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entendendo a justiça

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1AT
2
32
4
54
APRESENTAÇÃO
O mundo jurídico gravita essencialmente em 
torno das palavras; com elas são feitos os pedidos, 
formuladas as defesas e decididos os processos. 
Com o uso da linguagem se fundamentam todas 
as decisões, razão pela qual os profissionais do Di-
reito devem ser usuários particularmente atentos 
desta poderosa ferramenta.
No processo de comunicação que se estabe-
lece nos fóruns e tribunais ocorre um fenômeno 
comum a todas as profissões: o uso de um voca-
bulário técnico. Este padrão de linguagem serve 
como um atalho para prevenir erros e simplificar 
a comunicação; contudo, tal se dá apenas entre 
os profissionais da área. Para as demais pessoas a 
terminologia específica se apresenta quase como 
um gueto do conhecimento, razão pela qual de-
vemos torná-la acessível sempre que formos nos 
comunicar com a sociedade.
Este pequeno guia tem como objetivo facili-
tar o trabalho dos jornalistas (que usam sua pró-
pria linguagem técnica) para que a leitura de uma 
decisão judicial não se torne um exercício de pa-
ciência e pesquisa em livros de Direito; assim, fi-
zemos uma relação de palavras, expressões e si-
glas comumente encontradas em textos jurídicos 
e, particularmente, nas decisões judiciais. Com o 
mesmo objetivo acrescentamos algumas informa-
ções de Organização Judiciária, esclarecendo as 
diferenças entre tribunais, juizados e tudo o mais 
que se refere ao Poder Judiciário.
Para chegarmos a um bom resultado bebemos 
de várias fontes; tanto de lingüística quanto de 
manuais de comunicação, trabalhos anteriores de 
associações e tribunais, além, é claro, de senten-
ças e acórdãos.
6
O projeto foi idealizado pela jornalista Rafae-
la Leandro de Souza, da Unidade de Imprensa do 
Tribunal de Justiça e realizado por ela e por mim.
Participaram da redação e revisão os juízes Ro-
gério Delatorre, Eliziana da Silveira Perez, a jorna-
lista Adriana Arend e a assessora Joseane Andre-
ghetto.
Como os amigos verão a seguir a ideia é sim-
ples e objetiva: o Tribunal de Justiça quer ser sem-
pre uma boa fonte quanto ao conteúdo e, na com-
preensão da linguagem técnica, um bom aliado.
Porto Alegre, abril de 2016.
Desembargador Túlio Martins
Presidente do Conselho de Comunicação Social
76
JUSTIÇA EM PALAVRAS
8
98
Ação Cautelar - Tem a finalidade de 
assegurar direito, eliminando a ameaça 
de perigo ou prejuízo irreparável. Não 
dá razão a ninguém, pois qualquer das 
partes poderá ganhar o processo poste-
rior, chamado de “principal”. A cautelar 
pode ser nominada (arresto, sequestro, 
busca e apreensão) ou inominada, ou 
seja, a que o Código não atribui o nome, 
mas, sim, o autor da medida (cautelar 
inominada de sustação de protesto, por 
exemplo). Pode ser preparatória, quando 
antecede a propositura da ação principal, 
e incidental, proposta no curso desta.
Ação Cível - Se pleiteia em juízo um 
direito de natureza civil, ou seja, não-
-criminal.
Ação Civil Pública - Instrumento pro-
cessual atribuído ao Ministério Público, 
Defensoria Pública, entes públicos em 
geral e entidades associativas para a pro-
teção do patrimônio público e social, do 
meio ambiente e de outros interesses 
difusos e coletivos, objetivando fixar res-
ponsabilidade por danos causados.
Ação Criminal ou Penal -Visa à apli-
cação da lei penal aos agentes de ato ou 
omissão, definidos nas leis como crimes 
ou contravenções. Pode ser de natureza 
pública ou privada. É o processo criminal 
mais frequente no Direito brasileiro.
Ação Declaratória - Visa à declaração 
judicial da existência ou inexistência de 
relação jurídica ou à declaração da au-
tenticidade ou falsidade de documento.
A
10
Ação Declaratória de Constitu-
cionalidade (ADC) - Ação que tem 
por objeto principal a declaração da 
constitucionalidade de lei ou ato norma-
tivo. Se julgada improcedente, a Corte 
declarará a inconstitucionalidade da 
norma ou ato. É proposta perante o Su-
premo Tribunal Federal. Podem propô-la 
o Presidente da República, a Mesa do 
Senado Federal, a Mesa da Câmara dos 
Deputados ou o Procurador-Geral da Re-
pública.
Ação Direta de Inconstitucionali-
dade (ADIN) - Ação que tem por ob-
jeto principal a declaração de inconstitu-
cionalidade de lei ou ato normativo. Será 
proposta perante o Supremo Tribunal 
Federal quando se tratar de inconstitu-
cionalidade de norma ou ato normativo 
federal ou estadual perante a Constitui-
ção Federal ou será proposta perante os 
Tribunais de Justiça dos Estados quando 
se tratar de inconstitucionalidade de nor-
ma ou ato normativo estadual ou muni-
cipal perante as Constituições Estaduais. 
Entretanto, se julgada improcedente, a 
Corte declarará a constitucionalidade da 
norma ou do ato. A Constituição Federal 
de 1988, e a Constituição do Estado do 
Rio Grande do Sul de 1989 ampliaram o 
rol dos que possuem a titularidade para a 
propositura dessas ações.
Ação Popular - Objetiva que qualquer 
cidadão possa promover a anulação de 
ato lesivo ao patrimônio público, ou de 
entidade de que o Estado participe. Visa 
à proteção da moralidade administrati-
va, do meio ambiente e do patrimônio 
A
1110
A
histórico e cultural, ficando o autor popu-
lar, salvo comprovada má-fé, isento das 
despesas do processo.
Ação Principal - É aquela em que a 
parte busca o reconhecimento, a consti-
tuição ou a garantia de um direito. Exem-
plos: ação de cobrança, de falência, de 
reparação de danos, etc. 
Ação Rescisória - Pressupõe a exis-
tência de um vício que torne anulável 
decisão judicial transitada em julgado, 
substituindo-a por outra que reapreciará 
o objeto da ação anterior. Só é possível 
nas hipóteses expressamente previstas 
em lei, como, por exemplo, em casos 
de decisão proferida por Juízo absoluta-
mente incompetente.
Acórdão - Documento de órgão cole-
giado no qual consta a decisão do julga-
mento realizado no Tribunal (nos recur-
sos e ações originárias). 
Acordo - Hipótese em que ambas as 
partes decidem por fim ao processo por 
força de concessões mútuas; o Juiz ho-
mologará o acordo e este terá o mesmo 
efeito de uma sentença.
Ad Hoc - Pessoa nomeada pelo Juiz 
para emergencialmente exercer uma das 
funções auxiliares da Justiça, como, por 
exemplo, a de oficial de justiça.
Aditamento - Acréscimo lançado, 
quando possível, num documento para 
completá-lo ou esclarecê-lo. Em algu-
mas hipóteses legais tanto a denúncia 
12
A
criminal quanto o pedido inicial do cível 
podem ser aditados.
Advogado constituído - Aquele que 
é contratado por alguém para defender 
seus interesses.
Advogado Dativo - Profissional no-
meado pelo Juiz para defender o réu ca-
rente em lugares não atendidos pela De-
fensoria Pública.
Agravado - A parte recorrida no recur-
so de agravo.
Agravante - 1. Circunstâncias, de apli-
cação obrigatória, que agravam a pena 
do condenado. São taxativamente pre-
vistas na lei penal. 2. A parte que recorre 
no recurso do agravo.
Agravo - Recurso contra decisão inter-
locutória (ou seja, que não extingue o 
processo) de Juiz ou Membro de Tribunal 
agindo singularmente. 
Agravo de Instrumento - Recurso 
cabível para o Tribunal tanto das decisões 
interlocutórias propriamente ditas quan-
to de despacho de Juízes de 1º Grau que 
causem danos às partes ou a terceiros.
Agravo Regimental - Espécie de re-
curso previsto no regimento do Tribunal 
que o adota, daí a denominação; busca 
modificar decisões proferidas em agra-
vos. 
Agravo Retido - Recurso de decisão 
1312
A
interlocutória, não apreciado de imedia-
to pela instância inferior e que, a reque-
rimento do agravante, fica retido nos au-
tos, a fim de que dele conheça o Tribunal, 
por ocasião do julgamento da apelação.
Alvará - Documento oficial que possibi-
lita a práticade algum ato (por exemplo, 
a venda de uma casa em inventário) ou o 
saque de dinheiro depositado em Juízo.
Antecipação de tutela - Decisão ini-
cial de caráter provisório, em que o Juiz 
antecipa parte dos efeitos da sentença, 
desde que existam provas inequívocas 
das alegações de quem pede e possibi-
lidade de dano irreparável pela demora.
Apelação Cível - É o recurso que se in-
terpõe de decisão terminativa ou defini-
tiva de primeira instância, para instância 
imediatamente superior (Tribunal), a fim 
de obter a reforma, total ou parcial, da 
sentença de natureza cível com a qual a 
parte não se conformou.
