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Teoria Macroeconômica da Economia Aberta

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Teoria Macroeconômica da 
Economia Aberta 
Introdução a Economia 
Módulo III – Unidade VI- Aula 19 
Rafael Terra (UnB) 
 
1 
Referências 
• Texto “Teoria Macroeconômica da Economia 
Aberta” de M.C. Sampaio Sousa, Lívio W.R. 
Carvalho e Flávio R. Versiani. 
2 
Introdução 
• Objetivo: verificar efeitos das interações 
Macroeconômicas em uma economia aberta. 
• A economia doméstica agora compra e vende 
bens e serviços e ativos financeiros nos 
mercados internacionais. 
 
3 
Introdução 
• No modelo que vamos estudar a taxa de 
câmbio é flexível e determinada no mercado 
cambial. 
• A taxa de juros é determinada no mercado de 
fundos de empréstimo. 
 
4 
Introdução 
• Em economias abertas há um nível adicional 
de complexidade, pois agora há interações 
entre as variáveis ligadas ao setor interno da 
economia e ao setor externo. 
 
5 
Introdução 
• Algumas definições importantes: 
– A taxa de câmbio é definida em Reais por dólar 
(R$/US$). 
– O Investimento Estrangeiro Líquido no País (ILEP) é 
definido como a entrada líquida de recursos 
financeiros e capital estrangeiro. 
– O ILEP inclui tanto investimentos estrangeiros diretos 
e investimentos em carteira, quanto “variação na 
conta Reservas Internacionais do BP”. 
 
6 
Economia Aberta baseada no Modelo 
Clássico 
• Os pressupostos desse modelo seguem a 
“Teoria Clássica”, válidas especialmente para 
o longo prazo. 
• Os mercados relevantes são o mercado 
cambial e o mercado de fundos para 
empréstimo. 
 
7 
Economia Aberta baseada no Modelo 
Clássico 
• As “hipóteses Clássicas” são: 
– Só variáveis reais são relevantes (juros real, 
câmbio e salário reais). 
– Os preços são dados (não afetarão os resultados 
do modelo). 
– O PIB (real) é também dado. 
– As situações de equilíbrio representam 
equilíbrios de longo prazo. 
 
8 
O mercado de fundos de empréstimos 
• Pela ótica do dispêndio, o produto pode ser 
representado por: 
• 𝑌 = 𝐶 + 𝐼 + 𝐺 + 𝑋 − 𝑀 (1) 
• 𝑌 é o produto. 
• 𝐶 é o consumo. 
• 𝐼 são as despesas com Investimento. 
• 𝐺 são os gastos do Governo. 
9 
O mercado de fundos de empréstimos 
• Somando e subtraindo impostos no montante 
𝑻 em (1) e rearranjando nos dá: 
• (𝑌 − 𝑇 − 𝐶) + (𝑇 − 𝐺) + (𝑀 − 𝑋) = 𝐼 (2) 
10 
O mercado de fundos de empréstimos 
• (𝑌 − 𝑇 − 𝐶) é a renda nacional disponível 
menos o Consumo. 
• 𝑇 − 𝐺 é a poupança do Governo. 
• (𝑀 − 𝑋) são as importações líquidas. 
11 
O mercado de fundos de empréstimos 
• (𝑀 − 𝑋) corresponde a primeira parte do 
Balanço de Pagamentos, as “Transações 
Correntes”. 
• inclui as rendas de fatores (juros, lucros, 
dividendos, remetidos e recebidos do 
exterior) e transferências unilaterais 
(enviadas do exterior por emigrantes ou 
enviadas do Brasil para o exterior por 
imigrantes). 
12 
O mercado de fundos de empréstimos 
• Quando 𝑴 − 𝑿 > 𝟎, i.e. existe déficit nas 
Transações Correntes. 
• haverá uma contrapartida de entrada de 
divisas pela Conta Capital e Financeira ou 
pela variação das Reservas Internacionais. 
• Essa entrada líquida de divisas é o 
Investimento Líquido do Exterior no País 
(ILEP). 
 
