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Prova 1 - Penal 20/10/2017 Teoria da Norma Princípio da reserva legal e da anterioridade Art 1º CP / Art. 5º,XXXIX, CF Anterioridade Reserva legal Político: proteção contra poder de punir do Estado Jurídico: certeza do tipo e sanção penais Lei Penal em branco Lei Penal em Branco Preceito Primário: tipo – Incompleto Lei OU ato administrativo Preceito secundário: sanção – completo Interpretação da lei penal – Art. 1º CP Reserva legal e anterioridade Estrita Escrita Prévia Sem analogia e revisão criminal sempre a favor do condenado. Norma Penal, preceito e sanção Preceito Primário: descrição da conduta criminosa Preceito secundário: pena cominada em abstrato Lei penal Lei penal no tempo Nova lei incriminadora – não retroage Nova lei mais grave – não retroage Nova lei descriminalizadora – retroage Nova lei mais branda – retroage Lei excepcional ou temporária Excepcional Duração relacionada à situações de anormalidade. Temporária Tem sua vigência predeterminada no tempo. Tempo do crime Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Crime permanente Crime continuado Lei penal no espaço Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos no território nacional. Há exceções que ocorrem quando brasileiro pratica crime no exterior ou um estrangeiro comete delito no Brasil. Território: Brasil Mar territorial Plataforma continental Navios e aeronaves Rios e lagos internacionais que passam pelo Brasil Extraterritoriali dade Imunidade: diplomática, parlamentar e judiciária A essas pessoas é assegurada inviolabilidade pessoal, já que não podem ser presas nem submetidas a qualquer procedimento sem autorização de seu pais. Irrenunciável Princípio da reciprocidade Extradição Ativa: Brasil solicita a extradição Passiva: Brasil recebe pedido de extradição Princípio da identidade ou dupla incriminação: Pedido do Estado estrangeiro coincide com as normas do Estado requisitado. Princípio da especialidade: o extraditando não pode ser julgado no Estado requerente por delito diferente. Princípio do non bis in idem: extradição proibida caso o extraditando tenha sentença condenatória transitada em julgado pelo mesmo crime. Princípio da reciprocidade: a extradição pode ser feita com base em promessa de reciprocidade. Deportação X Expulsão Deportação Devolução de estrangeiro ao exterior em caso de entrada ou estada irregular Expulsão Para o estrangeiro que atente contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e interesses nacionais. Conflito aparente de leis penais Requisitos (1) unidade de fato; (2) pluralidade de leis penais; e (3) vigência simultânea de todas elas. Princípios para solução do conflito (1) especialidade; (2) subsidiariedade; (3) consunção; e (4) alternatividade Teoria do Crime Conceito e funções do tipo Vontade (desvalor da ação) Resultado (desvalor do resultado) Crime Resultado Naturalístico - crimes naturais Efeito - pode ser descrito por um laudo pericial mera conduta (normativo) - Crimes formais Tipo e tipicidade Classificação dos tipos Qualidade do sujeito ativo: Comum/Próprio/De mão própria Estrutura da conduta: simples/complexo Resultado: material/formal Momento: instantâneo/permanente/de efeito permanente/ a prazo Agentes: unissubjetivos/plurissubjetivos Número de vítimas: de subjetividade passiva única/ de dupla subjetividade passiva Grau de intensidade: de dano/ de perigo Número de atos executórios: unissubsistentes/plurissubsistentes Forma da conduta: comissivos ou de ação/omissivos ou de omissão/mistos Modo de execução: de forma livre/de forma vinculada Número de bens jurídicos atingidos: mono-ofensivos/pluriofensivos Existência autônoma ou não: principais/acessórios Corpo de delito: transeuntes/não transeuntes Local: à distância/plurilocais/em trânsito Vínculo entre crimes: independentes/conexos Persecução penal: condicionados/incondicionados Elementos do tipo Objetivos ou descritivos Normativos Modais Subjetivos Gerais – dolo e culpa Especiais – especial fim de agir Descritivos Objeto da tutela penal Na realidade, o Direito Penal não tutela nem protege o bem jurídico, apenas afirma seu valor, pois age apenas depois que o bem jurídico já fora violado ou colocado em perigo. Conduta: ação e omissão Crimes comissivos - consistem num fazer, numa ação positiva. Crimes omissivos - consistem na abstenção da ação devida. Sujeitos Sujeito ativo Realiza a conduta criminosa. Sujeito passivo Titular do bem jurídico violado. Objeto Material Pessoa ou coisa que suporta a conduta criminosa. Jurídico Bem jurídico; interesse ou valor protegido pela lei penal. Relação de causalidade Teoria da condição – causa = qualquer condição do resultado. Regresso infinito. Teoria da causalidade adequada – causa = condição tipicamente adequada para a produção do resultado. Teoria da relevância jurídica – aproximação ou afastamento do proibido pelo tipo legal e fim de proteção da norma. Imputação objetiva – determinação sobre determinado sujeito que tenha incrementado um risco indevido e materializado para o bem jurídico. Código Penal: a causa corresponde à uma ação ou omissão que ocasionou determinado resultado; e este resultado é o pressuposto da existência do crime, sendo somente imputável a quem o causou. Consequências: Sem a causalidade não existe imputação – princípio da responsabilidade pessoal, em oposição à responsabilidade solidária; Uma vez que se admite a causalidade na omissão, deve-se também exigir que o processo de imputação se estenda não apenas a delitos de resultado, mas de mera atividade. Imputação objetiva Não há imputação: caso o agente tenha diminuído o risco para o bem jurídico; caso o agente não tenha aumentado o risco para o bem jurídico; caso o risco seja permitido; caso o risco não se materialize no resultado típico; caso o resultado, na forma como ocorrido, não se incluir no âmbito de alcance do tipo. Causalidade e Omissão Dolo Espécies de dolo Dolo direto X Dolo indireto – Dolo alternativo/eventual Dolo de propósito X Dolo de ímpeto Dolo genérico X dolo específico Dolo presumido Dolo de dano X dolo de perigo Dolo de primeiro grau X Dolo de segundo grau Dolo geral X Dolo antecedente Dolo atual X Dolo subsequente Culpa Modalidades de culpa Negligência Imprudência Imperícia Espécies de culpa Consciente Com previsão, acreditando- se que este não ocorrerá. Inconsciente Sem previsão. Erro de tipo Evitável O agente podia ter conhecimento da ilicitude de seu ato e agido de forma diferente. Redução da pena Inevitável O agente não conhece a ilicitude de sua conduta e nem possui o potencial para conhecer. Isento de pena Critérios interpretativo s utilizados para limitar do âmbito de incidência dos tipos de ilícitos Princípio da insignificância Princípio do risco consentido Princípio da adequação social O tipo tentado A execução do crime seiniciou; Não houve consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente. Tentativa imperfeita – quando o agente não pratica todos os atos executórios. Tentativa perfeita – quando o agente pratica todos os atos executórios e não consegue consumar o crime. Iter criminis Elementos da tentativa Causas de inadequação típica da tentativa Arrependimento eficaz Arrependimento posterior Crime impossível Desistência voluntária Crimes que não admitem a tentativa Crimes culposos nos tipos culposos Crimes habituais Crimes omissivos próprios Crimes unissubsistentes Crimes preterdolosos Crimes de atentado Punibilidade da tentativa Teoria subjetiva, voluntarística ou monista: intenção do sujeito Teoria sintomática: punição de atos preparatórios Teoria objetiva, realística, dualista: tentativa é punida pelo perigo ao bem jurídico. Teoria da impressão ou objetivo-subjetiva: confiança no sistema
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