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Prática Simulada III – Profº Rodrigo – Aluna: Katia dos Anjos CASO 3 – RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. (10 linhas) Nº Processo: xxxxxxx MATEUS, nacionalidade __, estado civil ___, engenheiro, portador da cédula de identidade ___, expedida por ___, nome do pai ___, nome da mãe ___,cadastrado no CPF sob o n° ___, residente e domiciliado à ___, bairro ___, cidade ___, estado ___, CEP ___, vem, respeitosamente, por intermédio de seu procurador (procuração em anexo), perante V.Srª, com fulcro no Art 396, do CPP, oferecer RESPOSTA A ACUSAÇÃO, nos termos seguintes: DOS FATOS De acordo com a denúncia do M.P., devido ao fato de que no mês de agosto em dia não determinado, Mateus teria supostamente praticado com Maísa sua namorada de 19 anos a conduta incriminadora, mesmo sem prova. Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o denunciado segundo a denuncia constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência ou de grave ameaça para constranger à vítima a com ele manter conjunção carnal, Não era de conhecimento do acusado e nem de seus familiares qualquer circunstancia que pudesse compromete a capacidade de consentir da ofendida e não foi apresentada nos autos qualquer laudo que comprovasse qualquer deficiência mental ou ainda pequena que seja. Ao contrário do acusado que tinha relação com a ofendida conhecida por seus familiares, o parquet não apresentou na denuncia qualquer testemunha que pudesse dar veracidade ao elemento subjetivo vulnerabilidade. O acusado mantinha relacionamento sério e de longa data com a ofendida, o que era de conhecimento de todos, e de forma alguma constrangeu a ofendida a manter conjunção carnal com ele. A gravidez é fruto de um relacionamento amoroso entre o casal em que o consentimento era mútuo e despido de qualquer vício ou comprometimento. QUESTÃO PRELIMINAR: Rejeição da denúncia I)Ilegitimidade do Ministério Público Maysa tem 19 anos, não há indício de vulnerabilidade o M.P. não poderia denunciar sem representação. Peço a rejeição da denúncia consoante do Art 395, inciso II e ensejo a nulidade consoante Art. 564, inciso III, ambos CPP. II) Hipótese de absolvição sumária Todavia nota-se a falta de tipicidade da conduta haja vista não está presente o elemento subjetivo do tipo, a vulnerabilidade da vitima que não está provada nos autos e não foi apresentado qualquer laudo. Certo é que, embora não se tenha valido de violência ou de grave ameaça para constranger à vítima a com ele manter conjunção carnal, ou seja, relacionamento amoroso entre o casal em que o consentimento era mútuo, o que caracteriza a capacidade de consentir da vítima, descaracterizando assim o estupro de vulnerável ou mesmo estupro. Peço a Absolvição sumária conforme Art 397, inciso III, CPP. PROVAS Caso não acate qualquer das hipótese anteriores, continua a negar os fatos descritos na denuncia e pretende para tanto produzir as seguintes provas: a)Perícia para comprovar a aptidão para o consentimento por parte da suposta vítima; b)Oitiva da suposta vítima; c)Oitiva das testemunhas Mãe do acusado – Nome, sobrenome, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF nº, residente e domiciliada na, número, bairro, cidade, estado e Cep Avó do acusado - Nome, sobrenome, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF nº, residente e domiciliada na, número, bairro, cidade, estado e Cep; d)Outras provas que se tornarem necessária no curso da instrução criminal. Local, data Adv OAB
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