Apelação Criminal - Recurso inter-
posto contra sentença de condenação 
ou absolvição em matéria de natureza 
criminal.
Apelado - A parte que figura como re-
corrida na apelação.
Apelante - Quem interpõe a apelação.
Arbitragem - Forma de solução de um 
conflito através de um árbitro escolhido 
por ambas as partes. Regulamentada 
14
A
no Brasil pela Lei nº 9.307/96. Em vez de 
sentença, o árbitro apresenta uma carta-
-arbitral, obrigatória para os litigantes.
Aresto - O mesmo que acórdão.
Arguição de Inconstitucionalida-
de - Procedimento mediante o qual as 
pessoas ou entidades elencadas no art. 
103 da Constituição Federal impugnam 
atos ou legislação de natureza normativa 
que contrariem os preceitos constitucio-
nais.
Arrematação - Aquisição de bens le-
vados a leilão por força de execução ju-
dicial.
Arresto - Medida que visa proteger fu-
turo direito reconhecido ao credor. Evita 
que o devedor venha a se desfazer, ocul-
tando, danificando, dilapidando ou alie-
nando seu patrimônio. Garante, assim, a 
existência de bens em futura execução.
Assistência Judiciária Gratuita - É 
o benefício prestado às pessoas despro-
vidas de recursos para custear o proces-
so. Considera-se necessitado, para os fins 
legais, todo aquele cuja situação econô-
mica não lhe permita pagar as custas do 
processo e os honorários de advogado, 
sem prejuízo do sustento próprio ou de 
sua família. Também as pessoas jurídicas 
podem obter o benefício, caso compro-
vem carência de recursos.
Audiência - Ato processual solene, pre-
sidido por um Juiz, com a finalidade de 
1514
A
colher a prova oral, tentar promover um 
acordo entre as partes e nos processos 
mais simples promover debates e julgar a 
causa. Momento em que o Juiz entra em 
contato com as partes. 
Audiência de Conciliação - Opor-
tunidade em que o Juiz ou Assessor (nos 
casos previstos em lei) aproximam as 
partes, visando à composição amigável 
do processo.
Audiência de Instrução e Julga-
mento - Momento do processo de co-
nhecimento onde, em sessão pública e 
solene do Juiz com as partes, produzem-
-se ou completam-se as provas, enseja-
-se a conciliação, e é proferida sentença.
Autoridade Coatora - Qualquer 
agente público dotado de capacidade 
decisória a quem seja atribuída a prática 
de ato abusivo ou ilegal contra um parti-
cular ou a coletividade.
Autos - Conjunto ordenado de peças de 
um processo judicial; é o processo físico 
propriamente dito.
Baixa dos autos - Expressão que sig-
nifica a volta dos autos do grau superior 
para o juízo originário, após julgamento 
do último recurso cabível e interposto ou 
medida administrativa após a solução da 
lide. Em 1º Grau significa arquivamento 
definitivo do processo.
B
16
Bem de família - Imóvel residencial de 
uma entidade familiar que não responde 
por qualquer tipo de dívida, exceto nas 
hipóteses legais (exemplo: débitos de 
condomínio).
Busca e apreensão - Medida pre-
ventiva ou preparatória que consiste no 
ato de investigar e procurar, seguido de 
apoderamento da coisa ou pessoa que é 
objeto de diligência judicial ou policial. 
Pode ter natureza civil ou criminal e deve 
ser autorizada por um Juiz.
Câmaras - O Tribunal de Justiça atua 
em órgãos plenários - o Órgão Especial 
- e fracionários. Estes se dividem em 
Grupos e Câmaras. Estas são compostas 
por quatro Desembargadores, dos quais 
apenas três participam do julgamento, 
sendo presididas pelo mais antigo. O 
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul 
possui 25 Câmaras cíveis e oito Câmaras 
criminais (Dados de 2015).
Carta de ordem - Ato pelo qual uma 
autoridade judiciária determina a outra, 
de hierarquia inferior, a prática de um ato 
processual, contanto que da mesma Jus-
tiça e do mesmo Estado; por exemplo, 
ouvir uma testemunha.
Carta precatória - É o expediente 
pelo qual o Juiz se dirige ao titular de 
outra jurisdição que não a sua, de cate-
goria igual ou superior, para solicitar-lhe 
B
C
1716
seja feita determinada diligência. O Juiz 
que expede a precatória é chamado de 
deprecante e o que recebe denomina-se 
deprecado. A precatória, ordinariamen-
te, é expedida por carta, mas quando a 
parte preferir, por e-mail, telefone e fax 
ou em mãos do procurador.
Carta rogatória - É o expediente pelo 
qual o Juiz pede à Justiça de outro país a 
realização de atos jurisdicionais que ne-
cessitem ser praticados em território es-
trangeiro.
Carta testemunhável - É o recurso 
cabível, em matéria penal, contra deci-
são que nega recurso, ou da que, embora 
o admitindo, obste de alguma forma a 
sua expedição e seguimento para os tri-
bunais superiores.
Cartório extrajudicial - São as ins-
talações onde funcionam tabelionatos, 
registros civis, registro de imóveis e car-
tórios de protestos.
Cartório ou Vara judicial - É o local 
onde são praticados os atos judiciais re-
lativos ao processamento e procedimen-
to dos feitos civis e criminais. O Cartório 
conta com um ou mais Juízes de Direito e 
com servidores: Escrivão (chefe do Cartó-
rio), Oficial Ajudante, Distribuidor, Con-
tador e Oficiais Escreventes. Já as Varas 
contam com um ou mais Juízes, Escrivão, 
Oficial Ajudante e Oficiais Escreventes.
Chamamento a ordem - Situação 
em que o Juiz constata falhas cartorárias 
na condução do processo e as corrige 
C
18
C através de um despacho disciplinar orga-nizando na forma legal os atos processu-ais.
Citação - Ato pelo qual é dado conheci-
mento da ação ao réu e chamado a Juízo 
para, querendo, defender-se da ação con-
tra ele proposta.
Cláusula pétrea - Dispositivo consti-
tucional que não pode ser alterado nem 
mesmo por via de Emenda à Constitui-
ção. O objetivo é impedir inovações em 
assuntos cruciais para a cidadania ou o 
próprio Estado. O art. 6º, parágrafo 4º, 
da CF traz um exemplo de cláusula pé-
trea: “Não será objeto de deliberação a 
proposta de emenda tendente a abolir: I 
- a forma federativa de Estado; II - o voto 
direto, secreto, universal e periódico; III - 
a separação dos Poderes; IV - os direitos 
e garantias individuais”.
Código - Conjunto de disposições legais 
sistematizadas, relativas a um ramo do 
Direito. 
Comarca - Território ou circunscrição 
territorial, em que exerce sua jurisdição, 
no mínimo, um Juiz de Direito. Pode 
abranger mais de um município. A cidade 
onde se situa o Foro é a sede da Comarca. 
Competência - Hipóteses legais em 
que um Juiz ou o Tribunal pode ou deve 
julgar um determinado tipo de pessoa 
ou causa. Por exemplo: apenas o STF é 
competente para julgar o Presidente da 
República; o Tribunal do Júri é competen-
te para julgar os crimes dolosos contra a 
1918
Cvida; as Varas de Família julgam as sepa-rações e divórcios.
Competência originária dos Tri-
bunais - Em regra o processo inicia-se 
no 1º grau de jurisdição, porém existem 
casos em que a lei estabelece que o pro-
cesso deve ter início perante os órgãos 
jurisdicionais superiores, em razão de de-
terminadas circunstâncias, como a quali-
dade e função das pessoas ou a natureza 
do processo (Exemplo: Ação Direta de 
Inconstitucionalidade de lei federal deve 
ser proposta perante o STF).
Competência recursal- É a compe-
tência para admitir o seguimento do re-
curso. No 1º grau, o Juiz que proferiu a 
decisão. No 2º Grau, do órgão julgador 
(coletivo ou colegiado) competente para 
conhecer a matéria.
Conciliação - O mesmo que acordo, 
podendo ser feita em Juízo ou particular-
mente.
Conciliador - É aquele que auxilia a 
Justiça na condução das audiências de 
conciliação nos Juizados Especiais Cíveis 
e Centros Judiciários de Solução de Con-
flitos e Cidadania (CEJUSC), sob a super-
visão do Juiz.
Conflito de competência - Quando 
diversos Juízes se dão por competen-
tes para um mesmo processo ou todos 
se consideram incompetentes no feito, 
dando origem a um conflito. O Código de 
Processo Civil soluciona-o por meio de 
um incidente chamado conflito de com-
20
petência.
Conselho da Magistratura - É o ór-
gão maior de inspeção e disciplina na 1ª 
instância e de planejamento da organiza-
ção e da administração judiciárias em 1ª 
e 2ª instâncias. Compõem-se pelo Presi-
dente, 1º, 2º e 3º Vice-Presidentes do Tri-
bunal de Justiça, pelo Corregedor-Geral 
da Justiça e por dois Desembargadores 
eleitos. 
Contestação - É a forma clássica de 
defesa no cível, na qual o réu apresenta 
sua versão dos fatos e seus argumentos 
jurídicos.
