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AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR (1)

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ALEXANDRO DA CONCEIÇÃO
CARINE LOPES
GEANE PASSARELE
IVONE MACHADO
MARIA LIDUINA MESSIAS
RARICA BORGES
YHASMIM SILVA
AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
RIO VERDE – GO
MARÇO/2018
INTRODUÇÃO
Iremos entender que o exame cardiovascular é de suma importância para avaliação do paciente como um todo, e que as vezes sinais que se mostram não dependerem do sistema cardiovascular e estão em regiões periféricas do corpo, na realidade, são sinais específicos do aparelho cardiovascular. A presença desses sinais nos leva a olhar com mais atenção o sistema em si são eles: Dispnéia, Ortopnéia,Cianose,Ascite,Oligúria,etc.
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR
 Para entendermos melhor sobre como realizar a avaliação cardiovascular, devemos entender primeiro todo esse sistema, deve-se ter um amplo conhecimento sobre anatomia e fisiologia, já que é o sistema circulatório que permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência como:
Transporte de gases
Transporte de nutrientes
Transportes de resíduos metabólicos
Transporte de hormônios
Intercambio de materiais
Transporte de calor
Distribuição de mecanismos de defesa 
Coagulação sanguínea.
LEVANTAMENTO DE DADOS DURANTE ENTREVISTA 
Primeiramente deve-se realizar uma investigação junto com o paciente a respeito de dados sobre:
-Hábitos e preferencias alimentares: gordura, carne vermelha, sal, ingestão liquida.
- História familiar de doenças cardiovasculares.
-Fatores de risco para doenças cardiovasculares: Hiperlipidemias , hipertensão arterial, tabagismo, diabetes melito, obesidade ,sedentarismo, estresse, uso de anticoncepcionais. 
Não se esquecendo de investigar os sinais e sintomas;
- Dor torácica: fatores desencadeantes, localização, intensidade, duração e características (constrição, compressão, queimação, peso, pontada, “facada”).
-Dispneia: em repouso, paroxística noturna, aos esforços, ortopnéia.
-Palpitações.
-Cansaço e fadiga: aos esforços, em repouso.
- Cianose: pele e mucosa, lobo das orelhas, leito ungueal, lábios e língua.
-Síncope:inicio (gradual ou súbito),frequência, fatores desencadeantes(esforço, posição do corpo, estímulos emocionais ou dolorosos).
-Edema de membros inferiores.
-Dor em membros superiores ou inferiores: localização, inicio, intensidade, duração e características (formigamento, queimação, câimbras).
-Claudicação: intermitente ou continua.
 EXAME FÍSICO DO CORAÇÃO 
O profissional não poderá avaliar a função cardíaca sem antes examinar a integridade do sistema vascular. Os dois sistemas funcionam conjuntamente para enviar o sangue aos diversos órgãos, tecidos e células do corpo. Uma alteração na função cardíaca manifesta-se por alterações ocorridas no sistema vascular periférico. O profissional devera avaliar também os fatores de risco associado a doença cardíaca incluindo fumo, consumo de álcool, desnutrição e padrões de exercício físico O profissional poderá iniciar o exame pela região cardíaca e depois examinar o sistema vascular periférico, ou vice-versa. De qualquer modo, o método escolhido devera ser organizado. Quando se realiza um exame completo, é mais fácil ir de uma avaliação do tórax para o coração. 
O paciente deverá estar em uma posição confortável, com o tórax devidamente exposto para o exame. A avaliação das funções cardíacas é realizada pela região anterior do tórax, o examinador elabora mentalmente a imagem da localização exata do coração. No adulto, o órgão está localizado no centro do tórax (precordial), atrás e à esquerda do esterno, com uma pequena parte do átrio direito estendendo-se à direita do esterno. A base do coração é a porção superior e o ápice é a ponta inferior. A superfície do ventrículo direito compreende a maior parte da superfície anterior do órgão. Uma parte do ventrículo esquerdo forma o lado esquerdo anterior do ápice. O ápice do coração realmente toca a parede anterior do tórax, aproximadamente na altura do quarto para o quinto espaço intercostal, ao longo da linha hemiclavicular, conhecido como o ictus cordis (choque da ponta).
