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Resumo de Constituição I

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FUNDAMENTO DA CONSTITUIÇÃO
 As diferentes formas de compreender o direito produzem diversas concepções de Constituição, a depender do prisma que se analisa.
Surgem assim, as concepções: Sociológica, Política, Jurídica e Normativa.
CONCEPÇÃO SOCIOLÓGICA (Ferdinand Lassalle)
 Ferdinand Lassalle sustentou no século XIX (1882) que as questões constitucionais não são jurídicas e distinguiu a Constituição Jurídica (ou escrita) e a Constituição real.
Para ele, os fundamentos sociológicos das constituições são fatores reais do poder, que irão formar uma Constituição real.
 Esses fatores reais do poder nada mais são do que um conjunto de forças políticas que irão tentar manter as instituições jurídicas vigentes como monarquia, aristocracia, banqueiros, burguesia....
 Assim podemos dizer que para Lassalle, a concepção sociológica é “a soma dos fatores reais do poder que regem uma nação”.
 A relação existente entre a Constituição Real e a Jurídica seria que esta última faria constar, no papel, a expressão escrita da primeira.
 Ou seja: “ a constituição escrita somente será boa e duradoura quando corresponder à Constituição Real e tiver suas raízes em fatores do poder que regem o país”. Caso não haja essa correspondência, a Constituição Jurídica irá sucumbir diante dos fatores reais de poder.
CONCEPÇÃO POLÍTICA (Carl Schmitt)
 Aqui o fundamento da Constituição estaria calcado na vontade política anterior à própria constituição.
 Por ser a constituição um conjunto de normas supremas, não poderia apoiar-se em outra norma jurídica, mas apenas em uma decisão política oriunda da vontade política.
 Para Carl Schmitt a constituição propriamente dita compreende apenas aquilo que decorre de uma decisão política fundamental sobre a forma de “existência política concreta” de um povo.
CONCEPÇÃO JURÍDICA (Hans Kelsen)
 Para Hans Kelsen, não é preciso buscar o fundamento da constituição na sociologia nem na política, posto que ele está no plano jurídico.
“A constituição é uma norma pura”.
 Faz ainda uma distinção:
 Constituição em sentido lógico-jurídico – a constituição seria uma “norma fundamental hipotética”.
 Fundamental – por ser fundamento de validade da Constituição em sentido jurídico-positivo
 Hipotética – ela existe no plano hipotético, fruto de convenção social indispensável para que a Constituição jurídica e todo ordenamento tenham validade.
 O comando aqui é: todos devem obedecer à Constituição.
 Constituição em sentido jurídico-positivo – seria o conjunto de normas que regula a produção de outras normas, ou seja, a Constituição como norma positiva suprema.
CONCEPÇÃO NORMATIVA (Konrad HESSE)
 HESSE foi um dos principais responsáveis pela superação do modelo predominante na Europa durante a primeira metade do século XX segundo o qual a Constituição era vista como um documento essencialmente político.
 Para ele, nem sempre os fatores reais do poder prevalecem sobre a Constituição normativa.
 Mais que um simples reflexo das condições fáticas de sua vigência, a Constituição possui força normativa capaz de imprimir ordem e conformação à realidade política e social.
 A Constituição não realiza nada por si só, mas pode impor tarefas, transformando-se em força ativa se essas tarefas forem efetivamente realizadas ou mesmo, se for possível, de alguma forma, identificar a vontade de concretização dessa ordem. E para que se possa converter em força ativa, não basta só a “vontade do poder”, mas sim “a vontade de Constituição’
Classificações das Constituições
Objetivo da classificação = compreensão do objeto a ser estudado
As classificações mais relevantes são:
QUANTO A FORMA
Critério distintivo – a forma como as normas constitucionais se exteriorizam.
CONSTITUIÇÕES ESCRITAS – conjunto de normas de direito positivo que constam em um só código (codificada) ou em diversas leis (não codificada)
º Objetivo dessas constituições – estabilidade, previsibilidade, racionalidade e publicidade de suas normas e que contribuem para maior segurança jurídica.
º 1ª constituição escrita – USA em 1787 ainda vigente.
 CONSTITUIÇÕES NÃO ESCRITAS (inorgânicas, costumeiras ou consuetudinárias) = aquelas cujas normas se originam, principalmente dos precedentes judiciais, das tradições, costumes e convenções constitucionais. 
Ex: israelense e inglesa.
QUANTO À SISTEMÁTICA (aplicável apenas à escritas)
CONSTITUIÇÕES CODIFICADAS (ORGÂNICAS OU UNITEXTUAIS) - Compiladas em um só texto. Um único corpo de lei com princípios e regras ordenados e articulados em títulos, capítulos e seções.
São unitextuais porque não decorre de “leis com valor constitucional”.
CONSTITUIÇÕES NÃO CODIFICADAS (INORGÂNICAS, PLURITEXTUAIS OU LEGAIS) - Constituições escritas formadas por normas esparsas ou fragmentadas em vários textos.
