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Sustentabilidade: Definição e Histórico

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PROF. REINALDO FIUMARI JÚNIOR
SUSTENTABILIDADE
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DEFINIÇÃO
Define-se por Sustentabilidade um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades.
 Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.
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Aspectos da Sustentabilidade
Sustentabilidade Social - melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular; 
Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia; 
Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada; 
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Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos;
 Sustentabilidade Cultural - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais; 
Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental; 
Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos. 
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HISTÓRICO
1968 – Clube de Roma, Encontro europeu (7 países) para discutir o futuro da humanidade. 
1972 - O Clube de Roma publicou o relatório, Os limites do crescimento econômico, denunciando que o crescente consumo mundial levaria a humanidade a um limite de crescimento e, possivelmente, a um colapso.
1972 - Conferência da Organização Nações Unidas– ONU sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo, reunindo representantes de 113 países.
1973 - Criação, no Poder Executivo Brasileiro, da Secretaria Especial do Meio Ambiente– SEMA, primeiro organismo oficial brasileiro, de ação racional, orientado para a gestão integrada do meio ambiente.
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1975 – UNESCO, em Belgrado, Iugoslávia, Encontro Internacional sobre Educação Ambiental, reunindo representantes de todos os países ligados a ONU – Carta de Belgrado.
“A Carta de Belgrado é um dos elementos vitais para a solução da crise do meio ambiente mundial. Preconizava a necessidade de uma nova ética global, capaz de promover a erradicação da pobreza, da fome, do analfabetismo, da poluição, da exploração e da dominação humana e, censurava o desenvolvimento de uma nação às custas de outra, acentuando a urgência de formas de desenvolvimento que beneficiassem toda a humanidade” (FREIRE, 2006). 
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1987 – Lançado o Relatório de Brundtland Nosso Futuro Comum, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento que aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo. Surge assim o termo SUSTENTABILIDADE em substituição ao Desenvolvimento Sustentável.
1987 – Assinado o Protocolo de Montreal, que institui métodos para a redução do CFCs.
1988 – No Brasil é lançada a Constituição Federal que inclui um capítulo sobre o Meio Ambiente.
1990 – Ano Internacional do Meio Ambiente.
1992 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). Realizada entre 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro (RIO-92).
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1992 – Proposta de elaboração da Agenda-21 durante a RIO-92.
É o principal documento da Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a mais importante conferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos os tempos. Ela tem esse nome porque se refere às preocupações com o nosso futuro, agora, a partir do século XXI. Este documento foi assinado por 170 países, inclusive o Brasil, anfitrião da conferência.
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A AGENDA 21
É um abrangente plano de ação a ser implementado pelos governos, agências de desenvolvimento, organizações das Nações Unidas e grupos setoriais independentes em cada área onde a atividade humana afeta o meio ambiente. A execução deste programa deverá levar em conta as diferentes situações e condições dos países e regiões e a plena observância de todos os princípios contidos na Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Trata-se de uma pauta de ações a longo prazo, estabelecendo os temas, projetos, objetivos, metas, planos e mecanismos de execução para diferentes temas da Conferência.
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TEMAS NORTEADORES DA
 AGENDA 21
1. Dimensões Econômicas e Sociais: trata das relações entre meio ambiente e pobreza, saúde, comércio, dívida externa, consumo e população.
2. Conservação e Administração de Recursos: trata das maneiras de gerenciar recursos físicos para garantir o desenvolvimento sustentável.
3. Fortalecimento dos Grupos Sociais: trata das formas de apoio a grupos sociais organizados e minoritários que colaboram para a sustentabilidade.
4. Meios de Implementação: trata dos financiamentos e o papel das atividades governamentais. 
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1992 – Evento paralelo a RIO-92, organizado pela sociedade civil e liderado por ONGs, apresenta o Tratado de Educação Ambiental para Sociedade Sustentáveis, assinado por 153 países.
"Este tratado, assim como a educação, é um processo dinâmico em permanente construção. Deve, portanto, propiciar a reflexão, o debate e a sua própria modificação. Nós signatários, pessoas de todas as partes do mundo, comprometidos com a proteção da vida na terra, reconhecemos o papel central da educação na formação de valores e na ação social. Nos comprometemos com o processo educativo transformador através de envolvimento pessoal, de nossas comunidades e nações para criar sociedades sustentáveis e equitativas. Assim, tentamos trazer novas esperanças e vida para nosso pequeno, tumultuado mas ainda assim belo planeta." (parágrafo de apresentação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global).