Contradita de testemunha - Situa-
ção em que uma das partes impugna uma 
testemunha por amizade íntima, paren-
tesco, inimizade ou interesse no julga-
mento da causa. O Juiz decidirá se aceita 
ou não a contradita; caso aceite o indiví-
duo poderá ser ouvido, mas na qualidade 
de mero informante.
Contravenção penal - É a infração 
penal a que a lei, isoladamente, pune 
com a pena de prisão simples ou de mul-
ta, ou ambas, alternativa ou cumulada-
mente. É um “crime menor”, enquadra-
do dentro das normais legais que regem 
as Contravenções Penais.
Corpo de delito - Vestígios que po-
dem ser detectados no corpo físico do 
autor e da vítima em um possível crime. 
Elementos materiais, provas de qualquer 
natureza e ambiente em que pode ter 
C
2120
ocorrido um ilícito penal; também cha-
mado de cena do crime.
Corregedor-Geral da Justiça - Títu-
lo do Desembargador a quem incumbe a 
correção permanente dos serviços judi-
ciários de 1ª instância e o zelo pelo bom 
funcionamento e aperfeiçoamento da 
Justiça. Nessa atividade é auxiliado por 
Juízes-Corregedores.
Corregedoria-Geral da Justiça - 
Órgão de fiscalização, disciplina e orien-
tação administrativa, da Justiça em 1º 
Grau, inclusive dos Juízes, com jurisdição 
em todo o Estado. Exercida por um De-
sembargador com o título de Correge-
dor-Geral.
Correição - Função administrativa 
exercida pelo Corregedor-Geral da Justi-
ça ou Juízes-Corregedores, que tem por 
finalidade corrigir os erros e abusos de 
autoridades judiciárias e dos serventuá-
rios da Justiça e auxiliares.
Correição geral ou ordinária - 
Aquela que o Corregedor faz habitual-
mente em toda a sua jurisdição, sem 
motivo especial e em decorrência de 
obrigações funcionais.
Correição parcial ou extraordi-
nária - É procedida pelo Corregedor em 
virtude de ter tido conhecimento de um 
fato particular, por meio da parte interes-
sada, e que implica possível erro ou abu-
so da autoridade judiciária no qual teve 
origem (art. 195 do COJE).
C
22
Crime - Definido legalmente como a 
infração penal a que a lei comina pena 
de reclusão ou de detenção, quer isola-
damente, quer alternativa ou cumulati-
vamente com a pena de multa. Descrito 
previamente na lei.
Crime culposo – Aquele praticado sem 
intenção, mas com culpa do agente por 
imperícia, imprudência ou negligência.
Crime doloso - Aquele cometido por 
ato de vontade do agente que quis o re-
sultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
Crime hediondo - Crimes que são 
sancionados com penas mais altas e que 
têm tratamento mais rigoroso na execu-
ção penal, iniciando com prisão em regi-
me fechado, e com menos possibilidades 
de progressão de regime. 
Culpa - Violação ou inobservância de 
uma regra de conduta que produz lesão 
do direito alheio. Elemento subjetivo da 
infração cometida, compreendida pela 
negligência, imprudência ou imperícia 
que pode existir em maior ou menor pro-
porção (da culpa levíssima à culpa grave), 
obrigando sempre o infrator à reparação 
do dano.
Decadência - Caso em que alguém 
perde um direito pelo decurso de prazo 
fixado em lei. Por exemplo, é de 120 dias 
o prazo decadencial para alguém impe-
trar um mandado de segurança contra 
um ato que considere ilegal.
C
D
2322
DDecisão - Denominação genérica dos atos do Juízo, provocada por petições das partes ou julgamento do pedido. Em 
sentido estrito, pronunciamento do Juiz 
que resolve questão que lhe foi submeti-
da.
Decisão interlocutória - É o ato pelo 
qual o Juiz, no curso do processo, decide 
questão incidente; por exemplo, um pe-
dido liminar.
Decisão monocrática - Decisão 
proferida por um único Juiz. Tanto pode 
ocorrer em 1º grau, quanto nos Tribunais. 
Questões envolvendo produção de pro-
vas ou matérias repetitivas, tais como 
juros ou execuções fiscais. 
Decisão terminativa - É aquela que 
põe fim ao processo. Pode ser uma sen-
tença, um acórdão ou um acordo homo-
logado.
Declinar da competência - Quando 
há entendimento pelo próprio julgador 
de que não tem competência para pro-
cessar e julgar determinada ação.
Defensor - Advogado que promove a 
defesa do acusado. Expressão típica do 
processo penal.
Defensoria Pública - Instituição es-
sencial à função jurisdicional do Estado, 
incumbida da orientação jurídica e da 
defesa, em todos os graus, dos necessi-
tados ou desprovidos de recursos. É de 
responsabilidade do Poder Executivo. 
24
D Desaforamento - É o deslocamento de um processo de competência do Tri-bunal do Júri, já iniciado, de uma Comar-
ca para outra, transferindo-se para este a 
competência para dele conhecer e julgá-
-lo. Busca garantir a imparcialidade na 
aplicação da Justiça.
Desclassificação - caso em que o Juiz 
conclui que a hipótese não é de crime do-
loso contra a vida a ser julgado pelo Con-
selho de Sentença (ver Tribunal do Júri) 
mas, sim, de crime de outra natureza a 
ser julgado por um Juiz Criminal.
Desembargador - Título tradicional 
dos membros dos Tribunais de Justiça 
dos Estados. No Tribunal de Justiça do 
Rio Grande do Sul atuam 140 Desembar-
gadores (170 cargos criados). O Desem-
bargador pode ser um Juiz de carreira 
promovido ao Tribunal (4/5 da composi-
ção) ou um integrante do Ministério Pú-
blico ou da Advocacia, em vaga do Quin-
to Constitucional. 
Despacho - Na definição legal, são 
todos os atos do Juiz que não sejam 
sentença nem decisões interlocutórias, 
praticados no processo, de ofício ou a 
requerimento da parte. Atos de impulso 
processual. Se não causarem prejuízo 
não são recorríveis.
Destituição de tutela - Ato pelo qual 
o juiz afasta o tutor da função, quando 
negligente, prevaricador ou incapaz.
Detenção - Pena privativa de liberda-
de, que deve ser cumprida em regime 
2524
Dsemi-aberto ou aberto. É menos rigorosa que a reclusão e mais severa que a prisão simples.
Diário da Justiça - Veículo no qual são 
publicados os atos oficiais do Poder Ju-
diciário, para que tenham efeitos legais. 
No Rio Grande do Sul, circula exclusiva-
mente em meio eletrônico, e está dispo-
nível no site TJRS: www.tjrs.jus.br
Direito líquido e certo - Locução 
empregada pela Constituição para quali-
ficar o direito amparável por mandado de 
segurança e que se apresenta ao julgador 
pela documentação oferecida indepen-
dente de prova produzida em audiência.
Dolo - 1. (Direito Civil) Intenção de pre-
judicar ou fraudar outrem. 2. (Direito 
Penal) Intenção de praticar o mal que é 
capitulado como crime, seja por ação ou 
por omissão.
Dolo eventual - Ver crime doloso.
Efeitoerga omnes - Efeito que se 
aplica a todos.
Efeito suspensivo - Efeito normal de 
todo recurso, exceto se por disposição 
legal for dado unicamente efeito devolu-
tivo, e cuja consequência é tornar a sen-
tença inexecutável, até o julgamento do 
recurso, ficando suspensos seus efeitos. 
Ou seja, o processo deverá ser novamen-
te julgado pelo Tribunal antes que a deci-
E
26
são seja executada.
Embargos - O termo tem várias cono-
tações, mas, em síntese, significa autori-
zação legal para suspender um ato; de-
fesa de um direito, como embargos do 
executado ou do devedor; ou como meio 
para aclarar/corrigir uma decisão (em-
bargos de declaração) ou, ainda, como 
recurso (embargos infringentes).
Embargos à execução - Meio pelo 
qual o devedor se opõe à execução, seja 
ela fundada em título judicial (sentença) 
ou em título extrajudicial (duplicata, che-
que, contrato), com a finalidade de dimi-
nuir a condenação ou mesmo afastá-la.
Embargos de declaração - Recurso 
contra decisão que contém obscuridade, 
omissão ou contradição, tendo como 
finalidade esclarecer, tornar clara a de-
cisão. Em qualquer caso, o conteúdo da 
decisão, em princípio, será mantido, vis-
to que os embargos de declaração não 
visam modificar a decisão em si, embora 
precedentes autorizem o efeito infrin-
gente e modificação da questão de méri-
to quando há flagrante equívoco.
Embargos de divergência - Recur-
so cabível quando ocorre divergência de 
entendimentos entre turmas ou seções 
no STF, STJ e TRFs.
Embargos infringentes - Recurso 
cabível quando não for unânime o julga-
mento proferido em apelação e em ação 
rescisória. O feito será julgado novamen-
te por um número maior de Desembar-
E
2726
gadores a fim de confirmar a decisão ou 
validar a divergência. 
Emolumentos - São taxas remune-
ratórias de serviços públicos, tanto no-
tariais quanto de registro, configurando 
uma obrigação pecuniária a ser paga 
pelo próprio requerente.
