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AULA 5 LEI ORGANICA DA SAUDE 8080 90

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 L e g i s l a ç ã o d o S U S C o m p l e t o e G r a t u i t o 
 
Página 1 
 
 
 
 
Professor Rômulo Passos | Aula 05 
GRATUITO 
CURSO COMPLETO DO SUS 
 17 AULAS 
500 QUESTÕES COMENTADAS 
 
JERCIANE MACEDO DOS REIS - 640.276.783-20
 
 
 
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No questões na saúde você pode praticar ao máximo um 
determinado tema. Essa estratégica é muito efetiva para 
memorização dos conteúdos estudados, tanto para provas de 
concursos, quanto para provas da graduação ou residência. 
 
JERCIANE MACEDO DOS REIS - 640.276.783-20
 
 
 
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“Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada”. 
Sócrates 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JERCIANE MACEDO DOS REIS - 640.276.783-20
 
 
 
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Abreviaturas 
Agente de Combate às Endemias (ACE) 
Agente Comunitário de Saúde (ACS) 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
Atenção Primária à Saúde (APS) 
Atenção Básica à Saúde (ABS) 
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) 
Casas de Saúde do Índio (CASAI). 
Colegiados de Gestão Microrregional (CGMR) 
Constituição Federal de 1988 (CF/88) 
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) 
Conselho Nacional de de Saúde (CONASEMS) 
Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) 
Comissão Intergestores Regional (CIR) 
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) 
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) 
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) 
Conselho Estadual de Saúde (CES) 
Conselho Municipal de Saúde (CMS) 
Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
Distrito Federal (DF) 
Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) 
Educação Permanente em Saúde (EPS) 
Emenda Constitucional nº29/2000 (EC nº29/2000) 
Fundo Nacional de Saúde (FNS) 
Fundo Municipal de Saúde (FMS) 
Gabinete do Ministro (GM) 
Instituto Nacional do Câncer (INCA) 
Ministério da Saúde (MS) 
Norma Operacional Básica (NOB) 
Norma Operacional de Assistência a Saúde (NOAS) 
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 
Organização Mundial de Saúde (OMS) 
Organização das Nações Unidas (ONU) 
Plano Nacional de Saúde (PNS) 
Programa Saúde da Família (PSF) 
Programação Pactuada e Integrada (PPI) 
Promoção da Saúde (PS) 
Redes de Atenção à Saúde (RAS) 
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) 
Secretaria Estadual de Saúde (SES) 
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) 
Sistema Único de Saúde (SUS) 
Unidade Básica de Saúde (UBS) 
Unidade de Saúde da Família (USF) 
 
 
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Aula 5 - Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. 
Atribuições e responsabilidades das esferas de gestão do SUS. 
 
1 - Disposições Gerais do SUS 
 Art. 1º a 4º, Lei 8.080/90 
 
1. (HU-UFC/EBSERH/AOCP/2014) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei n° 
8.080/1990, é INCORRETO afirmar que 
(A) a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. 
(B) o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços 
para a sua promoção, proteção e recuperação. 
(C) o dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. 
(D) os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como 
determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o 
meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso 
aos bens e serviços essenciais. 
(E) dizem respeito também à saúde as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade 
condições de bem-estar físico, mental e social. 
COMENTÁRIOS: 
A Lei nº 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da 
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito 
público ou PRIVADO. 
A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as 
condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
 
JERCIANE MACEDO DOS REIS - 640.276.783-20
 
 
 
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Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como 
determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o 
meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso 
aos bens e serviços essenciais. 
Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se 
destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. 
A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. O dever do Estado NÃO exclui o das pessoas, da família, 
das empresas e da sociedade. 
Nesse sentido, o gabarito é a letra C. 
 
2. (HU-UFRN/ EBSERH/IADES/2014) De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, é correto 
afirmar que a saúde é: 
a) Direito do Estado e dever do cidadão. 
b) Cultivada no seio familiar e aprimorada quando do convívio com a sociedade. 
c) A responsabilidade maior do Estado, junto com a educação. 
d) Um direito fundamental do ser humano. 
e) Mais importante que a educação. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, a saúde é um direito fundamental do ser 
humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Logo, o 
gabarito é a letra D. 
 
3. (HU-UFRN/ EBSERH/IADES/2014) De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, o dever do 
Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais 
que visem ao (à): 
a) Fortalecimento da raça brasileira e à sua qualificação como uma das superiores no mundo 
moderno 
b) Redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que 
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e 
recuperação 
JERCIANE MACEDO DOS REIS - 640.276.783-20
 
 
 
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c) Aumento dos riscos de doenças e ao estabelecimento de condições que assegurem acesso 
universal aos serviços para a sua promoção,proteção e recuperação 
d) Exposição da população brasileira a endemias e viroses situacionais 
e) Acesso privilegiado às ações e aos serviços de saúde para a sua promoção, proteção e 
recuperação. 
COMENTÁRIOS: 
O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas 
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços 
para a sua promoção, proteção e recuperação. Nessa tala, o gabarito é a letra B. 
 
4. (HU-UFGD/EBSERH/AOCP/2014) De acordo com a Lei 8.080/1990, o Sistema Único de 
Saúde (SUS) é constituído 
(A) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados apenas por órgãos e instituições públicas 
federais da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. 
(B) pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social, prestados apenas por órgãos e 
instituições públicas federais da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo 
Poder Público. 
(C) pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. 
(D) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo 
Poder Público. 
(E) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta, das instituições privadas e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. 
COMENTÁRIOS: 
O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo 
Poder Público, constitui o SUS. 
 
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Ressaltamos que as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de 
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, 
e de equipamentos para saúde também fazem parte do SUS. 
Por fim, destacamos que a iniciativa privada poderá participar do SUS, em caráter 
complementar. Mas, quando isso deve ocorrer? Quando o poder público não consegue prestar 
diretamente determinado tipo de assistência à saúde para a população, devido à inexistência ou 
insuficiência do serviço no SUS. Nesses casos, a direção do SUS poderá firmar contrato de direito 
público ou convênio com instituições privadas, tendo preferência as entidades filantrópicas e as 
sem fins lucrativos. 
 
