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excessivo de microorganismos que levam à doença. A utilização de antibióticos destrói a flora bacteriana benéfica e as bactérias patogénicas são ativadas seletivamente para crescer excessivamente em superfícies internas e externas. Probióticos ajudam a apoiar a flora normal do corpo humano, que atua como uma linha de defesa. Comer alimentos fermentados também ajuda a restaurar a flora natural do corpo e recolonizar a bexiga com bactérias úteis. Um bom alimento fermentado e saudável é o kefir. 6. Alho A alicina, um dos princípios ativos do alho, tem uma variedade de atividades antimicrobianas. Na sua forma pura, verificou-se que a alicina exibe atividade antibacteriana contra uma vasta gama de bactérias. O alho também possui propriedades antifúngicas, especialmente contra Candida albicans, que provoca infecções fúngicas. 7. Vitamina C A vitamina C torna a urina mais ácida, inibe o crescimento de E. coli e melhora a função imunológica. Um estudo de 2007 avaliou o papel que a ingestão diária de 100 miligramas de vitamina C desempenha no tratamento de infecção urinária durante a gravidez. Os pesquisadores descobriram que o tratamento com vitamina C por um período de três meses foi capaz de reduzir as infecções urinárias, melhorando o nível de saúde das gestantes. 6.3 Causas E Sintomas Da Infecção Urinária A infecção urinária é causada por fungos, vírus e bactérias. Apesar das muitas defesas naturais do corpo, certas bactérias têm a capacidade de se prender ao revestimento do trato urinário e habitam a uretra, a bexiga e os rins. 17 A maioria dos casos de ITU é causada pela bactéria E. coli que pode viver nas cavidades intestinal e vaginal, em torno da abertura uretral, e no trato urinário. As infecções do trato urinário são extremamente comuns, especialmente em mulheres sexualmente ativas entre 18 e 24 anos. Embora uma ITU não seja tipicamente complicada ou cause risco de vida, ela causa dor e afeta negativamente a qualidade de vida da paciente. Geralmente, os sintomas de uma ITU em adultos podem incluir: Dor ao urinar; Uma sensação de queimação na bexiga ou uretra ao urinar; Um desejo forte e frequente de urinar, mas apenas em pequenas quantidades; Dores musculares; Dor abdominal; Cansaço Urina turva; Urina com sangue; Urina de cheiro forte; Dor pélvica em mulheres; Confusão ou delírio (em pacientes idosos). Apesar de ser mais comum em mulheres, a infecção urinária também pode afetar os homens e causar alguns sintomas como a urgência para urinar e dor/ardência durante ou depois de fazer xixi. A infecção urinária masculina é mais comum naqueles que estão acima dos 50 anos de idade, especialmente nos que não foram circuncidados, ou em homens que têm algum bloqueio na saída da urina ou usam sondam para urinar. O que fazer? Normalmente, uma infecção urinária é descomplicada e desaparece dentro de dois a três dias de tratamento. Mas a infecção urinária pode ser grave em raras situações, casos mais graves às vezes são observados em idosos, pessoas com sistemas imunitários reprimidos ou mulheres grávidas, e precisam de antibióticos para o tratamento. 18 Existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver infecções do trato urinário. Os principais incluem: Relação sexual sem preservativo; Uso de espermicida; Uso do cateter ou diafragma; Gravidez; Sistema imunológico reprimido; Diabetes. Um grande desafio das infecções urinárias é tendem a recorrer. As ITU recorrentes são causadas principalmente pela reinfecção pelo mesmo patógeno. Com cada ITU, o risco de uma mulher continuar tendo infecções recorrentes aumenta. Pesquisas sugerem que, após uma infecção urinária inicial, uma em cada cinco mulheres desenvolverá outra ITU dentro de seis meses. A infecção do trato urinário é causada por fungos, vírus e bactérias. Seus sintomas incluem dor e uma sensação de ardor ao urinar, dores musculares, urina turva e dor abdominal. Hábitos de higiene, como limpar-se corretamente depois de usar o banheiro, ou de manter relações sexuais, assim como vestir roupas soltas podem ajudar a evitar a infecção urinária. Caso os sintomas persistam, procure orientação médica. 19 7 INFECÇÕES POR PSEUDOMONAS AERUGINOSA FONTE:pt.nextews.com 7.1 Introdução O gênero Pseudomonas constitui a família denominada Pseudomonadaceae, os membros desta família caracterizam-se como bacilos gram-negativos retos ou ligeiramente curvos, aeróbios estritos, a maioria das cepas apresenta motilidade por meio de um ou mais flagelos polares, utiliza glicose e outros carboidratos oxidativamente e em geral são citocromo oxidase positivos (5,9) é um agente patogênico oportunista que pode causar doenças como: Infecções do Trato Urinário, Infecções no Sistema Respiratório, Infecções da Pele e dos Tecidos Moles, Infecções Oftalmológicas, Infecções Ósseas e Articulares e outras infecções sistêmicas. Uma característica da espécie é a capacidade de produzir um pigmento azul-esverdeado (piocianina), denominado de bacilo piociânico, encontrado em pacientes com queimaduras ou fibrose cística, estes pacientes são mais propensos a transmitir a infecção por Pseudomonas aeruginosa devido ao estado imunodeprimidos. As infecções urinárias estão associadas ao uso de cateteres ou sondas, em alguns pacientes a bactéria provoca pneumonia mortal através do uso de respiradores contaminados. Esta bactéria permanece como um dos mais prevalentes agentes das infecções hospitalares, pela habilidade que possui de se desenvolver no próprio 20 ambiente hospitalar, como no ar, em reservatórios de água e outros fluídos, e em superfícies inanimadas que cercam o paciente, proporcionando focos de contato e de transmissão. Atualmente, esta bactéria é responsável por aproximadamente quinze por cento dos casos (15%) de bacteremia causada por germes Gram-negativos, a mortalidade nestes casos chega a ser de cinqüenta por cento (50%), o diagnóstico da infecção é feita pela cultura do material proveniente do processo infeccioso. Esta espécie é naturalmente resistente á vários tipos de antibióticos devido a uma barreira de permeabilidade oferecida por sua membrana exterior Lipopolissacarídeo – L.PS. , quando as bactérias Gram-negativas invadem a corrente sanguínea, o Lipopolissacarídeo desencadeia uma série de sintomas, como febre alta e queda da pressão arterial, essas bactérias possuem uma grande facilidade para trocar material genético (DNA) entre cepas da mesma espécie e mesmo entre espécies diferentes, quando sofre uma alteração genética como mutação, ou adquire material genético que lhe confere resistência a um antibiótico, posteriormente compartilham seu DNA com outras cepas de bactérias e a cepa secundária ocasionalmente torna-se resistente (2), a bactéria produz uma série de substâncias que participam da patogênese da infecção, a toxina A é a mais tóxica, tendo mecanismo de ação idêntico ao da toxina diftérica, bloqueando a síntese protéica e inibindo o fator de alongamento EF-2, esta bactéria é resistente ao poder bactericida do soro, mas é sensível a fagocitose em presença de opsoninas (proteínas que se ligam á partículas antigênicas, facilitando a fagocitose), amostras não produtoras de toxina A são menos virulentas. A respeito dos avanços tecnológicos em relação ao desenvolvimento de drogas de maior potência antibacteriana, suas