QUANTO À ORIGEM
 CONSTITUIÇÕES OUTORGADA = representa uma limitação ao poder do governante que cede parte de suas prerrogativas, então absolutas, ao povo. Decorrente de ato unilateral da vontade política soberana do governante (Ex: 1824)
 CONSTITUIÇÕES (OUTORGADAS) CESARISTAS – aquelas que foram submetidas a refendo ou plebiscito na tentativa de aparentarem legitimidade.
 Não são verdadeiramente consideradas democráticas, porque tem o propósito de apenas ratificar a vontade do detentor do poder. EX: plebiscitos napoleônicos e de Pinochet, no Chile.
 CONSTITUIÇÕES PACTUADAS (ou pactuais) – substituíram ao modelo de constituição outorgada, marcando a transição da monarquia hereditária para a representativa. Por elas se efetivam um compromisso entre o Rei (soberano) e a Assembleia (representação nacional), exprimindo o compromisso instável de duas forças politicamente opostas: realeza absoluta debilitada x nobreza e burguesia em ascensão.
 CONSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS (ou populares, dogmáticas, votadas ou promulgadas) – surgem como fruto da afirmação vitoriosa do princípio democrático, resultante do enfraquecimento da monarquia e a ascendência da democracia.
QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
 CONSTITUIÇÕES HISTÓRICAS – formadas lentamente ao longo do tempo; usos e costumes vão se incorporando à vida estatal.
 CONSTITUIÇÕES DOGMÁTICAS – resultam do trabalho de órgão constituinte que sistematiza as ideias e princípios fundamentais da teoria política e do direito dominante naquele momento. Necessariamente são escritas. Partem de teorias preconcebidas, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos. Daí sua nomenclatura.
DIREITOS LIGADOS À LIBERDADE
Art. 5º: ...
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
 A censura aqui é a de natureza política, ideológica ou artística – art. 220, §2º.
 No entanto, (art. 220, §3º) apesar da liberdade garantida, é possível lei federal que regule as diversões e espetáculos públicos cabendo ao Poder
 Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
 Se durante as manifestações houver violação da intimidade, vida privada, honra e imagem de pessoas, será assegurado o direito a indenização pelo dano material e moral decorrente da violação (art. 5º, X)
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
HABEAS CORPUS
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
conceito: ação penal de natureza constitucional, cuja finalidade é prevenir ou sanar a ocorrência de violência ou coação na liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
sujeito ativo: qualquer pessoa, homem, mulher, maior, menor, capaz, incapaz,nacional, estrangeiro, não exigindo sequer que tenha capacidade postulatória (não precisa ser advogado)
sujeito passivo: contra ato de qualquer agente, no exercício de função pública. Assim, sempre que alguém atuar em nome do Estado e, nesta qualidade, constranger ilegalmente a liberdade de outrem cabe HC. A CF não exclui o ato de particular, há controvérsia
espécies: preventivo e liberatório.
HABEAS DATA
LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LEI 9507/97
conceito: e um remédio constitucional, que tem por finalidade proteger a esfera íntima dos indivíduos, possibilitando-lhes a obtenção e retificação de dados e informações constantes de entidades governamentais ou de caráter público.
Objeto: assegurar o direito de acesso e conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante e o direito à retificação desses dados.
CARACTERISTICAS: 
º é uma ação, pois invoca a tutela jurisdicional, devendo preencher as condições da ação;
º de natureza mandamental;
º seu conteúdo é de natureza constitutiva quando visa a retificação;
º é ação personalíssima, não se admite pedido de terceiros, nem sucessão no direito de pedir.
º não depende de prévio pedido administrativo
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
º CLÁUSULA PÉTREA (ART. 60, §4º, I)
º INDISSOLUBILIDADE DO VÍNCULO
º ART. 1º CC ART. 18REPÚBLICA:
º SURGE EM 1891
º CONSIDERADA PRINCÍPIO SENSÍVEL (ART. 34, VII,a)
FEDERAÇÃO:
º TIPO DE ESTADO
º SE DEU POR DESAGREGAÇÃO
PODER CONSTITUINTE
 O poder constituinte é a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.
 Segundo a doutrina de Emmanuel Sieyès é a nação o titular do Poder Constituinte, posto que a ideia do Poder se liga à de soberania do Estado, uma vez que mediante o exercício do poder constituinte originário se estabelecerá uma organização fundamental pela Constituição (A. de Moraes).
 Entretanto, modernamente, predomina a ideia de que o titular do poder constituinte é o povo, porque o Estado decorre da soberania popular, cujo conceito é mais amplo que o de nação. Temos, portanto, que a vontade constituinte é a vontade do povo, expressa por meio dos seus representantes.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR
É O RESPONSÁVEL PELAS ALTERAÇÕES NO TEXTO CONSTITUCIONAL, SEGUNDO AS REGRAS FIXADAS PELO PCO
 Encabeçados por uma constituição rígida, o texto será alterado por meio de emendas.