 
13 
O mercado de fundos de empréstimos 
• Uma poupança externa (𝑺𝑿) positiva 
(𝑀 > 𝑋, i.e. déficit em transações correntes) 
significa que o país está recebendo recursos 
provenientes de outro país. 
• Uma poupança externa negativa (𝑀 < 𝑋, i.e. 
superávit em transações correntes) significa 
que o país está enviando divisas para o 
exterior. 
 
14 
O mercado de fundos de empréstimos 
• Lembre-se que 𝑆 = 𝑆𝑃 + 𝑆𝐺 
• Aqui 𝑆 significa “poupança interna”, 𝑺𝑷 é a 
poupança privada interna e 𝑺𝑮 é a poupança 
do governo. 
• Temos na Economia Aberta que a oferta de 
fundos de empréstimo é dada pela soma da 
poupança interna e da externa (dada pelo 
ILEP), ou seja, 
• 𝑂𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 = 𝑆 + 𝐼𝐿𝐸𝑃. 
15 
O mercado de fundos de empréstimos 
• A demanda por fundos de empréstimo 
continua dada pelo Investimento. 
• Na economia aberta, a taxa de juros garante 
que a oferta de fundos seja igual a demanda. 
Então vale a seguinte “identidade” em 
equilíbrio 
• 𝑆 + 𝐼𝐿𝐸𝑃 = 𝐼 (3) 
 
16 
O mercado de fundos de empréstimos 
17 
Fatores que influenciam o ILEP 
• Fatores que influenciam o ILEP 
– Taxas de juros reais doméstica. 
– As taxas de juros reais pagas no mercado 
financeiro internacional (taxa de juros externa). 
– No fundo, a diferença entre as taxas de juros 
doméstica e externa é que são relevantes para o 
determinar o ILEP. 
 
18 
Fatores que influenciam o ILEP 
• Perspectivas de crescimento da economia 
doméstica. 
• Riscos econômicos e políticos do país. 
• Políticas do governo do país referentes ao 
investimento estrangeiro. 
• A taxa de câmbio real, e.g. quanto mais 
desvalorizada, mais unidades de moeda local 
se obtém para cada dólar investido. 
19 
Fatores que influenciam o ILEP 
• Gráfico a seguir mostra a relação entre o 
montante de ILEP e a taxa de juros real 
interna da economia doméstica. 
 
20 
Fatores que influenciam o ILEP 
21 
Fatores que influenciam o ILEP 
• Nesse gráfico as demais variáveis que afetam 
o ILEP são consideradas constantes. 
• Quanto maior a taxa de juros interna maior a 
disposição dos agentes externos 
(“investidores”) em aplicar seus recursos no 
país. 
22 
O mercado de câmbio 
• No texto sobre Regimes cambiais, a oferta e a 
demanda por divisas não eram diferenciadas 
de acordo com a natureza da operação 
(exportação, investimento estrangeiro direto, 
em carteira, etc). 
• Agora vamos separar as transações relativas 
a bens e serviços (i.e. Transações correntes do 
BP) das transações financeiras. 
23 
O mercado de câmbio 
• Países receptores líquidos de ILEP têm 
importações líquidas (M-X) positivas, o que 
representa um déficit em Transações 
Correntes. 
• Podemos definir a demanda por dólares como 
o déficit em transações correntes (M-X). 
 
24 
O mercado de câmbio 
• Essa demanda por divisas depende: 
– Da Taxa de câmbio real entre reais e dólares. 
– Dos preços internos e externos de bens e 
serviços. 
– Das preferências dos consumidores por bens e 
serviços. 
 
25 
O mercado de câmbio 
– Das rendas dos consumidores, internos e 
externos. 
– Do custo de transporte de um país para o outro. 
– Das facilidades de comunicação com o exterior. 
– Das políticas de comércio internacional dos 
governos. 
 
26 
O mercado de câmbio 
• A oferta de dólares representa a entrada 
líquida de investimento estrangeiro no país, o 
ILEP. 
• ILEP=Saldo Conta Capital Financeira + 
Variação na Conta Reservas Internacionais. 
 
27 
O mercado de câmbio 
• Ou seja, déficits em transações correntes 
serão financiados pela entrada líquida de 
recursos na conta capital e financeira ou 
resgate de reservas internacionais (redução 
nas reservas aplicadas junto ao FMI). 
 