Vejamos agora os erros de cada uma das assertivas em relação à constituição do SUS: 
a) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados apenas por órgãos e instituições 
públicas federais da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. 
b) pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social, prestados apenas por 
órgãos e instituições públicas federais da Administração direta e indireta e das fundações mantidas 
pelo Poder Público. 
c) pelo conjunto de ações e serviços de saúde e assistência social, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. 
d) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo 
Poder Público. 
e) pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta, das instituições privadas e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. 
O gabarito, portanto, é a letra D. 
SUS 
Conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por 
órgãos e instituições da adminsitração direta e indireta 
e das fundações mantidas pelo Poder Público 
federais 
estaduais 
municipais 
Participação da 
iniciativa privada no SUS 
COMPLEMENTAR, 
com preferência para 
entidades filantrópicas; 
entidades sem fins lucrativos. 
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2 - Objetivos e Atribuições do SUS 
 Art. 5º a 6º, Lei 8.080/90 
 
5. (Prefeitura de Três Rios-RJ/BIORIO/2014) Avalie se são objetivos do Sistema Único de 
Saúde - SUS: 
I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, o 
dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e 
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de 
condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua 
promoção, proteção e recuperação. 
III - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da 
saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
Está correto o que se afirma em: 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
Nobre concurseiro, a questão em tela é recorrente em concursos. Desse modo, memorize os 
três objetivos do SUS: 
 
 
 
Objetivos do SUS 
(Lei nº 8.080/90, art. 5º) 
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde; 
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, 
nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 
1º do art. 2º desta lei; 
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização 
integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
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Vamos detalhar esses objetivos: 
 
 Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. 
A identificação e a divulgação desses fatores são indispensáveis para o 
planejamento das ações de saúde no SUS; 
 Formulação de política de saúde. 
Essa política é destinada a promover, nos campos econômico e social à redução 
de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que 
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua 
promoção, proteção e recuperação; 
 Implementação de ações assistenciais e preventivas. 
Realizar assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas. 
A letra E é o gabarito da questão, pois todos os itens estão corretos. 
 
 
6. (HU-UFRN/EBSERH/IADES/2014) No campo de atuação do SUS, é correto afirmar que está 
(ão) incluída (s) a: 
a) Capacitação de professores do ensino fundamental e o médio 
b) Criação de instituições superiores de ensino, em parceria com instituições do terceiro setor 
c) Formulação das políticas nacionais de proteçãoambiental 
d) Vigilância nutricional e a orientação alimentar 
e) Proteção individual e coletiva dos cidadãos 
COMENTÁRIOS: 
Vamos aproveitar essa questão para estudarmos as principais ações incluídas no campo de 
atuação do SUS, conforme reza o art. 6º da Lei nº 8.080/90. 
Ressaltamos que o SUS é um sistema de saúde universal complexo, tendo um campo de 
atuação muito amplo para garantir o atendimento integral ao usuário de saúde. 
 
 
 
 
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Estão incluídas no campo de atuação do SUS 
I - a execução de ações: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; 
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de 
interesse para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; 
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. 
 
A alternativa D é a única que apresenta uma ação incluída no campo de atuação do SUS, 
sendo o gabarito da questão. 
 
7. (HU-UFAM/EBSERH/IADES/2014) Com relação ao campo de atuação do SUS é correto 
afirmar que está incluída a execução de ações de: 
a) Saúde do trabalhador 
b) Saúde das famílias da zona rural, somente 
c) Saúde da população e dos respectivos animais domésticos 
d) Vigilância ambiental 
e) Promoção dos esportes olímpicos e rotinas de vida saudável 
 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
Com relação ao campo de atuação do SUS é correto afirmar que está incluída a execução de 
ações de: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
Nesses termos, o gabarito é a letra A. 
 
8. (HU-UFC/EBSERH/AOCP/2014) De acordo com o art. 6º, inciso I, da Lei Orgânica da Saúde 
Lei n° 8.080/1990, NÃO estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a 
execução de ações 
(A) de vigilância sanitária. 
(B) de vigilância epidemiológica. 
(C) de saúde do trabalhador. 
(D) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. 
(E) referentes à fiscalização e à inspeção de alimentos, água e bebidas para animais domésticos e 
domesticados. 
COMENTÁRIOS: 
A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano (e não 
para animais domésticos e domesticados) estão incluídas no campo de atuação do SUS. Logo, o 
gabarito da questão é a letra E. 
 
9. (HU-UFRN/EBSERH/IADES/2014) No campo de atuação do SUS é correto afirmar que está 
incluída a execução de vigilância: 
a) Das fronteiras e prevenção de zoonoses 
b) Epidemiológica 
c) Ambiental 
d) Do acervo biológico da Amazônia 
e) Sanitária e pavimentação de áreas urbanas 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
Com relação ao campo de atuação do SUS é correto afirmar que está incluída a execução de 
ações de: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
Dessa forma, o gabarito é a letra B. 
 
10. (Anvisa-2010/CETRO) Sobre a diferenciação dos termos relacionados à Vigilância Sanitária 
e Vigilância Epidemiológica descritos na Lei n° 8.080/1990, pode-se afirmar que 
I. a análise de dados sobre ocorrência de doenças e sua distribuição geográfica é papel exclusivo 
da Vigilância Sanitária. 
II. a análise de dados sobre grupos populacionais de risco a contrair determinada doença é papel 
da Vigilância Sanitária. 
III. as ações que previnem os riscos à saúde é papel da Vigilância Sanitária. 
IV. as ações de fiscalização sobre bens que se relacionem diretamente com a saúde populacional é 
papel da Vigilância Epidemiológica. 
É correto o que se apresenta em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas 
c) III, apenas 
d) IV, apenas 
e) III e IV, apenas 
COMENTÁRIOS: 
Amigo(a), vamos resolver essa questão com muita atenção. Entende-se por VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
INDIVIDUAL ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos (Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 2º). 
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A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Tem como funções, dentre outras: coleta e 
processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados; divulgação das 
informações; investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos; e 
recomendações e promoção das medidas de controle indicadas. 
Entende-se por VIGILÂNCIA SANITÁRIA um conjunto de ações CAPAZ de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de INTERVIR nos problemas sanitários decorrentes do 
meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da 
saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 1º). 
 
