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AULA 6 TEORIAS MOTIVACIONAIS E SUA INFLUÊNCIA NA GESTÃO DE PESSOAS A motivação vem das necessidades internas de cada indivíduo em alcançar um objetivo ou uma meta, tendo como resultado um prêmio ou até uma punição. É necessário, fundamental, termos paixão por aquilo que fazemos. Suportar uma missão, ser empurrado a fazer algo não é compatível com os automotivados, que em geral são bem-sucedidos, quer seja no trabalho, na vida social ou familiar. Neste caso é necessário desenvolver a habilidade de trabalhar com as tendências emocionais que vão guiar ou facilitar o alcance de suas metas. São elas: Vontade de realização - Que é a capacidade de esforçar-se para melhorar ou satisfazer um padrão de excelência. Dedicação - Que é a capacidade de alinhar-se com as metas do grupo ou organização. Iniciativa - Que é estar pronto para agir diante das oportunidades. Persistência - Que é o esforço continuado que sustenta a consecução das metas a despeito de obstáculos. Motivação é definida como uma tendência para a ação, provocada por uma necessidade. As necessidades humanas básicas, identificadas por Abraham Maslow, como fatores causadores de motivação são bastante aceitas. São elas: HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW � HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Necessidade Fisiológicas As necessidades fisiológicas são bem óbvias e geralmente, se referem a requisitos para a sobrevivência do indivíduo ou da sua espécie. Alguns exemplos desta categoria são: Alimentação (água e comida) Respiração Reprodução Descanso Abrigo Vestimenta Homeostase Necessidades de segurança As necessidades de segurança referem-se à estabilidade ou manutenção do que se tem. Dentre as necessidades de segurança podemos exemplificar: Segurança física pessoal Segurança financeira Saúde e bem-estar Rede de proteção contra imprevistos Necessidades de Associação Depois que as necessidades fisiológicas e de segurança são atendidas, a terceira camada da pirâmide de Maslow fala de das necessidades de associação, que se referem às necessidades do indivíduo em termos sociais. As necessidades de associação incluem aspectos que envolvem relacionamentos baseados na emoção, pois seres humanos precisam sentir-se aceitos e fazendo parte de algo. Alguns exemplos destas necessidades são: Amizade Intimidade (amigos íntimos, mentores, confidentes) Convivência social (círculos de convivência variados) Família Organizações (clubes, entidades de classe, torcidas, gangues) A ausência destes elementos torna as pessoas suscetíveis à solidão, ansiedade e depressão. Muitas vezes a necessidade destes elementos pode, através da pressão dos pares (peer pressure), sobrepor às necessidades psicológicas e de segurança. Um exemplo disse seria alguém que se expõe de maneira perigosa financeiramente, buscando justamente a aprovação afetiva de seus pares. Necessidades de Estima Após alcançar as necessidades fisiológicas, de segurança e de associação, o ser humano passa a perseguir a necessidade de estima, ou de ser respeitado em busca de auto-estima e auto-respeito. A estima é um desejo humano de ser aceito e valorizado por si e pelos outros. Note que neste caso não é apenas a busca de uma aceitação de um grupo e sim do reconhecimento pessoal e do grupo da sua contribuição e importância dentro dele.Quando não se consegue atingir esta necessidade, aparece a baixa estima e o complexo de inferioridade. Necessidade de Auto-Realização Este é o último patamar da pirâmide de Maslow e as pessoas para terem esta motivação é necessário que as outras tenham sido satisfeitas. Esta necessidade se refere à motivação para realizar o potencial máximo do ser, ou seja, o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades. Este pode ser considerado a motivação maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana. O MODELO DOS DOIS FATORES DE HERZBERG Em uma classificação um pouco diferente da utilizada por Maslow mas, basicamente, com a mesma coerência, Frederick Herzberg desenvolveu a “Teoria dos Dois Fatores”. Como base de sua teoria, ele afirma que o comportamento humano no trabalho é orientado por dois grupos de fatores, os Higiênicos e os Motivacionais conforme figura abaixo: � Extrinseca = externa = Higienicos Intrinseca = interna = Motivacionais Vamos entender melhor a diferença entre os dois fatores de Herzberg Fatores Higiênicos (extrínsecos) são aqueles definidos pelo contexto que envolve o empregado e que fogem ao seu controle. São exemplos deles: (Salários e Benefícios (Tipo de Chefia (Políticas e Diretrizes Organizacionais O pensamento anterior considerava o trabalho como algo desagradável, demandando estímulos materiais (positivos) para a sua realização ou, por outro lado, punições (negativos) pela não realização. Diante disto, vemos que quando os fatores higiênicos são ótimos, apenas evitam a insatisfação, não elevando a satisfação ou, se a elevam, não a mantém continuamente. Por outro lado, quando são péssimos, provocam a insatisfação. Fatores Motivacionais (intrínsecos) são aqueles relacionados ao cargo e à natureza da tarefa desempenhada, sendo, portanto, controlável pelo indivíduo e que devem levar ao reconhecimento e à valorização profissional, culminando com a auto realização. Estes fatores (profundos e estáveis), quando ótimos, levam à satisfação, mas quando precários, bloqueiam a satisfação PROVOCANDO A MOTIVAÇÃO NAS PESSOAS Vimos,anteriormente,que a motivação do ser humano está implícita em suas crenças e valores. Diante disso, o alinhamento das expectativas do individuo com os da sua empresa gerará benefícios duradouros e rentáveis, pois, é da natureza humana buscar identificação com o ambiente, se sentir acolhido e valorizado por sua dedicação. Dessa forma, precisamos entender que, contagiar a equipe, influenciar, valorizar despertar a motivação significa fomentar o sentido de pertencer. Desafie as pessoas a alcançarem seu padrão de excelência. Explicite os padrões desejados. Comunique. Estimule as pessoas a sentirem orgulho do que fazem. Explicite as recompensas individuais e as grupais. Reconheça você mesmo o trabalho realizado. Elogie, incentive, confie, aposte nas pessoas. Compartilhe autoridade. Permita que as pessoas errem e aprendam com os erros. Seja solidário com as pessoas. Respeite o tempo das pessoas. Eduque pelo exemplo. Não constranja uma pessoa na frente de outra. Dê às pessoas o direito de expressarem seus sentimentos Faça com que ao seu discurso corresponda a sua ação. BIBLIOGRAFIA E FONTES (TEORIAS E TEXTOS EXTRAIDOS E ADAPTADOS DOS AUTORES: MARRAS, J.P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. Futura, 2000. MAXIMIANO, Antonio C. Amaru. Teoria Geral de Administração: da escola Científica à competitividade na Economia Globalizada. Atlas, 2000; das apostilas e anotações em aula de CECILIA BERGAMINI). CHAMON, Edna Maria Querido de Oliveira. Gestão e comportamento humano nas organizações. Rio de janeiro: Brasport, 2007. Comparando as culturas Gestão e comportamento humano nas organizações.Rio de janeiro: Brasport, 2007. SHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança São Paulo: Atlas, 2009. Níveis de cultura organizacional. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Atlas, 2009. BOHLANDER, George; SNELL, Scott. Administração de Recursos Humanos. São Paulo; Cengage Learning, 2009. �PAGE �1� �PAGE �3� -
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