Entrância - Classificação das Comar-
cas de acordo com o movimento foren-
se, densidade demográfica, receitas 
públicas, meios de transporte, situação 
geográfica e fatores socioeconômicos de 
relevância. No Estado do Rio Grande do 
Sul, denominam-se: Entrância Inicial - 
Comarcas de pequeno porte; Entrância 
Intermediária - Comarcas de médio por-
te; Entrância Final - Comarcas da Capital, 
Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo 
e Pelotas.
Esbulhar - Destituir uma pessoa daqui-
lo que lhe pertence valendo-se de violên-
cia ou grave ameaça. 
Escrivão - Auxiliar do Juízo de 1º Grau. 
É o servidor responsável pela organi-
zação do Cartório, com a função de co-
mando sobre os demais servidores. Deve 
zelar pela organização, guarda e conser-
vação dos autos, bem como pelo cumpri-
mento dos atos legais e ordens judiciais; 
auxiliar nas audiências e praticar os atos 
determinados em lei ou pelo Juiz; manter 
contato com o Ministério Público e com 
os procuradores das partes.
Ex officio - Ato praticado por funcio-
nário ou determinação dada por Juiz in-
E
28
E dependentemente de pedido das partes. Se diz que são providências tomadas em função do ofício do servidor ou do magis-
trado.
Exceção da verdade - Defesa indi-
reta de que se vale a pessoa acusada, no 
sentido de, sem negar o que contra ela 
se argúi, oferecer fato verdadeiro capaz, 
por si, de neutralizar a acusação. Institu-
to clássico do Direito Penal.
Execução - A fase do processo judicial 
na qual se promove a efetivação das san-
ções, civis ou criminais, constantes de 
sentenças condenatórias. Diz-se execu-
ção de sentença.
Extinção de punibilidade - Consiste 
no surgimento de causas que detenham 
ou impeçam a aplicação das sanções pe-
nais pelo Estado. As causas de extinção 
mais comuns são a prescrição (passagem 
do tempo) e a morte do agente.
Extra Petita - Diz-se da decisão do Juiz 
fora do pedido formulado na petição ini-
cial, o que resulta em nulidade do julga-
mento.
Extradição - É o ato pelo qual um Esta-
do entrega a outro, com o qual mantém 
convenção, por solicitação deste, um in-
divíduo para ser processado e julgado pe-
rante seus tribunais.
2928
FFamília substituta - Família onde a criança ou adolescente é colocada de forma temporária ou definitiva, nos ca-
sos determinados pela Justiça, por meio 
de guarda, tutela ou adoção.
Fiança - 1. Cível - É o ato ou contrato 
pelo qual um terceiro, chamado de fia-
dor, assume ou assegura, no todo ou em 
parte, o cumprimento de obrigação do 
devedor, quando este não a cumprir ou 
não a possa cumprir. 2. Crime - Valor esti-
pulado pelo Juiz a fim de garantir as des-
pesas processuais e de indenização caso 
o preso venha a ser condenado e, ainda, 
para inibir a fuga. Quando a pena privati-
va de liberdade for inferior a quatro anos 
poderá ser estipulada pelo Delegado de 
Polícia. 
Foro Judicial - Sede da Comarca onde 
os processos começam no 1º Grau de ju-
risdição. Pode ser usado para designar o 
edifício público no qual funcionam os ór-
gãos do Poder Judiciário, como também 
o Juízo, poder jurisdicional ou o órgão do 
Judiciário, compreendendo os Juizados, 
respectivos cartórios e todo o aparelha-
mento necessário ao seu funcionamento.
Fumus boni iuris - “Fumaça do bom 
Direito”: Presunção de legalidade, em 
análise efetuada pelo Juiz ao apreciar um 
pedido liminar ou uma tutela antecipada, 
em que se vislumbrem indícios do direi-
to pleiteado. Expressão muito usada em 
medidas cautelares e mandados de segu-
rança. 
30
G Garantias da magistratura - São a vitaliciedade, a irredutibilidade dos sub-sídios e a inamovibilidade.
Grau de jurisdição - É a ordem de 
hierarquia judiciária, que se divide em 
inferior e superior. A inferior decide em 
primeira ou anterior instância; a superior, 
nos tribunais, por meio de recurso, reexa-
mina a causa já julgada na inferior. O 1º 
Grau julga os fatos; o 2º Grau julga a deci-
são do primeiro grau, podendo confirmá-
-la ou reformá-la.
Grupo - O Tribunal de Justiça do Rio 
Grande do Sul possui quatro Grupos Cri-
minais e 10 Cíveis. Cada Grupo é formado 
por duas Câmaras. Exige-se a presença 
de, no mínimo, cinco Desembargadores, 
incluindo o Presidente, para o funciona-
mento. Aos Grupos cabe uniformizar a 
jurisprudência na área de sua competên-
cia e decidir os Embargos Infringentes 
decorrentes das decisões não-unânimes 
das Câmaras, além de julgar as ações res-
cisórias de acórdãos.
Guarda de crianças e adolescen-
tes - É deferida pelo Juiz a pessoa noto-
riamente idônea da família, ou até mes-
mo a terceiros, em caso de separação 
judicial, divórcio ou suspensão/extinção 
do poder familiar do pai e da mãe.
Habeas Corpus - Medida judicial de 
caráter urgente, que pode ser impetrada 
por qualquer pessoa, ainda que não Ad-H
3130
Hvogado, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público, sempre que alguém sofrer ou se achar na iminên-
cia de sofrer violência ou coação ilegal 
na sua liberdade de ir e vir. Pode ser pre-
ventivo - quando não consumada a vio-
lência ou coação, porém existindo receio 
de que venha a ocorrer, ou remediativo, 
quando visa fazer cessar a violência ou 
coação exercida contra a pessoa em fa-
vor de quem é impetrado (paciente). 
Habeas data - Direito assegurado pela 
Constituição Brasileira ao cidadão inte-
ressado em conhecer informações relati-
vas a sua pessoa, contidas nos arquivos e 
registros públicos de qualquer repartição 
federal, estadual e municipal, bem como 
retificá-las ou acrescentar anotações que 
julgue verdadeiras e justificáveis. 
Habilitação incidente - É a substitui-
ção de qualquer das partes no processo 
por motivo de falecimento, por seus su-
cessores ou interessados na sucessão.
Hasta pública - É alienação de bens 
em praça (imóveis) ou leilão (móveis), 
que se realiza no local de costumeda Co-
marca, mediante pregão do respectivo 
porteiro, ou por intermédio de leiloeiro, 
devidamente autorizado pelo Juiz com-
petente.
Impedimento - Circunstância objetiva 
que impossibilita o Juiz de exercer, legal-
mente, sua jurisdição em determinado 
momento ou em relação a determinada 
I
32
I causa. Por exemplo, atuar em processo em que for parte. Diferente de suspei-ção, em que as razões são subjetivas.
Impetrado - 1. É a designação do réu 
no mandado de segurança. 2. Parte ad-
versa do recurso (vulgo).
Impetrante - 1. É a designação do au-
tor no mandado de segurança. 2. Que ou 
quem recorre (vulgo).
Impetrar - 1. Ajuizar algum remédio 
processual, em geral o mandado de se-
gurança ou o habeas corpus. 2. Diz-se do 
ato de ajuizar mandado de segurança 
Improcedente - O Juiz não acolheu o 
pedido da parte.
Impronúncia - A impronúncia é a de-
cisão por meio da qual o Juiz conclui que 
não há provas da materialidade do fato 
ou da existência de indícios suficientes 
de autoria ou de participação para levar 
o acusado a julgamento perante o Tribu-
nal do Júri.
Imputação - Acusação a alguém, por 
meio de queixa-crime ou denúncia do 
Ministério Público, pela prática de um 
delito.
Imputável - Suscetível de imputação, 
ou quem seja que tem plena capacida-
de de entender a ilicitude de seus atos. 
Pode receber acusação por meio de quei-
xa-crime ou denúncia do Ministério Pú-
blico, pela prática de um delito, a partir 
de 18 anos de idade.
3332
IIn Verbis - Textualmente; com as mes-mas palavras; o que se vai escrever ou ler a seguir.
Incidente de falsidade - Meio pro-
cessual pelo qual se argúi falsidade de 
documento apresentado como prova. 
Inconstitucionalidade - Inadequa-
ção ou ofensa da lei, do ato normativo ou 
do ato jurídico, à Constituição da Repú-
blica ou do Estado.
Indiciar - Atribuir a alguém uma impu-
tação penal que pode, conforme as pro-
vas coletadas, resultar em uma denúncia 
penal. 
Inimputável - É a pessoa que não tem 
condições de entender que seus atos são 
contrários à lei. Será isenta de pena. No 
Brasil, são inimputáveis, por exemplo, os 
menores de 18 anos.
Inquérito policial - É um procedimen-
to investigatório de natureza administra-
tiva produzido pela autoridade policial. 
Pode gerar uma denúncia e, a seguir, 
uma ação penal.
Instância - Grau de jurisdição na hierar-
quia judiciária.
Instância única - É o Juízo exclusivo 
de julgamento de uma causa, não po-
dendo ser interposto recurso ordinário 
de sua decisão para outra instância. 