Percebemos que o campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase inesgotável, 
intervindo em todos os aspectos que possam dizer respeito à saúde dos cidadãos. 
Vamos visualizar no gráfico abaixo a abrangência da Vigilância Sanitária: 
 
 
 
VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA 
é um conjunto de 
ações que 
proporcionam 
o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou coletiva, 
com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas de 
PREVENÇÃO e CONTROLE das doenças ou agravos. 
VIGILÂNCIA SANITÀRIA é um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes 
do conjunto meio ambiente; 
da produção e circulação de 
bens; 
da prestação de serviços 
de interesse da saúde. 
A Vigilância 
Sanitária abrange 
o controle de bens de consumo que, 
direta ou indiretamente, se relacionem 
com a saúde, compreendidas todas as 
etapas e processos, da produção ao 
consumo; 
o controle da prestação de serviços que 
se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde. 
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Vamos analisar cada item. 
Item I. Incorreto. A análise de dados sobre ocorrência de doenças e sua distribuição 
geográfica é papel da vigilância epidemiológica. 
Item II. Incorreto. A análise de dados sobre grupos populacionais de risco a contrair 
determinada doença é papel da vigilância epidemiológica. 
Item III. Correto. As ações que previnem os riscos à saúde é papel da Vigilância Sanitária. 
Item IV. Incorreto. As ações de fiscalização sobre bens que se relacionem diretamente com a 
saúde populacional é papel da vigilância sanitária. 
O gabarito dessa questão, portanto, é a letra C. 
 
11. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e 
controle das doenças ou agravos é o que se entende por 
(A) vigilância sanitária. 
(B) vigilância epidemiológica 
(C) saúde do trabalhador. 
(D) assistência terapêutica integral. 
(E) assistência social. 
COMENTÁRIOS: 
Entende-se por VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA um conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (Lei nº 
8.080/90, art. 6º, § 2º). 
 
 
VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA 
é um conjunto de 
ações que 
proporcionam 
o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde INDIVIDUAL ou coletiva, 
com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas de 
PREVENÇÃO e CONTROLE das doenças ou agravos. 
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A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Tem como funções, dentre outras: coleta e 
processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados; divulgação das 
informações; investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos; e 
recomendações e promoção das medidas de controle indicadas. 
Entende-se por saúde do trabalhador, para fins da lei em estudo, um conjunto de atividades 
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e 
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos 
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: 
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença 
profissional e do trabalho; 
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, 
pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de 
trabalho; 
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da 
normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, 
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos 
que apresentam riscos à saúde do trabalhador; 
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os 
riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de 
fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, 
respeitados os preceitos da ética profissional; 
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do 
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, 
tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e 
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição 
de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco 
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. 
 
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A partir do exposto, verifica-se que o gabarito da questão é a letra B. 
 
3 - Princípios e Diretrizes do SUS 
 Art. 7º, Lei 8.080/90 
 
12. (Anvisa/Cetro/2013) Conforme dispõe o artigo 7° da Lei n° 8.080/1990, as ações e serviços 
públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema 
Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da 
Constituição Federal, obedecendo a diversos princípios. Assinale a alternativa que apresenta 
alguns desses princípios trazidos no referido artigo. 
a) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; o direito à 
informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; a participação das instituições privadas na 
elaboração das políticas de saúde em nível municipal; a utilização da epidemiologia para o 
estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática. 
b) A preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; a 
igualdade de assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; a 
participação da comunidade; a organização dos serviços privados de modo a evitar duplicidade de 
meios para fins idênticos. 
c) A universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; o direito à 
informação sobre o estado de saúde de qualquer usuário; a divulgação de informações quanto ao 
potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; a capacidade de resolução dos 
serviços nos níveis de assistência estadual e municipal. 
SAÚDE do 
TRABALHADOR se destina 
à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores; 
à recuperação e reabilitação da 
saúde dos trabalhadores. 
através das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária 
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d) A integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e 
serviços, preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade do sistema; a divulgação de informação quanto ao potencial dos serviços 
de saúde e sua utilização pelo usuário; a igualdade de assistência à saúde, sem preconceitos ou 
privilégios de qualquer espécie; a capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência. 
e) A integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e 
serviços, preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade do sistema; a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral; a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a 
alocação de recursos e a orientação programática; a organização dos serviços públicos e privados, 
de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 
COMENTÁRIOS: 
As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que 
integramo SUS, são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da 
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios (art. 7º): 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo 
usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a 
orientação programática; 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
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XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 
Neste sentido, não são princípios do SUS descritos no art. 7º da Lei nº 8.080/90: 
a) a participação das instituições privadas na elaboração das políticas de saúde em nível 
municipal; 
b) a organização dos serviços privados de modo a evitar duplicidade de meios para fins 
idênticos. Por outro lado, é princípio do SUS a organização dos serviços públicos de modo a evitar 
duplicidade de meios para fins idênticos. 
c) o direito à informação sobre o estado de saúde de qualquer usuário; a capacidade de 
resolução dos serviços nos níveis de assistência estadual e municipal. Na verdade, são princípios do 
SUS: o direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; capacidade de resolução dos 
serviços em todos os níveis de assistência (municipal, estadual e federal). 
e) a organização dos serviços públicos e privados, de modo a evitar duplicidade de meios 
para fins idênticos. De outra forma, é princípio do SUS a organização dos serviços públicos de modo a 
evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 
A alternativa correta, portanto, é a letra D. 
 
13. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) A universalidade, a integralidade, a equidade, a 
hierarquização, a regionalização e a participação popular estão no contexto dialético e legal da 
conformação do Sistema Único de Saúde. Com relação ao princípio da equidade, é correto afirmar 
que consiste em: 
a) oferecer atendimento indistinto a todos os usuários, quanto às questões curativas. 
b) tratar desiguais de maneira desigual, para que todas as necessidades de saúde sejam atendidas 
da melhora forma e de acordo com as diferenças e vulnerabilidades específicas. 
c) atender todos os indivíduos igualmente, privilegiando as questões curativas e de acordo com as 
prioridades definidas pelo controle social 
d) realizar atendimento crescente de níveis de atenção primária para os de maior complexidade. 
e) garantir acesso integral às ações e aos serviços de saúde 
 
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COMENTÁRIOS: 
Segundo o princípio da equidade, regiões com condições piores de saúde requerem mais 
investimentos do que aquelas mais estruturadas; pessoas mais carentes merecem ser tratadas com 
prioridade no SUS; usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser atendidos 
mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais leves etc. 
 
A partir do exposto, é evidente que o gabarito da questão é a letra B. 
 
14. (HU-UFRN/EBSERH/IADES/2014) De acordo com o princípio da integralidade, a atenção à 
saúde deve levar em consideração: 
a) as necessidades específicas de pessoas ou grupo de pessoas, ainda que minoritários em relação 
ao total da população. 
b) as necessidades básicas da população como um todo, sob a perspectiva do ganho de escala e de 
ações globais. 
c) os povos indígenas e as suas peculiaridades, usando prioritariamente os medicamentos 
artesanais por eles fabricados nas populações rurais. 
d) o ser humano como um todo e, portanto, tratar de todos os aspectos físicos e psicológicos do 
indivíduo. 
e) o uso de alimentação integral, com base em alimentos que não tiveram a respectiva estrutura 
modificada no processo de industrialização. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o princípio da integralidade, a atenção à saúde deve levar em consideração o 
ser humano como um todo e, portanto, tratar de todos os aspectos físicos e psicológicos do 
indivíduo. Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
 
EQUIDADE 
regiões com condições piores de saúde requerem mais investimentos 
do que aquelas mais estruturadas; 
pessoas mais carentes merecem ser tratadas com prioridade no SUS; 
usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser 
atendidos mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais 
leves etc. 
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15. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Uma senhora, atualmente com 62 anos de idade, 
lembra-se do tempo em que o atendimento médico era restrito aos trabalhadores com carteira de 
trabalho assinada, destacando que ainda havia restrições de acesso para eles a algumas 
necessidades de atendimento. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que indica 
os princípios do Sistema Único de Saúde que, respectivamente, procuram resolver os problemas 
apontados por essa senhora. 
a) Integralidade e participação popular. 
b) Hierarquização e integralidade. 
c) Participação popular e universalidade. 
d) Equidade e universalidade. 
e) Universalidade e integralidade 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o princípio da universalidade, a saúde deve ser acessível a todos, sem 
restrição de acesso. Por outro lado, a integralidade está relacionada com a garantia de atendimento 
de todas as necessidades de saúde em todos os níveis de complexidade do SUS. 
 
 
Uma senhora, atualmente com 62 anos de idade, lembra-se do tempo em que o atendimento 
médico era restrito aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada (não era universal), 
destacando que ainda havia restrições de acesso para eles a algumas necessidades de 
atendimento (desrespeito à integralidade). Assim, o gabarito da questão é a letra E. 
16. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Uma das preocupações dos cidadãos e dos profissionais 
de saúde de determinado município brasileiro refere-se ao fato de a continuidade da assistência 
aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) não ser adequada, em função de a capacidade de 
articulação entre os gestores de saúde ainda ser incipiente. Além disso, não se prioriza quem mais 
precisa de atendimento considerandoa maior vulnerabilidade social, dado que todos têm acesso 
aos serviços de saúde. Com base na situação hipotética apresentada, assinale a alternativa que 
indica, respectivamente, os princípios do SUS que buscam atender realidades como as 
mencionadas nesse caso. 
INTEGRALIDADE 
É entendida como um conjunto 
ARTICULADO e CONTÍNUO das ações e 
serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos, exigidos para 
cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema. 
UNIVERSALIDADE 
É a garantia de que todos devem 
ter acesso aos serviços de saúde em 
todos os níveis de assistência. ≠ 
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a) Universalidade e hierarquização. 
b) Participação popular e universalidade. 
c) Regionalização e equidade. 
d) Equidade e hierarquização. 
e) Universalidade e equidade. 
COMENTÁRIOS: 
O processo de regionalização é construído com o objetivo de oferecer, em um determinado 
território (formado por um ou mais municípios), serviços de saúde de todos os níveis de atenção 
(atenção básica, média e alta complexidade), com o objetivo de garantir a efetivação do princípio 
da integralidade. 
Cada município deve realizar no mínimo os serviços de atenção básica e vigilância 
epidemiológica. Pelo menos, parte das ações de média complexidade deve ser realizada em 
cada região de saúde. 
Mas, o que são essas regiões de saúde? São recortes territoriais inseridos em um espaço 
geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades 
culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados do território. 
Podem ser divididas em regiões intramunicipais (dentro de um mesmo município), 
intraestaduais (formadas por mais de um município em um mesmo estado), interestaduais 
(formadas por mais de um município em estados diferentes, quando vizinhos) e fronteiriças 
(conformadas a partir de municípios limítrofes com países vizinhos). 
 
Há, todavia, casos em que as regiões de saúde não conseguem ofertar determinado serviço 
de saúde a sua população referenciada. O que fazer nessas situações? Nestes casos, para garantir 
a atenção na alta complexidade e parte da média complexidade, as REGIÕES DE SAÚDE 
devem pactuar entre si arranjos inter-regionais, com agregação de mais de uma região, 
formando uma macrorregião de saúde. 
Regiões de 
Saúde 
Intramunicipais dentro de um mesmo município. 
Intraestaduais 
formadas por mais de um município em um 
mesmo estado. 
Interestaduais 
formadas por mais de um município em estados 
diferentes, quando vizinhos. 
Fronteiriças 
conformadas a partir de municípios limítrofes 
com países vizinhos. 
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Atenção! Cada região de saúde (microrregião) tem um município polo, 
responsável por serviços de saúde mais complexos. Neste caminho, cada 
macrorregião também tem um município polo, responsável pelos serviços de 
saúde de maior grau de complexidade (nível terciário). 
 