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1997 - Em Kyoto, Japão, é assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente da Convenção, que contém, pela primeira vez, um acordo vinculante que compromete os países do Norte a reduzir suas emissões. 
Ações recomendadas: 
- aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar);
- proteção de florestas e outras áreas verdes;
- otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;
- diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico;
 - definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes).
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1997 – RIO+5, fórum de discussão das Nações Unidas realizado entre os dias 13 e 19 de março de 1997 no Rio de Janeiro com a adesão de mais de 80 países.
2002 - Cúpula Mundial sobre DesenvolvimentoSustentável foi um fórum de discussão das Nações Unidas realizado entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, em Johanesburgo, África do Sul. Teve como objetivo principal discutir soluções já propostas na Agenda 21 durante a Rio-92.
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
OUTRA FERRAMENTA PARA A SUSTENTABILIDADE
A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo. Apesar de não serem cumpridas da maneira adequada, as 17 leis ambientais mais importantes podem garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do país. 
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GERENCIAMENTO AMBIENTAL EMPRESARIAL
	Está essencialmente voltada para as organizações: companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições e pode ser definida como um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta, a saúde e a segurança das pessoas e proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto.
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1 - Lei da Ação Civil Pública número 7.347 de 24/07/1985. 
Lei de interesses difusos, trata da ação civil pública e responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e, ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico.
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HISTÓRICO
 
Os grandes movimentos ambientais mundiais geram conscientização da problemática ambiental. A degradação ambiental mais a impunidade geraram a necessidade de se encontrar formas de proteção jurídica ao meio ambiente e assim surgiram as leis relacionadas à sua proteção, cujo conjunto acabou se tornando o que chamamos de Direito Ambiental.
Devido aos reflexos da class actions americana – que é o instrumento adequado à tutela dos interesses coletivos à defesa de grupos de pessoas ou segmentos sociais, surgiu no direito brasileiro a ação civil pública ou coletiva disciplinada,
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2 - Lei dos Agrotóxicos - número 7.802 de 10/07/1989. 
A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem. 
Exigências impostas : 
obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor. 
registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde. 
registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA 
o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão.  
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AS CATEGORIAS DOS AGROTÓXICOS
1. Agrícolas, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas cujos registros são concedidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
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ROTULAGEM
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2. Não-agrícolas:
- destinados ao uso na proteção de florestas nativas, outros ecossistemas ou de ambientes hídricos - cujos registros são concedidos pelo Ministério do Meio Ambiente/Ibama, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde.
- destinados ao uso em ambientes urbanos e industriais, domiciliares, públicos ou coletivos, ao tratamento de água e ao uso em campanhas de saúde pública - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Saúde/Anvisa, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
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UMA ALTERNATIVA SAUDÁVEL
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3 - Lei da Área de Proteção Ambiental 
número 6.902 de 27/04/1981. 
Lei que criou as "Estações Ecológicas ", áreas representativas de ecossistemas brasileiros, define que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as "Áreas de Proteção Ambiental " ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental (RPPN – APP). 
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APA – ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Unidade de conservação destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, para a melhoria da qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais.
O objetivo primordial de uma APA é a conservação de processos naturais e da biodiversidade, orientando o desenvolvimento, adequando as várias atividades humanas às características ambientais da área.
Podem ser estabelecidas em áreas de domínio público e/ou privado, pela União, estados ou municípios, não sendo necessária a desapropriação das terras. No entanto, as atividades e usos desenvolvidos estão sujeitos a um disciplinamento específico.
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APP – ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
De acordo com o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), são consideradas áreas de preservação permanente (APP) aquelas protegidas nos termos da lei, cobertas ou não por vegetação nativa, com as funções ambientais de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade e o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
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APPs
São áreas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural que estejam situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto, em faixa marginal cuja largura mínima deverá ser:
- de 30 m para os cursos d'água de menos de 10 m de largura;
- de 50 m para os cursos d'água que tenham de dez a 50 m de largura;
- de 100 m para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 m de largura;
- de 200 m para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 m de largura;
- de 500 m para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 m.
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APPs
Também são consideradas de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural que estejam situadas:
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ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios;
- nas nascentes e nos chamados "olhos d'água", num raio mínimo de 50 m;
- no topo de morros, montes, montanhas e serras;
- nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°;
- nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
- nas bordas dos tabuleiros/chapadas em faixa nunca inferior a 100 m em projeções horizontais;
- em altitude superior a 1.800 m, qualquer que seja a vegetação. 