28 
O mercado de câmbio 
• Em equilíbrio teremos então a demanda por 
divisas igual a oferta, ou seja: 
• 𝑴 − 𝑿 = 𝑰𝑳𝑬𝑷 (4) 
• As exportações (X) incluem transferências 
para o país. 
• As importações (M) incluem transferências 
para o exterior. 
29 
O mercado de câmbio 
• Se há um Déficit em Transações Correntes do 
BP, o resto do mundo está enviando recursos 
para o país (o país tem uma poupança externa 
positiva). 
• Essa situação de déficit pode representar a 
possibilidade de investimento (importação de 
máquinas e equipamentos, por exemplo),que 
pode levar a um maiorcrescimento. 
 
30 
O mercado de câmbio 
• Se 𝐼𝐿𝐸𝑃 > 0 → 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠 >
0 → 𝑀 > 𝑋 (os estrangeiros estão aplicando 
recursos no país). 
• Se 𝐼𝐿𝐸𝑃 < 0 → 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠 <
0 → 𝑋 > 𝑀 (brasileiros usam divisas 
excedentes para comprar, ativos e serviços no 
exterior). 
31 
O mercado de câmbio 
• Qual a relação entre o ILEP e a taxa de 
câmbio? 
– É possível adotar uma hipótese simplificadora. 
– Como os investidores estrangeiros, em geral, 
estão mais atentos às perspectivas de longo 
prazo, variações conjunturais na taxa de câmbio 
não seriam tão importantes. 
33 
O mercado de câmbio 
• Mesmo em relação aos investimentos de mais 
curto prazo (em carteira), os investidores 
estrangeiros se concentram mais em 
diferenciais de taxas de juros reais ou na 
perspectiva de valorização no mercado de 
ações. 
 
34 
O mercado de câmbio 
• Portanto, como hipótese simplificadora, é 
razoável supor que a taxa de câmbio não 
afeta o investimento externo. 
• Portanto a oferta de moeda estrangeira 
(determinada pelo ILEP) é inelástica à taxa de 
câmbio. 
35 
O mercado de câmbio 
• No gráfico a seguir consideramos todas as 
variáveis que podem afetar a oferta e a 
demanda por divisas como fixas, somente a 
taxa de câmbio varia. 
• Uma taxa mais valorizada facilita as 
importações e dificulta as exportações, i.e. 
aumenta (M-X). 
• A Demanda por divisas tem portanto a 
inclinação negativa usual. 
36 
O mercado de câmbio 
37 
Equilíbrio em uma Economia Aberta 
• Vamos considerar como se relacionam os 
mercados de fundos de empréstimo e 
câmbio. 
• De um lado (mercado de fundos de 
empréstimo) temos no equilíbrio a igualdade 
– 𝐼𝐿𝐸𝑃 + 𝑆 = 𝐼 
• De outro (mercado de câmbio), temos no 
equilíbrio 
– 𝐼𝐿𝐸𝑃 = 𝑀 − 𝑋 
 
38 
Equilíbrio em uma Economia Aberta 
• Pode-se representar a relação entre os dois 
mercados usando a relação entre ILEP e taxa 
de juros como elemento de ligação. 
• Lembre que o ILEP é uma parte da poupança 
total (interna+externa) que representa a 
oferta de fundos emprestáveis. 
• O ILEP representa também a oferta de 
dólares. 
39 
40 
Equilíbrio em uma Economia Aberta 
• No painel (a) a oferta e a demanda de fundos 
de empréstimo determinam a taxa de juros 
real da economia. 
• No painel (b), pode-se verificar o montante de 
ILEP associado a cada nível de taxa de juros 
real. Esta é a função que liga o mercado de 
fundos com o mercado de câmbio. 
• No painel (c) observa-se a oferta e a demanda 
de dólares e a taxa de câmbio de equilíbrio 
41 
Alguns efeitos de alterações nos 
parâmetros do modelo 
• Vejamos algumas situações novas que alteram o 
equilíbrio nos dois mercados considerados. 
• São elas: 
a) Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
considerado. 
b) Introdução de políticas que provocam déficits 
orçamentários (Gasto>Receita Tributária). 
c) Alterações na política comercial (introdução de 
tarifas ou cotas de importação). 
42 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• Vamos supor que aumente a disposição dos 
Investidores estrangeiros em aplicarem seus 
capitais no país (devido a boas perspectivas 
de crescimento, nova lei que confere maior 
segurança jurídica, etc). 
43 
44 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• Essa mudança de comportamento representa 
um deslocamento para a direita da curva de 
oferta de fundos (= 𝑆 + 𝐼𝐿𝐸𝑃) no painel (a). 
• Com mais oferta de fundos, a taxa de juros 
real de equilíbrio se reduzirá. 
 
