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Transtorno Obsessivo Compulsivo – T.O.C Ana Cecília R. de C. Velloso¹, Bruna Botelho¹, Heloisa G. Rodrigues¹, Leonardo Alves¹ ; Ms. Ângela Fernanda Santiago Pinheiro² ¹ Acadêmicos do 2º período do curso de Psicologia – FASA; ² Docente de Neurociências no 2º período de Psicologia - FASA GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA O que é o T.O.C? O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) considerado uma doença mental grave, é um transtorno comum, crônico e duradouro, caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Está entre as dez maiores causas de incapacitação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que cerca de 4 milhões de brasileiros sofram com a doença. Etiologia A ciência tem conseguido esclarecer vários fatores em relação ao TOC embora não consiga ainda esclarecer suas verdadeiras causas. Provavelmente concorrem vários fatores para o seu aparecimento, são eles: Fatores Biológicos: Envolvendo aspectos genéticos, neuroquímica cerebral, lesões e infecções cerebrais. Fatores Psicológicos: Os pacientes aprendem que usando certos rituais ou outras manobras psicológicas, obtêm alívio da aflição e do medo (neutralizam) que normalmente acompanham seus pensamentos (obsessões), e por este motivo passam a repeti-los, mesmo que isto signifique estar mantendo ou agravando a doença. Fatores culturais: fatores que vem da cultura que induzem a alguns rituais. Sintomas Geralmente os sintomas começam de modo gradual e variam ao longo da vida O principal sintoma é a presença de pensamentos obsessivos que levam a realização de um ritual compulsivo 4 Sintomas Alterações de comportamentos; Alterações dos pensamentos; Alterações das emoções; Medo de contrair doenças, cometer falhas, de serem responsáveis por acidentes; É comum comportamentos de evitações . Diagnóstico Para que seja estabelecido o diagnóstico de TOC é necessário que as obsessões ou compulsões: Consumam um tempo razoável; Causem desconforto clinicamente significativo; Comprometam a vida social, ocupacional, acadêmica ou outras áreas importantes do funcionamento do indivíduo; Sejam atribuídos ao efeito fisiológico direto de uma substancia ou a outra condição médica como doenças psiquiátricas, que também podem ter entre seus sintomas; Sejam consequência de doenças neurológicas. Diagnóstico Em geral, só nove anos depois de ter manifestado os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos 3, 4 anos de idade. Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos. Tratamento Há pouco tempo não existia um tratamento eficaz para o TOC. Recentemente foram desenvolvidas terapias que melhoram a qualidade de vida dos pacientes e podem até eliminar os sintomas completamente. Assim, o tratamento se dá pelo modo farmacológico e pela Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) Tratamento Modo Farmacológico Cloripamina (Anafril); Drogas antidepressivas com efeito anti-toc: inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS); As respostas das medicações podem demorar até 12 semanas ou não fazer efeito em alguns pacientes; Desaparecimento dos sintomas é gradual e acontece de maneira incompleta 9 Tratamento Modo Farmacológico As recaídas podem ocorrer caso o paciente interrompa a medicação e elas tendem a ser menores em pacientes que fazem acompanhamento psicológico; É possível deixar de se fazer o uso da medicação: redução de 25% da droga a cada dois meses para pacientes que não tiveram recaída e fizeram acompanhamento psicológico. Tratamento Terapia Cognitivo Comportamental – TCC Condsiderada um dos tratamentos de primeira linha juntamente com os medicamentos, a TCC se baseia no fato de: A cada exercício a intensidade e a duração do desconforto são menores; Tratamento Família Pode-se dizer que o tratamento da TOC é composto por três pilares: Recomendações Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento; Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue; Recomendações Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade; O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento; Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença. Obrigado pela atenção! Referências BRUNA, Maria Helena Varella. Transtorno Obsessivo Compulsivo. 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo/>. Acesso em: 07 de abr. de 2018; CORDIOLLI, A. V. ; HELDT, E. ; RAFFIN, A. L. Transtorno Obsessivo Compulsivo: perguntas e respostas. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/FOLDER%20TOC%20vers%C3%A3o%2010_05.pdf/> Acesso em: 06 de Abr. de 2018; O que é o TOC e quais são os seus sintomas. Transtorno Obsessivo Compulsivo. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/toc/index.php/sobre-o-toc/5-o-que-e-o-toc-e-quais-sao-os-seus-sintomas.html/>. Acesso em: 06 de abr. de 2018
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