É importante destacar que, quando o município não consegue resolver os problemas do 
usuário de saúde de seu território, encaminha-o para os demais municípios da sua região de saúde. 
Caso não haja resolutividade na região de saúde (microrregião), o paciente pode ser encaminhado 
para outros municípios de outras regiões dentro da macrorregião. Em certos casos, devido à alta 
complexidade do procedimento ou tratamento, é necessário encaminhar os pacientes para 
municípios de outras macrorregiões. 
Essa cadeia de referência e contrarreferência e interação entre gestores de saúde configura o 
processo de regionalização e hierarquização. 
Infelizmente, o processo de regionalização do SUS ainda é frágil. Neste sentido, uma das 
preocupações dos cidadãos e dos profissionais de saúde de determinado município brasileiro 
refere-se ao fato de a continuidade da assistência aos usuários do SUS não ser adequada, em 
função de a capacidade de articulação entre os gestores de saúde ainda ser incipiente. 
Segundo o princípio da equidade, regiões com condições piores de saúde requerem mais 
investimentos do que aquelas mais estruturadas; pessoas mais carentes merecem ser tratadas com 
prioridade no SUS; usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser atendidos 
mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais leves etc. 
Abrangência 
da Ações de 
Saúde 
Municípios 
Devem realizar, no mínimo, os serviços de atenção 
básica e vigilância epidemiológica. 
Regiões de Saúde 
(microrregiões) 
Devem realizar, pelo menos, parte das ações de 
média complexidade. 
Macrorregiões de 
Saúde 
Devem realizar parte das ações de média 
complexidade e as ações de alta complexidade. 
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O princípio da equidade do SUS é desrespeitado frequentemente, já que não se prioriza 
quem mais precisa de atendimento considerando a maior vulnerabilidade social, dado que todos 
têm acesso aos serviços de saúde. 
A partir dos comentários, constatamos que os princípios do SUS explorados na questão 
foram, respectivamente, regionalização e equidade. Logo, o gabarito é a letra (C). 
 
17. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Uma das características exigidas para o bom 
funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é a orientação do fluxo de usuários, na Rede de 
Atenção à Saúde, entre unidades de diferentes complexidades. Acerca desse tema, assinale a 
alternativa correta quanto ao princípio do SUS que melhor define essa premissa. 
a) Hierarquização. 
b) Integralidade. 
c) Regionalização. 
d) Universalidade. 
e) Participação popular. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com os princípios da regionalização e hierarquização da rede de serviços de 
saúde, o usuário do SUS deve procurar o atendimento de sua necessidade de saúde 
prioritariamente na atenção básica
1
. Caso este nível de atenção não consiga resolver seu problema 
de saúde, deve ser encaminhado para serviços de média
2
 e/ou de alta complexidade
3
. 
 
1 A atenção primária é entendida como o primeiro nível da atenção à saúde no SUS (contato preferencial dos usuários), que 
se orienta por todos os princípios do sistema, inclusive a integralidade, mas emprega tecnologia de baixa densidade e alta 
complexidade. EX.: Ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF). 
2 A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos 
de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais 
especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. EX.: cirurgias ambulatoriais 
especializadas. 
Equidade 
regiões com condições piores de saúde requerem mais investimentos 
do que aquelas mais estruturadas; 
pessoas mais carentes merecem ser tratadas com prioridade no SUS; 
usuários de saúde com situações clínicas mais graves devem ser 
atendidos mais rapidamente que aqueles com situações clínicas mais 
leves etc. 
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O encaminhamento de usuários do SUS para níveis de maior complexidade é chamado de 
referência. 
 
Quando há melhoria do estado de saúde dos usuários atendidos na média e alta 
complexidade, eles devem ser reencaminhados para serviços de saúde de menor complexidade, 
especialmente para as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de sua área de 
abrangência. Isso se chama contrarreferência, ou seja, o caminho de volta. 
O princípio da regionalização está intimamente ligado ao da hierarquização do SUS. 
Vejamos a diferença entre eles no esquema abaixo: 
 
O enunciado da questão refere-se aos níveis de complexidade do SUS, conformados em 
redes. Por isso, o princípio em destaque é a hierarquização (o gabarito é a letra A). Todavia, a 
questão também faz referência ao princípio da regionalização. Isso induziu o candidato ao erro. 
Fiquem atentos com as pegadinhas do IADES. 
 
3 A alta complexidade é o conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, 
objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção 
básica e de média complexidade). EX.: cirurgia cardiovascular, vascular e cardiovascular pediátrica. 
 
Atenção 
Básica 
Média 
Complexidade 
Alta Complexidade 
• relacionado à organização dos serviços de saúde por 
localização geográfica, de modo que todos os níveis de 
assistência sejam disponíveis aos usuários do SUS, mesmo 
que em municípios e/ou estados diferentes. 
 
Regionalização 
• necessidade de atendimento dos usuários do SUS em 
niveis de complexidade crescente (baixa, média e alta 
complexidade), independentemente da localização 
geográgica. 
Hierarquização 
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4 - Organização, Direção e Gestão do SUS 
 Art. 8º a 14B, Lei 8.080/90 
 
18. (Prefeitura de Saltinho-SC/2014) (Lei 8.080/90) A direção do Sistema Único de Saúde 
(SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida no 
âmbito dos Municípios, pela respectiva: 
a) Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
b) Secretaria de Administração ou órgão equivalente. 
c) Secretaria de Educação ou órgão equivalente. 
d) Secretaria de Assistência Social ou órgão equivalente. 
e) Secretaria da Fazenda ou órgão equivalente. 
COMENTÁRIOS: 
As ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, seja diretamente ou mediante 
participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e 
hierarquizada em níveis de complexidade crescente. 
Art. 9º A direção SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, 
sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: 
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou 
órgão equivalente; e 
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão 
equivalente. 
Portanto, a direção do SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição 
Federal, sendo exercida no âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de Saúde ou órgão 
equivalente. O gabarito é a letra A. 
 