45 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• No painel (b) ocorre que a curva ILEP se 
desloca para a direita também, pois a 
disposição a investir no país é maior para cada 
nível de taxa de juros. 
46 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• No painel (c) verifica-se um deslocamento da 
oferta de ILEP (oferta de divisas) para a 
direita. 
 
47 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• Com mais divisas (e a mesma demanda), a 
taxa de câmbio real deve reduzir (valorizar). 
• Isso aumenta a demanda de divisas para 
importação e reduz a quantidade de dólares 
provenientes da exportação (aumenta 
importações líquidas M-X). 
 
48 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• E quanto à “fuga de capitais”? 
• Nesse caso a análise é inversa. A poupança total 
(interna+ externa) se retrai, deslocando a oferta 
de fundos para a esquerda no painel (a). 
• A taxa de juros real de equilíbrio se eleva. 
• Ao mesmo tempo, no painel (b), a curva ILEP se 
desloca para a esquerda. À nova taxa de juros, 
verificaríamos a redução líquida no montante de 
ILEP. 
50 
Mudança na propensão de investidores 
estrangeiros a aplicarem recursos no país 
• No painel (c), a oferta de divisas se retrairia 
deslocando-se para a esquerda, e a taxa de 
câmbio real de equilíbrio aumenta, 
representando uma desvalorização da moeda 
local. 
51 
Déficits Orçamentários 
• E se o Governo expandir o gasto de forma que 
aumente o déficit orçamentário (𝐺 − 𝑇)? 
• A poupança governamental (𝑆𝐺) se tornaria 
negativa, reduzindo a poupança interna e a 
oferta de fundos emprestáveis (se desloca 
para a esquerda). 
 
52 
53 
Déficits Orçamentários 
• A taxa de juros aumenta para equilibrar 
demanda e oferta de fundos emprestáveis. 
• Como não supomos nenhuma alteração na 
disposição dos estrangeiros a investirem a 
cada taxa de juros, a curva ILEP no painel (b) 
se mantém. 
• Uma taxa de juros maior aumentará o 
montante de ILEP na Economia doméstica. 
54 
Déficits Orçamentários 
• Com isso, a oferta de divisas aumentará 
frente a uma mesma demanda. 
• Com uma oferta maior, o preço da divisa 
comparativamente a moeda local cai (a 
moeda local se valoriza). 
• A demanda para importações líquidas 
(𝑴 − 𝑿) aumentará, resultando em uma 
quantidade transacionada de dólares maior. 
55 
Déficits Orçamentários 
• Temos nesta situação um aumento no déficit 
orçamentário aumentando o déficit em 
transações correntes do BP. 
• Esta é a ideia dos conhecidos “déficit 
gêmeos”, em que um desequilíbrio fiscal gera 
um desequilíbrio externo nas transações 
correntes do BP. 
56 
Tarifas ou quotas de importação 
• A imposição de obstáculos à importação 
implica uma redução nas importações 
líquidas (𝑴 − 𝑿) para cada nível de taxa de 
câmbio. 
• Isso implica em um deslocamento da 
demanda por divisas representada pelas 
importações líquidas (M-X) para a esquerda. 
57 
58 
Tarifas ou quotas de importação 
• Como a oferta de dólares não se alterou (e é 
totalmente inelástica à taxa de câmbio), 
verificamos inicialmente uma pressão por 
valorização na taxa de câmbio. 
• As importações irão aumentar e as 
exportações irão diminuir nesse novo nível de 
câmbio, deslocando a curva de volta ao ponto 
inicial, com taxa de câmbio real 𝑒1. 
 
59 
Tarifas ou quotas de importação 
• Conclusão: políticas comerciais não alteram, 
no longo prazo, as transações correntes 
(importações e exportações). 
60

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