Aula 8 HD anotações

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Aula 8 – HD – anotações
Direito e Sociedade na Antiguidade Clássica: a Experiência Romana (II)
Política e Direito. Periodização.
Periodização = contagem do tempo, secção.
Tempo da política
Tempo do Direito
Fontes do Direito. Instituições, processos, estrutura.
Monarquia – rei também é pontífice – função religiosa (ideia de construção de pontes) – leitura de sinais divinos para dominar a natureza e funções judiciais.
Direito Romano Antigo
Fontes do Direito:
Religião (cultos domésticos)
Costume
Problemas
Poucas fontes históricas
Formalismo = repetição de fórmulas, rituais, utilização da palavra certa no lugar certo. Elemento controlável + elemento espontâneo.
República – negação da tirania. Tensão entre patrícios – que detêm fortemente o poder político – e não patrícios.
Assembleias setoriais controladas pela aristocracia
5 casos de secessão – plebeus se recusavam a lutar como exercício de pressão política, o que levou a criação de:
Tribuno da plebe
Assembleia da plebe
Caso concreto ou costume colocado por escrito = Lei das 12 tábuas (451 - 449 a.C.)
Lei das 12 tábuas
Fruto da tensão entre plebe e patrícios
Componente grego
Meio termo entre o direito mais arcaico e algo que precisa ser regulado para o futuro; e entre o direito mais abstrato e o mais concreto.
Período Clássico do Direito
Magistraturas – característica principal: temporárias, escadas que levavam às maiores magistraturas.
Atuação do Pretor – não decidia processos, não era um juiz. Prepara os processos.
Não existia poder judiciário.
Instituições
Não há ministério público, juiz permanente.
Pessoas interessadas em julgar processos procuram o pretor para conseguir levar alguém a juízo (sem haver poder político para tal).
Processo
	Caso o acusador pudesse trazer o acusado à juízo, o pretor preparava uma fórmula relatando o caso. Ou as partes concordava, com o arbítrio, ou o pretor indicava um juiz (cidadão respeitado na cidade).
Pretor – traduz a questão em uma fórmula e juiz decide.
Um caso passa a servir de base para outros.
Direito pretoriano – direito jurisprudencial.
Repetição de caso gera ação que passa a ser aplicada por outros casos.
Resolução de conflitos através das fórmulas.
Direito causuístico = para cada caso, concreto, não há uma sistematização.
O Direito pretoriano e a obra dos jurisconsultos
Pretores: começam a pedir pareceres.
	Não há uma profissionalização do direito. cidadãos começam a se especializar em emitir opiniões, podendo ser requerido pelas partes ou pelo pretor.
Doutrina: parecer/opinião sobre um caso concreto.
Comunicação especializada no direito: atividade pretoriana + opiniões/pareceres
	Entre os magistrados, criou-se o hábito de fazer um documento (édito) toda a vez que assumiam o cargo reportando o que fariam nele.
Édito = documento político em que o magistrado se dirigia à população.
Dominato
Pretor perde importância
Imperador ganha importância + opinião do juiz (responsáveis pela emissão de opiniões sobre o caso) na estrutura política.
Autocircularidade – citação, modificação direito se avoluma
Cristianismo: perseguido permitido religião oficial
Édito = decisão do imperador, para caso mais amplo, não concreto.
Principal centro de decisão: imperador + funcionários
Principal centro de discussão das decisões jurídicas: juris consultos
O caminho para a Idade Média. O corpos juris civilis.
535 d.C. – 565 d.C. – Justiniano convoca juristas para preparar grande coletânea do direito romano. Império bizantino Oriente.
Corpos juris civilis – Composto por 4 livros: compilação das leis e decretos dos imperadores.
Código: compilação das leis e decretos dos imperadores
Digesto/Pandecas: compilação de 1500 livros escritos pelo juiz consultos (Paulo, Gaio, Upiano,...)
Hierarquia entre os juízes
Opiniões diferentes sobre o mesmo tema
Institutas: manual para o ensino do Direito
Novelas: decisões, decretos e leis do próprio Justiniano.