34
I Instrução criminal - Fase do proces-so penal destinada a apurar a existência, espécie e circunstâncias do crime e sua 
autoria. Diz com as provas e argumentos 
produzidos perante a Justiça.
Interdição de direitos - Ato judicial 
pelo qual se priva uma pessoa de praticar 
certos atos ou de gozar de certos direitos 
civis ou políticos, ou, ainda, de adquiri-
-los.
Interesse individual particular ou 
privado - É o interesse que não ultra-
passa a esfera de cada pessoa.
Interesse público - Interesse geral. 
Tudo o que diz respeito ao bem comum. 
É de toda a sociedade.
Interesses coletivos ou difusos - 
São aqueles que ultrapassam a individua-
lidade do ser humano, constituindo-se em 
verdadeiros interesses de grupos, de uma 
coletividade, isto é, sem um titular indivi-
dualizado. 
Intimação - Ato pelo qual é dada ciên-
cia aos procuradores das partes, a elas 
próprias ou a terceiros, para que seja 
feito ou deixe de ser realizado algum ato 
dentro ou fora do processo, ou ainda para 
que falem sobre o teor de uma decisão.
Inventário - Descrição e individuali-
zação de todos os bens deixados por al-
guém que morreu, permitindo a partilha 
entre os herdeiros na forma da lei.
3534
JJuiz de Direito - É o magistrado, isto é, o Juiz togado; aquele que integra a magistratura (através de concurso públi-
co), por haver ingressado na respectiva 
carreira segundo os preceitos das leis e 
da Constituição, e por atender aos res-
pectivos requisitos de habilitação, pro-
ferindo as decisões nas demandas nos 
respectivos graus de jurisdição.
Juiz de Paz - Tem a competência de 
presidir o ato do casamento civil. Atua 
em cartórios de registro civil. É um auxi-
liar da Justiça.
Juiz Leigo - Compete ao Juiz Leigo pre-
sidir as audiências de conciliação, de ins-
trução e julgamento, podendo, inclusive, 
colher provas; proferir parecer, em ma-
téria de competência dos Juizados Espe-
ciais, a ser submetido ao Juiz de Direito 
para homologação da sentença. Escolhi-
dos obrigatoriamente entre advogados 
com mais de cinco anos de experiência; 
não integram os quadros da magistratu-
ra.
Juizado - Mais propriamente emprega-
do para indicar a sede do juízo, isto é, a 
repartição em que está instalado o juízo 
e onde o Juiz dá seus despachos e realiza 
suas audiências. Designa também o car-
go ou o ofício do Juiz.
Juizados Especiais Cíveis e Cri-
minais (JECs) - Órgãos da Justiça or-
dinária instituídos pela Lei nº 9.099, de 
26/09/1995, de criação obrigatória pela 
União, no Distrito Federal e nos Territó-
rios, e pelos Estados, no âmbito da sua 
36
jurisdição, para conciliação, processo, 
julgamento e execução, nas causas de 
sua competência. Orientam-se pelos 
critérios da oralidade, simplicidade, in-
formalidade, economia processual e ce-
leridade, buscando sempre que possível 
a conciliação das partes. Restringem-se 
a causas de reduzido valor econômico, 
que não excedam a 40 salários mínimos. 
Causas de até 20 salários mínimos não 
necessitam de advogado. Somente as 
pessoas físicas capazes, microempresas 
e empresas de pequeno porte, podem 
propor ações. Demais Pessoas Jurídicas, 
o insolvente civil, o incapaz e o preso não 
podem demandar no Juizado Especial. 
Os Juizados Especiais Criminais julgam 
os delitos considerados de baixa lesivida-
de. Também conhecidos como Juizados 
de Pequenas Causas. 
Juiz-Corregedor - Juiz que auxilia o 
Corregedor-Geral da Justiça na correição 
e fiscalização dos serviços judiciários de 
primeira instância e no zelo pelo bom 
funcionamento e aperfeiçoamento da 
Justiça. 
Juízo coletivo ou colegiado - É 
todo aquele em que a função de julgar é 
exercida conjuntamente por três ou mais 
membros. Por exemplo, uma Câmara Cri-
minal do TJ. 
Juízo de retratabilidade - É a possi-
bilidade, nos casos previstos em lei, de o 
magistrado reconsiderar a sua decisão, 
de forma fundamentada.
Juízo monocrático ou singular - É 
J
3736
aquele de um só Juiz. Opõe-se a juízo co-
legiado.
Jurado - O mesmo que Juiz de fato. Juiz 
não togado, escolhido entre cidadãos de 
notória idoneidade, entre 21 e 60 anos 
de idade, para compor o conselho de 
sentença nos julgamentos do Tribunal do 
Júri. Se for sorteado para o júri será um 
dos sete integrados do conselho de sen-
tença 
Júri - Ver Tribunal do Júri.
Jurisdição - É uma das funções do Es-
tado, na qual terceiro imparcial (Juiz) 
resolve os conflitos entre os titulares de 
interesses tutelados pelo Direito. Função 
do Estado de solucionar litígios e aplicar 
a lei no caso concreto. Pode ser também 
a área territorial dentro da qual tal poder 
pode ser exercido.
Jurisdição contenciosa - É aquela 
em que há conflito caracterizado pela 
disputa entre duas ou mais partes que 
pleiteiam providências do Juiz.
Jurisdição voluntária - Quando não 
há disputa entre as partes, mas a inter-
venção do Juiz é necessária, exercendo-
-se a jurisdição no sentido de simples 
administração. O exemplo mais comum 
ocorre em casos de separação consensu-
al, em que não há conflito a ser solucio-
nado por sentença. Ao Juiz cabe apenas 
homologar o pedido, fiscalizando a regu-
laridade do ajuste de vontades.
Jurisprudência - Decisões judiciais 
J
38
que afirmam determinada forma de in-terpretação da lei e que são aceitas como 
fundamento no julgamento de outros 
processos semelhantes.
Justiça do Trabalho - Conjunto de ór-
gãos do Poder Judiciário, composto pelo 
Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais 
Regionais e Varas do Trabalho, com a 
atribuição de dirimir os conflitos oriun-
dos das relações entre empregadores e 
empregados regidos pela legislação tra-
balhista.
Justiça Eleitoral - Órgão do Poder 
Judiciário competente para decidir os as-
suntos relacionados com o alistamento 
eleitoral, as eleições, os partidos políti-
cos e os delitos de natureza eleitoral.
Justiça Estadual - Poder Judiciário de 
cada um dos Estados-Membros da fede-
ração, composto por Juízes (que atuam 
nas Comarcas) e Desembargadores (que 
atuam no Tribunal). É competente para 
julgar todos os processos que não forem 
das Justiças Federal, Eleitoral, do Traba-
lho ou Militar.
Justiça Federal - Órgão do Poder Ju-
diciário que julga as causas em que a 
União, suas autarquias e empresas públi-
cas federais figurem como autores, réus 
ou intervenientes. Formada por Juízes e 
Desembargadores Federais, e dividida 
em seções judiciárias nos estados e Dis-
trito Federal, e por Tribunais Regionais 
Federais.
J
3938
Justiça Militar - Órgão do Poder Ju-
diciário competente para processar e 
julgar os crimes militares definidos em 
lei; presente apenas em alguns Estados. 
Também existe uma Justiça Militar fede-
ral.
Liberdade assistida - Medida so-
cioeducativa aplicada aos adolescentes 
autores de atos infracionais ou que apre-
sentam desvio de conduta, em virtude de 
grave inadaptação familiar ou comunitá-
ria, para o fim de vigiar, auxiliar, tratar e 
orientar. 
Liberdade condicional - Benefício 
concedido aos condenados, mediante 
determinados requisitos, antecipando o 
seu retorno ao convívio em sociedade.
Liberdade provisória - É aquela con-
cedida em caráter temporário ao acusa-
do a fim de se defender em liberdade. 
Licitação - Escolha em forma de con-
corrência, tomada de preços, convite, 
concurso ou leilão, promovido pela admi-
nistração pública direta ou indireta, entre 
os interessados habilitados na compra ou 
alienação de bens, na concessão de ser-
viço ou obra pública, em que são levados 
em consideração qualidade, rendimen-
to, preço, prazo e outras circunstâncias 
previstas no edital ou no convite. Está 
prevista em lei especial e é obrigatória, 
exceto para pequenas despesas.
L
J
40
Lide - Sinônimo de litígio; processo; 
pleito judicial. Conflito de interesses sus-
citado em Juízo. 
Liminar - Ver medida liminar.
Limitação de fim de semana - Pena 
restritiva de direitos limitada aos fins de 
semana; é umas das penas alternativas.
Litigante - Aquele que propõe ou con-
testa demanda em juízo, ou seja, quem é 
parte de um processo judicial.
Litigância de má-fé - Hipótese em 
que alguém se utiliza do processo a fim 
de obter vantagem ilícita, tumultua os 
atos processuais, provoca incidentes in-
fundados ou altera intencionalmente a 
verdade dos fatos. Pode ser punida com 
multa, aplicada quando da sentença.