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RESERVA AMBIENTAIS
A reserva legal é definida pela mesma lei da APP, entende-se por área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
A vegetação da reserva legal não pode ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável, de acordo com princípios e critérios técnicos e científicos estabelecidos no regulamento.
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RESERVAS
- 80%, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal;
- 35%, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal, sendo no mínimo 20% na propriedade e 15% na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada na mesma microbacia, e seja averbada no regime de imóveis competente;
- 20%, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do país; e
- 20%, na propriedade rural em área de campos gerais localizada em qualquer região do país.
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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
É a denominação dada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000) às áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais,com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei" (art. 1º, I).
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Ucs - FUNÇÃO
As UCs têm a função de salvaguardar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. 
Além disso, garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
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4 - Lei das Atividades Nucleares 
número 6.453 de 17/10/1977. 
Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares (autorizadas ou não). 
Determina que se houver um acidente nuclear, por ação operacional, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. 
Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.
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IMPLICAÇÃO
Esta lei classifica como crime:
Produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear.
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ONDE ENCONTRAR OS GERADORES
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	OS PERIGOS DA RADIAÇÃO
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NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO
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ACIDENTES NUCLEARES NO BRASIL
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MOVIMENTOS SOCIAIS
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5 - Lei de Crimes Ambientais 
número 9.605 de 12/02/1998. 
Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa (se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental).
A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais. 
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O QUE É CRIME AMBIENTAL?
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APLICABILIDADE - CRIMES AMBIENTAIS COM MADEIRA - BRASIL
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DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS
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6 – Lei da Engenharia Genética 
número 8.974 de 05/01/1995. 
Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade. 
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Distribuição de cultivo de OGM
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Distribuição das culturas de OGM
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Lavouras de OGM no Brasil
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Quem pesquisa no Brasil
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Produção de OGM
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Transgênicos no BRASIL
ÓLEOS Aro (Makro), Carmelita (Vigor), Liza (Cargill), Mazola (Cargill), Oliva (Cargill), Olivares (Paladar), Primor (Bunge) Salada (Bunge), Soya (Bunge), Veleiro (Cargill), ABC de MINAS, Perdigão, Saúde.
BISCOITOS E SALGADINHOS Adria, Ebicen (Glico), Zabet (Adria).
ENLATADOS Quero
SOPAS E PRATOS PRONTOS Hemmer, La Table D'or, Vigor. 
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SOBREMESAS Dona Benta, Leco (Vigor), Linea, Vigor, Virmont.
CHOCOLATES E BALAS Adams, Cadbury, Dan Top, Dizioli, Duitt, Garoto, Halls, Santa Edwiges, Trident.
MASSAS Adria, Frescarini (General Mills), Pastitex, Santa Branca.
MATINAIS E CEREAIS Café do Ponto, Diet Shake (Nutrilatina), Kellog´s, Linea Melitta, Pro Sobee (Bristol & Meyers), Quero, Sustagen (Bristol & Meyers).
BEBIDAS All Day (Bunge), Cyclus (Bunge). 
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PÃES E BOLOS Ana Maria (Pullman), Pullman, Santa Edwiges.
LATICÍNEOS E MARGARINAS All Day (Bunge), Amélia (Vigor), Cyclus (Bunge), Delícia (Bunge), Franciscano (Vigor), Leco (Vigor), Mesa (Vigor) Mila (Bunge), Primor (Bunge), Soya (Bunge), Vigor.
FARINHAS E GRÃOS Aro (Makro), Quero.
CONGELADOS Arosa, Belcook, Forno de Minas(General Mills), Pescal.
MOLHOS E CONDIMENTOS Ajinomoto, Gourmet (Cargill), Hondashi (Ajinomoto), Liza (Cargill), Luppini, Mesa (Vigor), Primor (Bunge), Quero, Sazon (Ajinomoto), Soya (Bunge), Virmont. 
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7 – Lei da Fauna Silvestre 
número 5.197 de 03/01/1967. 
A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis e em bruto, a importação de espécies exóticas e a caça amadorística sem autorização 
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Distribuição de Classes Alvo de Crimes
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A DENÚNCIA PODE SER A SAÍDA
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8 – Lei das Florestas 
número 4.771 de 15/09/1965. 
Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis. 
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LIMITES PARA MATA CILIAR
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A PROPOSTA…
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ÁREAS DE PRESERVAÇAO PERMANETE
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9 - Lei da Exploração Mineral
numero 7.805 de 18/07/1989. 
Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. 
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Exploração X $$$$$$
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POTÊNCIAS MINERAIS
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EXPLORAÇÃO X PIB
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DESTINO DOS MINÉRIOS EXPLORADOS
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FORMAS DE EXPLORAÇÃO
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 IMPACTOS
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10 – Lei do Gerenciamento Costeiro número 7.661 de 16/05/1988. 
Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ). 
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SETORES DO GERENCIAMENTO
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OCUPAÇÃO E USOS DA COSTA
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CLASSIFICAÇÃO COSTEIRA
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ORIENTAÇÃO DE USO RECREATIVO
 DE USO PESQUEIRO
 ANÁLISE DE QUALIDADE
CONTROLE DOS TRANSPORTES
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11 – Lei da criação do IBAMA
número 7.735 de 22/02/1989. 
Criou o IBAMA, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as Agências Federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao IBAMA compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais. 
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CONSERVAÇÃO
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FISCALIZAÇÃO
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CONTROLE
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LICENCIAMENTO
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12 – Leido Parcelamento do Solo Urbano 
número 6.766 de 19/12/1979. 
Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos alagadiços. 
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A LEI INSTITUI
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TIPOS DE SOLOS ALAGADIÇOS
MANGUES
BREJOS
MARGEM DE RIOS
PLANÍCIES ALAGÁVEIS
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CONTAMINAÇÃO DE TERRENOS
LIXÕES E ATERROS
LANÇAMENTO DE ESGOTO
DESPEJOS INDUSTRIAIS
USO DE DEFENSIVOS
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TIPOS DE SOLO x CAPACIDADE
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TIPOS DE SOLOS
ROCHOSO
ARGILOSO
ARENOSO
CONCRECIONADO
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16 parques e 27 reservas
BRASIL
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CONSEQUÊNCIAS 
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13 – Lei Patrimônio Cultural 
decreto-lei número 25 de 30/11/1937. 
Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. 
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*
PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL
*
*
PTRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL
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PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL
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14 – Lei da Política Agrícola 
número 8.171 de 17/01/1991 
Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas de espécies nativas, entre outros. 
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ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO
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PROPOSTA PARA PROPRIEDADE RURAL
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CONTROLE PÚBLICO
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15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente
número 6.938 de 17/01/1981. 
É a lei ambiental de grande destaque e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos Estudos e respectivos Relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). 
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
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EIA – MEIO FÍSICO
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EIA x LICENCIAMENTO
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RIMA – RELATÓRIO APRESENTADO
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16 – Lei de Recursos Hídricos
número 9.433 de 08/01/1997. 
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. 
*
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17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição
número 6.803 de 02/07/1980. 
Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental. 
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RECURSOS NATURAIS
Um Recurso Natural é tudo o que existe na Natureza e serve para satisfazer as necessidades da Humanidade.
Tendo em conta a sua natureza, os recursos minerais podem-se classificar como:
	Ø      Recursos Minerais
	Ø      Recursos Biológicos
	Ø      Recursos Hídricos
	Ø      Recursos Energéticos.
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RECURSOS NATURAIS
NÃO RENOVÁVEIS
São recursos naturais que, uma vez consumidos, não podem ser substituídos, pelo menos num espaço de tempo razoável. São produtos resultantes de processos extremamente lentos da litosfera, e não são auto-renováveis no esquema humano das coisas. De maneira geral, os recursos minerais consideram-se pertencentes a estes recursos sujeitos a desaparecerem. 
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ÁGUA
DISTRIBUIÇÃO
DO TOTAL: 97,5% salgada e 2,5% água doce
DO TOTAL DA ÁGUA DOCE:
1,72% calotas polares e geleiras
0,75% águas subterrâneas
0,02% seres vivos 
0,01% rios, lagos e represas 
Fonte: Internacional HydrologicalPrograme –IHP-IV/UNESCO, 1998
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IMPORTÂNCIA
METABOLISMO CELULAR
REGULAÇÃO TÉRMICA 
DESSEDENTAÇÃO 
ALIMENTAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO
TRANSPORTE
RECREAÇÃO E PAISAGISMO
PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO
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RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS
São recursos naturais que podem ser repostos no ambiente, apresentam potencial de multiplicação “reprodução”, portanto podem ser substituídos. Este tipo de recurso deve ser utilizado de modo responsável e comprometido com a qualidade e quantidade, são classificados como recursos biológicos e quimicamente energéticos.
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