 Para a melhor compreensão e avaliação o profissional precisa conhecer a sincronia em relação do ciclo cardíaco. O coração em condições normais bombeia o sangue através dessas quatro câmaras. Durante o fluxo sanguíneo em cada câmara alguns eventos ocorrem: válvulas abrem e fecham, as pressões internas das câmaras aumentam e diminuem, as câmaras se contraem. Cada evento cria sinal fisiológico perfeitamente detectável pelo examinador. 
 O exame deve ser iniciado com o paciente tendo a parte superior do corpo levemente elevada, o examinador deve ficar preferencialmente ao lado direito do paciente, com o propósito de observar a ortopnéia ,em seguida o paciente deve ficar em posição padrão que consiste em decúbito dorsal com o tronco a cerca de 45 graus em relação ao plano horizontal
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
 Estes dois métodos são aplicados simultaneamente, durante a inspeção deve-se estar atento á presença de Turgência jugular que é um sinal de aumento da pressão venosa central, é um sinal encontrado na ICC - insuficiência cardíaca congestiva, ou presença de cianose nas extremidades, ocorre devido a má oxigenação do sangue arterial. A cianose é um sintoma de insuficiência circulatória, doença pulmonar ou intoxicação por gases tóxicos. 
 O ângulo de Louis se localiza entre o manúbrio e o corpo do esterno, pode ser percebido como uma protuberância no esterno. O profissional poderá correr os dedos para baixo em cada lado desse ângulo até sentir o segundo espaço intercostal. O segundo espaço intercostal no lado direito do corpo do paciente, o foco aórtico, o mesmo espaço do lado esquerdo e o foco pulmonar. 
 A palpação profunda é necessária na percepção desses espaços em pacientes obesos ou naquele que apresentem os músculos peitorais muito desenvolvidos. Utiliza-se a palma da mão para a palpação das vibrações. As pulsações são percebidas de modo mais eficiente com as pontas dos dedos. Ao se palpar uma vibração ou pulsação esta ocorrência deve ser avaliada em relação a sístole ao diástole através da auscultação das bulhas cardíacas.
PERFUSÃO PERIFÉRICA
A avaliação da perfusão periférica, durante o exame físico, é extremamente valiosa para determinação da presença de débito cardíaco, adequado às necessidades metabólicas do organismo. O exame do leito vascular das extremidades é de fácil acesso e execução, além de permitir reavaliações repetidas durante intervenções terapêuticas. A investigação clínica da perfusão periférica pode ser efetuada com base na análise de várias características: temperatura, coloração e grau de enchimento das extremidades. Deve-se ter sempre presente que alterações da magnitude da perfusão periférica não são as únicas causas de modificações dessas variáveis, devendo-se considerar, também, a possível influência de estímulos externos sobre elas. Assim, por exemplo, caso o paciente tenha tido contato com água fria ou a temperatura ambiente esteja muito reduzida, a percepção tátil de extremidades frias e a observação de presença de cianose nesse local, provavelmente, pode ser explicada por reflexo de vasoconstrição periférica, visando à preservação de calor, ao invés de representar diminuição da perfusão periférica, decorrente de processo patológico.
 O enchimento do leito vascular das extremidades é avaliado com a compressão da polpa de um ou mais dígitos, o que ocasiona um esvaziamento da microvasculatura daquela região. Com a liberação da compressão, o leito ungueal se torna esbranquiçado e vai, gradativamente, readquirindo a coloração normal da pele circunvizinha, à medida que o leito microvascular é novamente preenchido com sangue. Em indivíduos com perfusão periférica, normal, o enchimento é rápido, da ordem de dois a três segundos. Nos casos de redução da perfusão, o enchimento se torna cada vez mais lento, mantendo uma correlação direta com a gravidade do quadro. A correta avaliação do grau de redução,na velocidade de enchimento do leito vascular, se faz através da comparação com o enchimento observado no próprio examinador.