Litisconsórcio - Situação em que, no 
processo, figuram vários autores ou vá-
rios réus, vinculados pelo direito material 
questionado. 
Litisconsorte - Participante de um li-
tisconsórcio; ativo - quando for autor; 
passivo - quando réu.
Magistrado - É o Juiz de Direito, Pre-
tor, Juiz Militar, Juiz Federal, Juiz do Tra-
balho, Desembargador ou Ministro, que 
integra o Poder Judiciário e goza das 
garantias constitucionais de vitalicieda-
de, inamovibilidade e irredutibilidade de 
L
M
4140
vencimentos. 
Magistratura - É o conjunto dos Juízes 
que constituem o Poder Judiciário.
Maioria absoluta - Número equiva-
lente à metade mais um dos componen-
tes de um órgão colegiado. Por exemplo, 
no Tribunal Pleno do Rio Grande do Sul, a 
maioria absoluta é de no mínimo 71 De-
sembargadores.
Maioria simples - Número equivalen-
te à metade mais um dos presentes na 
reunião de um órgão.
Mandado - Como vocábulo jurídico 
significa ato escrito, ordem emanada de 
autoridade pública, judicial ou adminis-
trativa, em cumprimento de diligência ou 
medida que é determinada (mandado de 
citação, de penhora, de prisão, de apre-
ensão). 
Mandado de citação - Ato mediante 
o qual se chama a Juízo, por meio de Ofi-
cial de Justiça, o réu ou o interessado a 
fim de se defender.
Mandado de injunção - Decisão da 
Justiça que interpreta, com força de lei 
apenas para as partes, um direito cons-
titucional ainda não regulamentado por 
lei ordinária, evitando assim que a Cons-
tituição seja descumprida.
Mandado de segurança - Ação pro-
posta por pessoa física ou jurídica a fim 
de que se lhe assegure, em juízo, um di-
M
42
reito líquido e certo, demonstrado, viola-
do ou ameaçado por ato de autoridade, 
manifestamente ilegal ou inconstitucio-
nal e que não esteja protegido por habe-
as corpus ou habeas data. É um processo 
rápido no qual as provas devem ser do-
cumentais e apresentadas no início da 
demanda.
Mandado de segurança coletivo - 
Pode ser impetrado por partido político, 
com representação no Congresso Nacio-
nal, organização sindical ou entidade de 
classe. Está regulado pelo art. 5º, LXX, da 
Constituição Federal, visando à tutela de 
interesses coletivos ou difusos. 
Manifestação - Em Direito Adminis-
trativo, parecer, opinião sobre determi-
nado assunto. Em Direito Processual, 
fala da parte em atos do processo ou in-
tervenção do MP.
Medida cautelar - Cabível quando 
houver fundado receio de que uma par-
te, antes da propositura ou julgamento 
do processo, cause ao direito da outra le-
são grave e de difícil reparação. Ver ação 
cautelar.
Medida de segurança - Medida pre-
vista na Legislação Penal aplicável aos in-
divíduos que cometem alguma infração 
penal, mas que são considerados inim-
putáveis, ou seja, não compreendem a 
gravidade de seus próprios atos. 
Medida liminar - Decisão judicial pro-
visória proferida nos 1º e 2º Graus de ju-
risdição, que determina uma providência 
M
4342
a ser tomada antes da discussão do feito, 
com a finalidade de resguardar direitos. 
Geralmente concedida em ações caute-
lares, mandados de segurança, habeas 
corpus e mandados de injunção.
Mérito - Questão ou questões funda-
mentais, de fato ou de direito, que cons-
tituem o principal objeto da lide.
Ministério Público - Instituição per-
manente, essencial à função jurisdicional 
do Estado, à qual incumbe a defesa da 
ordem jurídica, do regime democrático e 
dos interesses sociais e individuais indis-
poníveis. Intervém no processo como fis-
cal da lei, no interesse público, em defesa 
de menores incapazes e em casos de di-
reito de família. Também lhe cabe propor 
as ações penais, com exceção daquelas 
que dependem da iniciativa do ofendido.
 
Não conhecer - Não admitir; não re-
ceber. Aplica-se em relação aos recursos 
interpostos ou a quaisquer outros pedi-
dos sobre medidas processuais que não 
preencham os requisitos formais previs-
tos em lei.
Negar provimento - Expressão clás-
sica utilizada nos tribunais quando é ne-
gado o pedido de quem recorre; é uma 
decisão que confirma a sentença de 1º 
Grau. É o contrário de dar provimento.
Notário ou tabelião - Agente dele-
gado que lavra, nos seus livros de notas, 
os instrumentos dos atos jurídicos que 
M
N
44
lhe são solicitados pelas pessoas interes-
sadas, fazendo-o com observância das 
normas jurídicas incidentes, inclusive as 
de Direito Tributário. Os notários têm 
fé pública e estão sujeitos à fiscalização 
do Poder Judiciário, pelas suas Correge-
dorias de Justiça, que lhes podem impor 
penalidades.
Notificação - Ciência dada ao reque-
rido para que pratique ou deixe de prati-
car determinado ato, sob pena de sofrerônus previstos em lei.
Oficial de Justiça - É o servidor da 
Justiça encarregado de proceder às di-
ligências que se fizerem necessárias ao 
andamento e julgamento da causa e or-
denadas pela autoridade judiciária. Com-
pete-lhe efetuar citações, intimações ou 
outras diligências. Possui fé pública, ou 
seja, a presunção legal de veracidade so-
bre o que declara.
Ônus da prova - Como regra geral a 
prova dos fatos é encargo de quem os 
afirma em Juízo. O demandante deve 
provar suas afirmativas e o réu provar os 
fatos extintivos ou modificativos do di-
reito do autor. Nas ações que se referem 
a Direito do Consumidor o ônus da prova 
é invertido, favorecendo o hipossuficien-
te.
Ônus da sucumbência - Condenação 
da parte perdedora a pagar honorários 
ao advogado da parte vencedora (valor 
fixado pelo Juiz) e as custas do processo.
N
O
4544
Órgão colegiado - Grupo de Juízes, 
Desembargadores ou Ministros que jul-
gam recursos. Podem ser Câmaras, Gru-
pos, Turmas ou o Órgão Especial.
Órgão Especial (Órgão Especial do 
Tribunal Pleno) - É constituído por vinte 
e cinco Desembargadores, sendo meta-
de composta pelos mais antigos e a outra 
metade por eleitos, além do Presidente 
do Tribunal, respeitada a representação 
do quinto constitucional. Suas sessões 
serão presididas pelo Presidente do Tri-
bunal, e no seu impedimento, sucessi-
vamente, pelos Vice-Presidentes ou pelo 
Desembargador mais antigo. No TJRS, 
reúne-se em sessão ordinária nas segun-
das-feiras e, extraordinariamente, quan-
do convocado pelo Presidente ou pelo 
requerimento de 1/3 de seus integrantes.
Paciente - Pode ser tanto a vítima do 
ilícito penal como aquele que sofre cons-
trangimento ilegal em sua liberdade de 
ir e vir, favorecido pela impetração do 
habeas corpus. Palavra usada apenas no 
direito criminal.
Parcialmente procedente - Caso 
em que o autor ganhou apenas parte do 
que pediu.
Parecer - 1. Opinião manifestada por 
jurisconsulto em torno de questão ju-
rídica sobre dúvida de quem formula a 
consulta e que poderá, ou não, ser aceita 
pelo consulente. 2. Opinião expressa por 
O
P
46
assessor jurídico, em orientação adminis-
trativa. O parecer não obriga o consulen-
te a seguir a opinião nele contida, salvo, 
na esfera administrativa, se o respecti-
vo regulamento assim determinar, caso 
em que passa a ter caráter normativo. 3. 
Manifestação do Ministério Público no 
processo. Jamais pode ser tomado como 
sinônimo de decisão do Juiz.
Partilha - É a divisão dos bens da he-
rança entre os sucessores do falecido e o 
cônjuge sobrevivente.
Pauta - Relação dos processos a serem 
julgados em uma sessão de julgamento 
colegiado.
Pena alternativa - Proposta para 
minorar o problema da reincidência cri-
minal, desafogando o sistema prisional, 
por meio de penas restritivas de direitos 
como a prestação de serviços à comuni-
dade, a interdição temporária de direitos 
e a limitação de fim de semana. Aplica-se 
para delitos leves.
Periculum in mora - Perigo na demo-
ra. É uma expressão latina que define o 
risco de uma decisão tardia acarretar 
prejuízos ao direito alegado pela parte. 
Implica que o pedido deve ser decidido 
de imediato, em tutela de caráter provi-
sório, com urgência ou imediatamente 
suspenso o efeito de determinado ato ou 
decisão, para evitar dano grave e de difí-
cil reparação. 
Petição - Peça escrita dirigida pelo inte-
ressado ao Juiz ou Membro de tribunal, 
P
4746
requerendo a prática de ato forense ou 
alguma outra providência.
Petição inicial - Documento no qual o 
autor de uma ação descreve os fatos e o 
direito que entende aplicável ao caso. Dá 
início ao processo.
Poder familiar - Conjunto de direitos 
e responsabilidades que a lei confere 
aos pais, sobre a pessoa e os bens do(s) 
filho(s) até atingirem a maioridade.