19. (NUCLEP/BioRio/2014) Em relação à organização das ações e serviços de saúde em nível 
municipal e intermunicipal, avalie se as afirmativas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V): 
I - Os municípios podem constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os 
serviços de saúde que lhes correspondam. 
II - Não se aplica aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única. 
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III - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), pode organizar-se em distritos de 
forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações 
de saúde. 
As afirmativas I, II e III são respectivamente: 
(A) F, F e F. 
(B) F, V e V. 
(C) V, F e V. 
(D) V, V e F. 
(E) V, V e V. 
COMENTÁRIOS: 
Item I. Os municípios podem constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e 
os serviços de saúde que lhes correspondam. 
Por exemplo, dois municípios vizinhos podem formar um consórcio para implantar um 
Núcleo de Apoio à Estratégia de Saúde da Família (NASF) que atenda a ambos. 
Item II. Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção 
única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. Isso significa que a 
direção desses consócios não será realizada de forma autônoma por cada participante, mas sim 
pelo conjunto de municípios em uma única direção. 
Item III. Genericamente falando, o distrito sanitário compreende uma área geográfica que 
comporta uma população com características epidemiológicas e sociais e com suas necessidades e 
os recursos de saúde para atendê-la. A área geográfica é definida para cada realidade e pode ser 
constituída por vários bairros de um município ou vários municípios de uma região. 
No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), pode organizar-se em distritos de 
forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações 
de saúde. 
O gabarito da questão é a letra C, pois apenas o item II está incorreto. 
 
 
 
 
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20. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2013) A complexidade da garantia à saúde é um permanente 
desafio para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, a intersetorialidade 
também é tratada na Lei Orgânica da Saúde. Considerando essas informações e com base no 
disposto na Lei no 8.080/1990 sobre as comissões intersetoriais, assinale a alternativa correta. 
a) Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, 
cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS. 
b) Atividades de ciência e tecnologia, por serem afetas diretamente à saúde, não estão no âmbito 
dessas comissões. 
c) Atividades de lazer são um exemplo de articulação a cargo das comissões intersetoriais. 
d) É função das comissões intersetoriais articular o Conselho Nacional de Saúde com o Conselho 
Nacional de Justiça. 
e) As comissões intersetoriais estão subordinadas à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. 
COMENTÁRIOS: 
As comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de 
Saúde (CNS), são integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades 
representativas da sociedade civil. Essas comissões têm a finalidade de articular políticas e 
programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito 
do SUS (Lei nº 8.080, art. 12). 
A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em 
especial, as seguintes atividades (Lei nº 8.080, art. 13): 
 
Em relação às comissões intersetoriais do SUS, vamos comentar cadaassertiva da questão: 
Item A. Correto. Essas comissões terão a finalidade de articular políticas e programas de 
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS. 
Item B. Incorreto. Atividades de ciência e tecnologia, por serem áreas de interesse para a 
saúde, estão no âmbito dessas comissões. 
I - alimentação e nutrição; 
II - saneamento e meio 
ambiente; 
III - vigilância sanitária e 
farmacoepidemiologia; 
IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; VI - saúde do trabalhador. 
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Item C. Incorreto. Atividades de lazer não são um exemplo de articulação a cargo das 
comissões intersetoriais. 
Item D. Incorreto. É função das comissões intersetoriais articular políticas e programas de 
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS. É 
óbvio que não é função dessas comissões a articulação do Conselho Nacional de Saúde com o 
Conselho Nacional de Justiça. 
Item E. Incorreto. As comissões intersetoriais estão subordinadas ao Conselho Nacional 
de Saúde (CNS), e não à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. 
Nessa tela, o gabarito é a letra A. 
 
21. (TJ-AM/FGV/2013) As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas 
como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do 
Sistema Único de Saúde. 
A atuação dessas comissões tem entre seus objetivos, o de 
a) definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das 
redes de ações e serviços de saúde. 
b) decidir exclusivamente a respeito dos aspectos operacionais e financeiros da gestão 
compartilhada do SUS. 
c) articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva diretamente 
áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
d) apoiar os gestores estaduais na formulação de políticas regionais que visem à integração dos 
territórios e dos sistemas de referência e contrarreferência. 
e) propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos 
humanos do Sistema Único de Saúde (SUS). 
COMENTÁRIOS: 
Vamos aproveitar essa questão para fazermos a explanação ampla do tema, para atingirmos 
o objetivo da aula. Ressalto que o meu livro [Legislação do SUS – 450 Questões Comentadas] 
aborda todos os temas de forma minuciosa e com uma quantidade de questões muito superior. 
No âmbito nacional, funciona a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), integrada 
paritariamente por 7 representantes do Ministério da Saúde (MS), 7 representantes do Conselho 
Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e 7 representantes do Conselho Nacional 
dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), totalizando 21 membros. 
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Em cada estado da federação, funciona uma Comissão Intergestores Bipartite (CIB), 
composta de forma paritária, por representação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do 
Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS). 
 
Essas comissões, instituídas no início dos anos 1990, são espaços intergovernamentais, 
políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das 
políticas de saúde pública. São instâncias que integram a estrutura decisória do SUS. 
Constituem uma estratégia de coordenação e negociação do processo de elaboração da política de 
saúde nas três esferas de governo, articulando-as entre si. 
As disposições sobre as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, o Conselho Nacional 
de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 
(CONASEMS) e os Conselhos Estaduais de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) foram 
incluídas na Lei nº 8.080/90 (arts. 14-A e 14-B) pela Lei nº 12.466, de 2011. Foi uma 
regulamentação importante, porque conferiu maior legitimidade a essas comissões e conselhos, 
existentes há muito tempo no país. 
A atuação das Comissões Intergestores Biparte e Tripartite tem como objetivos (Lei nº 
8.080/90, art. 14-A) 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de 
saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e INTERMUNICIPAL, a respeito da 
organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança 
institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, 
referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde 
entre os entes federados. 
 