PERCUSSÃO
 A percussão da região precordial do tórax é uma técnica de limitado valor semiológico. Ela não demonstra uma boa sensibilidade ou especificidade para estimar a área cardíaca, entretanto pode oferecer algumas informações de relevância clínica. 
Normalmente a percussão não é utilizada, sendo substituída pela palpação para se determinar o tamanho do coração. Entretanto, quando não consegue limitar o espaço no mediastino ocupado pelo coração por meio da palpação, utiliza-se a percussão. Inicia-se a percussão à esquerda do tórax, no terceiro, quarto, quinto e, às vezes, sexto espaço intercostal, onde se distingue o som timpânico dos pulmões destoar com o som maciço do coração.
 A percussão deve ser realizada com a mão dominante, usando-se a falange distal (ponta do dedo) do terceiro dedo sobre o segundo ou terceiro dedo da outra mão, que deve estar inteiramente em contato com a pele e com os dedos bem separados. Você irá prosseguir batendo a falange contra os outros dedos realizando-se sempre a comparação entre os sons produzidos na porção de um hemitórax com a do outro hemitórax.
AUSCUTAÇÃO
Tem como objetivo identificar cada um dos focos principais de ausculta. Pode ser complementada posicionando-se o estetoscópio nas regiões axilar esquerda, cervical direita, inter escapular, ou em qualquer ponto do precórdio. 
SEMIOTÉCNICA:
Lavar as mãos antes e depois de examinar o paciente
Estetoscópio
Ambiente de ausculta
Posição do paciente e do examinador 
Orientação do Paciente 
Escolha do receptor adequado 
Aplicação correta do receptor  
Manobras especiais 
FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA
Foco ou área mitral =  5º Espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis
Foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno
Foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno
Foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo
Foco ou área tricúspide = Base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda 
Outras áreas do precórdio e adjacências: Borda esternal esquerda, borda esterna direita, regiões infra e supraclaviculares, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebrais   .    
 Oque são bulhas cardíacas?
 São os ruídos que o coração produz que são transmitidos ao tórax gerando quatro bulhas cardíacas, porem, são audíveis apenas duas bulhas, sendo , as demais podem ser vistas quando as ondas sonoras são registradas eletronicamente.(JOHNSON, 2000).
 A primeira e segunda bulhas são normalmente audíveis em todos os indivíduos e podem ser detectadas e distinguidas através do estetoscópio. A primeira bulha caracteriza – se por ter maior duração e intensidade do que as demais bulhas, e pode ser facilmente auscultada na região do ápice cardíaco. A segunda bulha é gerada pelo brusco fechamento das válvulas semilunares pulmonares e aórtica. Assim a segunda bulha, de modo similar a primeira, apresenta dois componentes distintos (aórtico e pulmonar). 
 Após ter avaliado a frequência e ritmo cardíacos, o profissional deverá dar especial atenção a natureza das bulhas cardíacas, através da comparação de B1 e B2. A intensidade, timbre e duração devem ser observados e os resultados normais são: 
─ Foco aórtico: B2 a mais intensa possível, mais alta que B1. 
─ Foco pulmonar: B2 mais intensa que B1. 
─ Foco tricúspide: B2 mais suave que B1. 
─ Foco mitral: B2 mais suave que B1. 
Qualquer falha do coração quanto ao ritmo de batimento em intervalos sucessivos e regulares constitui uma arritmia. 
 O profissional poderá avaliar o déficit de pulso por meio de um dos procedimentos a seguir: 
(1) mede-se um pulso radial por 1 minuto e imediatamente depois se verifica o pulso ictal, pelo mesmo período. Comparam-se os dados. 