Precatória - Correspondência oficial 
enviada por um Juiz (deprecante) para 
outro (deprecado) a fim de que este últi-
mo pratique algum ato em sua jurisdição. 
Por exemplo, ouvir uma testemunha ou 
instruir uma perícia.
Precatório - Termo técnico emprega-
do para indicar a carta expedida ao Pre-
sidente do Tribunal pelos Juízes da exe-
cução de sentenças, em que a Fazenda 
Pública foi condenada a certo pagamen-
to a fim de que, por seu intermédio, se 
autorizem e se expeçam as necessárias 
ordens de pagamento às respectivas re-
partições pagadoras. Tem seu processa-
mento regulado por lei.
Precedente - Decisão sobre casos se-
melhantes que pode ser utilizado no jul-
gamento de um processo. Vários prece-
dentes formam a jurisprudência.
Pretor - Magistrado com competên-
cia limitada a causas menos complexas. 
Desde a Constituição Federal de 1988, 
passaram a compor quadro em extinção, 
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48
à medida que os cargos vagarem.
Primeira instância - Equivale à juris-
dição de 1º Grau. 
Prisão - 1. Ato ou efeito de prender ou 
encarcerar. 2. Estabelecimento para se-
gregação de criminosos condenados ou 
com prisão cautelar decretada.
Prisão civil - Decorre do não pagamen-
to de pensão alimentícia; é forma coerci-
tiva de pagamento e não pena.
Prisão em flagrante - Hipótese em 
que alguém é preso enquanto está come-
tendo um crime; pode ser efetivada por 
qualquer um do povo.
Prisão preventiva - Pode ser decreta-
da durante o inquérito policial ou no cur-
so da ação penal. Visa a garantir a ordem 
pública, a instrução penal e a aplicação 
da lei (evitar a fuga do acusado). Art. 312 
do CP.
Prisão provisória - Limitada a prisão 
em flagrante, temporária, preventiva ou 
civil.
Prisão Temporária - É aquela de-
cretada pelo Juiz a partir de pedido do 
Ministério Público ou representação do 
Delegado de Polícia e tem por objetivo 
assegurar o bom andamento do inqué-
rito policial. Substitui com vantagens a 
antiga prisão para averiguações tornada 
ilegal pela Constituição de 1988. Está re-
grada na Lei 7.960/89.
P
4948
Procedente - Ação em que o Juiz aco-
lheu o pedido e deu ganho de causa à 
ação.
Processo administrativo - Sequên-
cia de providências orientadas por auto-
ridade administrativa, por sua iniciativa, 
ou provocação de interessado, formali-
zadas por escrito, para o fim de investi-
gar algum fato ou apurar denúncia sobre 
ocorrência ou conduta de alguém, gravo-
sa ao serviço público.
Procurador de Justiça - Agente do 
Ministério Público que atua no 2º grau de 
jurisdição. Último grau na carreira do Mi-
nistério Público.
Procurador do Estado - Bacharel 
em Direito devidamente inscrito na or-
dem dos Advogados e concursado que 
representa o Estado em juízo. Faz parte 
do quadro do Poder Executivo.
Procuradoria-Geral de Justiça - 
Órgão de cúpula do Ministério Público 
Estadual.
Procuradoria-Geral do Estado - 
Órgão que defende os interesses do Es-
tado, onde atuam os Procuradores do 
Estado. 
Prolator - Juiz que prolata ou profere 
uma sentença; expressão antiga mas ain-
da usada. Igual a Juiz sentenciante.
Promotor de Justiça ou Promo-
tor Público - Bacharel em Direito, 
P
50
concursado pelo Ministério Público, que 
promove os atos judiciais no interesse 
da sociedade, segundo os ditames cons-
titucionais. É fiscal da lei. Ver Ministério 
Público.
Queixa - 1. Exposição do fato criminoso 
feita pelo próprio ofendido ou por quem 
tiver legitimidade para representá-lo. 2. 
Petição inicial nos crimes de ação priva-
da ou crimes de ação pública em que a lei 
admite a ação privada.
Querelado - Aquele contra quem se 
move ação penal privada.
Querelante - Autor da ação penal pri-
vada.
Quinto constitucional - Disposição 
constitucional que prevê a integração 
por membros do Ministério Público e da 
Advocacia na composição de alguns Tri-
bunais.
Reclamação - Medida de natureza 
correicional, normalmente prevista nas 
leis de organizaçãojudiciária, mediante 
a qual a parte que sofreu gravame por 
ato ou omissão judicial, de que não cai-
ba recurso, reclama ao órgão superior 
competente. Comumente feita às Corre-
gedorias, ao presidente do Tribunal ou ao 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Q
P
R
5150
Reclusão - Pena de privação de liber-
dade mais severa que a detenção, por 
aplicar-se aos atos puníveis mais graves, 
e que é cumprida em regime fechado, 
semi-aberto ou aberto. 
Recurso - Meio, dentro da mesma re-
lação processual, de que pode servir-se 
a parte vencida ou que se julgue prejudi-
cada, para obter a anulação ou reforma, 
total ou parcial de uma decisão. Implica 
novo julgamento por um órgão colegia-
do.
Recurso adesivo - Hipótese em que 
uma das partes recorre apenas pelo fato 
de que a outra também recorreu (recurso 
principal). Quase sempre se refere ao va-
lor dos honorários ou da condenação. Se 
houver desistência do recurso principal o 
adesivo será julgado prejudicado.
Recurso especial - Recurso de com-
petência do Superior Tribunal de Justi-
ça, instituído pela Constituição de 1988. 
É cabível nas causas decididas em única 
ou última instância pelos Tribunais Re-
gionais Federais ou pelos Tribunais dos 
Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando a decisão recorrida: a) contra-
riar tratado ou lei federal ou negar-lhes 
vigência; b) julgar válida lei ou ato de 
governo local contestado em face de lei 
federal; c) der à lei federal interpretação 
divergente da que lhe tenha atribuído 
outro tribunal.
Recurso extraordinário - Recurso 
de competência do Supremo Tribunal 
Federal, de cabimento restrito às causas 
R
52
decididas em única ou última instância, 
quando a decisão recorrida: a) contrariar 
dispositivo da Constituição Federal; b) 
declarar a inconstitucionalidade de trata-
do ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato 
de governo local contestado em face da 
Constituição.
Recurso ordinário - Pode ser de com-
petência recursal do Supremo Tribunal 
Federal ou do Superior Tribunal de Justi-
ça. 
Regime aberto - Execução da pena 
em casa de albergado ou estabelecimen-
to adequado.
Regime fechado - Execução da pena 
em estabelecimento de segurança máxi-
ma ou média.
Regime semiaberto - Execução da 
pena em colônia agrícola, industrial ou 
estabelecimento similar.
Registro Civil - Serviço público delega-
do pelo Poder Judiciário em que são re-
gistrados nascimentos, óbitos, casamen-
tos, divórcios, separações e contratos de 
união estável.
Registro de Imóveis - Serviço públi-
co delegado a particulares que trata da 
identificação dos imóveis (matrículas), 
de gravames (hipoteca) e direitos reais 
sobre coisas alheias (exemplo: usufruto, 
servidões, etc).
Relator - Membro de uma Corte a 
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5352
quem foi distribuído um feito, cabendo-
-lhe estudar o caso em suas minúcias e 
explaná-lo em relatório, na sessão de sua 
Câmara, Turma ou outro órgão colegia-
do do Tribunal ao qual pertença, em cuja 
pauta tiver sido incluído, e proferir deci-
sões isoladas no processo, quando a lei o 
autorize, além de ser o primeiro a votar 
quando do julgamento do recurso.
Relatório - Exposição sintética daqui-
lo que se viu, observou ou concluiu, em 
torno de determinado assunto. Segundo 
Pontes de Miranda, é “a história relevan-
te do processo”.
Revel - É aquele que apesar de legal-
mente citado não comparece em Juízo 
e deixa de apresentar sua defesa. Em re-
lação a este aplica-se o efeito da revelia, 
ou seja, a matéria de fato é considerada 
provada. 
Revisão criminal - Meio processual 
que permite ao apenado demonstrar, a 
todo tempo, a injustiça da sentença que 
o condenou. 
Revisor - Magistrado, membro de tri-
bunal, incumbido de rever e corrigir o re-
latório de um processo a ser julgado em 
grau de recurso. É sempre o segundo a 
votar.
Rol dos culpados - Relação daqueles 
que foram condenados criminalmente, 
transmitida aos órgãos competentes 
para registro dos antecedentes na folha 
penal.
R
54
Salvo conduto - Autorização escrita 
fornecida por autoridade judiciária para 
que alguém transite livremente e/ou não 
seja preso por uma causa determinada. 
Quase sempre concedido através de ha-
beas corpus.
Segredo de Justiça - Característica 
de certos atos processuais desprovidos 
de publicidade, por exigência do decoro 
ou interesse social. Nesses casos o direi-
to de consultar os autos e de pedir certi-
dão fica restrito às partes e seus advoga-
dos. Aplica-se no caso de crimes sexuais, 
direito de família, processos envolvendo 
crianças e adolescentes, etc.
