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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINABUCO APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO PROFESSOR: JOSÉ LOURENÇO TORRES NETO TEMA: SER x DEVER SER EQUIPE: Alex Cristiano da Silva Lima Diogo Rodrigo Gomes da Silva Girleide Maria Lira Ivan José Bezerra Júnior Juliana de Arruda Silva Jonhson José da Silva Jhenifer Kelly Monteiro de Santana José Luís da Silva Santana Matheus Miranda Pacheco de Lima Raissa Silva Santos Hans Kelsen Hans kelsen – Nascido no século XVIII na cidade de Praga, precisamente em 1981, pertenceu ao Império Austro-húngaro, faleceu no ano de 1973 em Berkeley, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos; Desenvolveu atividades Jurídicas plausíveis, mas destacamos também sua influência na filosofia, pois é considerado um Jurista renomado e significante estudioso do Direito; Na Áustria, teve um marco importante sendo um dos principais idealizadores da Constituição de 1919, inclusive obteve notoriedade defendendo a sistemática do controle concentrado de constitucionalidade; 2 Teoria pura do Direito “A TEORIA PURA DO DIREITO” , sem dúvidas foi a sua principal obra, publicada no ano de 1934, cuja importância foi externada em razão do Autor propor, um estudo do Direito com diretrizes ao campo da “PUREZA” ou “CIENTÍFICA”, nos padrões científicos da época. O objetivo de Kelsen é estabelecer uma “teoria pura” do direito, e não uma teoria do direito “puro”. Kelsen segue a concepção colocada em um artigo escrito por J. Austin e J. Bentham, entendendo que não existe nenhuma relação entre o direito tal como ele é e o direito tal como ele deveria ser. Kelsen rapidamente entende que sua Teoria pura do direito é “positivista”, evitando toda definição ética ou política do direito. Ser x Dever Ser O mundo do Ser concerne ao das Leis Naturais e decorrem da própria Natureza; Destacamos que os acontecimentos no mundo da natureza ocorrem de maneira mecânica; A um antecedente liga-se indistintamente ao dado consequente; Ex.: Uma partícula se desprende no espaço, a esse fato caracterizamos antecedente, mas também sabemos que ela irá cair, aí denominamos o segundo fato de consequente; Ser x Dever Ser No mundo do dever ser os acontecimentos se passam segundo a racionalidade do ser humano. As ciências sociais pertencem ao mundo do Dever Ser. Exemplos: A ética e o direito. SER DEVER SER NORMA DIREITO REALIDADE FICÇÃO Ser x Dever Ser A grande diferença entre Ser e Dever Ser; Primeira distinção - serve para diferenciar as duas modalidades do estudo do direito, como ele é e como deve ser; Segunda distinção - serve para distinguir, entre o reino dos fatos, relacionado ao Ser, e o reino das normas, relacionado ao Dever Ser . Ser x Dever Ser O direito – Ao antecedente tirar a vida de outrem, o homem poderá ligar consequentes diversos: Será crime, importando sansão, se praticado por outrem sem norma que o autorize; será a execução determinada pelo Estado se abrigar pena de morte; Observa-se que a razão humana é que confere consequências diversas ao mesmo antecedente. Ser x Dever Ser Continuando nesse pensamento, ressaltaremos que a primeira distinção tem uma natureza epistemológica (difere numa escala entre descrição e avaliação); Kelsen orientou a busca pelo conhecimento do direito como ele se traduz num sentido de debates ideológicos descritivos, de uma inspeção que traduza o que o direito vigente é, bem como o que esse mesmo direito estabelece, não deixando possibilidades de confundirmos essa questão e nem ficarmos vulneráveis a sofrermos influência avaliativas a respeito do caráter moralmente correto ou incorreto, assim também politicamente útil ou nocivo dos conteúdos específicos traduzidos e veiculados pelas dogmática do direito; Por isso, o filósofo e estudioso do direito, Hans percebeu a importância de propor um estudo não avaliativo do direito, por outro lado, externou suas ideias num estudo que possa informar, de maneira direta, objetiva e neutra, a imposição do direito vigente; Ser x Dever Ser A segunda distinção é de natureza ontológica. Kelsen distingue, entre fatos e normas. Tendo conceito mais ou menos ingênuo de “fato”, como digamos, aquilo que ocorre no mundo, Kelsen se dedica mais ao esclarecimento da sua noção de norma, mediante uma nova distinção, dessa vez entre, dever ser subjetivo, dever ser objetivo. Segundo Kelsen, o dever ser é sempre produto de uma vontade. Em última estância, Kelsen identifica aquilo que deve ser, com aquilo com alguém quer que seja, mais especificamente, com aquilo que alguém quer que outro alguém faça. Ser x Dever Ser Hans Kelsen traçou uma diferença na sua teoria pura do direito, entre o ser e o dever ser, sobre as coisas como são e as coisas como devem ser, e desta forma, passa a exercer dois papéis diferentes mas igualmente decisivos, que viria a ter um efeito bastante positivo no direito. Kelsen sustentava que o direito enquanto conjuntos de normas, pertence ao reino do Dever Ser, e o estudo do direito, enquanto orientado pela teoria pura das partes, deveria ser estudado como ele é, e não como deve ser.
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