CIT 
7 representantes do MS 7 representantes do 
CONASS 
7 representantes do 
CONASEMS 
CIB 
representantes da SES 
representantes do COSEMS 
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Em síntese, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de 
negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do SUS. 
Ressaltamos que as diretrizes municipais são definidas pelos conselhos municipais de saúde 
e não pelas Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite. 
O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional 
de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos, respectivamente, como 
entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à 
saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento (Lei 
8.080/90, art. 14-B). 
Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são reconhecidos como 
entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias 
referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao CONASEMS, na forma que 
dispuserem seus estatutos (Lei 8.080/90, art. 14-B, § 2
o
). 
Em suma, o CONASS e o CONASEMS são entidades de caráter nacional. Os COSEMS são 
entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, desde que vinculados 
institucionalmente ao CONASEMS. 
Destacamos que o CONASS representa as secretarias estaduais de saúde dos 26 estados e do 
Distrito Federal, o CONASEMS representa todas as 5.565 secretarias municipais de saúde do 
Brasil e, a título de exemplo, o COSEMS-RS representa todas as 496 secretarias municipais de 
saúde do Rio Grande do Sul. 
 
Agora, vamos analisar a questão: 
A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tem entre seus objetivos, o de 
definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das 
redes de ações e serviços de saúde. Logo o gabarito é a letra A. 
 
Entidades 
Representativas do 
SUS 
CONASS 
representa as secretarias estaduais de saúde dos 
26 estados e do Distrito Federal. 
CONASEMS 
representa todas as 5.565 secretarias municipais 
de saúde do Brasil. 
COSEMS 
representam as secretarias municipais de saúde, 
no âmbito de cada estado (existem 26 COSEMS). 
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5 - Competência e Atribuições do SUS 
 Art. 15 a 19, Lei 8.080/90 
As competências e atribuições dos entes federativos no âmbito do SUS estão descritas nos 
arts. 15 a 19 da lei em tela. 
Devem ser estudadas de forma temática e comparativa entre os entes federativos. Por 
exemplo, qual é a competência de cada ente em relação à vigilância sanitária, alimentação, 
saneamento básico, gestão do SUS? 
Precisamos entender, pois decorar é uma missão impossível. O meu livro [Legislação do 
SUS – 450 Questões Comentadas] é o único do mercado que aborda minunciosamente o tema 
por temática. É impossível não aprender após a leitura dele . 
Como o propósito de um curso escrito no formato PDF é apresentar todo o conteúdo de 
forma rápida e eficiente, não posso deixar de recomendar a leitura da minha obra, pois é o livro de 
cabeceira de todo estudante e profissional de saúde de sucesso . Então, faremos aqui uma 
abordagem mais direta e menos detalhada, ok? 
 
22. (Anvisa/Cetro/2013) Considerando as atribuições comuns da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, elencadas no artigo 15 da Lei nº 8.080/1990, a serem exercidas em 
âmbito administrativo, assinale a alternativa incorreta. 
a) São comuns as competências para administração dos recursos orçamentários e financeiros 
destinados, em cada ano, à saúde. 
b) São comuns as atribuições para elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de 
qualidade para promoção da saúde do trabalhador. 
c) São comuns as atribuições para elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de 
Saúde, com base no que dispõem as reuniões dos Conselhos de Saúde em cada nível de gestão. 
d) São comuns as atribuições para implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e 
Derivados. 
e) São comuns as atribuições para promover articulação com os órgãos de fiscalização do 
exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e 
controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
Amigo(a), vamos aproveitar essa questão para compreendermos quais são as 
ATRIBUIÇÕES COMUNS da União, estados, Distrito Federal e municípios no âmbito do SUS. 
 
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu âmbito 
administrativo, as seguintes atribuições no âmbito do SUS (Lei nº 8.080/90, art. 15º) 
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços 
de saúde; 
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; 
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições 
ambientais; 
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; 
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de 
custos que caracterizam a assistência à saúde; 
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da 
saúde do trabalhador; 
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e 
colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; 
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de 
recursos humanos para a saúde; 
X - elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade com o plano de saúde; 
XI - elaboração de normas para regular as atividades de SERVIÇOS PRIVADOS de saúde, 
tendo em vista a sua relevância pública; 
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas 
pelo SENADO FEDERAL; 
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade 
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas 
naturais como de jurídicas, SENDO-lhes ASSEGURADA JUSTA INDENIZAÇÃO; 
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, 
saneamento e meio ambiente; 
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; 
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras 
entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, 
ações e serviços de saúde; 
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; 
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; 
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia 
sanitária; 
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento 
emergencial. 
 
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Agora vamos comentar essa questão, que por sinal é ridícula. As bancas adoram complicar 
esse assunto. Por isso, recomendo a resolução exaustiva de questões. 
Considerando as atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
elencadas no artigo 15 da Lei nº 8.080/1990, a serem exercidas em âmbito administrativo, são 
comuns as atribuições para: 
- elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade com o plano de saúde, e 
não com base no que dispõem as reuniões dos Conselhos de Saúde em cada nível de gestão. 
A alternativa incorreta, portanto, é a letra C. 
 
23. (Prefeitura de Botucatu-SP/2012/CETRO) A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: 
I. definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e 
serviços de saúde. 
II. administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada mês, à saúde. 
III. acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições 
ambientais. 
É correto o que está contido em 
a) I e II, apenas. 
b) III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
Guerreiro(a), veja outra questão covarde, elaborada pelo CETRO. Uma questão dessas pode 
eliminar um candidato bem preparado. Não canso de repetir: estudar para concurso sem resolver 
muitas questões é uma tendência à reprovação. 
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu âmbito 
administrativo, as seguintes atribuições no âmbito do SUS (Lei nº 8.080/90, art. 15): 
Item I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das 
ações e serviços de saúde; 
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Item II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à 
saúde (a questão referiu em cada mês); 
Item III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das 
condições ambientais; 
O item II é o único incorreto,pois a palavra ano foi trocada por mês. Logo, o gabarito da 
questão é a letra D. 
 
