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FIGURAS DE LINGUAGEM

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ALUSÃO 
Acontece quando se faz uma referência ou citação. É considerada como um tipo de Intertextualidade. É uma figura de linguagem que favorece uma ligação sutil entre textos.
Este é um presente de grego.
(A expressão faz alusão ao cavalo de madeira repleto de soldados escondidos, que os gregos enviaram aos troianos, como se fosse um presente, por ocasião da Guerra de Tróia)
AMPLIFICAÇÃO: 
Figura de estilo que consiste em exagerar o que se diz.
Exemplo:
O chocalho da serpente – um chocalho escamoso, bege e sinistro – alertou para que eu parasse
ANTÍTESE
Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários, configura-se a antítese. Por exemplo:
“O Renato estava dormindo acordado na aula”
Perceba que “dormindo” e “acordado” entram em contraste de significado na frase.
Outros Exemplos: 
A sina dos médicos é conviver com a doença e a saúde.
Ele estava entre a vida e a morte.
A vida é mesmo assim, um dia a gente ri e no outro a gente chora
APÓSTROFE
Esta figura de linguagem ocorre quando alguma pessoa faz uso da “invocação” de algo ou alguém para manifestar algum sentido ao contexto. Por exemplo:
 “Meu Deus! Que susto!”.
ASSINDETO 
Caracteriza-se pela omissão dos conectivos entre palavras, expressões ou orações que compõem um período composto por orações coordenadas assindéticas — vale ressaltar que, na classificação das orações coordenadas, a designação “assindética” é suficiente para indicar a ausência de conectivos.
Meu computador foi invadido por um cavalo de Tróia.
(Esta expressão também reporta ao presente que os troianos receberam. Refere-se a um malware que entra em seu computador através de um download, mas esconde vírus maléficos a seu sistema.)
EUFEMISMO
Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. É a utilização de vocábulos mais leves e mais sutis, para suavizar determinadas mensagens que precisam ser transmitidas. Um bom exemplo: 
Trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.
Outros Exemplos: 
O homem ficou rico por “meios ilícitos”. – A expressão destacada substitui o verbo “roubar”.
A pobre mulher “passou desta para melhor.” (A parte destacada está substituindo a palavra “morreu”).
HIPÉRBOLE
Hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto. Ela possui uma particularidade especial, é a figura que torna tudo muito exagerado, além do real. Ao contrário do eufemismo.
Exemplo: 
“Estou morrendo de sede”
Já te avisei um bilhão de vezes!
Se você for embora chorarei rios de lágrimas!
METÁFORA
A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido. Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
Na frase acima o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração.
Mais exemplos: 
Aquele rapaz é um “gato”.
Ela me encarou e seu olhar era “pedra”.
Aquela menina é uma “flor”.
METONÍMIA
Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Para conceituá-la com maior clareza podemos dizer que é definida como a substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas.  É a substituição de palavras que guardam uma relação de sentido entre si. Por exemplo:
“Os meus braços precisam dos teus”. 
Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.
“Eu adoro ler Maurício de Souza”. 
Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.
Mais exemplos: 
A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem”. (homem refere-se a humanidade)
Eu uso sempre “Bombril”. (refere-se a Bombril a palha de aço)
Ela adora “ler Jorge Amado” (adora ler as obras de Jorge Amado)
IRONIA
Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado. Por exemplo, uma pessoa que foi demitida após péssimo dia de trabalho, dizer:  “- Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem”.
PERSONIFICAÇÃO OU PROSOPOPEIA
A personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais.
Exemplo: 
“A natureza está em chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional).
Outros exemplos: 
 Oh! Que “noite cruel e nefasta”. (Neste caso, é a noite que ganha características de seres vivos.) 
 E o “sol encantado” com sua beleza, “sorria”. (O sol se anima nestes versos. Se encanta com a beleza e ganha a capacidade de sorrir)
ELIPSE 
Figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Neste caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração. Vale acrescentar que esta palavra omitida, Não foi anteriormente citada e não torna a mensagem incompreensível.
Exemplos: 
“Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos.”
(Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver)
“Peguei de volta meu casaco.”
(Foi omitido o pronome “Eu”, mas a frase é perfeitamente compreensível)
“A cidade dormia, ninguém na rua.”
(Aqui faltou o verbo “estava” que deveria estar escrito após o pronome indefinido ninguém. Apesar desta ausência entende-se inteiramente a frase.)
ZEUGMA 
Um tipo de elipse, suprime –se o termo mencionado na oração anterior. 
Exemplo: 
A defesa clama pela inocência do réu; a acusação, pela culpa. 
PROLEPSE 
Prolepse: Chamada também de antecipação, é figura que se destina a prevenir uma suposta objeção a ser feita pelo adversário, refutando-o antes de recebê-la. Assaz frequente é a presença do verbo dizer ou seu equivalente na elaboração da prolepse.
Exemplos: 
“As pessoas parece que gostam de dramas do cotidiano”
“as pessoas”, que, na ordem direta, apareceria entre “que” e “gostam”, tornando a frase em: “Parece que as pessoas gostam de dramas do cotidiano. Apesar da antecipação dos termos, não há erros, gramaticalmente falando. 
CORREÇÃO 
O autor finge arrependimento ou engano de alguma ideia que tenha dito procurando assim reforçar o pensamento. Utiliza, “ou melhor”, “alias”, “mais precisamente” “não, não digo bem”.
Exemplo: 
Diante dos senhores está sentado um homem mau, ou melhor, um criminoso perverso. 
REPETIÇÃO 
Repete a mesma palavra.

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