(2) Um colega poderá avaliar o pulso ictal enquanto o examinador simultaneamente avalia o pulso radial do paciente. Qualquer diferença nas frequências devera ser comunicada ao médico imediatamente.
 SOPROS
 O sangue flui de forma laminar dentro dos vasos, contudo, se houver algum
obstáculo, gerar-se- á um turbilhonamento que acabará por produzir um ruído diferente cuja onomatopeia seria um “shhh”. Como já vimos, as bulhas são produzidas pelo fechamento das valvas. No entanto, por vários motivos, essas valvas não se fechem/abrem adequadamente, deixando “pequenos orifícios” por onde o sangue irá passar. Esses orifícios farão com que o sangue seja turbilhonado gerando o sopro cardíaco.
 SINAIS E SINTOMAS 
 Bastante comuns em nossa sociedade, as Doenças Cardiovasculares estão entre as que mais matam em todo o mundo. Problemas desse tipo afetam o coração e as artérias do organismo e provocam também as arritmias, enfarto do miocárdio agudo, isquemias e anginas. O principal causador de todos os problemas cardiovasculares é o acúmulo de placas de gordura nas artérias, portanto a vida sedentária pode ser o maior fator de risco para a doença.
 Os principais sintomas das Doenças Cardiovasculares são bastante comuns em todas em doenças que tinge o coração e a circulação sanguínea. Falta de ar, tanto no repouso quanto no esforço físico, dor no peito e sensação de pressão na região do tórax, cansaço, fadiga, desmaios repentinos, palpitações ou taquicardias, tosse seca, pressão alta, tonturas, visão turva ou embaçada, inchaço nos membros inferiores e impotência sexual são os principais sinais de que paciente pode estar sofrendo com alguma doença desse tipo. Os diagnósticos para as Doenças Cardiovasculares são feitos sempre com acompanhamento médico, realização de exames laboratoriais, análise dos sintomas e histórico familiar de cada paciente.
 Análises laboratoriais e estudos de imagens são essenciais no diagnóstico seguro desse tipo de doença. Análises de coletas sanguíneas, eletrocardiograma, ecocardiográfica, angiografia coronária, cateterismo, teste de esforço físico, raios-X da caixa torácica e até mesmo tomografia computadorizada são alguns dos exames que auxiliam na detecção dos problemas no coração.
CONCLUSÃO 
 Portanto torna-se essencial para o paciente à avaliação cardiovascular, ressaltando o fato de que é necessário que cada paciente seja avaliado e tratado conforme seja sua necessidade, .
 A avaliação Cardiovascular é muito importante independente de qualquer procedimento, o enfermeiro tem um papel muito importante, pois a avaliação preliminar faz total diferença no diagnóstico de cada paciente. Ao término deste trabalho obtivemos um grande aprendizado, compreendemos melhor o funcionamento do coração, os problemas que o mau funcionamento do mesmo pode ocasionar em nosso organismo.
Obtivemos uma melhor clareza na execução do exame físico e seus demais passos, palpação, ausculta e a verificação dos sinais vitais.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POSSO, Maria Bélen Salazar, 2010. Semiologia e Semioética da Enfermagem. Atheneu, Pág. 49 a 72.
Fisioterapia Cardiológica. O que são bulhas cardíacas? http://cardiologia.facafisioterapia.net/2011/12/o-que-sao-bulhas-cardiacas.html , acesso em 18 de março de 2018
VIEGA, Sara. Quais são os valores normais dos sinais vitais? https://saude.umcomo.com.br/artigo/quais-sao-os-valores-normais-dos-sinais-vitais-adultos-e-criancas-28127.html#anchor_0 , acesso em 18 de março de 2018
Semiologia Médica. Aparelho Cardiovascular.< http://semiologiamedica.ufop.br/aparelho-cardiovascular> , acesso em 20 de março de 2018

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