 É o art. 60 da CF/88 que direciona o processo das emendas constitucionais reformadoras.
 LIMITAÇÕES TEMPORAIS – proibição de reforma durante um período após a promulgação. Objetivo é estabelecer um tempo para que as novas normas se estabilizem.
LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS
 Art. 60, § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
 Normas aplicáveis em situações excepcionais, de extrema gravidade. Pressupõe que a livre manifestação do PCDR pode estar ameaça
LIMITAÇÕES FORMAIS (ou processuais ou procedimentais)
Referem-se:
º Aos órgãos competentes
º Aos procedimentos a serem observados na alteração do texto.
LIMITAÇÕES FORMAIS SUBJETIVAS
 Quem pode propor uma emenda?
 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
 Pode haver propositura de PEC por iniciativa popular?
 JAS defende que sim, se interpretarmos a CF de forma sistemática.
 Maioria entende que não:
 Seria exceção à regra da iniciativa de leis do art. 61;
 Incabível interpretação extensiva do rol de legitimados, já que normas excepcionais devem ser interpretadas restritivamente;
 Essa possibilidade já constou de projetos mas nunca passou pelo CN.
LIMITAÇÃES FORMAIS OBJETIVAS
 Referem-se ao processo de discussão, votação, aprovação e promulgação da PEC.
 Art. 60 § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
 60% de aprovação portanto.
OBS: único momento que o Presidente da República participa é na iniciativa da PEC.
 
 Art. 60, § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
 PEC rejeitada (art. 60, §5º)
 Art. 60, § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
 Sessão legislativa- 02.02 a 17.07 e 1.08 a 22.12 (art. 57)
LIMITAÇÕES MATERIAIS OU SUBSTANCIAIS
 São aquelas que impedem a inclusão, alteração ou supressão de normas do texto constitucional.
Cláusulas pétreas (ou entrincheiradas ou encravadas na pedra (USA) ou superconstitucionais (Oscar Vilhena).
 A ideia é proteger princípios e instituições que identifiquem a vontade democrática.
CLÁUSULAS PÉTREAS EXPRESSAS OU DECORRENTES
 Art. 60§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais
Expressão “tendente a abolir”:
– existe desde a constituição de 1891
- meio de proteger o núcleo essencial de direitos princípios e institutos e não como a impossibilidade de alteração do dispositivo.
Direitos e garantias individuais
art. 5º
 Estão em outros dispositivos constitucionais
 Mas todos os direitos e garantias do art. 5º são cláusulas pétreas? Não podem ser suprimidos?
 Há normas que não exprimem um direito fundamental e por isso poderiam ser suprimidas.
Ex.: XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
 Art. 5º, §3º, CF/88 – são aprovados por meio de decreto legislativo embora sejam textos constitucionais
EX: Decreto Legislativo n. 186 de 09/07/2008 que aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
NORMAS CONSTITUCIONAIS
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS QUANTO À EFICÁCIA 
 Segundo José Afonso da Silva (tradicional)
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA
 Possuem todos os elementos e requisitos para sua incidência direta
 Consideradas completas, mas não necessariamente efetivas.
 São normas que contenham proibições ou vedações, confiram isenções ou imunidades ou prerrogativas,...
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA, REDUTÍVEL OU RESTRINGÍVEL
 São normas que possuem aplicabilidade direta, imediata (desde a entrada em vigor), mas não integral (o legislador pode reduzir o alcance da norma).
 “são normas de eficácia plena passível de restrição”.
Ex: sigilo das comunicações telefônicas, liberdade profissional.
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA ou REDUZIDA
 Só manifestam a plenitude dos efeitos jurídicos após edição de atos normativos previstos ou requeridospor ela.
 Apesar de não possuírem eficácia positiva, são dotadas de eficácia negativa na medida em que ab-roga a legislação anterior que com ela for incompatível.
Essas normas de eficácia limitada ainda podem ser:
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO (ou organizatório)
 São aquelas que dependem de lei para organizar ou dar estrutura a entidades, órgãos ou instituições previstos na Constituição.
 O legislador traça esquemas deixando ao legislador ordinário a função de complementar o que foi iniciado.
NORMAS DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO
 São normas que impõem ao Estado uma finalidade a ser cumprida (obrigação e resultado).
 Temos ainda uma classificação que traduz NORMAS
CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA EXAURIDA.
 São aquelas que apesar de não terem sido revogadas, já efetivaram seu comando.
 É o caso das normas que constam do ADCT.
 QUANTO AO CONTEÚDO, as normas constitucionais podem ser MATERIAIS OU FORMAIS.
NORMAS MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS:
Princípios fundamentais
Direitos e garantias fundamentais
Organização do Estado
Organização dos poderes

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