, ou seja, das condições de seu funcionamento.
Fazer charge é uma arte, não simplesmente uma maneira de transmitir informações e a arte está justamente na dosagem entre os dois aspectos da informatividade - o conhecido e o inusitado -, associados à precisão e segurança do traço. O humor-crítico traz à tona os episódios do cotidiano, propiciando, ao leitor, um momento de entretenimento e, ao mesmo tempo, de reflexão. O estudo da charge jornalística aponta um dos caminhos para observarmos a forma como a realidade é interpretada pela sociedade.
Referências Bibliográficas
BEAUGRANDE, R. -A. de e DRESSLER, W. V. Introduction to text linguistics. London/New York: Longman, 1981.
GHILARDI, M. I. A informatividade no discurso jornalístico. Letras. Campinas: PUCCAMP, v. 13 (1/2), dezembro de 1994, p. 5-13.
______. A charge jornalística e a leitura do não-verbal. Perspectiva. Erechim, RS: URI, ano 19, n. 67, setembro de 1995, p. 19-25.
KOCH, I. V. A coesão textual. SP: Contexto, 1989.
LAGE, N. Estrutura da notícia. 20 ed. SP: Ática, 1987.
RAPOSO, A. Chico Caruso. Revista de Comunicação, ano 10, n. 35, março de 1994, p. 3-6.
VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. SP: Martins Fontes, 1991.
Exemplo de análise interpretativa:
Em Brasília, a corrupção tornou-se fato corriqueiro, exatamente o contrário do que deveria acontecer no mundo político (INFORMATIVIDADE). A charge satiriza a referida situação, mostrando que a possibilidade de não acontecer só poderia ser relacionada à data de 1º de abril, considerado o Dia da Mentira (INTERTEXTUALIDADE).
LEMBREM_SE DE QUE SUAS ATIVIDADES DEVEM SER ESCRITAS COM SUAS PALAVRAS. NÂO ACEITAMOS PLÁGIO PARCIAL OU TOTAL. NOTA ZERO
A charge fala sobre o jejum do católico na quaresma, porém de forma sarcástica e até mesmo triste, mostra a criança perguntando a sua mãe, o que é carne, quando lhe diz que na quaresma não se pode comer esse tipo de alimento. Isso mostra que as pessoas menos favorecidas no Brasil e, principalmente as crianças, passam muitas dificuldades financeiras, inclusive sem ter o alimento necessário para uma boa e saudável alimentação.

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