24. (Prefeitura de Manaus-AM/2012/CETRO) De acordo com a Lei nº 8.080/90, à direção 
nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, entre outros, 
I. formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. 
II. participar na formulação e na implementação apenas das políticas de controle das agressões ao 
meio ambiente e de saneamento básico. 
III. participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre 
o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana. 
É correto o que está contido em 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) I, II e III. 
e) I, apenas. 
COMENTÁRIOS: 
À direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete (Lei nº 8.080/90, art. 16): 
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; 
II - participar na formulação e na implementação das políticas de: a) de controle das 
agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e c) relativas às condições e aos 
ambientes de trabalho (a palavra apenas tornou o item errado); 
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos afins, de 
agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana. 
O gabarito da questão é a letra C, já que o item II é o único incorreto. 
 
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25. (Prefeitura de Botucatu-SP/2012/CETRO) À direção nacional do Sistema Único de Saúde, 
compete: 
I. estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, 
substâncias e serviços de consumo e uso humano. 
II. promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde. 
III. acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no 
âmbito da unidade federada. 
É correto o que está contido em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
O acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e 
mortalidade, no âmbito da UNIDADE FEDERADA, é atribuição da DIREÇÃO ESTADUAL 
do SUS (Lei nº 8.080/90, art. 17, inciso XIV). 
As competências dos entes federativos, no âmbito do SUS, em relação às áreas de Vigilância 
Sanitária, Epidemiológica e Saúde do Trabalhador podem ser sintetizadas nas tabelas abaixo: 
 
Principais Competências dos Entes Federativos no SUS - Lei nº 8.080/90 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA, EPIDEMIOLÓGICA E SAÚDE DO TRABALHADOR 
União (art. 16) Estados (art.17) Municípios (art. 18) 
 definir e coordenar os 
sistemas: 
a) de redes integradas de 
assistência de alta 
complexidade; 
b) de rede de laboratórios de 
saúde pública; 
c) de vigilância 
epidemiológica; 
d) vigilância sanitária; 
 coordenar e participar 
na execução das ações de 
vigilância epidemiológica; 
 coordenar e, em caráter 
complementar, executar ações e 
serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) de vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; 
d) de saúde do trabalhador; 
 acompanhamento, a 
avaliação e divulgação dos 
indicadores de morbidade e 
mortalidade no âmbito da unidade 
federada; 
 executar serviços: 
a) de vigilância 
epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentação e 
nutrição; 
d) de saúde do 
trabalhador; 
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As competências dos entes federativos, no âmbito do SUS, em relação à Saúde do 
Trabalhador, podem ser detalhadas na tabela abaixo: 
 
Principais Competências dos Entes Federativos no SUS - Lei nº 8.080/90 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
União (art. 16) Estados (art.17) Municípios (art. 18) 
 participar da definição 
de normas, critérios e padrões 
para o controle das condições e 
dos ambientes de trabalho e 
coordenar a política de saúde 
do trabalhador; 
 participar das ações de 
controle e avaliação das 
condições e dos ambientes de 
trabalho; 
 participar da execução, 
controle e avaliação das 
ações referentes às 
condições e aos ambientes 
de trabalho; 
 
As competências dos entes federativos, no âmbito do SUS, em relação à Vigilância 
Sanitária, podem ser detalhadas na tabela abaixo: 
 
Principais Competências dos Entes Federativos no SUS - Lei nº 8.080/90 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
União (art. 16) Estados (art.17) Municípios (art. 18) 
 estabelecer critérios, 
parâmetros e métodos para o controle 
da qualidade sanitária de produtos, 
substâncias e serviços de consumo e 
uso humano; 
 controlar e fiscalizar 
procedimentos, produtos e substâncias 
de interesse para a saúde; 
 A União poderá executar ações 
de vigilância epidemiológica e 
sanitária em circunstâncias especiais, 
como na ocorrência de agravos 
inusitados à saúde, que possam escapar 
do controle da direção estadual do SUS 
ou que representem risco de 
disseminação nacional; 
 formular normas e 
estabelecer padrões, em 
caráter suplementar, de 
procedimentos de controle 
de qualidade para produtos e 
substâncias de consumo 
humano; 
 
 
 estabelecer normas e executar 
a vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras, podendo a 
 colaborar com a União na 
execução da vigilância 
sanitária de portos, 
 colaborar com a União e 
os estados na execução da 
vigilância sanitária de 
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Principais Competências dos Entes Federativos no SUS - Lei nº 8.080/90 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
União (art. 16) Estados (art.17) Municípios (art. 18) 
execução ser complementada pelos 
estados, Distrito Federal e municípios. 
aeroportos e fronteiras; 
 
portos, aeroportos e 
fronteiras. 
 
 
Isso posto, vamos analisar os itens da questão. 
Item I. Correto. Compete à União: estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o 
controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano. 
Item II. Incorreto. Compete à União: promover a descentralização para as unidades 
federadas e para os municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência 
estadual e municipal. O item desconsiderou os estados e o Distrito Federal do processo de 
descentralização do SUS. 
Item III. Incorreto. Compete aos estados: acompanhamento, a avaliação e divulgação dos 
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. 
O gabarito da questão, portanto, é a letra A. Essa questão poderia ter sido anulada, já que o 
item II está incompleto e induziu o candidato ao erro. 
Vejam que as bancas seguem à risca a literalidade das normas. 
Não preciso avisar que você deve estudar bastante as competências dos entes federativos no 
SUS. Deu para perceber que esse assunto é muito espinhoso, não é mesmo? 
 
26. (Anvisa-2010/CETRO) As estratégias, as políticas e definição de metas do Sistema de 
Vigilância Sanitária são competências da(s) 
a) Secretarias Municipais de Saúde. 
b) Secretarias Estaduais de Saúde. 
c) Direção Nacional do Sistema Único da Saúde. 
d) Direção Estadual do Sistema Único da Saúde. 
e) Direção

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