Segunda instância - Designação do 
conjunto de órgãos judiciários que jul-
gam recursos. Tribunal.
Sentença - 1. Ato do Juiz pelo qual põe 
termo ao processo, decidindo o mérito 
da causa. 2. Ato do Juiz pelo qual, pondo 
fim ao processo, decide pela condenação 
ou absolvição do acusado. 
Sentença de pronúncia - Decisão 
que leva o acusado a julgamento pelo Tri-
bunal do Júri. O magistrado, ao verificar a 
presença e a materialidade de crime do-
loso contra a vida e de indícios suficientes 
de autoria, submete o réu a julgamento 
pelo Júri popular por meio de sentença 
fundamentada, indicando os dispositivos 
de lei pelos quais ele responderá.
S
5554
Sequestro - É uma das medidas desti-
nadas a conservar os direitos dos litigan-
tes. Constitui-se na apreensão e no depó-
sito de bens móveis, imóveis, ou frutos 
e rendimentos destes, que são objeto do 
litígio.
Sessão - Período em que os membros 
de um parlamento, tribunal, associação 
ou qualquer outro corpo colegiado 
reúne-se para deliberar ou simplesmen-
te ouvir uma explanação. A periodicida-
de, horário e conteúdo da pauta são pú-
blicos.
Sindicância - Procedimento instaura-
do no âmbito de órgão público a fim de 
apurar irregularidade funcional e que dá 
base a eventual processo administrativo 
que visará à punição do culpado.
Sub Judice - Expressão qualificativa 
de uma controvérsia em Juízo. Quando 
alguma questão é discutida na Justiça se 
diz que está sub judice.
Sucumbência - Situação da parte perde-
dora da ação, sobre quem recai a obri-
gação de pagar as custas processuais e 
honorários de advogado da parte vence-
dora. 
Súmula - Enunciado abstrato indicando 
a jurisprudência de um colegiado sobre 
um assunto. É um resumo de sucessivas 
decisões judiciais semelhantes sobre de-
terminada questão jurídica. Por exem-
plo: Súmula 227 do STJ: “A pessoa jurídi-
ca pode sofrer dano moral”. 
S
56
Superior Tribunal de Justiça - Ór-
gão do Poder Judiciário com jurisdição 
em todo o território nacional composto 
de, no mínimo, 33 ministros, com atribui-
ção básica de conhecer, originariamente, 
os conflitos de competência entre quais-
quer tribunais e em recurso especial, as 
causas decididas em única ou última ins-
tância pelos Tribunais Regionais Federais 
ou pelos Tribunais dos Estados, do Distri-
to Federal e Territórios. 
Supremo Tribunal Federal - O ór-
gão judiciário mais elevado da nação, 
hierarquicamente acima dos Tribunais 
Superiores e Juízes de qualquer grau. No 
Brasil, o Supremo Tribunal Federal tem 
por função principal a guarda da Consti-
tuição.
Sursis - Ver suspensão condicional da 
pena.
Suspeição - Medida processual ade-
quada a arguir a imparcialidade de um 
Juiz, Promotor, testemunha, perito, as-
sistente técnico, serventuário da justiça e 
intérprete. É de natureza subjetiva. Deve 
ser provada e ter justa causa, como por 
exemplo, interesse na causa ou declara-
ções públicas anteriores sobre o proces-
so em julgamento.
Suspensão condicional da pena 
(sursis) - Direito do sentenciado que pre-
enche os requisitos indispensáveis ao 
benefício de ter a aplicação de sua pena 
suspensa.
Suspensão do poder familiar - Me-
S
5756
dida judicialde impedimento temporário 
do exercício de poder familiar, reclama-
da pela segurança da criança, do adoles-
cente ou em defesa de seu patrimônio. 
Ocorre, via de regra, por abuso de poder 
do pai, da mãe ou dos responsáveis.
Tabelião - O mesmo que notário.
Transação penal - A transação penal 
consiste na negociação, realizada no âm-
bito dos Juizados Especiais Criminais, en-
tre o Ministério Público e o investigado/
acusado, e deve ocorrer após frustrada 
a conciliação ou antes da realização da 
audiência de instrução. Essa negociação, 
entretanto, precisa obedecer a alguns fa-
tores elencados no art. 76, § 2º da Lei dos 
Juizados Especiais (Lei nº 9.099/95).
Trânsito em julgado - Situação da 
sentença ou acórdão que se tornou in-
discutível, por não mais sujeita a recurso, 
originando a coisa julgada. Fim do pro-
cesso.
Três Poderes - são o Executivo, o Le-
gislativo e o Judiciário, tanto no plano 
federal quanto nos Estados. Nos municí-
pios, existem apenas os poderes, Legisla-
tivo e Executivo.
Tribunal de Justiça - Órgão de 2º 
Grau, de criação obrigatória em todos 
os Estados, com competência para jul-
gar os recursos das decisões dos Juízes 
de 1º Grau e examinar as causas de sua 
competência originária. É também a re-
T
S
58
presentação máxima do Poder Judiciário 
nos Estados.
Tribunal do Júri - Tribunal popular 
competente para o julgamento dos cri-
mes dolosos contra a vida, consumados 
ou tentados. É presidido por um Juiz de 
Direito e integrado por jurados escolhi-
dos dentre os cidadãos, dos quais sete 
são sorteados para formar o Conselho de 
Sentença.
Tribunal Militar - Órgão da Justiça Mi-
litar que julga os recursos contra as deci-
sões dos Juízes militares.
Tribunal Regional Eleitoral - É o ór-
gão do Poder Judiciário encarregado do 
gerenciamento de eleições em âmbito 
estadual. Tem por Órgão revisor de suas 
decisões o Tribunal Superior Eleitoral. É 
composto, mediante escolha por voto 
secreto, por dois juízes, dentre os De-
sembargadores do TJ, por dois Juízes de 
Direito, escolhidos pelo TJ, por um Juiz 
Federal (por nomeação do Presidente da 
República), além de dois cidadãos de no-
tável saber jurídico e idoneidade moral, 
indicados pelo TJ. Coordena as eleições 
e julga todos os processos referentes a 
estas.
Tribunal Regional Federal - É o Tri-
bunal que se constitui na 2ª Instância dos 
processos que correm perante a Justiça 
Federal. Porto Alegre sedia o Tribunal 
Regional Federal da 4ª Região, composta 
pelos Estados RS, SC e PR.
Tutela antecipada - Ato do Juiz que 
T
5958
adianta, parcial ou totalmente, os efeitos 
da sentença do processo. Para seu deferi-
mento devem estar presentes a aparência 
do bom direito e a possibilidade de dano 
pela demora até a decisão definitiva.
Usucapião - Forma de aquisição da 
propriedade através da posse e do trans-
curso do tempo; as condições estão defi-
nidas na legislação.
Última instância - Aquela que põe 
termo final ao processo e de cuja decisão 
não cabe mais recurso. 
Ultra petita - Expressão empregada 
para qualificar a decisão judicial que ul-
trapassa o interesse manifestado pelas 
partes na ação.
Única instância - O Juízo exclusivo de 
julgamento de uma causa, não podendo 
ser interposto recurso ordinário de sua 
decisão para outra instância. Por exem-
plo: ADIN proposta junto ao STF.
Valor da causa - De menção obriga-
tória em todos os feitos civis. É o valor 
que a parte - ou a lei - atribui a cada ação. 
Serve para o cálculo das custas e dos ho-
norários.
Vara - Cada uma das divisões de juris-
dição de uma Comarca. Exemplo: Vara 
Cível, Criminal, da Fazenda Pública, etc.
V
U
T
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Vista - Ato pelo qual alguém recebe os 
autos de um processo com o direito de 
tomar conhecimento de tudo que nele 
se contém. Se dá durante o julgamento 
em que o Ministro ou Desembargador no 
momento de votar pode pedir vista. 
Vogal - Membro de um órgão judiciá-
rio que vota sem ser relator nem revisor 
da questão que lhe é submetida. Em uma 
sessão, por exemplo, de uma Câmara Cí-
vel, no julgamento de alguns recursos 
um determinado Desembargador será o 
relator, em outros o revisor e nos demais 
vogal. Também chamado de terceiro Juiz.
Voto vencido - Voto proferido em de-
sacordo com a maioria; eventualmente 
serve para um novo julgamento da causa 
através dos embargos infringentes.
Writ - Termo inglês que significa manda-
do, ordem escrita. Quando utilizado na 
terminologia jurídica brasileira, refere-se 
sempre ao mandado de segurança e ao 
habeas corpus.
Zona Eleitoral - Divisão geográfica 
que abrange todos os eleitores de uma de-
terminada região ou território. Serve para 
organizar os serviços da justiça eleitoral.
V
W
Z
6160
62
6362
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Associação dos Magistrados Brasileiros. O Ju-
diciário ao alcance de todos: noções básicas de 
Juridiquês - 2ª edição. Brasília: AMB, 2007. 76p. 
 
Moreno, Cláudio & Martins, Túlio. Português 
para convencer: comunicação e persuasão em 
direito. São Paulo: África,2006. 271p.
 
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 
Pequeno Glossário Jurídico. Belo Horizonte, 
2004. 60p
 
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